terça-feira, 2 de junho de 2009

A tentativa do PSDB privatizar a Petrobras começa hoje



O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, alertou ontem que a CPI do PSDB, que será instalada hoje no Senado, pode paralisar a companhia. "Não gostaríamos que a CPI se transformasse em algo de investigação para descobrir o que investigar", disse em entrevista na Unidade de Negócios da Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul, no sul do Paraná, a cerca de 150 quilômetros de Curitiba. "Não porque investigar seja ruim, mas o problema é que isso poderá vir a paralisar a companhia."

Segundo ele, cada assunto a ser discutido acabará mobilizando funcionários para responder ou fazer levantamentos de informações. Para isso, Gabrielli pretende alterar sua rotina de trabalho, com a permanência de dois dias por semana em Brasília dedicados somente à CPIda Petrobrax. "O dia vai ter mais de 24 horas agora", disse.

A iniciativa de falar da a CPI, durante entrevista sobre os 55 anos do início da exploração de xisto no País, foi do próprio Gabrielli, quando explanava sobre os investimentos no setor. "Esperamos que as iniciativas, particularmente do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), não venham a atrapalhar os investimentos, particularmente no Estado do Paraná", afirmou.

No mesmo tom, o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, acenou para a possibilidade de cortes na Petrobrás. "Se parar investimentos vão parar contratos. Se parar contratos vão ter demissões", disse. Segundo Costa, o País sofrerá as consequências. "Alguém depois vai ter que explicar esses prejuízos", acrescentou.

Gabrielli, que retornou domingo de viagem ao exterior, disse que ainda não há repercussão internacional sobre a Petrobrás em função da CPI do PSDB. "A permanente presença da Petrobrás não mais nas páginas econômicas, mas nas páginas políticas e de denúncias dos jornais, evidentemente vai impactar sobre sua reputação", lamentou.

Segundo ele, a estatal é considerada uma das mais transparentes do mundo e com "sólida reputação". E voltou a utilizar uma metáfora de boxe em sua análise. "Bater no fígado não dá nocaute, mas vai enfraquecendo", disse. Para Gabrielli, o objetivo da oposição é apenas "criar clima e não de fato aprofundar e melhorar a governança da companhia".

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que acompanhava Gabrielli, disse que a oposição tem a CPI como única estratégia de atacar o governo. "Passaram o ano passado todo torcendo para que a crise fizesse arrefecer o ritmo de crescimento, causasse problema social no País porque isso provavelmente diminuiria a popularidade do governo", afirmou. "É uma irresponsabilidade grande, uma forma de tentar criar problema, procurar problemas para ver se criam constrangimento."




Dívida da ''Gazeta Mercantil'' supera R$ 1 bi




Luiz Fernando Levy, herdeiro do jornal Gazeta Mercantil, que circulou pela última vez na sexta-feira após quase 90 anos de existência, disse que o jornal vai voltar. Ele não sabe como, nem de quem seriam os recursos, mas garante que está em negociações. Levy disse que vai processar o dono da CBM , o empresário Nelson Tanure, do Grupo Docas Investimentos. "Não tenho nada a ver com o que está acontecendo. O problema é dele. Ele me deve e não me pagou. Eu não tenho pressa em receber e vou entrar na Justiça com processo de perdas e danos." Desde a última sexta-feira, alegando inviabilidade econômica para tocar o jornal em virtude de pagamentos de dívidas - sendo a parte mais conhecida o passivo trabalhista de cerca de R$ 200 milhões -, a CBM rescindiu o contrato de arrendamento da marca Gazeta Mercantil, celebrado em 2003.

Em comunicado, Levy lamentou o encerramento das negociações e diz que Tanure está"apavorado" com a possibilidade de os débitos fiscais, estimados em mais de R$ 800 milhões, virem a ser cobrados de suas empresas, como já acontece com o passivo trabalhista. O diretor jurídico da CBM, Djair Rosa, reconheceu que há risco de a Justiça Federal adotar o mesmo princípio de sucessão das dívidas, a pedido da Receita Federal. Ele calcula que o montante total possa ultrapassar R$ 1 bilhão

Enviar por e-mail: Por: Helena™ . Terça-feira, Junho 02, 2009 Comente(1)| Trackback Links para esta postagem



Filiado ao PPS, Itamar é cotado para vice de José Serra



O ex-presidente Itamar Franco, que finalmente se filiou discretamente(será vergonha?) ao PPS na semana passada, poderá ser candidato a vice-presidente em 2010, em uma chapa encabeçada pelo governador paulista, José Serra (PSDB). A possibilidade foi mencionada por um integrante da direção nacional do PPS e por um aliado do governador mineiro Aécio Neves (PSDB), que disputa a candidatura presidencial tucana contra Serra.

De acordo com ambos, a presença de Itamar na chapa de Serra seria articulada pelo próprio Aécio, na hipótese de o governador mineiro não conquistar a candidatura presidencial, hoje vista como a mais provável. O ex-presidente, que terá 80 anos na eleição de 2010, permitiria assim a Aécio escapar da equação partidária montada por Serra e pelo DEM, que querem uma chapa presidencial formada pelos dois governadores, com o paulista na cabeça.

Se não conseguir a candidatura presidencial, que permanece sendo seu plano principal, Aécio prefere disputar o Senado. Concorreria em uma eleição tranquila e poderia aspirar a um papel protagonista na política mesmo se Serra eventualmente perdesse.

Itamar é o único político mineiro que poderia substituir Aécio na chapa oposicionista, garantindo assim a Serra um elo com o Estado. Além disso, por não ser do PSDB, atende ao principal argumento usado pelo governador para recusar a candidatura a vice. Sem partido desde que perdeu a indicação do PMDB para o Senado em 2006 para o ex-governador Newton Cardoso, Itamar é um aliado de Aécio.

Quando governador de Minas, em 2002, trabalhou pela sua eleição para o primeiro mandato. Aécio garantiu espaço para Itamar dentro do governo. Nomeou o ex-presidente para a presidência do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e manteve itamaristas em postos-chave da administração. Um deles é o presidente da Cemig, o ex-ministro das Comunicações Djalma Moraes.

Desde o início do ano, Itamar deixara claro o interesse em retornar à política partidária. Oscilava entre o PDT - partido que faz parte tanto da base de Aécio quanto da do Presidente Lula - e o PPS, situação em Minas e oposição no plano nacional. Aécio recebeu indicações de que Itamar iria se compor com a oposição em março.

Ao jornal "O Tempo", Itamar disse "não estar pensando eleitoralmente" ao buscar filiação partidária. Colocou-se como oposição ao governo Lula e afirmou que a proposta de emenda constitucional para viabilizar o terceiro mandato de Lula, tentada por integrantes do PMDB e do PT, é uma quebra da ordem democrática. E disse que Aécio estaria preparado para apoiar o rival na disputa interna.

"O governador Aécio Neves está certo de querer as prévias. Se ele depender só da executiva nacional do PSDB, dificilmente terá chances de superar o governador de São Paulo. O governador Aécio não tem mais condição de mudar de partido. Essa janela para mudança de partido de seis meses, sob a minha ótica, não cabe no perfil do governador Aécio. Se ele disputa as prévias, ele vai respeitar e o resultado. Aécio é muito ético. Se ele perder - tomara que não -, ele não deverá sair do partido", comentou o ex-presidente, segundo a publicação.




População está mais confiante no enfrentamento da crise financeira pelo governo, diz pesquisa



A população está mais confiante nas medidas tomadas pelo governo em relação à crise financeira internacional, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes e do Instituto Sensus (CNT/ Sensus)

Metade dos entrevistados responderam que o governo está lidando adequadamente com a crise, contra 40,1% na pesquisa anterior, feita em março.

O percentual dos que não consideram que o governo esteja lidando adequadamente com a crise ficou estável em 26,5%. E o percentual dos que não consideram que o governo esteja lidando muito bem com a situação ficou em 16,3%, sendo que, em março, esse índice foi de 26,4%.

Pouco mais de um terço dos brasileiros acredita que o Brasil está saindo da crise e 55,3% acreditam que o país ainda enfrenta problemas por causa da crise financeira internacional.

Metade dos brasileiros considera que o Brasil vai sair fortalecido da crise, contra 46,9% na pesquisa anterior. O índice de entrevistados que acham que o Brasil vai sair igual ao que estava antes da crise é de 14,5%, contra 21,8% na pesquisa anterior e 19,7% disseram que o Brasil vai sair enfraquecido, contra 23% em março.

Para o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, os números positivos mostram que a percepção da população sobre a crise é de que ela é um fenômeno “fundamentalmente internacional”. “A crise tem reflexo no Brasil, mas o governo está lidando de forma adequada”, disse.

Além da crise, a pesquisa também mediu a percepção da população sobre como o governo está lidando com a gripe A (H1N1) – gripe suína. Para 61% dos entrevistados, o Brasil está preparado para lidar com a doença e para 33,5%, o país não tem condições de lidar com o surto da gripe. O percentual dos que não responderam ou não sabem é de 5,5%.

A pesquisa também questionou se os entrevistados tinham algum conhecimento sobre a gripe suína e 73,4% disseram que têm acompanhado as notícias sobre o assunto; 24% disseram que ouviram falar sobre o assunto; 2% não têm acompanhado ou não ouviram falar e 0,7% não sabem ou não responderam.

A pesquisa foi realizada de 25 a 29 de maio nas cinco regiões do país. Foram entrevistadas 2.000 pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 3% e o índice de confiança, de 95%


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FHC - Morrendo Inveja:Aprovação de Lula sobe e intenção de voto em Dilma cresce




A aprovação pessoal do Presidente Lula voltou a um dos patamares mais altos registrados desde o início do primeiro mandato, informa pesquisa Sensus divulgada nesta segunda-feira.

A sondagem mostrou ainda que a pré-candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, reduziu a diferença para seu concorrente principal, o governador paulista José Serra (PSDB).

Lula recebeu aprovação de 81,5 por cento dos entrevistados em maio frente a 76,2 por cento em março, segundo o instituto Sensus, em pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A avaliação positiva do governo Lula também subiu, para 69,8 por cento, frente a 62,4 por cento em março.

Em meio à crise financeira mundial, o crescimento dos índices é resultado de uma melhor percepção da economia brasileira, segundo o Sensus.

Na corrida para a sucessão presidencial de 2010, Dilma aumentou a intenção de voto para 23,5 por cento, frente a 16,3 por cento em março. Em sentido inverso, Serra tinha 45,7 por cento em março e passou para 40,4 por cento em maio.





Segunda-feira, 1 de Junho de 2009
Petrobras desmente mais uma barrigada da Folha

A Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo) inventa e aumenta ...




... e a PETROBRAS desmente:

"A Petrobras informa que não procede a informação veiculada hoje (01/06) na Folha de São Paulo sobre o anúncio de duas grandes reservas de petróleo e gás natural no Acre e no noroeste de Minas Gerais...." (figura abaixo)


Depois reclamam que até os leitores reacionários estão cancelando assinaturas. Mas quem aguenta se informar através de um jornal que dá uma barrigada atrás da outra.

E outra coisa: como é que fica o leitor da Folha on-line, pequeno investidor, que comprou ações da empresa hoje, induzido pela barrigada?

Enviar por e-mail: Por: Zé Augusto . Segunda-feira, Junho 01, 2009 Comentarios (6)| Trackback Links para esta postagem



Abutres atacam de novo

Mais uma tragédia, a queda de um avião da Air France, e quando todos deveriam estar consternados, a oposição jornalística repete o deplorável episódio dos acidentes da TAM e da GOL, e querem tirar proveito eleitoral, em completo desrespeito às vítimas.

São abutres que estão, cinicamente, buscando argumentos para explorar a tragédia e testar novas hipóteses sobre o "caos-aéreo", em completo desrespeito às vítimas e seus familiares, querendo, à força, envolver o nome do presidente Lula em um trágico acidente, que nada tem de político.

A Helena já adiantou o fato na nota abaixo. Nosso repúdio continua.

É deplorável a nota desse blogueiro:


Pegando o gancho no fato do presidente da frança, Sarkozy ter ido ao aeroporto, o blogueiro se empolgou ao enxergar ali uma oportunidade para atacar o presidente Lula.

Primeiro publicou uma mentira, uma barrigada, ao dizer que o presidente teria preferido viajar para a posse em El Salvador, em vez de prestar solidariedade às vítimas indo ao aeroporto. O desmentido, o próprio blogueiro foi obrigado a publicar, como "correção" no fim do texto (ver figura), pois estava em desacordo com a notícia do próprio portal Globo, onde hospeda aquele blog.

Outra barrigada foi quanto ao número de Brasileiros, que o barrigueiro diz ser 80, e a Air France já disse ser 56.

E outra barrigada foi que o presidente em exercício, José Alencar, foi prestar apoio no Aeroporto do Rio, inclusive a pedido do presidente Lula.

Persistindo no erro, e na exploração política indevida da tragédia, o blogueiro ainda insinua que "Nada impede que [Lula] volte a qualquer momento, caso queira".

Ora, o governo Lula já manifestou condolências, disponibilizou aviões da FAB e embarcações da Marinha para fazer busca ao avião desaparecido, desde que foi comunicado, e o presidente em exercício José Alencar foi prestar apoio pessoalmente no Rio, da mesma forma que Sarlozy fez na França.

Além disso, é descabido comparar com Sarkozy. A Air France é uma empresa francesa, a fabricante do avião Airbus é francesa, e a Europa vive sob tensão de ataques terroristas (o que está sendo considerado pouco provável, mas ainda é cedo para descartar todas as hipóteses).

No Brasil, a tragédia é um acidente, não tem conotações políticas, e nem o mais reacionário neocom cogita um ataque terrorista perpetrado por brasileiros.

No momento, as famílias dos passageiros brasileiros não querem saber de atos políticos, querem informações. Querem que a FAB faça o que está fazendo, buscas. Há quem ainda tenha esperança de encontrar sobreviventes, ou de algum familiar que iria viajar e não tenha embarcado, ou cancelado o vôo. Não faz o menor sentido cobrar do presidente Lula, que interrompa uma viagem oficial internacional, para comparecer no Aeroporto do Rio, principalmente quando o vice ocupando a presidência, José Alencar e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foram ao Aeroporto pessoalemente, colocando-se à disposição dos familiares das vítimas para prestarem o apio naquilo que pudessem ajudar.

Só pela cabeça de abutres, que só pensam em se dar bem eleitoreiramente, que se passa uma idéia dessas.




Noblat dá mais uma barrigada



O blogueiro milongueiro Noblat que já "derrubou um avião em S.Paulo", deu mais uma barrigada.Não sabemos porém, se o "jornalista" agiu de má fé ou é mau caráter mesmo.

O fato é que, o nosso leitor Dunga viu e escreveu: Prestem atenção no Noblat, deu a maior barriga responsabilizando o Presidente por não ter ido ao aeroporto prestar solidariedade as vitimas do acidente áereo, acontece que o presidente viajou antes da notícia do desaparecimento do avião (Lula viajou no domingo de manhã).Noblat não deu conta disso, logo tratou de politizar o acidente como é bem do feitio do Pig.

O que o Noblat não sabe...

Lula presta solidariedade a Sarkozy e envia Alencar ao Galeão

O Presidente Lula telefonou nesta segunda-feira ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, para prestar solidariedade e "condolências" em homenagem aos passageiros do avião da Air France, que está desaparecido.

Lula, segundo uma fonte do governo, pediu que o vice-presidente José Alencar se deslocasse para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde partiu o voo AF 447, para acompanhar de perto os desdobramentos do acidente. Alencar esteve reunido com os familiares dos brasileiros que estavam na aeronave, e que buscam informações no aeroporto no Rio. Após o encontro, o vice-presidente disse ainda torcer pelo melhor.

Logo pela manhã, Lula foi informado por auxiliares que das 228 pessoas a bordo, 58 são brasileiras e cancelou o almoço em razão de sumiço do voo 447

O Presidente, cancelou a sua ida ao almoço comemorativo de posse do presidente de El Salvador, Maurício Funes. Ele afirmou, em declaração à imprensa que, "não tinha clima" e que ia aproveitar para continuar conversando com o presidente em exercício José Alencar e com as autoridades da Aeronáutica em busca de mais informações sobre o desaparecimento do voo 447, da Air France.

Estava entre os 58 número de brasileiros a bordo do Voo 447

Adriana Francisco Siujs, jornalista que trabalhava na assessoria da presidência da Petrobras

Pedro Luiz de Orleans e Bragança, brasileiro, 26 anos, quarto na linha sucessória do trono do Brasil

Marcelo Parente, brasileiro, chefe de gabinete do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Sua esposa - cujo nome ainda não foi divulgado - também estava no voo.

O Noblat também esqueceu de informar que, a diretora presidente da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, recebeu os familiares de passageiros, no Salão Nobre, dentro da sala de administração da Infraero do Aeroporto do Galeão, no Rio.

Enviar por e-mail: Por: Helena™ . Segunda-feira, Junho 01, 2009 Comentarios (16)| Trackback Links para esta postagem



PIG chora perda do "bolsa-mídia" de FHC

Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja são os latifúndios de mídia no Brasil.

Pois a secretaria de comunicação do governo Lula resolveu fazer uma reforma "agrária" nesse latifúndio.

Democratizou a publicidade governamental, passando a regionalizar e anunciar também em rádios e jornais do interior, quase sempre pequenas empresas.

De 499 veículos que tinham anúncios governamentais em 2003, o número saltou para 5.297 em 2009.

O valor da verba manteve-se, mas "grandes" veículos de alcance nacional passaram a receber menos, tendo que dividir o latifúndio de verbas com pequenas rádios e jornais no interior.

A Folha de José Serra que está à beira de um ataque de nervos, com a decadência, com o cancelamento em massa de assinaturas, subiu nas tamancas, ao ver parte das verbas de seu latifúndio serem divididas.

Como diz o ditado popular "farinha pouca, meu pirão primeiro".

O colunista Fernando de Barros e Silva, soltou uma coluna com o título "O Bolsa-mídia de Lula", que parece o mais puro lobismo em favor da oligarquia midiática.

Do alto de sua arrogância, acusa o governo de "comprar" a mídia de "segundo e terceiro escalões". Na cabeça deste senhor, existe uma sociedade de "castas" na mídia brasileira, onde a Folha estaria no "primeiro escalão".

Acusa as pequenas empresas de mídia de serem tocadas pelo próprio dono e por isso tornar-se-ia chapa branca ao receber verbas.

Estranho que sem analisar o conteúdo de qualquer um destes veículos que ele ataca, faz o diagnóstico que se aplica aos veículos das famílias Marinho, Frias, Mesquita e Civita, cujos donos sempre foram chapa-branca mediante verbas polpudas.

Barros, cinicamente e esnobe, desdenha da democratização da publicidade para pequenos veículos, fazendo ironias ao comparar com o bolsa-família:

"Enquanto, na superfície, Lula trata de fazer a sua guerra retórica contra a "imprensa burguesa", que lhe dá azia, no subsolo do poder a engrenagem montada pelo ministro Franklin Martins se encarrega de alimentar a rede chapa-branca na base de verbas publicitárias. É o Bolsa-Mídia do governo Lula." - Diz Barros.

No fundo ele reclama da perda do latifúndio do Mega-Bolsa-Mídia de FHC. Serra faz o que pode e o que não pode para suprir, mas não chega aos valores equivalentes do governo de FHC.

A democratização da publicidade na mídia, divide as verbas de acordo com critérios técnicos, de audiência e abrangência. As agências de publicidade, a rede Globo, as redes de rádios, sabem perfeitamente a diferença e os custos de uma propaganda regional e em cadeia nacional. Está aí o recente caso da SABESP, para dar um exemplo.

Por fim, a ira do colunista da Folha de José Serra, vira-se contra à blogosfera, quando ele insinua, de forma chula, que blogs que apoiam Lula seriam "comprados":

"Essa mídia de cabresto que se consolidou no segundo mandato ajuda a entender e a difundir a popularidade do presidente. E talvez explique, no novo mundo virtual, o governismo subalterno de certos blogs que o lulismo pariu por aí."

Barros não explica o serrismo, aecismo, yedismo subalterno que existe nos portais do PIG que ele defende, e é empregado...

Mas os piores pesadelos de Barros e Frias ainda estão por vir, pois a democratização mal começou.

Na verdade, o governo federal já avançou, mas ainda há muito por fazer na real democratização das verbas publicitárias, diante da realidade das novas tecnologias e diante das velhas oligarquias.

O que nós defendemos aqui, é algo muito mais abrangente e que ainda não foi feito, conforme a nota deste blog do dia 08/02/2009: "MICRO-MÍDIA: Blogueiros e outras mídias alternativas UNÍ-VOS !!!"

Da mesma forma que o governo criou o micro-crédito, deveria criar um programa "MICRO-MÍDIA".

O micro-crédito obriga os bancos a emprestarem 2% dos recursos para operações de crédito popular e microcrédito produtivo.

Um programa MICRO-MÍDIA pode obrigar o direcionamento de um percentual de verbas publicitárias para pequenos veículos, desde jornais de bairro, pequenas rádios, até blogs independentes dos portais da grande imprensa.

Caso livrem as rádios comunitárias das amarras da proibição de anunciar, também seria desejável incluí-las em um MICRO-MÍDIA.

Não se trata de "comprar" apoio, e sim um mecanismo institucional, acessível a qualquer um (inclusive quem seja oposto ao governo) que cumpra aos requisitos e normas, com audiência auditável, e recursos proporcionais, com transparência e controle.

Isso gera emprego e renda no setor de comunicação, informação e entretenimento para pequenos veículos, desde microempresas até iniciativa de autônomos.

Vai ser o sonhado primeiro emprego de muita gente que está estudando jornalismo (e um primeiro emprego fora da "escola" do PIG).

Está na hora do governo radicalizar a democratização das verbas publicitárias e implantar um programa MICRO-MÍDIA.

Deixa o PIG chorar a perda do Mega-bolsa-mídia de FHC.



Terça-feira, grande manifestação em Curitiba


Os movimentos populares convocam toda população paranaense para a grande manifestação “Por uma nova lei do petróleo, pela retomada do monopólio estatal e em defesa da Petrobrás”, que acontece em Curitiba.

Dia: terça-feira, dia 02 de junho de 2009;
Hora: 11 horas da manhã
Local: na Boca Maldita, em Curitiba.

A mobilização faz parte da campanha “O Petróleo tem que ser nosso!”, cujo objetivo é defender que esse recurso natural estratégico fique sob o controle público e ainda que sua renda seja revertida em investimentos sociais.

Segundo nota do Sindicato dos petroleiros do Paraná e Santa Catarina:

Na oportunidade haverá uma mística, na qual será feito o enterro simbólico do projeto neoliberal dos partidos PSDB e DEM.

A mobilização vai criticar a proposta do senador Álvaro Dias [PSDB] de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI] na Petrobrás. “A preocupação dos direitistas não está na investigação de fraudes ou corrupção. Na verdade, querem forjar fatos para desestabilizar o Governo Federal, com os olhos voltados às eleições de 2010. Esses, que agora tentam manchar a imagem da Petrobrás e paralisar as incursões nacionalistas na área do Pré-Sal, foram os mesmos que sucatearam a empresa durante o governo FHC, tentaram privatizá-la, e acabaram com o monopólio estatal do petróleo, possibilitando que empresas multinacionais lucrem com o patrimônio do povo brasileiro”, afirma o presidente da CUT Paraná, Roni Anderson Barbosa.

Os movimentos sociais não são contra as investigações na Petrobrás, até mesmo porque muitas das denúncias já são objetos de averiguação do Ministério Público, mas são terminantemente contra a possível paralisação das obras de ampliação dos parques industriais da estatal e dos processos importantes que a empresa está fazendo para prospectar recursos e investir em equipamentos, tecnologia e pesquisa para o Pré-Sal.


CNT/Sensus: 81,5% aprovam o governo Lula...Chora PSDB!



A aprovação pessoal do Presidente Lula subiu de 76,2% para 81,5% na pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira, 1º. Também voltou a subir a aprovação ao governo Lula, que passou de 62,4% para 69,8%. Em janeiro, a aprovação do governo Lula era de 72,5%. O instituto abordou na sondagem qual seria o desempenho do presidente caso ele pudesse concorrer nas eleições de 2010. A porcentagem de intenções de voto subiu de 16,2% para 26,2%. Lula, no entanto, já disse que não quer disputar um terceiro mandato

O diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, avalia que Lula e o governo voltaram a crescer nas pesquisas em consequência da estabilidade do Brasil frente à crise econômica internacional.

"Ele ainda está no patamar recorde, é um dos mais altos patamares registrados pelas pesquisas. A avaliação negativa da crise foi maior em março e os resultados agora mostram que o país está mais adequado à crise", afirmou.

A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 25 e 29 de maio, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.



Lula colunista




Lula foi manchete do carioca "Meia Hora", Lula disse que "em dois ou três meses" estreia coluna e, "se houver interesse do 'Meia Hora'Ontem a Folha divulgou que, Diferentemente dos antecessores, Lula regionalizou a distribuição de verbas de publicidade. Não houve um aumento expressivo no valor gasto, mas uma mudança de estratégia. Grandes veículos de alcance nacional passaram a receber menos verba publicitária. A pequenas rádios e jornais no interior receberam fatia maior.

Além de programa de rádio,(café com o Presidente), em breve Lula vai estrear coluna no jornal popular e Presidência terá blog, canal no YouTube e Twitter

"Duvido de que haja um chefe de Estado no mundo que converse mais com a imprensa do Lula. E ele faz isso, fundamentalmente, pelos meios de comunicação",Há quatro anos, se reclamava de que ele falava pouco. Agora reclamam que ele fala muito?"diz Franklin Martins.

Antes de viajar para o Rio — onde inaugurou obras do Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC) nos complexos de favelas do Alemão e de Manguinhos —, o Presidente Lula convidou o MEIA HORA para uma entrevista exclusiva. Lula, que já topou ser o titular de uma coluna no jornal, fez declarações surpreendentes. Disse, por exemplo, que a primeira-dama, Dona Marisa, não sente ciúme da funkeira Valesca, que, em uma das fotos para a ‘Playboy’, aparece nua, olhando uma foto do presidente Lula.Valesca também compôs funk em sua homenagem e declarou publicamente que, se o presidente fosse solteiro, “daria uns pegas nele” Leia

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