Kassab já admite abandonar a prefeitura
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM),prometeu e assimou uma declaração durante os debates da campanha eleitoral no ano passado, se comprometendo a não abandonar a prefeitura para concorrer ao governo do Estado. José Serra também havia feito mesmo, inclusive assinou e registrou uma declaração.No entanto, alguns meses depois de ser empossado como prefeito, Kassab, declarou ao Jornal Folha de S.Paulo que, já admite a possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo no ano que vem.
Segundo os demos, a intenção é embaralhar o jogo, impedindo que Alckmin (contra quem disputou a prefeitura em 2008) figure como única opção do governador José Serra (PSDB) em 2010. Nas conversas, Kassab não descarta concorrer se a candidatura do chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), naufragar
Os demos alimentam os rumores de que ele não rechaça a hipótese. Além de inibir Alckmin, essa é uma tentativa de dimensionar a acolhida a seu nome. "Não vamos colocar nome algum. Nem tirar", diz o ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen (SC).
Em conversas, Kassab manifesta preocupação acerca de seu futuro. Segundo seus aliados, Kassab só terá chance de concorrer daqui a oito anos, caso não dispute em 2010. Até lá, dizem, pode perder o fôlego.
Kassab admite as dificuldades. Os deputados federais de São Paulo (30% da bancada do PSDB na Câmara) ficariam contrariados. A seu favor, ele tem a simpatia dos principais aliados de Serra, entre eles o presidente do PMDB, Orestes Quércia: "Apoio o candidato de Serra
Serra vai ampliar endividamento em R$ 1,384 bi
O governo federal deverá formalizar até a próxima semana a ampliação do limite de endividamento do Estado de São Paulo em mais R$ 1,384 bilhão, anunciou ontem o governador tucano José Serra. O acerto para a ampliação do endividamento ocorreu na manhã de ontem, após encontro de uma hora e meia entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o governador tucano no Palácio dos Bandeirantes, na Capital. Mesmo com essa ampliação, o Estado continuará na margem de endividamento prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de duas vezes o valor da receita corrente líquida.
De acordo com Serra, que é apontado como o principal nome para compor a cabeça de chapa do PSDB nas eleições presidenciais do ano que vem, esses recursos serão investidos prioritariamente na ampliação do Metrô, em obras de saneamento e estradas e no Teatro da Dança, casa de espetáculos que deverá ser construída no centro de São Paulo. Os empréstimos devem vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para a ampliação da linha 5 do Metrô, que ligará o Largo Treze até a Chácara Klabin, haverá financiamento de R$ 766 milhões do BNDES e contrapartida de R$ 2,4 bilhões por parte do Estado.
Na prática, para que o governo paulista possa contrair novos empréstimos no valor de R$ 1,384 bilhão, a medida (de ampliação do limite de endividamento) precisa ser aprovada pelo Senado Federal e pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Em agosto do ano passado, o governo federal já havia ampliado o limite de endividamento do governo paulista. Na ocasião, o aval do governo Lula para essa ampliação foi o segundo concedido num prazo de dois anos.
Ao falar do saldo do encontro que teve com o ministro Guido Mantega, Serra elogiou o tratamento que vem recebendo do governo federal. "A cooperação com o governo do Presidente Lula tem sido muito boa, não há nenhuma discriminação com São Paulo", disse o tucano.
Lula responde
O Presidente Lula terá, a partir de 7 de julho, uma coluna de perguntas e respostas chamada "O presidente responde" em jornais cadastrados no Palácio do Planalto. Ontem foi aberto credenciamento para jornais interessados e foram divulgados os critérios para ter a coluna semanal. Os interessados em aderir deverão ser os responsáveis pela coleta de perguntas, divulgar as respostas na íntegra e se comprometer a publicá-la todas as terças.
Os jornais que não quiserem enviar perguntas de leitores também poderão publicar as colunas de Lula, desde que se credenciem.A princípio, a coluna seria voltada para jornais regionais, mas a Secretaria de Imprensa permitiu que todos tenham acesso aos textos.Caberá ao Departamento de Relacionamento com a Mídia Regional, ligado à Presidência, selecionar semanalmente as três perguntas a que Lula responderá, obedecendo a um rodízio de jornais e de regiões do país.
Além do "Pergunte ao Presidente" serão lançados nos próximos meses um blog, um canal no YouTube e uma página no Twitter. Não há prazo definido ainda para o início porque a Presidência estuda formato que seja mais descontraído, mas que tenha informações importantes sobre as atividades de Lula.
Uma das estratégias já usadas por Lula é, sempre que tem viagem para alguma cidade fora do eixo Rio-São Paulo, conceder uma entrevista na véspera a um jornal regional. A publicação ocorre na chegada do presidente.
Em Genebra
Em discurso ontem na OIT (Organização Mundial do Trabalho), em Genebra, o presidente Lula disse que será ""cidadão do mundo" após o fim do seu segundo mandato. Ele fez a afirmação ao justificar que continuará lutando pelos trabalhadores após deixar o governo.
José Serra perdeu!: Justiça obriga USP a readmitir líder grevista
O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) Claudionor Brandão conseguiu na 26ª Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo liminar que garante sua readmissão pela Universidade de São Paulo (USP), que o demitiu em novembro. A decisão foi informada na manhã de hoje à reitoria da universidade. A liminar foi concedida em ação ajuizada em maio por Brandão.
O técnico em manutenção de refrigeração trabalhava desde 1987 na USP e é um dos líderes da greve que na última terça-feira quando o governador eu ordem a PM invadir a USP, provocando o confronto entre funcionários e estudantes e a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM). Brandão foi um dos três manifestantes detidos acusado pela reitora Sueli, por crimes de dano ao patrimônio público, desacato à autoridade e resistência à prisão. A readmissão do dirigente é uma das reivindicações da greve organizada pelo Sintusp.
O técnico em manutenção de refrigeração trabalhava desde 1987 na USP e é um dos líderes da greve que na última terça-feira quando o governador eu ordem a PM invadir a USP, provocando o confronto entre funcionários e estudantes e a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM). Brandão foi um dos três manifestantes detidos acusado pela reitora Sueli, por crimes de dano ao patrimônio público, desacato à autoridade e resistência à prisão. A readmissão do dirigente é uma das reivindicações da greve organizada pelo Sintusp.
Segunda-feira, 15 de Junho de 2009
Ato secreto põe filha de político ligado a Sarney no Senado
Aspirante a modelo, a jovem Nathalie Rondeau foi nomeada em 26 de agosto de 2005, por meio de um ato secreto, para trabalhar no Conselho Editorial do Senado. Nathalie, 23 anos, é filha de Silas Rondeau, ex-ministro de Minas Energia, afilhado político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Com 13 livros publicados, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Sarney preside o Conselho Editorial desde 2002. Nesse período, como revelam cópias de atos secretos obtidos pelo Estado, Sarney conseguiu empregar pessoas de sua ligação, aumentar salários e multiplicar o número de cargos existentes no órgão.
Quando Nathalie ganhou o emprego - com salário de R$ 2,5 mil -, o senador já comandava o órgão. A jovem entrou no Senado um mês e meio depois de Silas Rondeau ser indicado pelo próprio Sarney para assumir o Ministério de Minas e Energia. A assessoria de Sarney afirmou que a publicação referente à nomeação da jovem não foi publicada de forma transparente em 2005 "por erro técnico".
Rondeau, no entanto, deixou o cargo em maio de 2007 após a acusação, sempre negada, de que recebera R$ 100 mil de propina da construtora Gautama, alvo da Operação Navalha da Polícia Federal. Nathalie, porém, permanece na folha de pagamento do Senado, segundo a assessoria de Sarney. A assessoria garantiu que ela cumpre expediente.
Nos últimos anos, a jovem, cujo perfil no Orkut registra a participação em 352 comunidades de interesse, das quais nenhuma é dedicada à literatura, tem se destacado em desfiles de moda em Brasília, como o Capital Fashion Week. A nomeação sigilosa da filha de Rondeau no Conselho Editorial soma-se a outras designações, também secretas, que beneficiaram parentes, aliados ou conhecidos do presidente do Senado.
Conforme o Estado revelou na semana passada, um boletim sigiloso serviu para nomear uma sobrinha de Sarney para um cargo em Campo Grande (MS), a 1.079 quilômetros de Brasília. Outro ato, desta vez público, serviu para dar emprego no gabinete do aliado Epitácio Cafeteira (PTB-MA) à ex-miss Brasília Rosângela Michels Gonçalves, mãe do neto do presidente do Senado.
VAGAS
Pelo menos 20 movimentações secretas - entre nomeações e exonerações - envolveram o Conselho Editorial. Há decisões sigilosas também referentes à sua estrutura. Um ato secreto, assinado na véspera do Natal de 2004, quando Sarney presidia o Senado pela segunda vez, deu ao órgão um orçamento maior para contratar funcionários de confiança. O conselho então passou a ter o privilégio de dispor de seis vagas com a maior remuneração: R$ 10 mil. Assim, pode dividir, segundo regras do Senado, cada uma dessas vagas maiores por até oito cargos de R$ 1,2 mil, permitindo, no total, 48 nomeações.
Outra decisão daquele mesmo mês de 2004, também mantida à sombra na ocasião, autorizou a contratação de funcionários de confiança para três vagas de comando do Conselho Editorial que deveriam ser preenchidas por servidores efetivos. As outras duas cadeiras já estão reservadas para comissionados.
Na quarta-feira, o Estado revelou que o órgão serviu também para abrigar políticos do Amapá, Estado que Sarney representa. É o caso de Luiz Cantuária Barreto, conhecido como Lucas Barreto (PTB), ex-presidente da Assembleia do Amapá. Ele recebeu, por meio de ato secreto, R$ 7 mil mensais entre 2007 e 2008 do Senado. O Conselho Editorial foi usado ainda para nomear, sigilosamente, o dentista Ricardo Araújo Zoghbi, filho do ex-diretor João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) a partir de fevereiro de 2006.
Sarney foi o mentor da criação do Conselho Editorial do Senado em 1997. Cabe a esse grupo de pessoas dar o aval para a gráfica da Casa produzir biografias de parlamentares, estudos jurídicos, técnicos e grandes coleções - como a história da Constituição brasileira. Na página oficial do conselho, a missão do órgão é assim descrita: "Editar obras de valor histórico e cultural e de importância relevante para a compreensão da história política, econômica e social do Brasil e reflexão sobre os destinos do País." A gráfica gasta R$ 30 milhões por ano com essas publicações, muitas vendidas em feiras de livros pelo País.
Foi na gráfica que o ex-diretor-geral Agaciel Maia deu os primeiros passos funcionais para se tornar o homem mais poderoso da administração do Senado nos últimos 15 anos. Ele entrou ali como datilógrafo em 1977. Virou diretor executivo da gráfica anos depois. Em 1995, foi alçado a diretor-geral por Sarney. Deixou o cargo em março, após a suspeita de ter ocultado a propriedade da casa em que mora em Brasília, avaliada em R$ 5 milhões.
A reportagem procurou Nathalie Rondeau na sexta-feira e no sábado em sua casa, onde mora com o pai, Silas Rondeau. Um recado foi deixado na portaria do prédio, mas nenhuma resposta foi dada até o fechamento desta edição.
PSDB e DEM oficializam aliança na Bahia para enfrentar PT
O PSDB e o DEM oficializam nesta segunda-feira, 15, aliança na Bahia para concorrer ao governo do Estado no pleito de 2009, contra o atual governador Jaques Wagner, do PT. A aliança é considerada histórica pelo DEM, pois o PSDB no Estado fazia oposição ao grupo "carlista", liderado pelo senador Antonio Carlos Magalhães.
O acordo foi costurado na semana passada, em São Paulo, com a participação do governador paulista José Serra, mas ainda provoca conflitos internos entre os tucanos da Bahia. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PSDB), afirma que deixará a legenda por causa da aliança.
Democratas e tucanos querem agora atrair o PR, integrante da base aliada do Presidente Lula. O presidente da legenda no Estado, o ex-carlista César Borges, admite ser "natural" a aproximação.
Acesso à internet chega a 44,5 milhões de brasileiros
O número de brasileiros com acesso à internet em casa ou no trabalho atingiu a marca de 44,5 milhões de pessoas em maio. Desse total, 34,5 milhões usaram a internet no mês passado em pelo menos um desses dois ambientes. Os dados são de pesquisa do Ibope Nielsen Online, que pela primeira vez apresentou os resultados da medição também no local de trabalho. O tempo de navegação do brasileiro, considerando os dois ambientes, foi de 40 horas e 41 minutos em abril, o que mantém o Brasil na liderança de uso da rede, de acordo com o instituto. Considerando os brasileiros de 16 anos ou mais de idade com posse de telefone fixo ou móvel, o Ibope projeta a existência de 62,3 milhões de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente (residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros).
Em tramitação há 14 anos, redução de jornada avança
O debate sobre a redução da jornada de trabalho sem a diminuição de salário deve avançar nesta semana na Câmara. O relator da comissão especial que trata do assunto, deputado Vicentinho (PT-SP), apresentará amanhã relatório favorável à redução da jornada de 44 horas semanais para 40 horas e o aumento da remuneração da hora-extra de 50% do valor do salário-hora para 75%. O parecer deve ser votado até o fim do mês na comissão, antes do recesso parlamentar, e a previsão da bancada sindical no Congresso é que a proposta passe pelo plenário este ano.
Os sindicalistas acreditam que o momento econômico ajude na aprovação da proposta, depois de 14 anos de tramitação no Congresso. Por conta da crise econômica internacional, seria uma alternativa para evitar o aumento do desemprego.
Na Comissão Especial de Jornada de Trabalho os deputados discutem a Proposta de Emenda Constitucional 231, de 1995, de autoria de Inácio Arruda (PCdoB-CE). A comissão foi instalada em dezembro de 2008 e é presidida por Luiz Carlos Busato (PTB-RS).
Vicentinho, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ponderou que há fortes resistências do setor produtivo à proposta. "Eles (os patrões) nunca concordaram com a diminuição da jornada, e vão continuar resistindo", disse. "Mas a tendência da comissão é aprovar o projeto."
Segundo dados do Dieese, a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais teria o impacto potencial de gerar em torno de 2,2 milhões de novos postos de trabalho no país. O setor produtivo argumenta que a proposta pode ter efeito oposto e dificultar nas contratações.
Não há consenso entre sindicatos e empresários sobre o tema. No início do ano, as centrais sindicais negociaram com o setor automobilístico a redução da jornada para adequar a capacidade produtiva à demanda, sem novas demissões, mas houve redução salarial.
O debate sobre a limitação de horas-extras trabalhadas e seu valor deve ser aprofundado posteriormente, por meio de projetos de lei em análise na Comissão de Trabalho.
Há um ano, as centrais sindicais entregaram um abaixo-assinado com 1,5 milhão de assinaturas, ao então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), pedindo a redução da jornada sem alteração nos salários. A pressão dos sindicalistas ajudou a retomar o debate sobre a PEC 231, parada há mais de uma década na Câmara. A Comissão de Constituição e Justiça considerou a PEC admissível em 1996.
A discussão no Congresso sobre os direitos trabalhistas e a redução da jornada será feita ao mesmo tempo em que entidades sindicais de todo o mundo se reúnem em Genebra, na 98ª Conferência Internacional do Trabalho, para debater o aumento do desemprego com a crise econômica mundial. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se pronunciar hoje contra a flexibilização da legislação trabalhista, em discurso a ser feito no evento da Organização Internacional do Trabalho. Segundo o porta-voz do governo, Lula "alertará para as tentativas de transferir o ônus do ajuste da economia aos mais fracos, no presente contexto de estagnação e de retração da atividade produtiva mundial".
Lula: 'Desemprego não é culpa dos imigrantes pobres'
Genebra (Suíça) - Presidente Lula discursa durante encontro com o grupo de sindicalistas
O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a 92ª Conferência Internacional do Trabalho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que a crise econômica e o desemprego não são culpa dos "imigrantes e pobres do mundo", durante seu primeiro discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
Ao falar em uma sessão do conselho sobre a relação entre direitos econômicos e direitos humanos, o presidente afirmou que os efeitos mais "perversos" da crise não devem ser jogados sobre os ombros dos países mais pobres.
"Essa crise traz um efeito perverso sobretudo quando os imigrantes, sobretudo os pobres, africanos, latino-americanos e asiáticos, que transitam pelo mundo à procura de oportunidades de trabalho, começam a ser enxergados como responsáveis por ocupar o lugar das pessoas filhas dos países ricos", declarou o presidente.
"Não são os imigrantes, os pobres do mundo, os responsáveis pela crise. Os responsáveis pela crise são os mesmos que por muito tempo sabiam como ensinar a administrar os Estados. Sabiam como ter ingerência nos Estados pobres da América Latina e da África."
Para o presidente, "esses mesmos senhores que sabiam de tudo um tempo atrás, hoje não sabem mais de nada. Não conseguem explicar como davam tantos palpites nas políticas dos países pobres e que não têm sequer uma palavra para analisar a crise dos países ricos".
Lula citou medidas para legalizar a situação de trabalhadores estrangeiros no Brasil, aprovadas recentemente pelo Congresso, como um exemplo de política a ser seguido.
"No Brasil, nós acabamos de legalizar centenas de milhares de imigrantes que viviam ilegalmente no país. Para dar uma resposta, um sinal aos preconceituosos, aqueles que imediatamente querem encontrar os responsáveis pela sua própria desgraça, o seu desemprego", disse.
Direitos econômicos e humanos
Em outro momento de seu discurso, o presidente fez uma relação entre direitos econômicos e direitos humanos.
"A realização dos direitos econômicos é importante para preservar direitos civis e políticos, para consolidar o Estado de Direito, e para construir sociedades democráticas, justas e prósperas", afirmou Lula.
Ele afirmou que o Brasil investe na cooperação sul-sul como forma de promover os direitos humanos, citando exemplos como a contribuição para a luta contra a Aids na África, e a participação em um projeto de inclusão social na Palestina.
"No Haiti, emprestamos um novo significado às operações de paz da ONU ao demonstrar que, para se obter a verdadeira paz, não basta combater a violência pela força das armas; deve-se, ao contrário, promover o desenvolvimento econômico e, com ele, a inclusão e justiça social", continuou.
Ele disse também que avanços sociais no Brasil - que ele atribuiu ao Fome Zero, Bolsa Família, redução dos níveis de pobreza e elevação do salário mínimo - também melhoraram as condições dos direitos humanos no país.
"A crise financeira, que nasceu da desregularização das economias mais ricas, não será pretexto para incentivar o descumprimento das obrigações de cada Estado com a promoção e proteção dos direitos humanos. Tampouco deve conduzir a que sejam descumpridos compromissos com os mais necessitados", ressaltou Lula. BBC Brasil -
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que a crise econômica e o desemprego não são culpa dos "imigrantes e pobres do mundo", durante seu primeiro discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
Ao falar em uma sessão do conselho sobre a relação entre direitos econômicos e direitos humanos, o presidente afirmou que os efeitos mais "perversos" da crise não devem ser jogados sobre os ombros dos países mais pobres.
"Essa crise traz um efeito perverso sobretudo quando os imigrantes, sobretudo os pobres, africanos, latino-americanos e asiáticos, que transitam pelo mundo à procura de oportunidades de trabalho, começam a ser enxergados como responsáveis por ocupar o lugar das pessoas filhas dos países ricos", declarou o presidente.
"Não são os imigrantes, os pobres do mundo, os responsáveis pela crise. Os responsáveis pela crise são os mesmos que por muito tempo sabiam como ensinar a administrar os Estados. Sabiam como ter ingerência nos Estados pobres da América Latina e da África."
Para o presidente, "esses mesmos senhores que sabiam de tudo um tempo atrás, hoje não sabem mais de nada. Não conseguem explicar como davam tantos palpites nas políticas dos países pobres e que não têm sequer uma palavra para analisar a crise dos países ricos".
Lula citou medidas para legalizar a situação de trabalhadores estrangeiros no Brasil, aprovadas recentemente pelo Congresso, como um exemplo de política a ser seguido.
"No Brasil, nós acabamos de legalizar centenas de milhares de imigrantes que viviam ilegalmente no país. Para dar uma resposta, um sinal aos preconceituosos, aqueles que imediatamente querem encontrar os responsáveis pela sua própria desgraça, o seu desemprego", disse.
Direitos econômicos e humanos
Em outro momento de seu discurso, o presidente fez uma relação entre direitos econômicos e direitos humanos.
"A realização dos direitos econômicos é importante para preservar direitos civis e políticos, para consolidar o Estado de Direito, e para construir sociedades democráticas, justas e prósperas", afirmou Lula.
Ele afirmou que o Brasil investe na cooperação sul-sul como forma de promover os direitos humanos, citando exemplos como a contribuição para a luta contra a Aids na África, e a participação em um projeto de inclusão social na Palestina.
"No Haiti, emprestamos um novo significado às operações de paz da ONU ao demonstrar que, para se obter a verdadeira paz, não basta combater a violência pela força das armas; deve-se, ao contrário, promover o desenvolvimento econômico e, com ele, a inclusão e justiça social", continuou.
Ele disse também que avanços sociais no Brasil - que ele atribuiu ao Fome Zero, Bolsa Família, redução dos níveis de pobreza e elevação do salário mínimo - também melhoraram as condições dos direitos humanos no país.
"A crise financeira, que nasceu da desregularização das economias mais ricas, não será pretexto para incentivar o descumprimento das obrigações de cada Estado com a promoção e proteção dos direitos humanos. Tampouco deve conduzir a que sejam descumpridos compromissos com os mais necessitados", ressaltou Lula. BBC Brasil -
Lula propõe que o G-20 proteja o trabalhador
O Presidente Lula vai defender hoje, na reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, que os interesses dos trabalhadores sejam incorporados às decisões do G-20, grupo que inclui os países ricos e os emergentes. Lula alega que o trabalhador é a principal "vítimas" da recessão.
O encontro da OIT, chamado de Cúpula contra o Desemprego, que começa hoje, vai alertar que o mundo pode precisar de quase uma década para retornar às taxas de desemprego pré-crise. Por isso, vai debater medidas para superar o risco de demissões em massa. Segundo a OIT, o número de novos desempregados entre 2007 e 2009 pode chegar a 59 milhões de pessoas.
O discurso de Lula, na comemoração dos 90 anos da OIT, defenderá que não é o momento de flexibilizar os direitos do trabalho. Segundo o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, Lula e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ainda irão convidar a OIT para fazer parte do G -20.
Para Juan Somavia, diretor da OIT, está na hora de as políticas governamentais de socorro aos setores mais afetados pela crise serem "reposicionadas para gerar empregos". Para ele, apenas dinheiro público não dará uma resposta à crise do desemprego.
Somavia alerta que o corte de impostos só não basta. A classe média pouparia, enquanto para os mais pobres a redução não faria diferença, disse ele.
Lula high tech
Antes de assumir a Presidência da República, o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que não tinha muita intimidade com as novas tecnologias. O tempo passou, Lula está há quase sete anos no poder e acabou por aderir de vez ao mundo high tech. A partir de julho, ele poderá mandar mensagens pela internet, gravar vídeos no YouTube e até participar de chats. Todas essas ferramentas estarão disponíveis no blog do Planalto, nome provisório do site da Presidência, cujo pré-lançamento está marcado para a quinta-feira 24 em Porto Alegre, durante o Fórum Internacional do Software Livre. O objetivo do governo ao criar o novo canal institucional é aproximar ainda mais Lula da população e ampliar a comunicação institucional. A linguagem utilizada no novo site será a mais simples e direta possível, recorrendo a mensagens curtas, vídeos e até infográficos. Atualmente, no site do Planalto, apenas o áudio dos discursos de Lula é disponibilizado.
"A internet é o extravasamento da liberalidade do ser humano", definiu o presidente, em recente conversa com representantes de portais.
NOTEBOOK Para Lula, "a internet é o extravasamento da liberalidade"
A decisão de criar o blog de Lula foi inspirada na bem-sucedida ideia do presidente dos EUA, Barack Obama, de utilizar as chamadas redes sociais da internet para impulsionar sua campanha e ampliar o contato com o eleitorado. Um estudo encomendado pela Secretaria de Comunicação da Presidência revelou que existe uma fatia considerável da população que não se informa pelos meios tradicionais de comunicação.
Esse é um dos públicos que o governo também pretende alcançar, dentro da política de fazer com que as notícias institucionais cheguem ao maior número possível de brasileiros. "O blog é um instrumento a mais, mas não eliminará as entrevistas de improviso que o presidente dá no dia a dia", ressalta um assessor de Lula. outro objetivo, com o novo meio de comunicação, é responder com mais agilidade aos questionamentos que chegam diariamente à Presidência.
De acordo com o departamento responsável pela correspondência do governo, as respostas a indagações por e-mail costumam demorar no máximo dez dias. A expectativa é de que, com o blog, elas aconteçam quase em tempo real. Cinco vagas já foram abertas e pessoas estão sendo contratadas para participar do projeto.
A Presidência irá criar ainda um perfil no site de relacionamentos Orkut e no Twitter, um microsite atualizado permanentemente com mensagens curtas. No início do ano, um internauta mineiro lançou, por iniciativa própria, um perfil de Lula no Twitter. Conseguiu 600 seguidores em pouco mais de um mês. Os assessores do presidente, então, entraram em contato com ele para conhecer os mecanismos e os atalhos da nova ferramenta que, em breve, será utilizada com a chancela do governo. O aprimoramento dos sites do Planalto prevê o lançamento de um portal de notícias no Exterior. No total, o governo vai investir no projeto R$ 11 milhões. Hoje, existem no orkut mais de mil páginas falsas sobre Lula. O presidente também possui um registro não oficial no Facebook, uma das redes sociais mais populares da web, com 200 milhões de usuários. Na página, o Lula falso possui seis amigos, que postam mensagens diárias sobre os discursos presidenciais.
Cada vez mais conectado à nova era cibernética, Lula, além do blog, tem à disposição smartphones, BlackBerrys, aparelhos com acesso a e-mails e conexão rápida à internet e um laptop de última geração, em que acompanha notícias do Brasil e do mundo. O presidente confessa que não tem o hábito de usá-los, até porque vive cercado de assessores que o abastecem de todas as informações necessárias.
Porém, para quem se dizia pouco familiarizado com as novidades da rede mundial de computadores, Lula tem mostrado que está sintonizado com os benefícios que ela pode oferecer.
No fim do ano passado, presenteou os governadores Jaques Wagner, da Bahia, e Cid Gomes, do Ceará, com músicas baixadas da internet. Entre elas, "Viola Enluarada", de Sérgio Valle, e "Baiano Burro Nasce Morto", de Gordurinha. "Como eles são jovens, gostaria que conhecessem as boas músicas do meu tempo", justificou.
A Europa segue a mesma tendência. Desde janeiro de 2006, o primeiroministro da França, François Fillon, mantém um blog com artigos, fotos, vídeos e discursos sob o slogan "A França pode suportar a verdade". A rainha Elisabeth II, 83 anos, além de um blog pessoal, lançou um canal real no YouTube, com um logotipo exclusivo do Google. Em 2008, por intermédio do YouTube, a rainha leu sua tradicional mensagem de Natal para a população. No início deste ano, Elisabeth II ganhou de presente de Barack Obama um iPod, para armazenar suas músicas preferidas. Na Inglaterra e na França, o primeiro ministro inglês, Gordon Brown, e o presidente, Nicolas Sarkozy, também se renderam ao YouTube.
O uso dos mecanismos de comunicação da internet por políticos nunca foi tão intenso como agora. Uma pesquisa da Universidade de Brasília mostrou que houve crescimento de 317% no número de sites de candidatos no Brasil, em comparação com as últimas eleições municipais. Segundo o cientista político Sérgio Braga, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), as ferramentas digitais ajudam a dar credibilidade aos governantes. "Elas são a melhor maneira de dar transparência às campanhas e mandatos. Servem como uma maneira de fidelizar o eleitor ao longo do tempo." Por exemplo, na última campanha eleitoral, o PT criou uma rede com mais de 200 mil internautas favoráveis à reeleição de Lula. O problema é que a maior parte dos contatos se perdeu. Com o blog e o Twitter as pessoas serão cadastradas e as informações ficarão amarzenadas num banco de dados.
De acordo com Moriael Paiva, diretor-executivo de criação da Talk Interactive e especialista em campanhas online, há exemplos práticos no Brasil de como a rede pode ser fundamental para os políticos.
"Um deles foi a campanha online de Gilberto Kassab à prefeitura de São Paulo, em que mesmo com as restrições foi possível criar formas inovadoras de conversa com eleitores e uma aproximação entre o público jovem e o então candidato", explica.
"Imagine se pudéssemos realizar essa conversa oficial também no Orkut?", sugere. Segundo Paiva, já existe uma forma diferente de interação entre políticos e população, tornando essa comunicação muito mais direta. "A internet é realidade no dia a dia de milhões de brasileiros. A escolha dos governantes com o apoio desse canal traz possibilidades que certamente vão engrandecer o processo democrático", prevê Paiva. (Isto É)
"A internet é o extravasamento da liberalidade do ser humano", definiu o presidente, em recente conversa com representantes de portais.
NOTEBOOK Para Lula, "a internet é o extravasamento da liberalidade"
A decisão de criar o blog de Lula foi inspirada na bem-sucedida ideia do presidente dos EUA, Barack Obama, de utilizar as chamadas redes sociais da internet para impulsionar sua campanha e ampliar o contato com o eleitorado. Um estudo encomendado pela Secretaria de Comunicação da Presidência revelou que existe uma fatia considerável da população que não se informa pelos meios tradicionais de comunicação.
Esse é um dos públicos que o governo também pretende alcançar, dentro da política de fazer com que as notícias institucionais cheguem ao maior número possível de brasileiros. "O blog é um instrumento a mais, mas não eliminará as entrevistas de improviso que o presidente dá no dia a dia", ressalta um assessor de Lula. outro objetivo, com o novo meio de comunicação, é responder com mais agilidade aos questionamentos que chegam diariamente à Presidência.
De acordo com o departamento responsável pela correspondência do governo, as respostas a indagações por e-mail costumam demorar no máximo dez dias. A expectativa é de que, com o blog, elas aconteçam quase em tempo real. Cinco vagas já foram abertas e pessoas estão sendo contratadas para participar do projeto.
A Presidência irá criar ainda um perfil no site de relacionamentos Orkut e no Twitter, um microsite atualizado permanentemente com mensagens curtas. No início do ano, um internauta mineiro lançou, por iniciativa própria, um perfil de Lula no Twitter. Conseguiu 600 seguidores em pouco mais de um mês. Os assessores do presidente, então, entraram em contato com ele para conhecer os mecanismos e os atalhos da nova ferramenta que, em breve, será utilizada com a chancela do governo. O aprimoramento dos sites do Planalto prevê o lançamento de um portal de notícias no Exterior. No total, o governo vai investir no projeto R$ 11 milhões. Hoje, existem no orkut mais de mil páginas falsas sobre Lula. O presidente também possui um registro não oficial no Facebook, uma das redes sociais mais populares da web, com 200 milhões de usuários. Na página, o Lula falso possui seis amigos, que postam mensagens diárias sobre os discursos presidenciais.
Cada vez mais conectado à nova era cibernética, Lula, além do blog, tem à disposição smartphones, BlackBerrys, aparelhos com acesso a e-mails e conexão rápida à internet e um laptop de última geração, em que acompanha notícias do Brasil e do mundo. O presidente confessa que não tem o hábito de usá-los, até porque vive cercado de assessores que o abastecem de todas as informações necessárias.
Porém, para quem se dizia pouco familiarizado com as novidades da rede mundial de computadores, Lula tem mostrado que está sintonizado com os benefícios que ela pode oferecer.
No fim do ano passado, presenteou os governadores Jaques Wagner, da Bahia, e Cid Gomes, do Ceará, com músicas baixadas da internet. Entre elas, "Viola Enluarada", de Sérgio Valle, e "Baiano Burro Nasce Morto", de Gordurinha. "Como eles são jovens, gostaria que conhecessem as boas músicas do meu tempo", justificou.
A Europa segue a mesma tendência. Desde janeiro de 2006, o primeiroministro da França, François Fillon, mantém um blog com artigos, fotos, vídeos e discursos sob o slogan "A França pode suportar a verdade". A rainha Elisabeth II, 83 anos, além de um blog pessoal, lançou um canal real no YouTube, com um logotipo exclusivo do Google. Em 2008, por intermédio do YouTube, a rainha leu sua tradicional mensagem de Natal para a população. No início deste ano, Elisabeth II ganhou de presente de Barack Obama um iPod, para armazenar suas músicas preferidas. Na Inglaterra e na França, o primeiro ministro inglês, Gordon Brown, e o presidente, Nicolas Sarkozy, também se renderam ao YouTube.
O uso dos mecanismos de comunicação da internet por políticos nunca foi tão intenso como agora. Uma pesquisa da Universidade de Brasília mostrou que houve crescimento de 317% no número de sites de candidatos no Brasil, em comparação com as últimas eleições municipais. Segundo o cientista político Sérgio Braga, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), as ferramentas digitais ajudam a dar credibilidade aos governantes. "Elas são a melhor maneira de dar transparência às campanhas e mandatos. Servem como uma maneira de fidelizar o eleitor ao longo do tempo." Por exemplo, na última campanha eleitoral, o PT criou uma rede com mais de 200 mil internautas favoráveis à reeleição de Lula. O problema é que a maior parte dos contatos se perdeu. Com o blog e o Twitter as pessoas serão cadastradas e as informações ficarão amarzenadas num banco de dados.
De acordo com Moriael Paiva, diretor-executivo de criação da Talk Interactive e especialista em campanhas online, há exemplos práticos no Brasil de como a rede pode ser fundamental para os políticos.
"Um deles foi a campanha online de Gilberto Kassab à prefeitura de São Paulo, em que mesmo com as restrições foi possível criar formas inovadoras de conversa com eleitores e uma aproximação entre o público jovem e o então candidato", explica.
"Imagine se pudéssemos realizar essa conversa oficial também no Orkut?", sugere. Segundo Paiva, já existe uma forma diferente de interação entre políticos e população, tornando essa comunicação muito mais direta. "A internet é realidade no dia a dia de milhões de brasileiros. A escolha dos governantes com o apoio desse canal traz possibilidades que certamente vão engrandecer o processo democrático", prevê Paiva. (Isto É)
Lula grava mensagem ao COI de apoio ao Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou ontem (14), em encontro com o governador Sérgio Cabral, em Genebra, um vídeo com uma mensagem ao Comitê Olímpico Internacional (COI) de apoio do governo federal à candidatura do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A informação é da assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, que não detalhou o conteúdo do vídeo, mas admitiu que o seu destino é a exibição “exclusivamente para a nova e última etapa da campanha Rio 2016”. O vídeo detalhará tecnicamente para a maioria dos membros do COI as propostas do Rio de Janeiro para o evento esportivo na próxima quarta-feira (17).
Uma das pretendentes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro disputa a condição de cidade-sede com Tóquio, Chicago e Madri. Cabral afirmou que com “a grife Lula e o prestígio internacional muito forte” do Presidente Lula para que o Rio de Janeiro seja escolhida para a sede dos jogos.
“O Rio vive um momento extraordinário e o Brasil também. A grife Lula é muito forte e de prestígio internacional. A marca do Brasil se tornou respeitada no mundo inteiro por sua estabilidade econômica e pelo volume de investimentos estrangeiros que o país está recebendo. Há todo um ambiente favorável para eventos internacionais”, afirmou o governador por meio de sua assessoria de imprensa.
O governador Sérgio Cabral está na Suíça, acompanhado do prefeito Eduardo Paes e do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, para o encontro do COI.
O presidente Lula chegou ontem a Genebra para participar, hoje (15), da reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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