segunda-feira, 22 de junho de 2009


Tem mais fita por aí sobre a corrupção tucana no governo Beto Richa


FONTE: Os Amigos do Presidente Lula


A fita exibida no Fantástico sobre o corrupção eleitoral na campanha da reeleição do prefeito de Curitiba Beto Richa (do PSDB de José Serra) pode ser só o começo.

O jornalista de Fábio Campana do Paraná On-line publicou a seguinte nota:

No início deste mês de junho, ao chegar à cidade de Colombo, Requião viu o então secretário municipal de Curitiba, Manasses Oliveira, e tascou-lhe a seguinte provocação: "Você vai se complicar, Manasses. Tenho uma fita sua com os empreiteiros que é muito comprometedora".

As testemunhas dizem que Manasses Oliveira ficou lívido. Requião seguiu em frente. Quem viu e ouviu a cena não entendeu. Só Manasses e o próprio Requião podem explicá-la. Explica, Manasses! Explica, Requião!

A empresa privatizada por FHC


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que a Telefônica suspenda a comercialização do serviço de banda larga Speedy que atende o Estado de São Paulo. A decisão foi tomada em razão das inúmeras reclamações de falhas na prestação do serviço de acesso à internet em alta velocidade. A suspensão é temporária e vai vigorar até que a empresa declare que foram implementadas medidas que assegurem a efetiva regularização do serviço.

A Telefônica tem prazo de 30 dias para apresentar um plano de prestação de serviço e, em caso de descumprimento, terá de pagar uma multa de R$ 15 milhões e um adicional de R$ 1 mil para cada acesso do serviço comercializado. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União (D.O.U.).

Reunião com Suplicy


E está rendendo a proposta do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) de colocar os salários dos servidores do Senado na internet. Hoje, o parlamentar receberá representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis). O presidente da entidade, Magno Mello, manteve contato telefônico com o senador e deu início à conversa, esclarecendo ao parlamentar que suas preocupações com a moralidade e a transparência são compartilhadas pelos servidores, mas que existem diversos caminhos para se atingir esses objetivos sem causar tantos traumas quanto os decorrentes de sua proposta. "A biografia do senador não nos permite ter nenhuma dúvida acerca da boa-fé que o move. Com base nesse pressuposto, esperamos contar com sua ajuda para levar aos colegas e à Mesa Diretora a compreensão de que a situação do Senado constitui um problema gravíssimo, cuja superação exige, antes de tudo, a necessidade de que todos se irmanem sob o propósito comum, isto é, o fortalecimento da instituição", afirma. O projeto do senador encontra-se submetido a prazo de emenda por parte dos demais membros da Casa.

Reabertas investigações sobre ações da ditadura


O Ministério Público Militar reabriu investigações sobre desaparecidos políticos no regime militar (1964-1985). A Procuradoria Geral da Justiça Militar encaminhou no início deste mês um ofício ao Comando do Exército solicitando informações sobre a composição e as atribuições dos oficiais do DOI-Codi de São Paulo --órgão repressor da ditadura militar-- no período de 1971 a 1976.

A reabertura dos casos foi realizada a partir da tese de que os sequestros de pessoas não encontradas, vivas ou mortas, são crimes ainda em andamento. Os militares Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel, que comandaram o DOI-Codi de 1971 a 1976, são acusados pela Procuradoria. A investigação pode resultar na perda de patentes e remunerações.

Domingo, 21 de Junho de 2009

Mala de dinheiro na campanha de Beto Richa

Em agosto de 2008, o prefeito de Curitiba Beto Richa (do PSDB de José Serra) compareceu à inauguração do Comitê Lealdade (foto de cima). No mês seguinte, o coordenador Alexandre Gardolinski (abaixo à direita) filmou o pagamento aos ex-candidatos do PRTB que apoiaram a reeleição do tucano.


A corrupção tucana transborda também na prefeitura de Curitiba, no governo Beto Richa. Nem a Gazeta do Povo (do PIG paranaense, grupo que detém a TV afiliada da Rede Globo) consegue mais segurar a notícia.

Um vídeo apresentado em reportagem da Gazeta do Povo mostra lideranças do PRTB do Paraná fazendo uma partilha de dinheiro vivo dentro de um comitê eleitoral de Beto Richa (PSDB de José Serra) na campanha eleitoral de 2008 para a prefeitura de Curitiba.

Na prestação de contas da campanha, junto ao TSE, não constam os nomes, nem os CPFs, das pessoas que aparecem no vídeo recebendo dinheiro ou que são citadas. Portanto caracteriza-se caixa-2.

Tudo começou em julho do ano passado, quando 28 candidatos a vereador do PRTB recusaram seguir a orientação oficial do partido, que se coligou com o PTB do então candidato a prefeito Fabio Camargo.

Esse grupo dissidente (a grande maioria ocupava cargos na prefeitura de Beto Richa), abriu mão de suas candidaturas a vereadores, e se uniram para fundar o "Comitê Lealdade" em apoio à reeleição de Richa.

No comitê, que funcionava em uma casa no bairro do Ahú, em Curitiba, também eram realizados churrascos, festas e outros eventos eleitorais.

Porém essa "lealdade" parece que foi aos cargos na prefeitura, e tampouco foi voluntariosa, pois pelo menos 23 dos dissidentes do PRTB aparecem no vídeo recebendo dinheiro em espécie das mãos de Alexandre Gardolinski, indicado por Richa como coordenador do comitê.

Além disso, outras 5 pessoas são citadas na gravação como beneficiárias dos recursos distribuídos.

Pelo menos 8 ex-candidatos dissidentes do PRTB foram nomeados após a eleição para cargos na prefeitura de Curitiba, nas secretarias de Governo, Assuntos Metropolitanos, Trabalho e Emprego, Esporte e Lazer e até no gabinete do prefeito.

O próprio autor dos pagamentos, Alexandre Gardolinski confirma que não houve qualquer prestação de contas. "Era um comitê independente", justifica. Segundo ele, o dinheiro usado para pagar os ex-candidatos veio de "contribuições de amigos". Ele não quis dizer os nomes dos doadores.

A gravação mostra os ex-candidatos, um a um, recebendo o dinheiro das mãos de Gardolinski e assinando um recibo referente ao valor pago pelo comitê, além de outras quantias para pagamento de combustível.

A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná informou que está acompanhando e investigando supostas irregularidades durante a campanha do prefeito tucano Beto Richa na eleição de 2008.

Ao tomar conhecimento do vazamento do vídeo, o governo de Beto Richa sofreu um abalo em meio à corrupção, com exoneração de secretários e outros funcionários de confiança nas secretarias, envolvidos no escândalo. Fato muito semelhante ao ocorrido no governo Yeda Crusius com a exoneração de secretários envolvidos no escândalo do DETRAN.

Foram exenorados, por tornarem-se insustentáveis no cargo, em meio ao escândalo da corrupção tucana da prefeitura de Curitiba:

- o secretário de Assuntos Metropolitanos, Manassés Oliveira, que aparece na gravação recebendo dinheiro (na primeira gestão de Beto Richa, foi o secretário do Emprego e Trabalho, onde ficou até a campanha eleitoral do ano passado);

- o próprio Gardolinski, que distribuiu o dinheiro, ocupava até a última quinta-feira cargo em comissão na Secretaria do Emprego e Trabalho;

- Raul D’Araújo Santos, que também aparece no vídeo, era superintendente da Secretaria de Assuntos Metropolitanos. Na época da gravação, ele respondia interinamente pela secretaria de Emprego e Trabalho, devido à Manassés ter se licenciado.

Clique na imagem para ampliar e ver cenas do vídeo com quem recebeu dinheiro:

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