O problema não é ganhar, é governar
FONTE: OS AMIGOS DO PRESIDNTE LULA
Entrevista do presidente Lula ao Jornal Zero Hora:
O que é melhor para a campanha da ministra Dilma Rousseff nos Estados em 2010? Chapa puro-sangue com PT na cabeça ou alianças com o PMDB?
Luiz Inácio Lula da Silva – Trabalho com a hipótese de construir uma aliança entre PT e PMDB, PDT e PTB. Uma parte importante da base do governo precisa compor nos Estados para que a gente possa ganhar e governar. O problema não é ganhar, é governar. É você ter um grupo de pessoas dispostas a trabalhar para destravar um País, um Estado, para que a gente possa apresentar à sociedade uma perspectiva. A Dilma tem de trabalhar com a possibilidade de um grande leque de alianças para ganhar bem e governar bem.
O PT está disposto a fazer sacrifícios?
Lula – Não temos o direito de não fazer sacrifício e permitir que o desejo pessoal de alguém prevaleça sobre os interesses coletivos de um partido, seja estadual ou nacional. É preciso um debate para saber o seguinte: o que nos interessa neste momento? Quais os Estados que temos de disputar, em quais temos chances? Que tipo de aliança poderemos fazer e o que queremos construir? Se fizermos essa discussão corretamente, fica fácil construir as alianças. É preciso construir um time que vá do goleiro ao ponta-esquerda para trabalhar junto nessa campanha. Essa minha concepção vale do Oiapoque ao Chuí. Mas quem decide isso são os partidos. Só espero que as pessoas tenham aprendido.
Ciro daria trabalho em São Paulo
Como o senhor vê a ideia de o PT abrir mão da candidatura ao governo de SP em favor do deputado Ciro Gomes (PSB)?
Lula – O Ciro tem todas as condições de ser candidato em qualquer lugar do Brasil. Por enquanto, só vejo especulação, nada sério. Mas acho que o Ciro daria trabalho em São Paulo.
Denuncismo desvairado... Todos os senadores têm mais de 35 anos de idade, estão na idade adulta.
Esta semana o senhor criticou a imprensa por dar tanto espaço à crise no Senado. O senhor segue apoiando o senador José Sarney ou defende o afastamento dele da presidência da Casa?
Lula – Não critico a imprensa por conta do Senado. É pelo denuncismo desvairado que, às vezes, não tem retorno. Há uma prevalência da desgraça sobre as coisas boas. Talvez venda mais jornal. Citei um jornal quando fiz a crítica. Você tinha a volta do crescimento do emprego, cento e poucas mil vagas criadas. E a manchete era desse tamanho (faz um gesto com as duas mãos para indicar altura) sobre um emprego equivocado no Senado. Os milhares de empregos criados estavam numa notícia secundária. A nação precisa de boas notícias, de autoestima, para poder vencer esse embate com a crise internacional. Sobre as denúncias no Senado, que se faça investigação. Quem estiver errado deve ser punido. Todos os senadores têm mais de 35 anos de idade, estão na idade adulta. O Sarney já anunciou que vai investigar.
A defesa que o senhor faz de Sarney tem a ver com a eleição de 2010? A crise do Senado pode agravar a relação com o PMDB, que já não anda boa?
Lula – Não acho que algum senador vá renunciar ao mandato. Eles vão se acertar e prestar contas. A minha cabeça não trabalha pensando em 2010. Agora, tenho clareza de que nós saíremos bem em 2010 se a gente estiver bem em 2009.
O vice ideal para Dilma seria do PMDB?
Lula – Vamos discutir isso. Veja a importância do PMDB no Brasil, um partido que tem mais vereadores, mais deputados, mais senadores, mais governadores. Tem um potencial muito grande. Mas não é apenas isso que credencia alguém para ser vice. Primeiro, o vice tem que ser da concordância de quem vai ser candidato a presidente. Você não pode ter um vice que não tenha uma afinidade política, ideológica e visão de Brasil.
O senhor tem acompanhado o tratamento da ministra Dilma. Como ela está? Há riscos de prejuízo à campanha dela?
Lula – Por tudo que tenho conversado com os médicos, não acredito (em prejuízos). Mas doença é doença. No momento certo, o médico vai dizer se parou ou não o tratamento. A Dilma tem trabalhado a mesma coisa. Ela tem um ou dois dias por semana que se sente mais cansada, depois da quimioterapia, e diminui um pouquinho o ritmo. Todo mundo que já teve esse tipo de câncer diz que é curável. A Dilma vai ficar extraordinária e a hora que tiver que anunciar, estará pronta para o embate. Se for candidata mesmo – depende ainda dos partidos e dela própria –, a partir de março se afasta e começa a campanha.
Quem vai para o lugar dela? O ex-ministro Antonio Palocci?
Lula – Não, não. Não posso discutir agora o que vou fazer. Mas não pretendo colocar nenhum ministro novo no governo.
Pelo menos 14 ministros devem sair até abril para concorrer nas eleições. Como o senhor pretende conduzir as substituições: com indicações políticas ou recorrendo a técnicos?
Lula – Não vou trazer uma pessoa para chegar sem conhecer o histórico do próprio ministério, das obras, dos projetos. Desse jeito, irei paralisar o governo por dez meses. Na hora que o ministro for saindo, o secretário executivo assume e vai tocando. Não quero mexer no andamento das coisas que estamos fazendo.
Na oposição, o senhor e o PT criticavam muito o antecessor, Fernando Henrique por viajar demais. Nenhum presidente colocou o Brasil tão em evidência como o senhor nessas missões internacionais. O que mudou e qual a utilidade desse trabalho?
Lula – Mas se você pegar o meu discurso verá que eu dizia: “Ele (Fernando Henrique) tem o direito de viajar pra fora, o que é lamentável é que ele não viaje aqui dentro”. E viajo muito lá fora e viajo muito aqui dentro. É inexorável. O número de aliados que o Brasil estabeleceu nesses seis anos é muito grande. As pessoas querem ouvir o Brasil.
Qual é a utilidade desse seu trabalho no exterior?
Lula – O momento histórico me deu essa projeção. Nós levamos cinco anos para poder consolidar o Bric (grupo formado pelos grandes países emergentes – Brasil, Rússsia, Índia e China) como uma instituição. Vamos ter a segunda reunião no Brasil no final do ano que vem. O Brasil está muito importante. Lembro quantas críticas recebi quando fiz a primeira viagem à África. “Mas por que na África? Não tem nada para vender na África.” Pergunta ao ministro (da Indústria e Comércio) Miguel Jorge, que voltou com uma caravana empresarial da África agora. A gente não tem o que vender é para a Alemanha, Suécia, EUA, porque precisa mais valor agregado, competitividade tecnológica. Mas para a África, América Latina, parte do mundo asiático e para o mundo árabe, o Brasil só tem é que vender.
Reforma política e Reforma tributária: pactos feitos com a sociedade organizada, quando chega no Congresso, emperra.
O senhor vai encerrar o seu governo sem a reforma política e sem a reforma tributária?
Lula – Mandei as duas para o Congresso. Não sei quantos anos tenho de vida, mas quero estar perto para ver o dia em que alguns empresários disserem que é preciso fazer reforma tributária. O DEM fez da reforma tributária a bandeira dele. Mas eles não querem. Mandei duas propostas. Em abril de 2003 e outra no ano passado. Quando fazemos as reuniões com governadores, prefeitos e empresários, todo mundo concorda. Quando chega no Congresso, ninguém concorda mais.
O senhor tem dito que quer ser um cidadão do mundo depois de 2010. O presidente Barack Obama disse que o senhor é ‘o cara’. Ele seria o seu cabo eleitoral para o senhor ocupar um espaço na ONU, Banco Mundial? Qual é o seu desejo pessoal?
Lula – Quando falei cidadão do mundo, me perguntaram o que queria fazer. Não tenho pretensões. A minha maior pretensão agora é ver se eu pago a promessa que eu fiz para Dona Marisa em 1978. Ela queria que eu deixasse o sindicato e prometi que era o último mandato e que, depois, ia me dedicar à família. Já são 31 anos e não consegui. Pretendo me voltar um pouco para a família. Também não quer dizer que vá deixar de fazer política. Gostaria de trabalhar muito essa questão de integração da América Latina, da África. Acho que precisamos cuidar com muito carinho da África. Por isso, estou indo pra lá no dia 1º, na Cúpula Africana, na Líbia.
Mas com essa popularidade que o senhor tem, será que na eleição de 2014 a dona Marisa resiste? Pesa mais do que uma pressão para que o senhor volte a disputar a Presidência?
Se Dilma for a sucessora, deve governar melhor e sem saudosismo
Lula – Tenho que recusar discutir 2014, porque não seria benéfico para mim e para quem quero eleger. Vamos supor que eu eleja a companheira Dilma a candidata do PT e o povo brasileiro eleja a Dilma presidente do País. Ora, qual é o meu papel? Trabalhar para que ela faça o máximo possível e ela tem o direito de querer ser candidata à reeleição. Senão, o que acontece? Se eu não tiver essa consciência de que ela tem de fazer mais e fazer melhor, fazer o governo dela sem tutela e patrulhamento de ninguém, sem saudosismos, você tira a possibilidade de uma grande mulher fazer um grande governo. Mas ela ficar no governo vendo que eu sou sombra, “ah, em 2014 ele vai voltar”... Vou torcer para que ela possa fazer o melhor e ser candidata à reeleição. Se for um adversário que ganhe, aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar. Depende.
Críticos do Bolsa-família foram os responsáveis por séculos de empobrecimento generalizado
Há uma posição de que as pessoas beneficiadas com o Bolsa-Família não saem do sistema. Estaria faltando um segundo passo, para as pessoas recuperem a cidadania?
Lula – Essa visão elitista dos brasileiros é responsável por mais de um século de empobrecimento generalizado. Com o Programa Luz para Todos, 83% das pessoas que receberam energia compraram televisão, 79% geladeira, 44% aparelho de som, 44% voltaram a estudar à noite. Alguém que nasceu na avenida Copacabana, que nunca teve problema, acha que R$ 80 é pouco, mas para um pobre é muito. À medida que a economia vai crescendo, as pessoas vão deixando o Bolsa-Família e deixam outros entrarem. 600 mil já deixaram o programa.
O senhor vai ampliar o prazo de redução do IPI?
Lula – Não posso falar porque as empresas estão falando por aí: “Compre seu carro logo”. Falando em política tributária, imposto e política social, quero dar uma explicação lógica. Todos queremos que o Brasil tenha uma política tributária muito mais simplificada. O ideal é que a gente aumente o número de contribuintes. A carga tributária brasileira não é algo a ser comparado com os países desenvolvidos. Num País que tem 10% de carga tributária, não há Estado. Pode mapear quais são os países. A política social é extremamente importante porque por mais de 20 anos se discutiu no Brasil se a gente deveria distribuir para crescer ou crescer para distribuir. Começamos a fazer os dois juntos e o resultado foi extraordinário. A ascensão dessa molecada por conta do ProUni: são 545 mil jovens da periferia na universidade, 40% deles negros. A política social é uma coisa barata, ela perpassa a ignorância, a violência. Na hora em que o pobre tem uma ajuda, todo mundo vai melhor, vai ter menos bandido, menos violência.
A oposição ganharia se usasse esse discurso?
Lula – Não sei, porque não é só o discurso, é preciso olhar nos olhos das pessoas.
Teve gente que acendeu vela para a crise chegar ao Brasil
O senhor acha que a oposição torceu para que a crise afetasse o Brasil?
Lula – Torceu e muito. Teve gente que até acendeu vela.
Houve gente que queimou os dedos?
Lula – Uns queimaram a língua, outros queimaram os dedos. Quando deixar o governo, vou montar um grupo para pesquisar as análises econômicas que fizeram sobre o meu governo, para saber quem errou e acertou. Sobre a crise, ninguém precisou explicar porque ela era internacional. Tivemos dois momentos da crise. Em setembro do ano passado eu estava no Panamá quando surgiram os primeiros sinais. Voltei, fiz várias reuniões com economistas, analisamos e percebemos que a crise chegaria muito pequena no Brasil. Até que desapareceu o crédito no mundo inteiro. Tomamos todas as medidas necessárias e somos reconhecidos no mundo inteiro.
CPI deve ter fato determinado. Achincalhar Petrobras é irresponsabilidade.
É por essa questão de orgulho que o senhor não quer que a Petrobras sofra uma CPI?
Lula – Se tem um fato determinado, diga e faça a CPI. O que não pode é, de forma irresponsável, pegar a mais importante empresa do País e tentar, um ano antes das eleições, achincalhar. Numa CPI sem fato determinado, vale tudo. Se tiver de fazer, o que queremos é uma coisa séria. O que se propôs não tem nada de seriedade.
O que incomoda o senhor na CPI são os investimentos da Petrobras, que podem ser prejudicados, ou é o caráter eleitoral?
Lula – Acho que CPI não pode ser feita para fins apenas de disputa eleitorais. É não respeitar o País. Agora, a CPI é um instrumento da oposição em qualquer lugar do mundo. Estamos em uma crise econômica profunda, em que a Petrobras teve dificuldades para pegar dinheiro emprestado lá fora. Se uma empresa como a Petrobras encontra dificuldades em arrumar dinheiro, fico imaginando se começar um processo de achincalhamento. O denuncismo é isso. Acho que a Petrobras deveria ser investigada pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público.
O ministro Tarso Genro tem defendido a punição dos torturadores do regime militar. Ele faz isso com o aval do senhor ou é uma posição pessoal dele?
Lula – É uma tese do Tarso. No governo, temos pessoas que pensam diferente.
E o senhor?
Lula – Não sou jurista (risos).
É importante o povo comprar. Não quero que faça dívidas. Mas se tiver uma economia, compre.
O que o senhor diria para o cidadão brasileiro. Deve gastar ou esperar mais um pouco?
Lula – Deve gastar. As pessoas podem acreditar que o País está mais sólido do que já esteve. É importante o povo comprar. Não quero que faça dívidas. Mas se tiver uma economia, compre.
Novo vídeo-bomba da compra de votos no Comitê Lealdade a Beto Richa
Os sete partidos de oposição devem exigir nas próximas horas ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), a demissão imediata do irmão dele, José Richa Filho, o Pepe, pelo suposto envolvimento no Comitê Lealdade, que comprava apoio à reeleição de 2008.No blog do Esmael tem o relato completo
Ciro governador
De Lula, durante voo entre SP e Brasília na segunda-feira: "Se o PT de São Paulo tiver juízo, apoia o Ciro para governador". Quem disse ter ouvido a frase foi a Renata Lo Prete
Lula vai à África para ampliar comércio e cooperação
O Presidente Lula participará na próxima semana da Cúpula da União Africana, que acontecerá na Líbia, com a intenção de ampliar as redes comerciais e de cooperação com o continente.
Durante sua participação na cúpula, que será realizada na cidade de Sirte, berço do líder líbio Muammar Kadafi, Lula "reafirmará o compromisso de longo prazo do Brasil com o desenvolvimento da África", como disse em coletiva de imprensa seu porta-voz, Marcelo Baumbach.
Segundo Baumcah, nos últimos anos, a África se tornou uma das prioridades para o Governo federal, que fez das relações com esse continente "uma política de Estado".
Dentro da cúpula, o porta-voz explicou que serão assinados três convênios entre Brasil e União Africana, todos dirigidos a reforçar a cooperação para o desenvolvimento.
O primeiro dos acordos propõe estender a todos os países da África um projeto para melhorar a produtividade das indústrias algodoeiras de Mali; e o segundo se refere à cooperação em agricultura e ao fortalecimento dos pequenos produtores e seu acesso aos mercados domésticos, regionais e internacionais.
O terceiro acordo, segundo Baumbach, será centrado na cooperação para o desenvolvimento humano e social, a assistência em saúde aos grupos mais carentes, e abrangerá também as áreas de cultura e esporte como ferramentas de inclusão.
Lula também tentará ampliar ainda mais o comércio entre Brasil e os países africanos, que de US$ 5 bilhões anuais em 2003, quando o ex-líder sindical chegou ao poder, passou apara cerca de US$ 26 bilhões no ano passado.
Baumbach destacou que a África se transformou no quarto parceiro do Brasil e que o comércio com o continente significou 7% do total da balança exterior brasileira em 2008.
O porta-voz lembrou também que, durante os últimos seis anos, o Brasil ampliou sua presença diplomática nesse continente e hoje tem embaixadas em 34 países africanos.
Serra/Kassab:Arrecadação do IPTU de SP será alvo de auditoria
O Tribunal de Contas do Município (TCM) vai realizar uma auditoria na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) feita pela Prefeitura de São Paulo no ano passado, último da gestão José Serra (PSDB)/Gilberto Kassab (DEM). Houve queda no recolhimento do tributo em 2008. A fiscalização foi determinada no julgamento das contas relativas a 2008, ocorrido ontem. Precisa fazer uma checagem (na arrecadação do IPTU). O setor imobiliário teve uma expansão muito forte, afirmou ontem o conselheiro Mauricio Faria, relator da prestação de contas de 2008. A receita de IPTU cresceu só 1,8%. É de se estranhar.
Apesar das dúvidas em relação ao imposto e de outros problemas apontados, os conselheiros recomendaram a aprovação das contas. A decisão final cabe à Câmara Municipal, que tem competência para reprovar ou não o modo como os prefeitos administram o Orçamento a cada ano. A ideia é que a auditoria analise, por exemplo, quantos metros quadrados de área construída a cidade ganhou no ano passado, principalmente com grandes empreendimentos, como shoppings e conjuntos residenciais de alto padrão, e como está sendo calculado o imposto sobre eles. Não há prazos para início ou conclusão, mas o trabalho terá prioridade. A pergunta é; Onde está o dinheiro?
Quinta-feira, 25 de Junho de 2009
Sarney tem razão?
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou em nota que a matéria desta quinta-feira, 25, de O Estado de S.Paulo, é uma campanha da mídia contra ele. Na nota, Sarney atribui como um dos motivos dessa campanha o fato dele apoiar o Presidente Lula.
Esta é a íntegra da nota:
"Sobre a matéria divulgada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo, considero os esclarecimentos prestados pelo meu neto, José Adriano Cordeiro Sarney, pessoa extremamente qualificada, com mestrado na Sorbbone, e pós graduação em Harvard, suficientes para mostrar a verdadeira face de uma campanha midiática para atingir-me, na qual não excluo a minha posição política, nunca ocultada, de apoio ao presidente Lula e seu governo".
Katia Abreu gasta verba do Senado com segurança privada ...
A senadora Katia Abreu (DEMos/TO), gasta R$ 5.600,00 de dinheiro público do Senado para bancar segurança privada.
A sede da empresa "Jorima Segurança Privada Ltda." é em Palmas, capital do Tocantins.
O Senado não disponibiliza os detalhes dos serviços contratados, não diz se são seguranças armados para vigiar fazendas da senadora, um patrimônio privado, e não público.
A preocupação do cidadão, é se esse dinheiro não estaria sendo gasto de forma acintosa, com pistoleiros, semelhantes ao que vimos recentemente atirando contra sem-terras em fazendas de Daniel Dantas no Pará.
Senador Tucano gastou em free-shop dinheiro do Senado
Entre as notas apresentadas para justificar verbas indenizatórias do senador mineiro Eduardo Azeredo (do PSDB de José Serra e Aécio Neves), aparece, no mês de maio de 2009, R$ 554,10 gastos em um free-shop (Brasif é a empresa dona de free-shops em vários aeroportos brasileiros, que já teve como vice-presidente e conselheiro Jorge Bornhausen).
Pelo mesmo motivo, no ano passado, a ex-ministra da igualdade racial, Matilde Ribeiro, recebeu uma perseguição implacável da imprensa, e acabou renunciando ao ministério, num gesto de dignidade para não causar maiores constrangimentos nem ao governo, nem que pudessem prejudicar as próprias políticas afirmativas do ministério.
Agora a imprensa tratará o pai do mensalão com o mesmo rigor, pedindo sua renúncia, ou o tratará como tucano da elite branca?
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