quarta-feira, 17 de junho de 2009

"CPI DO SENADO" já."Parente de genro de Sarney que mora na Espanha recebe do Senado"


A arquiteta Isabella Murad Cabral Alves dos Santos, 25 anos, foi nomeada funcionária da liderança do PTB no Senado em fevereiro de 2007 e vinha recebendo salário, mesmo morando em Barcelona, na Espanha. Na época da contratação, o líder do PTB era o senador Epitácio Cafeteira (MA), aliado do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Isabella teria deixado pronto seu pedido de demissão antes de sair, segundo o secretário de Comunicação do governo do Maranhão, Sérgio Macedo. No entanto, ele não foi processado. Segundo Cafeteira, a arquiteta foi nomeada a pedido de um amigo, Eduardo Lago, tio de Isabella. Cafeteira afirmou ainda que o tio "esqueceu de avisar que ela tinha conseguido uma bolsa de estudos na Espanha".
De acordo com o Estado, Isabella é parente de Jorge Murad, marido da ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), filha de José Sarney. Outra parente de Murad, Virgínia Murad de Araújo, filha do ex-deputado Emílio Biló Murad, primo de Jorge Murad, também recebe pelo Senado. Em 29 de maio de 2007, ela foi nomeada assistente parlamentar do gabinete da liderança do governo no Congresso.
No gabinete, uma funcionária afirmou não conhecer Virgínia. A assessoria de José Sarney assegurou que ela trabalhava para Roseana e que está hoje no gabinete de Mauro Fecury, que assumiu a vaga da governadora.
Nas últimas semanas, uma comissão criada para investigar contratações e concessões promovidas durante as últimas administrações do Senado constatou que os atos secretos, sem publicação imediata no Diário da Casa, foram usados para contratar servidores, autorizar a nomeação de parentes de senadores e o pagamento de horas extras.
Os ex-diretores Agaciel Maia (Diretoria Geral) e João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos), que assinaram os atos suspeitos, foram afastados recentemente dos cargos por denúncias de envolvimento em licitações fraudulentas e utilização de "laranjas" em empresas que prestam serviços terceirizados ao Senado.
Redação Terra

O Brasil de Lula dispara e captação da poupança triplica em junho

Captação da poupança triplica em junho.
Volume aplicado nos 7 primeiros dias úteis já supera o de todo o mês de maio; com queda da Selic, caderneta rende mais que fundosComo 65% da poupança vai para o crédito imobiliário, bancos têm dúvidas se conseguem emprestar todo o volume excedente captado.

TONI SCIARRETTA DA REPORTAGEM LOCAL
Menos de um mês após o governo anunciar mudanças nas regras da poupança para 2010 com o objetivo de impedir a migração de recursos dos fundos de investimento, triplicou a captação diária média de recursos da caderneta, o investimento mais popular no país.Nos primeiros sete dias úteis de junho, a poupança somou R$ 2,018 bilhões (média diária de R$ 288,4 milhões) em novos depósitos, já descontados os saques, segundo o Banco Central. O volume é maior que toda a captação líquida de maio, que foi o melhor mês do ano para a caderneta, quando os depósitos líquidos somaram R$ 1,881 bilhão (R$ 94 milhões diários).
O boom nas aplicações na poupança ocorre no momento em que a maioria dos fundos de investimento DI (que seguem a Selic, hoje em 9,25%) já perde em rendimento para a poupança. Só os fundos que cobram taxas de administração inferiores a 1,25% conseguem ser competitivos em relação à caderneta.Com retorno menor, os fundos DI perderam R$ 2,284 bilhões, e os de renda fixa, R$ 1,696 bilhão nos primeiros sete dias úteis do mês, segundo a Anbid (associação dos bancos de investimento).Se a poupança mantiver o mesmo ritmo de captação, poderá terminar junho com aporte de mais de R$ 6 bilhões.
Compulsório
Como 65% dos recursos são aplicados, obrigatoriamente, no financiamento imobiliário, alguns bancos começam a se preocupar se conseguirão emprestar todo esse dinheiro -os recursos não emprestados são recolhidos com rendimento zero no Banco Central sob a forma de depósito compulsório.Os bancos reivindicam redução no direcionamento obrigatório de 65% dos recursos da poupança para o financiamento habitacional. As instituições dizem que, se o aumento na captação continuar, terão recursos mais do que suficientes para o setor. Argumentam ainda que poderiam aplicar o excedente em títulos públicos, diminuindo a pressão sobre a rolagem da dívida pública.Líder na poupança brasileira, a Caixa Econômica Federal tem notado esse forte crescimento das aplicações desde meados de maio, quando o governo propôs a mudança nas regras da poupança. A partir de janeiro de 2010, saldos superiores a R$ 50 mil terão incidência de Imposto de Renda; até esse limite, a poupança segue isenta e com juro de 6,17% mais TR.Segundo Fabio Lenza, vice-presidente da área de pessoa física da Caixa, o banco prioriza a captação na poupança para financiar o setor imobiliário. "A captação cresceu em junho, mas está tudo dentro do esperado. Se vier mesmo um negócio muito extraordinário, vai ser uma situação nova, a que todo o país terá de se adaptar."O banco Santander Real afirma que, por enquanto, não vê dificuldades para o cumprimento dos 65% de direcionamento. "Supondo que haja um aumento na captação, deveremos continuar direcionando o previsto pela legislação", afirmou o banco, em nota.Para Fabio Nogueira, diretor da Brazilian Mortgages, financeira especializada em crédito imobiliário, dificilmente os grandes bancos deixarão os recursos excedentes da poupança "morrerem no compulsório". Nogueira lembra que as instituições podem aplicar esse excedente em papéis que financiam indiretamente o setor imobiliário como recebíveis."Antigamente, os bancos ficavam preocupados com a captação porque achavam que não teriam como aplicar. Hoje, há muitas opções. É saudável a economia ter mais dinheiro para habitação", disse.

Senado aprova programa de habitação de R$ 1 bi voltado à população de baixa renda."OPOSIÇÃO SEM RUMO" critica medidas,mas não tem alternativas

Senado aprova programa de habitação de R$ 1 bi voltado à população de baixa renda.
GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília
O Senado aprovou nesta terça-feira a medida provisória que cria o programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal, voltado para a população de baixa renda. O texto amplia a abrangência do programa para todos os municípios brasileiros e reserva R$ 1 bilhão para a construção de moradias populares em municípios com até 50 mil habitantes. A MP ainda permite a inclusão da compra de lotes urbanos com recursos do plano habitacional.
Como o texto já foi aprovado pela Câmara, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores preservaram o texto aprovado pelos deputados com o objetivo de acelerar a sanção do texto. Inicialmente, o governo federal havia restringido o pacote habitacional para cidades com mais de 100 mil habitantes, mas os parlamentares ampliaram o pacote para todos os municípios.
Além de destinar recursos para a construção de moradias populares, o texto permite que famílias com renda mensal até comprem lotes urbanos com recursos do programa ou por meio de saques de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A construção de imóveis nos lotes comprados com recursos do FGTS ou do programa
habitacional, porém, deve ser concluída no máximo em seis meses.
Em março, o governo anunciou o programa 'Minha Casa, Minha Vida' com o objetivo e construir 1 milhão de moradias para famílias com renda até dez salários mínimos (R$ 4.650).
Críticas
Senadores da oposição criticaram a criação do programa por medida provisória, uma vez que não consideram o tema de "urgência e relevância". O senador Álvaro Dias (PR), vice-líder do PSDB, disse que o governo inflou os números do "Minha Casa, Minha Vida" numa jogada de "marketing" para impressionar a população de baixa renda.
"Acho um desrespeito à família pobre desse país que se frustrará. mais uma vez, milhões de brasileiros vão ficar alimentando apenas o sonho da casa própria", afirmou.
Para o
líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), o governo "exagera" ao anunciar medidas que não serão cumpridas na prática. "O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] na propaganda é uma coisa, na prática é outra. Uma coisa é anunciar, outra é fazer", afirmou.

Ritmo lento das mudanças ajudou o Brasil a evitar o pior da crise

Ritmo lento das mudanças ajudou o Brasil a evitar o pior da crise.
Jonathan Wheatley
Se Bernard Madoff tivesse tentado aplicar o seu esquema Ponzi no Brasil, a operação jamais teria decolado."Jamais poderia haver um Madoff brasileiro", afirma Paulo Oliveira, diretor de novos negócios da BM&F Bovespa, a bolsa de múltiplas classes de ativos formada no ano passado com a fusão de derivativos e bolsas de São Paulo. "Os reguladores sempre desejam conhecer ambos os lados de todas as transações comerciais".
Em vários países, reguladores e bolsas exigem que bancos e corretoras revelem apenas a situação líquida dos seus clientes. Se um cliente estiver bem situado em um ativo e ruim em um outro, a sua situação líquida poderá ser neutra. Mas ele ainda poderia representar um risco. Mas no Brasil as corretoras são obrigadas a fornecer informações sobre cada transação de cada cliente, que é identificado pelo seu número de conta registrado. Madoff, que teria inventado transações de clientes e que não foi obrigado a apresentar provas, teria tropeçado nessa exigência. Este foi um dos vários aspectos da regulação no Brasil que contribuiu para evitar o pior da crise econômica global. Nem todos os aspectos benéficos do seu sistema regulador surgiram como fruto de planejamento. Alguns foram resultado da lentidão em se modernizar nos anos que antecederam a crise. Mas agora muitos deles estão sendo examinados devido às lições que proporcionaram. Alexandre Tombini, diretor de regulação do banco central, é um dos indivíduos que representam o Brasil nas reuniões do Fórum de Estabilidade Financeira e no Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), em Basileia, na Suíça, para discutir regulação e supervisão. A forte presença do Brasil em ambos os fóruns segue o trabalho do país na regulação do mercado financeiro no âmbito do grupo G20, formado pelas maiores economias industrializadas e em desenvolvimento do mundo. Tombini observa que o Brasil passou por vários períodos de grave volatilidade nas últimas décadas, embora o país tenha se tornado cada vez mais estável desde que a inflação descontrolada foi conquistada na década de 1990. "Estamos acostumados a lidar com ambientes difíceis para as nossas instituições e regulações", afirma ele. "Tudo o que fizemos desde meados dos anos noventa tendeu a pautar-se por uma abordagem mais cautelosa".
Krugman: O negócio é manter o rumo
O debate a respeito da política econômica sofreu uma virada previsível, mas ameaçadora: a intensidade da crise parece estar diminuindo, mas um coro de críticos já está exigindo que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o governo Obama abandonem as medidas para salvar as instituições em apuros. Para aqueles que conhecem história, tudo isto é, literalmente, deja vu.
Por exemplo, os bancos de muitos países são obrigados a manter razões de capital - ou capital como percentagem dos ativos - de pelo menos 8%, o mínimo recomendado pelo BIS. Infelizmente, diz Ross Levine, um economista da Universidade Brown, "quase todos os países adotaram o mínimo preconizado por Basileia como norma. Eles têm sido bem menos cautelosos do que deveriam".No Brasil, o mínimo exigido é 11%, mas muitos bancos mantém níveis de 16% ou mais. Talvez o fator mais questionável sejam as exigências de reserva extremamente altas adotadas no Brasil - a porção dos seus depósitos que os bancos precisam colocar no banco central. Muitos países reduziram essa proporção, mas no Brasil ela corresponde a cerca de 30% de todos os depósitos - um nível extraordinariamente elevado. Francisco Vazquez, especialista em regulação bancária do Fundo Monetário Internacional, afirma que as exigências de reserva do Brasil deveriam ser substituídas por instrumentos mais modernos, tais como fundos de garantia de depósito. "O sistema é tão complexo que é difícil ter uma boa ideia do custo real dos bancos", diz ele. Esse é também um dos motivos pelos quais os custos dos empréstimos são tão elevados no Brasil. No entanto, quando a crise financeira surgiu no ano passado, o banco central do Brasil foi capaz de liberar R$ 100 bilhões (US$ 51,4 bilhões, 37 bilhões de euros, 31,3 bilhões de libras esterlinas) imediatamente para garantir que os bancos contassem com fundos suficientes. De forma similar, as altas taxas de juros do Brasil são um legado da instabilidade passada que mostrou-se conveniente na crise, proporcionando ao banco central ampla liberdade para reduzir os juros a fim de estimular a atividade econômica. Além do mais, a prática de short selling - a venda de ações a descoberto, das quais o vendedor não é o dono destas ações, e muitas vezes as toma emprestadas - é permitida, mas a chamada naked short selling - a venda de ações que o indivíduo não têm em mãos - e prevenida por meio de multas proibitivas aplicadas sobre os especuladores que não entregam as ações que venderam em um prazo de três dias.

Tradução: UOL

'Depois da crise, ficamos mais iguais', diz Lula no Cazaquistão

'Depois da crise, ficamos mais iguais', diz Lula no Cazaquistão.
Segundo presidente, depois da crise ninguém mais tem muita certeza do que faz.
Enviada especial da BBC Brasil a Astana.

- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira no Cazaquistão que a crise tornou os países mais iguais, abalou certezas e abriu espaço para a construção de uma nova ordem global. "Antes da crise, tínhamos países que sabiam mais do que os outros. Antes da crise, o Estado não tinha nenhum papel relevante. Depois da crise, todos nós ficamos mais iguais". "Já não existe mais ninguém no mundo com certeza absoluta do que faz", disse o presidente durante a visita ao palácio presidencial de Akora, sede do governo cazaque. "Por isso, existe uma possibilidade enorme de trabalho para a nova ordem financeira mundial. Para isso, temos que reformar as Nações Unidas e fortalecer e reformar as instituições financeiras internacionais, sobretudo o FMI e o Banco Mundial", acrescentou Lula ao lado do presidente cazaque Nursultan Nazarbayev. Ex-líder do país durante o regime soviético, Nazarbayev foi eleito presidente em 1991, ano em que a União Soviética se desintegrou, e reeleito em 1999 e 2005, estando no poder há mais de 20 anos. 'Convergência' Lula é o primeiro presidente da América Latina a visitar o país, que tem umas das maiores reservas inexploradas de petróleo do mundo. Segundo Lula, Brasil e Cazaquistao convergem na iniciativa de democratização da ordem mundial. "O mundo mudou, e é preciso agir conforme as novas regras", disse. Ao descrever o encontro com o presidente cazaque, Lula disse: "Mencionamos as iniciativas para reformas das instituições econômicas e políticas", disse, referindo-se à ordem global e não à situação interna do Cazaquistão, cujo presidente vem sendo reeleito em pleitos criticados por diversas organizações. Brasil e Cazaquistão têm um volume de comércio ínfimo, de US$ 50 milhões, segundo a embaixada brasileira em Astana. Os números do governo do Cazaquistão são maiores, de US$ 270 milhões. A diferença se deve à triangulação no comércio que faz com que o país seja passagem para outros destinos de exportações brasileiras na região. Os dois países dizem ver um grande potencial de expansão. Lula anunciou que, em setembro, o vice-ministro brasileiro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio virá ao Cazaquistão, acompanhado de uma missão empresarial, e que o Ministério das Minas e Energia vai discutir parcerias com o país na área de biocombustíveis e petróleo. O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, acrescentou que o BNDES e o banco de fomento cazaque estão próximos de uma parceria que pode prever o financiamento de investimentos recíprocos. Nova Ordem As declarações de Lula sobre a nova ordem global, ao lado do presidente do Cazaquistão, reforçam o resultado da cúpula dos países emergentes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), realizada nesta terça-feira na cidade russa de Ecaterimburgo. No documento final, eles defenderam uma serie de interesses comuns principalmente na área econômica e financeira. O presidente cazaque mencionou que existe grande potencial de ampliar a relação entre os dois países, citando possibilidades na área de economia e também de intercâmbio político, sem dar detalhes. Durante o discurso, Lula mencionou também um projeto que levou 26 adolescentes do Cazaquistão para jogar futebol no Brasil. O projeto, Olé Brasil F.C., tem mais 11 na lista de espera. "Espero que os jovens no Cazaquistão não fiquem melhores do que os brasileiros, no máximo, iguais", brincou Lula.

'Forbes': Brasileira , mãe do diretor-executivo da CSN , está entre mulheres mais ricas do mundo

'Forbes': Brasileira , mãe do diretor-executivo da CSN , está entre mulheres mais ricas do mundo

Rio - A mãe do diretor- executivo e presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, é uma das 20 mulheres mais ricas do mundo, segundo levantamento da revista Forbes. Apesar de não participar da administração da empresa, Dorothéa Steinbruch, que é viúva, tem fortuna estimada em US$ 4,8 bilhões pela publicação, o que a coloca na 16ª posição entre as maiores bilionárias do planeta.




OS SENADORES DA"OPOSIÇÃO SEM RUMO" NUNCA SABEM DE NADA QUE ACONTECE NO SENADO.SÃO OS ETERNOS SURPREENDIDOS COM OS ESCÂNDALOS DA CASA ONDE TRABALHAM.



SE FOSSEM EMPREGADOS , ESTARIAM TODOS DEMITIDOS.
FOI TUDO UMA GRANDE SURPRESA , NÓS NÃO SABÍAMOS DE NADA. ESTÁVAMOS TODOS PREOCUPADOS EM PERSEGUIR O GOVERNO LULA COM A "CPI DA PETROBRAS"
MAS CONTINUAMOS AFIRMANDO QUE TEMOS MORAL PARA INSTALAR QUALQUER CPI NO SENADO.
DIZEM , POR AÍ , QUE A MELHOR SERIA A "CPI DO SENADO" .INVESTIGARIA OS DESMANDOS DA NOSSA PRÓPRIA CASA.


O senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, vai reunir a bancada nesta terça-feira para decidir qual será a postura do partido diante do escândalo dos atos secretos.

MIRIAM LEITÃO, UMA PESSOA DIFÍCIL DE AGRADAR


BOM DIA BRASIL
Reduzir IPI não sustenta definitivamente a economia
O governo brasileiro cobra imposto alto sobre remédios e alimentos, mas diminui o IPI sobre automóveis. A redução de alíquotas de IPI roda temporariamente a economia, mas não resolve todos os problemas.
A medida surte efeito exatamente porque o governo ameaça acabar com ela. Isto antecipa decisões de compra dos consumidores. Quem já pretendia adquirir um carro encontra na redução do IPI um argumento final para antecipar a compra. Mas não é isso que vai sustentar de forma definitiva a economia.
Essa estratégia parece ótima, mas beneficia apenas um tipo de indústria e de trabalhador, e não toda a economia. Seria melhor se o governo reduzisse os impostos de uma maneira geral, para que a população tivesse mais dinheiro na mão para consumir e as empresas mais recursos para o capital de giro, investimentos.
NA CBN
Imposto não provocou euforia de compra na linha branca
Os jornais publicaram nesta terça-feira que a redução do IPI sobre produtos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos) provocou desabastecimento nas redes de varejo. Mas que crise econômica é esta em que há falta de produtos à venda no mercado?
Não existe uma grande euforia de consumo provocada pela redução do IPI. O imposto reduzido tem um efeito apenas localizado. Faz com que o consumidor antecipe suas decisões de compra. Ou seja, com o incentivo, ele decide comprar agora aquela geladeira que pretendia adquirir em algum momento futuro. São essas pequenas decisões que movimentam a produção nas indústrias, a pecuária e a agricultura. Essa redução do imposto, no entanto, não vai durar para sempre.
No começo desta crise eu rodei as principais redes de varejo para comprar uma geladeira de 430 litros. Foi muito difícil de achar, não tinha. O problema é que, nesta crise, as lojas suspenderam imediatamente as encomendas. Os fabricantes, portanto, deixaram imediatamente de produzir e colocaram os funcionários em férias coletivas.

OS DESMANDOS DO CONGRESSO NACIONAL COLOCAM A INCIPIENTE DEMOCRACIA BRASILEIRA EM PERIGO.A DEMOCRACIA É UM BEM MAIOR CONQUISTADO PELO POVO BRASILEIRO

VAMOS LIMPAR O CONGRESSO NACIONAL NAS ELEIÇÕES GERAIS DE 2010.
ASSINADO:HELIO DE SOUZA BORBA


Ricardo Linhares: Crime no Senado
Se escândalos não forem punidos, todo o Senado ficará marcado
Autor de novelas
Rio - Quando o povo acha que o Congresso atingiu o fundo do poço da corrupção, surge novo escândalo. No Parlamento, o poço não tem fundo. O pior sempre está por vir.Dessa vez, descobrimos que há mais de dez anos o Senado tem baixado centenas atos secretos para nomear parentes, criar cargos, aumentar salários e superfaturar serviços, entre outros delitos. Com a clara intenção de má-fé, os atos não foram publicados no Boletim Administrativo , como prevê a legislação. Por isso, teoricamente, não têm validade jurídica. Mesmo ilegais, foram executados. E as falcatruas continuariam indefinidamente, se a imprensa não as revelasse.Os responsáveis pelos atos secretos devem ser punidos com rigor. Mas após a divulgação dos crimes, começou o jogo de empurra. Ninguém assume responsabilidades. O ex-diretor e os ex-presidentes da Casa nos últimos anos alegam ignorância. Mas é inevitável que o foco recaia sobre os suspeitos habituais: Agaciel Maia, Renan Calheiros e José Sarney.Atual presidente do Senado, Sarney costuma mentir de maneira deslavada, com a arrogância dos impunes.
Há poucas semanas, mentiu ao dizer que não sabia que todo mês recebia quase R$ 4 mil de auxílio-moradia. Agora, alega desconhecer que seu neto estava empregado, sem concurso, no gabinete do amigo Epitácio Cafeteira. Certos políticos são escória. Sarney não tem moral para ser parlamentar , que dirá presidir o Senado. A faxina na Casa deve começar com seu afastamento.Se esse escândalo também não tiver punição, ficará nítido que o Senado como um todo é conivente com os crimes.

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