quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PNDH 3 .Tire as suas próprias conclusões sobre o documento

 

Os Amigos do Presidente Lula 

A Secretaria de Direitos Humanos no Twitter  ( @DHumanos ), publicou o link  na íntegra do texto PNDH3. 

Conheça o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) e tire as suas próprias conclusões sobre o documento http://tinyurl.com/yf6dbnd

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Marina se torna linha auxiliar da candidatura de Serra à Presidência



Ex-secretário de Meio Ambiente do governo José Serra (PSDB-SP), o ex-deputado Eduardo Jorge integrará o núcleo de coordenação da campanha da senadora Marina Silva (PV-AC) à Presidência da República. O nome do ex-deputado, que foi secretário de Meio Ambiente do município de São Paulo, foi indicado pela própria senadora.E é Eduardo Jorge, com aval de Marina Silva, que está negociando apoio com os partidos, DEM, PPS e PSDB, para montar palanque para José Serra no Rio de Janeiro.

Quando José Serra assumiu a prefeitura, em 2007, Eduardo Jorge foi nomeado secretário de Meio Ambiente, e no ano seguinte foi mantido no cargo pelo prefeito Gilberto Kassab, do DEM. O secretário sé um serrista. Eduardo Jorge foi indicado para a prefeitura de São Paulo pelo partido. Ele  integra a base do prefeito Kassab na Câmara de Vereadores de São Paulo.

Mariana se alia a extrema direita e parte para o ataque a Dilma. Na folha: Marina Silva culpa Casa Civil por polêmica sobre plano

Pré-candidata à Presidência pelo PV, a senadora Marina Silva (AC) afirmou que os conflitos entre ministérios sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos provam a falta de coerência do governo, e, responsabilizou a  ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff,  por, segundo ela, erros no processo.


Marina faz aliança com  PSDB, DEM e PPS


A coligação, avalizada por Marina Silvar eunirá ainda DEM e PPS, é crucial para garantir palanque a José Serra

Apontado como o candidato ideal do governador José Serra (PSDB) ao governo do Rio de Janeiro, o deputado federal Fernando Gabeira (PV), em reunião com tucanos condicionou sua candidatura à consolidação de uma aliança entre PSDB e PV do Rio.

A operação conta com o aval da pré-candidata do PV, Marina Silva (AC). Grife da sigla, Gabeira ameaçava desistir até do Senado se o partido insistisse no lançamento de uma chapa "puro-sangue" no Rio.

A candidatura de Gabeira é crucial para Serra por oferecer um palanque forte ao PSDB no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país.
Em conversas com o PV, o PSDB concordou que Gabeira defenda o nome de Marina na TV.

Sozinho, o PV tem direito a 1 minuto e 20 por dia no horário eleitoral. A coligação garantirá 8 minutos diários, incluindo a candidatura do ex-prefeito Cesar Maia para o Senado.

Presidente estadual do PV do Rio, o vereador Alfredo Sirkis afirma que a aliança - que reunirá também DEM e PPS - abre caminho para "uma campanha competitiva no Rio".Segundo Gabeira, a decisão deverá ser oficializada depois do Carnaval.

Gabeira se reuniu com o comando do PSDB do Rio no sábado, um dia depois de conversar com o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra (PE), e com o ex-deputado Márcio Fortes. Na conversa, eles alegaram que Gabeira tem chances de ir ao segundo turno.

Mas, segundo tucanos, mesmo derrotado, Gabeira pode ser recompensado caso o PSDB chegue à Presidência. Cogita-se que ele poderia ocupar, por exemplo, a Embaixada do Brasil na França.

Outro pré-candidato, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) já disse a que torcia pela candidatura de Gabeira por forçar um segundo turno no Estado.

O DEM do ex-prefeito Cesar Maia avisou que manifestaria apoio na hora se Fernando Gabeira (PV) e Marina. O PPS também se animou. Mas festa mesmo quem fez foi o PSDB. O presidente da sigla, Sérgio Guerra, tratará hoje do caso.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Perigo à vista: vivandeiras do tucanato

Ao criticar a criação de uma comissão da verdade, FHC pede que se esqueça o que ele fez

A EXPRESSÃO "VIVANDEIRA" veio do marechal Humberto Castello Branco, há 45 anos, no alvorecer da anarquia militar que baixou sobre o Brasil a treva de 21 anos de ditadura. Referindo-se aos políticos civis que iam aos quartéis para buscar conchavos com a oficialidade, ele disse:"Eu os identifico a todos. São muitos deles os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bolir com os granadeiros e provocar extravagâncias ao Poder Militar".

Desde o início da controvérsia provocada pelo Programa Nacional de Direitos Humanos, sentia-se o perfume da sedução tucana pelo flerte com a figura abstrata dos militares aborrecidos com a ideia de esclarecer a responsabilidade por crimes praticados durante a ditadura. Uma palavrinha aqui, outra ali, coisa cautelosa para uma corrente política que pretende levar à Presidência da República o governador José Serra, que pagou com 15 anos de exílio o crime de ter presidido a UNE.

Serra e os grão-tucanos conhecem um documento de 1973, preparado pela meganha enquanto ele estava preso ou asilado no Chile. A peça vale por uma anotação manuscrita: "Esta é a súmula do que existe sobre o fulano. Como vês, trata-se de "boa gente" que bem merece ser "tratado" pelos chilenos". A rubrica do autor parece ter três letras. (Ao menos cinco brasileiros foram "tratados" pelos chilenos nas semanas seguintes ao golpe do general Pinochet.) Será que Serra não tem curiosidade de saber quem queria "tratá-lo"?

A vivandagem tucana explicitou-se numa entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao repórter Gary Duffy. No seu melhor estilo, disse a coisa e seu contrário. Referindo-se aos itens do programa de direitos humanos que cuidam do estabelecimento de uma comissão da verdade, o ex-presidente afirmou o seguinte:"Este não é um assunto político no Brasil, mas uma questão de direitos humanos, o que para mim é importante, mas o perigo é transformar isso em um assunto político".

Assunto político, o desaparecimento de pessoas jamais deixará de ser. Não há como dizer que seja um tema climático. O ex-presidente foi adiante e viu na iniciativa de investigar os crimes do Estado um fator de "intranquilidade entre as Forças Armadas".

Pode vir a ser um fator de indisciplina. "Intranquilidade entre as Forças Armadas", só se fosse uma ameaça às fronteiras nacionais ou às reservas de petróleo do mar territorial. Fernando Henrique Cardoso já sentiu o gosto amargo da vivandagem quando ampliou a Lei da Anistia e reconheceu a prática, pelo Estado, dos crimes da ditadura. Nesse sentido, na busca da verdade e da compensação das vítimas (reais) da ditadura, deve-se mais a ele e a tucanos como José Gregori do que a Lula e a organizadores de eventos como Tarso Genro e Paulo Vannuchi.

Não se reconhece em Fernando Henrique Cardoso do ano eleitoral de 2010 o presidente de 1995 a 2002. Muito menos o militante das causas democráticas, visto pela tigrada como um "marxista violentíssimo". Felizmente, pode-se garantir que FHC não sentou praça na tropa da ditadura. Infelizmente, podendo mostrar pelo exemplo que há uma diferença entre os tucanos e as vivandeiras, escolheu o cálice do oportunismo.De Elio Gaspari

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Terremoto causa grande destruição no Haiti e atinge missão brasileira

Presidente Lula está preocupado com os brasileiros no Haiti



O Presidente Lula conversou com o chanceler Celso Amorim por telefone na noite desta terça-feira a respeito do forte terremoto que atingiu o Haiti, onde vivem diversos brasileiros, principalmente os militares integrantes da missão de paz da ONU no país, liderada pelo Brasil desde 2004.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, o presidente Lula está "muito preocupado" com a situação dos brasileiros e do povo haitiano em geral e aguarda informações mais concretas para definir quais providências serão tomadas.

Não há confirmação sobre vítimas. O terremoto atingiu 7 graus de magnitude, conforme a medição do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), e provocou diversos desabamentos, segundo testemunhas. O contato com o Haiti, por telefone, é difícil.

O terremoto provocou a emissão de um alerta de tsunami para partes do Caribe, informou o Centro de Alerta para Tsunamis no Pacífico. "Tudo começou a sacudir, as pessoas estavam gritando, as casas começaram a cair é o caos total", afirmou um repórter da agência Reuters. "Vi pessoas sob os escombros, e pessoas mortas", acrescentou.

O Haiti é o país mais pobre do Hemisfério Ocidental. O Brasil comanda a força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1.300 homens na região. O Ministério da Defesa informou, por meio da assessoria, que houve danos materiais em instalações brasileiras no Haiti, com prováveis feridos, mas não havia registro de mortos no primeiro relato enviado nesta noite sobre o terremoto.

Segundo o embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Raymond Alcide Joseph, o presidente do país, René Preval, e a primeira dama, Elisabeth Debrosse Delatour, estão a salvo. "Todos estão totalmente aterrorizados e atônitos", disse Henry Bahn, funcionário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em visita ao Haiti. "O céu se tornou cinza para o povo".

O epicentro do terremoto foi em terra, a 15 km do sudoeste da capital Porto Príncipe, e também foi sentido com força em grande parte da República Dominicana, que divide com o Haiti a Ilha Hispaniola. Dezenas de pessoas saíram de suas casas aos gritos em Santo Domingo, capital do país.

Após o tremor, O Centro de Alerta de Tsunamis do Oceano Pacífico emitiu um alerta de tsunami. Segundo um boletim oficial, o alerta inclui Haiti, Cuba, Bahamas e República Dominicana.

Escombros

Bahn disse que caminhava em direção a seu quarto de hotel quando a terra começou a tremer. "Somente segui meu caminho, e ia batendo contra o muro", relatou. "Escutei um ruído alto e gritos a distância".

O funcionário disse que várias pedras caíram por todo o lugar, e se surpreendeu ao ver um barranco onde há pouco via várias casas. "Agora é só um montão de muros derrubados, escombros e arames farpados", disse.

Ajuda

O embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Raymond Joseph, pediu nesta terça ajuda internacional para atenuar os danos materiais e humanos provocados pelo forte terremoto que atingiu o país.

Em entrevista concedida à rede de televisão CNN, o embaixador disse que as consequências do terremoto pode ter tido proporções "catastróficas" e, dada a pobreza do país, pediu ajuda internacional.

"Definitivamente, peço a ajuda dos EUA", disse o embaixador, que parecia emocionado na entrevista. "A única coisa que posso fazer agora é rezar e confiar em que o pior não aconteça", completou.

Segundo medição preliminar do USGS, o terremoto teve 7 graus de magnitude e aconteceu a cerca de 10 km de profundidade, a 22 km da capital haitiana, Porto Príncipe, que tem mais de 1 milhão de habitantes. Há dezenas de mortos e feridos sob os escombros, que bloquearam estradas na cidade, ainda de acordo com a agência de notícias Reuters.

A agência Associated Press informou que um hospital desmoronou em Petionville, perto da capital, e que pessoas estavam gritando por socorro. Outros prédios também foram danificados. Meios de informações locais, citados pela agência France Presse, informaram que o palácio Presidencial desabou.

Um funcionário local para o programa norte-americano Food for the Poor informou ter visto a queda de um prédio de cinco andares em Porto Príncipe, disse à Reuters a porta-voz do grupo, Kathy Skipper.

O forte terremoto foi sentido com grande intensidade na vizinha República Dominicana, disseram autoridades. O instituto sismológico de Santo Domingo disse que o terremoto teve uma magnitude de até 6,8 graus nas áreas mais afetadas, segundo a imprensa dominicana.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que "seus pensamentos em orações" estavam com o povo do Haiti. "Estamos monitorando a situação de perto e estamos prontos para ajudar as pessoas do Haiti". Agência Estado

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