sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sexta-feira, 30 de Maio de 2008

Para Suíça, Alstom pagou propina a tucanos usando offshores

http://Os Amigos do Presidente Lula

Identificado esquema que pagou propinas da Alstom. Pagamentos feitos com base em consultorias de fachada; valor das comissões chega a R$ 13,5 miSeis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.Documentos enviados ao Brasil pelo Ministério Público da Suíça, que chegaram ontem ao Ministério da Justiça, revelam que, nesse período, o dinheiro com origem e contabilidade suspeitas soma pelo menos 34 milhões de francos franceses. O valor atualizado das "comissões" supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos em São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões. Offshores são empresas constituídas em paraísos fiscais, onde gozam de privilégios tributários e proteção por regras de sigilo que dificultam as investigações.Os investigadores suíços tratam esses recursos como "gratificações ilícitas" por estarem atrelados a contratos de consultoria que, pelo cruzamento de informações, foram avaliados como trabalhos fictícios. As "comissões", segundo os documentos suíços, foram formalizadas por intermédio dos contratos de consultoria de abril a outubro de 1998 - governo Mário Covas -, quando a Alstom T&D (Transmission and Distribution) e a Eletropaulo discutiam um contrato aditivo à obra de reforma e expansão do Metrô de São Paulo. Parte dos repasses era realizada pela empresa Cegelec, também pertencente ao grupo Alstom.No período de negociação e da assinatura dos contratos de consultoria estiveram à frente da Secretaria de Energia de São Paulo - que comandava a Eletropaulo - o então genro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, David Zylbersztajn (deixou o cargo em janeiro de 1998, ao assumir a direção geral da Agência Nacional de Petróleo), o atual secretário de Coordenação das Subprefeituras da cidade de São Paulo, Andrea Matarazzo, que ocupou a secretaria por alguns meses, e o atual secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce. Os nomes deles não aparecem na documentação da investigação.Um ex-funcionário do setor de finanças da Alstom brasileira disse ao Estado, com a condição de que sua identidade não fosse revelada, que alguns fornecedores emitiam notas fiscais com valores alterados e/ou produtos e serviços nunca entregues ou executados. Segundo o funcionário, o valor da propina entrava no custo total do projeto, deixando a verba diluída com o custo de fornecimento de materiais, produtos e serviços.De todas as offshores identificadas, a que mais depósitos teria recebido é a MCA Uruguay Ltda, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas e contas em um banco na Suíça e outro em Luxemburgo: 21,8 milhões de francos franceses, ou R$ 8,7 milhões. A MCA era administrada pelo brasileiro Romeu Pinto Junior. A empresa também aparece em operações relacionadas ao caso Banestado, investigação que identificou milhares de remessas ilegais de brasileiros para o exterior por intermédio de doleiros.A documentação apreendida pelas autoridades suíças aponta que também integrariam o esquema a Taltos Ltda, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas e administrada José Geraldo Villas Boas, que entre 1975 e 1977 presidiu a Associação dos Engenheiros das Companhias Energéticas no Estado de São Paulo (Aecesp). Por intermédio da Taltos, teriam sido depositados pela Alstom no exterior 7,6 milhões de francos franceses, equivalentes a R$ 3 milhões atualmente.Também foram identificadas as offshores Splendore y Associados, com escritório fantasma que teria sede em São Paulo, mas não consta na Junta Comercial, e a Andros Management, sediada nas Bahamas. As duas eram administradas por franco-brasileiros. A Splendore seria do banqueiro aposentado Jean Marie Lannelongue. O esquema envolvia ainda outras duas offshores - Janus Holding e a Compania de Asesores de Energia S.A.Há registro de um caso em que as comissões teriam sido pagas no Brasil, diretamente à empresa de consultoria. Trata-se da construtora Acqua Lux Engenharia e Empreendimentos Ltda, localizada na pequena cidade de Monteiro Lobato, de 3,7 mil habitantes, na região de São José dos Campos. Com informações do Estadão)Em tempo: No jornal Folha de S. Paulo, não há uma única palavra sobre esse assunto
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Apóie a blogosfera Lulista. Visite os blogs e deixe um comentárioJuliana WeisGoverno estuda corte de tarifas de importaçãoFundos de pensão avaliam investimento no BrasilLula quer mais debate antes de decidir sobre o fundo soberanoConsciência PolíticaOposição recua e diz que não houve crime na confecção de dossiê na Casa CivilAécio financia energia para Globo, Abril com dinheiro públicoDilma manda abrir processo administrativo e disciplinar contra AparecidoKika MartinsSTF investiga senador de BrasíliaLula quer que ONU discuta preço de petróleoBarrigas cheias. Mentes vázias
A blogueira Jussara Seixas editora do, Por um novo Brasil, acaba de lançar um novo blog, “Caso Alstom e os Tucanos”.Visite
acessando o link. leia, comente e colabore enviando matérias sobre o caso Alstom
Blog do Oni Presente Comissão apura possíveis infrações por vazamento de dados sobre gastos da gestão FHCSeu blog ficou fora dessa listinha? Envie para o e-mail do blog, a sua manchete do dia e seu link para que eu posso publicar

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'Estamos colhendo o que foi plantado pelo povo', diz Lula


O Pouco antes de regressar ao Brasil, depois de dois dias de viagem ao Haiti e El Salvador, o Presidente Lula comemorou a decisão da Fitch de elevar a classificação de risco de crédito do Brasil de BB+ para BBB-, grau de investimento.“Também fico extremamente feliz quando recebo a notícia de que a segunda agência reconhece o Brasil com o investment grade”, declarou o presidente. “No fundo, no fundo, estamos colhendo o que foi plantado pelo povo brasileiro. Acho que isso demonstra que quem trabalha com seriedade e muita objetividade termina vencendo e alcançando seus objetivos.”E o governador tucano José Serra...com inveja, disse...“O grau de investimento não é uma panacéia para resolver todos os problemas. Mas é bom, pois é melhor ter do que não ter”
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Petrobras descobre reservatório com potencial em águas rasas

E...aconteceu de novo...A Petrobras está surfando em uma maré de sorte. Ontem a estatal informou que descobriu novo reservatório de petróleo no sul da bacia de Santos, no blocoBM-S-40, que fica em frente ao Estado de Santa Catarina, mas na parte que cabe a São Paulo na divisão atual dos royalties. O poço pioneiro produziu 12 mil barris de petróleo leve e em junho será perfurado outro na área, que fica próximo aos campos de Coral, Estrela do Mar, Caravela e Cavalo Marinho. No rol das boas notícias, a descoberta fica em águas rasas, a uma profundidade de apenas 235 metros até o fundo do mar, o que simplifica sua exploração.Para atingir o reservatório, que fica acima da camada de sal, foram perfurados outros 2.080 metros, o que significa uma profundidade total de 2.315 metros. Isso sinaliza que ali não existem as dificuldades técnicas para produzir petróleo como as encontradas nos campos do pré-sal, entre eles o megacampo de Tupi, onde foram perfurados 6 mil metros de profundidade a partir do solo marinho.O óleo encontrado é extra-leve, com 36 graus na escala da American Petroleum Institute (API), que mede a densidade do óleo. Quanto mais alta a graduação na escala API, que vai até 50, mais leve e valorizado é o petróleo explorado. A Petrobras adquiriu seis blocos na área, cada um deles com extensão de 180 mil quilômetros quadrados.O presidente Lula, que estava ontem em visita oficial a San Salvador, capital de El Salvador, informou os jornalistas sobre a descoberta feita pela estatal. "Deus resolveu passar no Brasil e ficar. Não foi embora", comemorou o Presidente.
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Demanda por títulos brasileiros cresce US$ 13 bi

Os títulos da dívida externa do governo federal do Brasil passarão a ter uma demanda extra de US$ 12,5 bilhões a US$ 13 bilhões agora que o país obteve o segundo grau de investimento pela Fitch Ratings, confirmando a decisão da Standard & Poor"s do dia 30 de abril, estima a Lehman Brothers. É um total nada desprezível, dado que o estoque de papéis de dívida do Tesouro nas mãos dos investidores é hoje calculado em US$ 46,5 bilhões.Os papéis do governo do Brasil terão demanda extra, pois passarão a ser incluídos nos índices de renda fixa da Lehman Brothers, possivelmente já no próximo mês, segundo disse Mauro Roca, analista da Lehman Brothers, ao Valor Econômico. Esses índices de crédito grau de investimento, que incluem países e empresas, são amplamente utilizados pelos investidores institucionais - fundos mútuos, de hedge, seguradoras e bancos. Mas só podem ingressar neles os títulos considerados grau de investimento por duas das três principais agências: Fitch, Standard & Poor"s e Moody"s."Para o mercado, agora o Brasil é oficialmente grau de investimento", disse Mauro Roca. segundo explicou, o país vai representar 0,17% do índice Lehman Aggregate, 0,38% do índice US Aggregate e 1,6% do índice US Credit.Ontem, em meio à notícia do segundo grau de investimento, a Braskem conseguiu sucesso e captou US$ 500 milhões em títulos com vencimento em dez anos. Pagou rendimento de 7,375% ao ano, o que equivale a um prêmio de risco de 328,4 pontos básicos.
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Fitch ratifica País como seguro para investidor estrangeiro


A Fitch Ratings se juntou à Standard & Poor’s (S&P) e concedeu ontem uma melhora na avaliação de risco do Brasil, elevando o País à categoria de grau de investimento. A agência americana elevou a nota brasileira para dívida em moeda estrangeira de "BB+" para "BBB-", o menor nível dos países considerados seguros para o investidor estrangeiro. Desde 30 de abril, o País já era considerado grau de investimento pela S&P, também com nota "BBB-". Na ocasião, a Fitch anunciou que o rating brasileiro estava passando por uma reavaliação, divulgada agora com o upgrade.O segundo grau de investimento concedido ao Brasil, agora pela Fitch, é considerado uma confirmação do rating brasileiro, importante para alguns investidores. Falta agora, das agências de rating de maior destaque, apenas a Moody’s tirar o Brasil do grupo de países considerados grau especulativo. Na escala da Moody’s, o Brasil é Ba1, ainda a um nível do grau de investimento.Ao explicar a decisão de melhorar a nota brasileira, a diretora-sênior da área de soberania da Fitch, Shelly Shetty, lembrou a forte queda da vulnerabilidade externa do País. "O upgrade concedido reflete uma série de fatores, como crescimento do PIB, a estabilidade econômica e, claro, a forte queda da vulnerabilidade externa do País", explica Shelly. "O governo tem se comprometido com políticas fiscais adequadas e um superávit primário que reforça a idéia de sustentabilidade fiscal."
A diretora-sênior da Fitch lembrou também o fato de o Brasil recentemente ter se tornado credor público externo. "Isto é importante, pois torna o Brasil mais resistente a crises externa, a choques cambiais por exemplo", explica Shelly. As reservas internacionais do País, citadas no relatório da Fitch como importantes, estão hoje próximas de US$ 200 bilhões, em sua máxima histórica.O relatório da Fitch citou ainda o fato de o Banco Central estar agindo para manter a estabilidade dos preços. "O Banco Central brasileiro não tem hesitado em aumentar as taxas de juros para manter a inflação sob controle", consta do relatório. "Além disso, o governo continua mostrando disciplina fiscal ao reiterar o superávit primário de 3,8% do PIB, mesmo depois da perda de 1,5% do PIB em receitas como resultado da não renovação da CPMF em dezembro de 2007." E ainda: "a dívida pública externa líquida atingiu -34% das receitas externas correntes em 2007, melhor do que a média de -17% e comparável com a do Peru e Cazaquistão".Shelly afirmou que, para ir além da nota BBB-, o Brasil precisa avançar em pontos-chave. "Não existe um prazo médio em que os países conseguem subir na escala dos considerados grau de investimento. É necessário melhoras fiscais e, sobretudo, a manutenção das conquistas já feitas", diz ela, lembrando que o Brasil vive um longo ciclo de crescimento que precisa ser mantido. "Ainda há diferença na taxa de crescimento do Brasil em relação ao outros países no mesmo nível, mas o atual ciclo de crescimento deve contribuir para que esta distância diminua", completa. Enquanto, na média, países com rating BBB crescem 5% ao ano, o Brasil registrou um crescimento de 4,5% nos últimos cinco anos.


do blog Os Amigos do Presidente Lula

quarta-feira, 28 de maio de 2008


Esse é o Lula
JORNALIRISMO


Conheci o jornalista e escritor Guilherme Azevedo no fim do ano passado, à época da formação do Movimento dos Sem Mídia. Ele foi à minha casa gravar uma entrevista em áudio e vídeo comigo, sobre a ONG que acabara de se constituir depois da manifestação diante da Folha de São Paulo. Dali em diante, tornamo-nos amigos. Guilherme já trabalhou como repórter, redator, editor e colunista da Agência Folha, trabalhou na revista “Caros Amigos” e nas agências de publicidade "Giovanni+DraftFCB" e "AgênciaClick". Também escreveu o livro “As Aventuras de Alencar Almeida (o repórter)”. Atualmente, é editor do belo site "Jornalirismo", que se dedica a "comunicação e arte em suas muitas manifestações, como o jornalismo, a propaganda, a literatura e a fotografia". Na noite de ontem (terça-feira), o Jornalirismo promoveu, na livraria Fnac, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, um debate que contou com a presença do jornalista Luis Nassif, do cineasta Maurício Eça e do poeta Sérgio Vaz. O jornalista Pedro Dória, do grupo Estado, também havia sido convidado, porém não pode comparecer devido a compromisso de última hora. Contudo, gravou em vídeo uma mensagem para os debatedores e a platéia.

Creio que o acontecimento merece um relato mais aprofundado, pois o debate acabou enveredando pelo tema que traz as pessoas a este blog (a mídia) e, principalmente, pelo fenômeno dos blogs. Nassif fez uma brilhante exposição sobre a blogosfera e deu até receitas para blogueiros. Antes de tratar do debate, porém, quero falar um pouco sobre os debatedores.

Dos debatedores

Luis Nassif é autor de Dossiê Veja, uma série de denúncias contra a revista Veja, do Grupo Abril. Em seu blog (leia aqui), Nassif vem publicando acusações de que a Veja usaria seu conteúdo editorial para favorecer negócios próprios e atacar adversários. Como fonte das denúncias, o jornalista utiliza a análise da própria revista e dicas de leitores.

Pedro Doria é colunista do caderno “Link” e repórter especial do caderno “Aliás”, do jornal O Estado de S.Paulo. Também publica um blog (leia aqui) sobre assuntos internacionais. Especialista em mídia digital, Doria é um dos precursores do jornalismo na Internet brasileira e participou da criação de sites jornalísticos que fizeram história, como o NO. e o NoMínimo.O cineasta Maurício Eça já realizou mais de 100 videoclipes, entre eles, o premiado Diário de um Detento, para o grupo Racionais MC´s. Maurício é também autor de importante trabalho sobre a periferia das grandes cidades. No longa-metragem Universo Paralelo, de 2004, Maurício, Teresa Eça (irmã do cineasta) e o rapper Cobra acompanharam, por seis anos, a vida de moradores do bairro Capão Redondo, conhecido pela combinação explosiva de pobreza e violência, em São Paulo.O poeta Sérgio Vaz é o criador e o organizador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), um dos movimentos culturais mais importantes da periferia de São Paulo. Toda quarta-feira, Vaz comanda o Sarau da Cooperifa, em que escritores de bairros pobres e a população em geral experimentam uma noite de poesia, apresentando seus textos. O poeta é autor, também, do livro Colecionador de Pedras (Global Editora) e publica um blog (leia aqui).

Do debate

Apesar das instigantes participações do cineasta e do poeta, acredito que a estrela do evento foi mesmo Luis Nassif. Graças à sua participação os temas imprensa - com destaque para o caso Veja - e blogs permearam a noite.

O debate começou a esquentar quando recebi uma deixa do editor do Jornalirismo, Guilherme Azevedo, que mediava o debate. Ele anunciou, ao microfone, minha presença na platéia. Foi uma senha para que eu disparasse a primeira pergunta do público.

Nassif acabara de fazer uma exposição sobre o dossiê Veja e sobre o comportamento dos quatro grandes meios de comunicação que lideram a reação conservadora ao governo Lula (Veja, Folha, Estadão e Globo). Pedi, então, para falar, e anunciei que faria "a pergunta do século", ou seja, "por que?". Essa pergunta refere-se ao seguinte: está claro o considerável prejuízo de credibilidade que a grande mídia está tendo com o processo em que mergulhou. Perda de audiência, inclusive, é apenas um dos resultados dessa perda de credibilidade. O que a mídia ganha com isso?

Minha pergunta foi ao Nassif e ele deu uma explicação longa, mas que, apesar do brilhantismo do jornalista, não me satisfez Em minha opinião, nem ele, um dos jornalistas mais experientes do país, que chegou a integrar o Conselho Editorial da Folha e que conhece "o sistema" por dentro, entende bem a razão de esses meios de comunicação terem mergulhado nesse processo suicida, que está causando perda de circulação aos jornais e revista e queda pronunciada da audiência da Globo.

Um dos pontos altos do debate foi a exposição do Nassif sobre o fenômeno dos blogs. Ele explicou como, a partir do seu blog, ele mesmo vai formando sua opinião, devido ao diversificado e altíssimo nível de seus leitores comentaristas. Exemplificou relatando o que aconteceu, por exemplo, durante a catarse que sucedeu o acidente com o avião da TAM, no ano passado. Em um dia, em resposta a provocação que fez em seu blog quanto ao desastre, relatou que publicou mais material pertinente sobre o assunto, via contribuições de seus leitores-comentaristas, do que a mídia havia feito em uma semana inteira. E é verdade. Aqui mesmo no Cidadania especialistas em aviação haviam se manifestado sobre o desastre, dizendo que a tese da falta de ranhuras (grooving) na pista de Congonhas, que a mídia dizia ser a causa do acidente, não explicava a tragédia.

Das receitas de Nassif para blogueiros, está a capacidade que devem ter de conviver com o contraditório sem permitir que as "abelhas assassinas" envenenem o ambiente, e até a capacidade de saber quando ceder, admitindo erros a que qualquer um que lida com comunicação está sujeito. Segundo Nassif, é essa "sintonia fina" que faz a diferença entre os blogs que valem a pena ser lidos e os que são dispensáveis.

Pessoalmente, digo que, apesar da profusão de blogs, poucos são os que valem a pena ser lidos, porque uma grande parte deles limita-se ao famoso "corte e cole", ou seja, a reproduzir conteúdos disponíveis na internet, uma prática que é válida, segundo Nassif, que acredita que o trabalho de um jornalista da internet hoje é, também, o de organizar a informação disponível. Contudo, Nassif produz conteúdo e acrescenta dados aos debates, dados relevantes. Quando blogueiros limitam-se a copiar conteúdos, muitas vezes sem dar crédito a quem os produziu, e descuidam do uso do idioma, nada acrescentando aos debates, seus blogs tornam-se dispensáveis.

Outros resultados

Outros resultados, como direi?, "bacanas" do meu comparecimento àquele evento foi poder ter tido um dedo de prosa com o Nassif, perguntando de sua disposição em participar do seminário sobre a mídia que o Movimento dos Sem Mídia irá promover. Nassif não só me prometeu participar, como debatedor, como também me ajudar a conseguir a participação de outras estrelas do jornalismo. Falei com ele sobre Olavo de Carvalho, de quem Nassif se diz amigo. Será importante para o debate a ser promovido pelo MSM que tenhamos participantes de todos os lados do espectro ideológico.

Aliás, sobre Olavo de Carvalho, Nassif me lembrou de um dado interessante. Apesar de ser conhecido por suas posições extremamente conservadoras, o editor do site Mídia Sem Máscara não embarcou na onda golpista da grande mídia. Com efeito, ao lado de figuras como um José Nêumanne, do Estadão, com quem já mantive intenso contato no passado, ou um Gaudêncio Torquato, outro conservador do Estadão, Olavo de Carvalho pertence à direita civilizada e inteligente. São pessoas das quais se pode divergir, mas que, à diferença de um Reinaldo Azevedo, podem contribuir para um debate de bom nível, interessante e instigante.

Ao fim do evento, meu amigo Guilherme Azevedo me permitiu ocupar o microfone para falar do Movimento dos Sem Mídia à platéia e aos debatedores. Acredito que foi possível despertar o interesse dos presentes e disso certamente advirão novos apoios.

Ao fim da noite, no entanto, depois de sair do evento, fui para casa dormir com a dúvida que nem um Luis Nassif conseguiu me esclarecer. Afinal, o que é, diabos, que leva jornais, revistas e tevês a se manterem num processo que lhes está exterminando o bem maior de um meio de comunicação, que é a credibilidade?

"Em dezembro tivemos uma derrota no Senado. Embora tivéssemos maioria, assistimos aos senadores da oposição não deixarem passar a CPMF porque nós tinhamos lançado um programa chamado PAC da Saúde, onde iríamos investir mais R$ 24 bilhões para melhorar a saúde. Isso está parado, mas nós somos teimosos e vamos aos poucos colocar em prática o PAC da Saúde", disse Lula em Diadema, durante inauguração de um complexo de saúde."Eu não vi nenhum produto reduzir de preço depois que acabou a CPMF. Parece que não foi passado para o custo do produto o 0,38%. Parece que aumentou o ganho daqueles que pagavam a CPMF". Em Diadema, os empresários também foram lembrados. "De vez em quando eu agradeço até da nossa oposição ter reprovado a CPMF. A verdade é que nenhum empresário reduziu o custo dos produtos que ele vende por conta da CPMF. Se alguém souber de um produto que caiu de preço porque os empresários retiraram do preço o 0,38% me diga que vai merecer um prêmio. O dado concreto é que apenas fomos truncados para não fazer tudo o que a gente quer fazer no país." Disse Lula em DiademaLula no RioAo iniciar seu discurso, Lula defendeu o BNDES. Funcionários do banco são suspeitos de participação em um esquema de desvio de recursos emprestados a prefeituras investigado pela Polícia Federal, que já indiciou o deputado federal pedetista e ex-presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho... "É bem possível que numa instituição do tamanho do BNDES possa ter uma ou outra pessoa que cometa desvios e, portanto, tenha que pagar o preço do desvio cometido. Mas é bem verdade também que poucos países do mundo conseguiram criar uma instituição de financiada tão sólida como é o nosso querido BNDES", disse o Presidente, que ainda chamou o banco de centro de excelência.A luta de classes também foi um tema constante nos discursos que Lula fez nas duas cidades. No Rio, ao defender a CPMF, ele argumentou que o Estado precisa atender as parcelas mais pobres da população. "No fundo, no fundo, são esses que precisam do governo".O tema foi introduzido com dados estatísticos.Em Diadema - São Paulo, o Presidente lembrou, que 90% da população da cidade integravam as classes C, D e E, enquanto apenas 10% eram das classes A e B. E comparou o complexo de saúde que inaugurava com hospitais particulares paulistanos. "Aqui vocês terão atendimento de primeira, daqueles que até agora só rico tem direito, daqueles que só meia dúzia tem direito, de ir no Alberto Einstein, no Sírio-Libanês, no Instituto do Coração (hospitais particulares paulistanos). Agora Diadema não faz distinção de classe nem divide as pessoas entre ricos e pobres".Lula também respondeu ao jornal "The New York Times", que indagou quem seria o dono da floresta amazônica, e à notícia veiculada ontem na mídia de que um consultor do primeiro-ministro inglês Gordon Brown teria avaliado a compra de toda a floresta por US$ 50 bilhões.Na presença de cientistas e diplomatas de vários países — entre eles os professores Edmund Phelps, Prêmio Nobel de economia de 2006, e Albert Fishlow, da Universidade de Columbia, além do jornalista Roger Cohen, colunista do New York Times — Lula afirmou que não permitirá a segregação das 25 milhões de pessoas dos nove estados amazônicos e, mandou um duro recado aos estrangeiros interessados em fatiar ou controlar a região. Alerta que é necessário combater o desmatamento, mas destaca a importância do desenvolvimento do Norte do país“É muito engraçado que os países responsáveis por 70% da poluição do planeta agora fiquem de olho na Amazônia como se fosse apenas nossa a responsabilidade pelo que eles mesmos não fizeram todo o século passado”"O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono e o dono da Amazônia é o povo brasileiro, são os índios, os seringueiros, os pescadores, mas também somos nós, que somos brasileiros e que temos consciência que é preciso diminuir o desmatamento sim, as queimadas, mas também temos consciência que precisamos desenvolver a Amazônia", disse.Diante do embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi, Lula disse o “o protocolo de Kyoto já faliu”, e criticou países que nunca referendaram esse acordo internacional para reduzir as emissões de gases poluentes. Lula não citou diretamente os Estados Unidos, país que se recusou a assinar o protocolo. O Presidente acusou os países desenvolvidos de terem “preconceitos arraigados” e de montarem “lobbies fortíssimos” contra os biocombustíveis. “O Brasil não se assusta com campanhas orquestradas”, garantiu Lula. Ele também informou que viajará na próxima semana para Roma onde participará da conferência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O tema principal será a polêmica entre produção de alimentos e de bioenergia.Em outro evento da Petrobras em Niterói, Lula voltou a afirmar que a estatal não deve ser apenas uma grande empresa de petróleo, mas um motor para o desenvolvimento do país. "A visão não pode ser apenas a do curto prazo. É preciso ter consciência de que uma empresa como a Petrobras não pode existir apenas para ser a sexta maior do mundo e a terceira das Américas. Ela existe também para ser alavancadora do desenvolvimento deste país, a geradora de oportunidade para outros setores da sociedade", frisou Lula, que defendeu ainda a fixação de um percentual de equipamentos e serviços nacionais nas encomendas de navios da Petrobras, assim como já ocorre nas licitações das plataformas da empresa.Isso é oposiçãoEnquanto Lula trabalha em prol dos brasilieros,a oposição procura os holofotes da mídiaOntem, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), levou com ele, cinegrafista e fotógrafos, para registrarem imagens do deputado protocolando representação no Ministério Público Federal do Distrito Federal contra a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e outros 15 servidores da Casa Civil que, segundo ele teriam participado da montagem de um dossiê que Alvaro Dias vazou para a imprensa. Carlos Sampaio, além de demagogo e hopocrita, é também o sub-relator de sistematização da fálida, CPI dos Cartões Corporativos. Sampaio, em nome do PSDB e PFL/DEM, pediu que o Ministério Público entre com ação por improbidade administrativa contra Dilma e os demais funcionários da Casa Civil.
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Helena™
http://Os Amigos do Presidente

Conforme reportagem publicada hoje em um dos folhetins da própria mídia nacional tucana (Folha de São Paulo), a escola pública da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que ficou melhor classificada no Exame Nacional de ensino Médio, o ENEM, encontra-se na 913ª posição, atrás de 849 escolas particulares e 62 técnicas públicas, além da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP.
De acordo com os resultados aferidos pelo ENEM, nenhum colégio estadual paulista regular alcançou a média da rede privada (64,1) e 71% tiveram média no exame menor do que 50% disso. E o que é pior: metade das escolas do Estado de São Paulo não alcançou a média nacional da rede pública.
O chocante nisso tudo é que o governador José Serra, que teve como uma de suas principais bandeiras de campanha eleitoral em 2006 o ensino público vive aparecendo na propaganda gratuita veiculada pela televisão tecendo loas sobre a Educação do Estado.
De se concluir, pois, que, ou a propaganda tucana na TV é enganosa, ou os tucanos, apesar de estarem há 13,5 anos no governo do Estado, não têm competência para oferecer uma educação de qualidade aceitável ao povo paulista.
É bom lembrar que os 26 Estados Estados da Federação, inclusive o DF, introduziram as disciplinas de Sociologia e Filosofia nos seus currículos do ensino fundamental e médio. O único Estado que resolveu peitar o MEC alegando que não está obrigado a obedecer as resoluções do Conselho Nacional da Educação é o Estado de São Paulo, de José Serra (PSDB), que não só se recusou a incluir essas disciplinas no ensino médio como também RETIROU as disciplinas de Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação do curso de Magistério de nível médio, alegando que o Estado de São Paulo não tem dinheiro para contratar professores para essas disciplinas!!!
Mas a mídia tucana esconde que não faltou dinheiro para o governo do Estado de São Paulo para firmar, como de fato ele firmou, um contrato com a Editora Abril (a mesma que publica a revista Veja) para fornecer cartilhas para o ensino formal a todos os alunos da escola pública estadual paulista.
Resultado: a melhor escola do Estado de São Paulo ficou classificada na 913ª posição na aferição do ENEM.

segunda-feira, 26 de maio de 2008





Se você meu querido leitor, ainda não percebeu, acho melhor você ficar mais atento daqui para frente. A Folha, está tentando criar uma crise, e nela, evolver o Presidente Lula. Depois de ver fracassada a CPI da tapioca, instalada, a pedido da imprensa, mais especialemnte da Folha, o foco agora, passou a ser Lula. De novo.Ontem, vocês viram o caso do apartarmento que o Lula comprou em 1996, e que, segundo a Folha, o PT pagava as taxas de condomínio do apartamento, com dinheiro do fundo partidário.Hoje, a Folha, foi buscar a manchete no Portal da Transparência do governo federal. Diz a Folha: “Uma Consulta ao Portal da Transparência do governo federal (http://www.transparencia.gov.br/) mostra que empreiteira Andrade Gutierrez foi a maior doadora do PT em 2007, com R$ 1,5 milhão”. O jornal ainda diz que, “procurou as empresas doadoras do PT para saber o que as motivou a colaborar financeiramente com o partido”. Para o jornal, o escândalo, está em a Andrade Gutierrez ter contratos com o Governo.Pois muito bem. Nós, queremos que a Folha, também procure José Serra do PSDB e Fernando Henrique Cardoso do PSDB,(fhc983.doc e aqui) e façam a mesma pergunta à eles. A empreiteira, Andrade Gutierrez, também foi a maior doadora para a campanha dos tucanos. A Andrade Gutierrez , tem contrato com o governo paulista José Serra. É a impreiteira, que está fazendo as obras do Metrô em São Paulo.Empresas deram R$ 1,7 mi para comitê de SerraTrês das cinco construtoras que integram o Consórcio Via Amarela --responsável pelas obras da linha 4-Amarela do metrô de São Paulo-- , doaram, juntas, R$ 1,7 milhão para a campanha de José Serra (PSDB) ao governo do Estado.O consórcio realiza as obras da linha 4-amarela do metrô. O custo total do projeto é estimado em R$ 3,5 bilhões. Somente a primeira etapa, que contempla seis das 11 estações, está estimada em R$ 1,9 bilhão.A construtora OAS repassou R$ 1 milhão para a campanha do tucano. A Camargo Corrêa doou R$ 400 mil. A construtora Norberto Odebrecht, R$ 300 mil. O comitê financeiro da campanha de Serra arrecadou, no total, R$ 26,7 milhões.A Camargo Corrêa gastou pelo menos R$ 7,7 milhões com financiamento de campanhas no ano passado. As despesas da OAS com campanhas foram superiores a R$ 10 milhões. A Odebrecht gastou pelo menos R$ 1,8 milhão na eleição. A Andrade Gutierrez fez doações superiores a R$ 1,5 milhão.
O poder político das empreiteirasAs cinco empreiteiras que compõem o Consórcio Via Amarela - OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão - fizeram uma parceria inédita para vencer a licitação que lhes autorizou a construir a linha 4 do Metrô paulista. Essas empreiteiras, além de seu vasto poderio econômico, possuem ampla influência política no país, sendo responsáveis pelo financiamento de campanhas políticas, tanto do legislativo quanto do executivo.A economista Ceci Juruá considerou estranha a composição do consórcio. "Normalmente, no máximo, 2 ou 3 dessas empresas se unem, para concorrer com as demais no processo de licitação. Nunca houve uma união desse porte", afirma a economista. A próxima legislatura do Congresso Nacional, que tem início em 1º de fevereiro, contará com 269 parlamentares (254 deputados e 15 senadores) que receberam doações de empreiteiras, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Ao todo as empreiteiras doaram R$ 24,5 milhões para candidaturas legislativas, consolidando-se como a maior "bancada" do Congresso.A maior parte dessa quantia é oriunda das cinco empresas que compõem o consórcio Via Amarela (cerca de R$ 16 milhões). A Camargo Corrêa e a OAS, participantes do Consórcio Via Amarela, foram as que mais destinaram verbas aos candidatos: R$ 2,2 milhões e R$ 1,9 milhões, respectivamente.É sabido que as empreiteiras têm poder de influência no rumo das políticas públicas. Como essas empreiteiras são as maiores financiadoras dos cargos executivos, legislativos e até do judiciário, elas ganham imunidade, que depois se transforma em impunidade, na fiscalização das obras das quais ganham licitação.A impunidade das empreiteiras é fruto de seu poder econômico e é reforçada pela lei eleitoral, que permite o financiamento privado de campanhas políticas. Além de vencer grande parte das licitações de obras públicas, as empresas sócias do Consórcio Via Amarela têm se beneficiado com o processo de privatização das rodovias estaduais e federais, já que ganharam concessões que lhes permitem explorar a cobrança de pedágios.Camargo Corrêa e OAS são acionistas da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), concessionária responsável pela administração de importantes estradas paulistas, além da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. A atuação das empreiteiras não se restringe, ainda, ao ramo de construções, obras públicas e concessões de rodovias. A Camargo Corrêa, por exemplo, possui 11% das ações do Itausa, a holding que controla o Banco Itaú. Também têm a participação da empreiteira, a São Paulo Alpargatas (37%), responsável pelas marcas Havaianas, Topper e Rainha, e a empresa do setor têxtil Santista (67%).Fonte:
http://www.amauta.inf.br/Empresas do Consórcio Via Amarela financiaram campanhas eleitoraisO desabamento de parte das obras do metrô em São Paulo está sob responsabilidade de empresas que doaram um milhão setecentos mil reais para o comitê de campanha do candidato ao governo, hoje governador, José Serra. São elas: A OAS, de um ex-genro de ACM,que repassou 1 milhão de reais. A Norberto Odebretcht, 300 mil reais. A Camargo Corrêa repassou 400 mil para campanha de José Serra. Fazem parte ainda do consórcio de empresas que participam da obra a Queiroz Galvão e a Andrade Gutierrez.O Consórcio Via Amarela é liderada pela Odebrecht, a maior construtora do país, e integrado por OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Um grupo poderoso, que financiou as principais campanhas eleitoraisA campanha do governador José Serra (PSDB) recebeu $ 1,7 milhão das empresas OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht. (do Estado de São Paulo, ano de 2007)
A minha prosposta para vocês...Há, algum tempo atrás,quando nós fizemos o boicote à Philips, e este blog foi manchete na mídia internacional, um deputado petista me disse" Acho impressionante o poder de mobilização que o blog tem".Pois bem. A minha sugestão a vocês é; Que tal a gente se mobilizar novamente e partir para um "fogo amigo", sugerindo ao governo que retire as verbas publicitárias da Folha? . O Banco do Brasil e Petrobras, anunciam nas páginas da Folha, sabia?.A Petrobrás, neste ano deverá gastar cerca de R$ 220 milhões em propaganda e patrocínio, o Banco do Brasil, e a Caixa Econômica Federal, com previsão de R$ 180 milhões. De acordo com dados do Ibope Mídia, três estatais estão entre os 20 maiores anunciantes: Caixa em 7º lugar, Petrobrás em 9º e Banco do Brasil em 10º.Lembre-se. Nós estamos em época eleitoral. Nas nossas mãos, está uma arma poderosa. O voto.Você concorda?

sexta-feira, 23 de maio de 2008





Vai de metrô? Xi... é uma luta para conseguir entrar nos trens



Vai de trem? Ah... aí os passageiros são obrigados a andar a pé pelos trilhos:






De ônibus? Não dá: os ônibus ficam presos nos engarrafamentos do trânsito



PRA QUEM DIZ QUE ENTENDE DE CHOQUE DE GESTÃO E PLA-NE-JA-MEN-TO...Continue lendo aqui…

Meu comentário:
E o PIG, cadê eles ? lembro-me muito bem dos acampamentos que eles montavam nos aeroportos para fiscalizar e denunciar o "caos aéreo", o descaso, a incompetência e a irresponsabilidade de um governo frente aos usuários, segundo o PIG. Os "colonistas" vociferavam na Globo, na Veja, no Estadão e na Folha de São Paulo contra o fim do mundo que se avizinhava com o governo Lula, e bradavam por CPIs que iriam apea-lo do poder e devolver a chave do cofre para os que realmente tinham competência e mereciam tê-la em seu pooder, que eram os "sinhôzinhos" do PSDB/DEMos, os "doutores" de Sorbone (tipo FHC), os mesmos que passaram 502 rapinando, extorquindo, doando nosso patrimônio, cometendo todos os tipos de maracutais possíveis e imagináveis contra o erário público, e transformando nosso país na mais desigual destribuiçãode renda do planeta terra. E tudo isso, sem, cometer um erro de ortografia. Seus objetivos sempre foram o de derrubar o presidente, defender seus interesses financeiros/políticos e iludir algumas centenas de cidadãos de classe média alta, os quais passavam algumas horas nos aeroportos por conta dos atrasos nos vôos, na maioria das vezes por culpa das ávidas companhias aéreas que praticavam o "overboording", e da greve dos controladores de vôo que comiam corda do PIG. No mundo real, mais precisamente em São Paulo, diarimente, milhões de pessoas sofrem e penam com o caos no trânsito e no transporte público. São humilhados, recebem uma carga muito grande de estresse, arriscam a vida e demoram até 4 horas para chegar no trabalho, quando chegam. Mas, são gente do povo, trabalhadores classe média baixa, eleitores de Lula que vivem num Estado governado pela direita, pela elite branca, pelo PSDB/DEMos, e o PIG não se interessa. Este é o retrato de São Paulo, Estado (des)governado por Zé Serra/choque de gestão/PSDB/DEMos/Kassab, os iluminados do PIG. Nem uma linha do PIG sobre este verdadeiro caos, e, quando tocam no assunto, é para dizer que o trânsito está caótico no Brasil todo e que a culpa é do governo federal, mais especificamente, do Presidente Lula. É muita imbecilidade !!!.

quarta-feira, 21 de maio de 2008



Eduardo Guimarães na Folha de São Paulo (reduto do PIG)

Blog Cidadania
Alameda Barão de Limeira, centro de São Paulo, pontualmente às 15:20 hs de 20 de maio de 2008. Aproximei-me do balcão da portaria do Jornal Folha de São Paulo, dei meu nome à recepcionista, dizendo que tinha uma reunião com o ombudsman do jornal, Carlos Eduardo Lins da Silva. Fui anunciado por telefone e, em seguida, recebi um crachá e fui convidado a subir ao 8º andar do prédio, sem mais delongas.

O escritório do ombudsman é espartano, bem como os corredores da Folha, como convém a um veículo que se diz "a serviço do Brasil". Lins da Silva é muito simpático. Fala pausadamente, em tom de voz moderado e é um excelente ouvinte.

Optei por iniciar nossa reunião fazendo a ele uma exposição sobre quem era eu e quais eram meus motivos para estar ali. Falei do Movimento dos Sem Mídia, da manifestação do MSM diante da Folha no ano passado, da qual ele disse nunca ter tomado conhecimento, e falei, também, da representação que a ONG fez ao Ministério Público Federal. Finalmente, manifestei as críticas e indagações dos leitores deste blog e minha visão sobre a Folha e o resto da grande imprensa. Fui ouvido atentamente.

Por conta da honestidade intelectual que tanto prezo, sou obrigado a reconhecer que, apesar de várias teorias conspiratórias que surgiram, e as quais eu mesmo cheguei a considerar, não acredito que o convite que recebi de Lins da Silva tenha tido qualquer outra motivação além da que ele alegou.

Devido ao fato de que sou amador em termos de jornalismo, levei para a entrevista um pré-histórico gravador de fita cassete que pedi emprestado. O aparelho, arcaico, gravou em volume extremamente baixo nossa conversa, o que me gerou grande trabalho para fazer sua transcrição. Daí a demora em sair este post.

Reproduzo, a seguir, textualmente, a explicação que Lins da Silva me deu para a razão de seu convite. Antes, porém, explico que essa razão já me tinha sido explicada em e-mail que recebi dele há algumas semanas. Essa razão teria sido crítica que lhe fiz sobre sua atuação como mediador do programa Roda Viva, da TV Cultura, durante uma entrevista concedida pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Eis a explicação do ombudsman:

"Eu o convidei, primeiro, porque eu queria que você me mostrasse onde eu tinha sido parcial na condução da entrevista [com o ministro Celso Amorim] e também por ver uma possibilidade de diálogo que poderia ser enriquecedora para mim e, quem sabe, para você. A fita da entrevista está aqui [entregou-me a fita em DVD] e gostaria que você me apontasse onde eu fui parcial contra o ministro. Eu acho que eu não cometi isso. Eu conheço o ministro há muitos anos, temos uma excelente relação e dias antes, 72 horas antes do programa, ele estava em Washington, ele não tinha que estar em São Paulo aquele dia, ele veio especialmente para o programa. Eu acho, pela reação do ministro e de seus assessores ao fim do programa, que eu não fui parcial, que eu não fui antagônico ao ministro. Todo jornalista tem que ser duro nas perguntas com qualquer entrevistado, porque senão vira assessoria de imprensa, não é jornalismo. Eu acho que fiz algumas perguntas duras, mas eu acho que tentei manter a imparcialidade e coibi alguns ataques que eu achei que eram excessivos, que não deixavam que ele completasse seu raciocínio. Por isso, eu gostaria que você me mostrasse onde foi que eu errei e, se eu me convencesse, se eu vier a me convencer de que eu errei, vou pedir desculpas ao ministro e eu vou rever aquilo que eu fiz. De resto, sobre as observações que você me fez aqui, até agora, eu tenho muitos pontos de concordância e outros dos quais eu discordo. Agora, eu só queria deixar claro para você a minha disposição de ouvir, a minha disposição de pensar. Não sou petista, não sou antipetista, não sou de partido, como você também não é".

Como eu disse anteriormente, a impressão que tive da mediação de Lins da Silva naquele Roda Viva foi a de que ele não coibiu adequadamente as tentativas dos jornalistas ali presentes de impedirem Amorim de se manifestar com tranqüilidade. Não fosse assim, as interrupções, as tentativas de cassar a palavra do ministro, não teriam prosseguido até o último minuto do programa. Entretanto, por desencargo de consciência, obrigo-me a assistir ao DVD que Lins da Silva me entregou, a fim de especificar melhor minhas críticas à sua atuação como mediador daquele programa.

Após a explicação do ombudsman sobre o convite que me fez e sobre qual acredita ter sido sua postura no tal programa, entreguei a ele os comentários dos leitores deste blog e pedi que concedesse uma entrevista ao Cidadania.com, no que fui prontamente atendido. Abaixo, segue nossa conversa. Por enquanto, limitar-me-ei a reproduzir a entrevista. Os comentários sobre as opiniões de Lins da Silva, por enquanto deixo para vocês. Depois, em outro post, farei os meus comentários.

Eis a entrevista que gravei hoje com o ombudsman da Folha de São Paulo.

Cidadania - Eu gostaria de lhe fazer uma pergunta sobre a sua coluna do último domingo. É sobre a Ponte Estaiada, sobre a resposta dada pela redação da Folha de São Paulo sobre sua mudança de posição aparente em relação à obra, porque, em 2005, sobre a obra licitada pela prefeita Marta Suplicy, a Folha a considerou cara e supérflua. Hoje, a administração Gilberto Kassab deu à ponte o nome do patrono do jornal, o sr. Otávio Frias de Oliveira, e a Folha fez uma "belíssima" cobertura, com gráficos, falou sobre a solenidade, com a presença de parentes do sr. Frias, tudo muito bem, fez uma reportagem extensa, com explicações sobre tudo, mas, apesar de você dizer na sua coluna do último domingo que a Folha mantém sua opinião, e que seria descortês ela...
Lins da Silva - Eu não disse, a Folha disse.
Cidadania - Então, a Folha disse... A Folha alega que mantém a sua opinião sobre a obra, mas que não iria fazer uma desfeita ao poder público. Na verdade, esse "poder público" é um grupo político...
Lins da Silva - Não foi isso que disse a Folha, também.
Cidadania - Então vamos ver aqui, na sua coluna de domingo...
Lins da Silva - A Folha não disse que não iria fazer uma desfeita ao poder público. A Folha disse que o poder público iria fazer uma homenagem ao sr. Frias e que não seria o caso de não aceitar a homenagem.
Cidadania - O que você escreveu, Carlos Eduardo, foi o seguinte: "Seria descabido que a Folha e a família Frias rejeitassem uma homenagem ao seu líder". Essas são suas palavras textuais.
Lins da Silva - Minhas, não, da Folha.
Cidadania - Sim, da Folha, conforme você relatou. A explicação da redação, não é isso? Mas, enfim, é o seguinte: não seria o momento para que a Folha reafirmasse suas críticas à ponte na reportagem?
Lins da Silva - Sim, e você sabe que eu disse isso na coluna de domingo. Minha opinião é a de que a Folha deveria, na reportagem, ter feito a mesma observação [contra a ponte] que ela fez anteriormente [em 2005, quando o jornal elogiou a decisão de Serra de suspender a obra, apesar de que ela foi retomada e concluída].
Cidadania - Então você considera que realmente a Folha omitiu [na reportagem sobre a inauguração da ponte Estaiada] essa postura dela pretérita e não deveria ter feito isso.
Lins da Silva - Não, não deveria ter feito isso.
Cidadania - Você tem alguma idéia do por que a Folha fez isso?
Lins da Silva - Não, não tenho. Eu disse, em minha coluna, que a Folha recebeu 23 questionamentos [de leitores]. Mas a Folha não escreveu nenhum editorial dizendo que a ponte é boa, que a ponte foi barata, mas eu acho que a Folha deveria ter colocado na reportagem uma nota dizendo que continua achando que a ponte é supérflua e cara.
Cidadania - Você concorda com a premissa de que se a ponte é supérflua e cara, é uma obra ruim para São Paulo?
Lins da Silva - Não necessariamente. Duas coisas: primeiro, a ponte está pronta. Eu não estou falando em nome da Folha, é minha opinião pessoal. Não teria cabimento pedir que se derrubasse a ponte. Segundo, eu acho que, em princípio, se ela é supérflua e cara, ela é ruim para a cidade, por esse aspecto. Por outro aspecto, ela pode, como estão dizendo, vir a se tornar um cartão postal da cidade. Pode, de alguma maneira, vir a aliviar o trânsito e isso pode ser benéfico.
Cidadania - Porém, Carlos Eduardo, num município de recursos escassos, uma obra que consome 250 milhões de reais, uma obra que consome tantos recursos... Ela está aí? Está aí, mas ela se torna um mau uso de recursos públicos. Não um uso desonesto, mas um uso ruim e incompetente, porque, sempre segundo a Folha, se uma obra "supérflua e cara" foi feita num município carente de recursos, seria dessa maneira. Na sua opinião, associar a imagem do patrono da Folha a uma obra supérflua, cara e que, por conseqüência, é ruim para São Paulo, não é um contrasenso?
Lins da Silva - Acho que essa é uma questão pessoal da família [Frias]. Mas, pessoalmente, eu acho que homenagens, em princípio, não se recusa, a menos que seja uma homenagem, assim, pornográfica. Eu não aceitaria, por exemplo, uma medalha do Pinochet. Eu não tenho uma opinião como ombudsman... Acho que essa é muito mais uma questão da família do que do jornal.
Cidadania - Um outro assunto. Numa entrevista que você deu à Folha no dia 20 de abril [pouco antes de assumir o cargo de ombudsman], você disse que a imprensa brasileira não perdeu a credibilidade, mas perdeu o poder de influenciar politicamente o povo...
Lins da Silva - Eu não disse que não consegue influir, mas que influi menos.
Cidadania - Ok, influi menos, exatamente. Influi menos politicamente. Você deu até o exemplo da eleição do presidente Lula, em que a mídia não conseguiu impedir a eleição do presidente, do que se pode entender que você admite que ela tentou impedir...
Lins da Silva - Eu não disse exatamente assim, eu disse que provavelmente, se a influência fosse maior, o presidente não seria reeleito.
Cidadania - Bem, provavelmente os proprietários da Folha, da Globo ou do Estadão não são, assim, exatamente simpáticos ao governo...
Lins da Silva - Eu não tenho como afirmar isso, peremptoriamente, porque eu não conheço...
Cidadania - Você não tem como afirmar... Você, vendo o viés de toda imprensa, você não vê que há, assim, uma animosidade em relação a este governo?
Lins da Silva - Eu acho que existe uma animosidade em relação ao governo Lula como havia contra o governo Fernando Henrique, contra o governo Itamar, contra o governo Collor...
Cidadania - A posição da Folha contra o governo Lula é igual à que ela tinha contra o governo Fernando Henrique?
Lins da Silva - É muito similar. Para dizer se é igual ou não é igual, teria que se fazer um estudo muito detalhado, porque é muito difícil você ter parâmetros de medição.
Cidadania - Há estudos sobre isso, não é? Há o estudo do Doxa / Iuperj...
Lins da Silva - Eu sou doutor em comunicação. A vida inteira eu me dediquei ao estudo da comunicação.
Cidadania - Mas você conhece esses estudos do Doxa?
Lins da Silva - Conheço.
Cidadania - Certo. Então...
Lins da Silva - Veja, eu acho que existe animosidade contra o governo Lula como eu acho que existia antes. Eu sou testemunha disso por ter trabalhado na Folha durante os governos Sarney e Fernando Henrique.
Cidadania - Confrontado com exemplos que mostrem claramente que o viés, a disposição da Folha de criticar o governo Lula, apesar de este governo estar obtendo resultados muito melhores para o Brasil do que o governo anterior, e se pudesse ser provado para você que a intensidade das críticas ao governo Fernando Henrique era muito menor do que é hoje, você se disporia a reconhecer que a Folha mudou de viés em relação a governos que tiveram resultados diferentes e, por isso, os tratamentos a eles deveriam ser inversos ao que são?
Lins da Silva - Seria preciso ver o estudo, a metodologia...
Cidadania - E, concordando com a metodologia, você assumiria isso publicamente, pois, como ombudsman, seria até sua obrigação. Mas você reafirma que a imprensa mantém a credibilidade, porém perdeu uma parte de sua influência...
Lins da Silva - ...Que eu acho que nunca nunca foi grande.
Cidadania - Nunca foi grande... Você acha que a imprensa, em outros momentos da vida nacional, não teve grande poder de influir nas decisões políticas do povo?
Lins da Silva - Eu digo que [esse poder] sempre foi menor do que as pessoas imaginam. Minha tese de doutorado tenta demonstrar isso e eu acho que demonstra com sucesso. Existe uma farta literatura que eu posso lhe passar.
Cidadania - Você acha que a mídia ajudou a eleger o Collor?
Lins da Silva - Alguma coisa, mas muito pouco. Meu estudo mostra isso.
Cidadania - E em que se baseia esse estudo?
Lins da Silva - Eu posso lhe mandar o estudo.
Escrito por Eduardo Guimarães às 23h39
Blog: Os Amigos do Presidente Lula
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Agora o mistério gira em torno de um almoço que teria tratado do banco de dados. Em depoimento à CPI, André Fernandes disse que almoçou com José Aparecido em 20 de março no Clube Naval, em Brasília. Além deles, outras duas pessoas estavam presentes: Nélio Wanderlei, funcionário do Ministério do planejamento, e Marco Pólo Rios Simões, servidor do Senado.Agora, você meu querido leitor, preste atenção no que eu disse aqui no dia, 03 de abril.José Aparecido foi questionado pela oposição sobre o almoço em 20 de fevereiro no Clube Naval. Aparecido disse que somente em 6 de maio soube que o anexo seguira junto com o e-mail. Nesse dia, ele foi procurado pela Rede Globo e informado de que um laudo do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) identificou que partiu do computador dele a mensagem eletrônica com a planilha. O ex-secretário afirmou ainda que o assessor do tucano estava “apavorado” e insistiu para que ele falasse com a imprensa.Outros nomesA PF identificou que foram 10 os funcionários do Palácio do Planalto que tiveram contato com esse material.Entre eles. Norberto Temóteo Queiroz.Marcelo Veloso Nascimento. Há também O caso de uma prima do tucano André Fernandes indicada por ele para trabalhar como secretária de Zé Aparecido.Aos parlamentares, André Fernandes reafirmou que recebeu banco de dados por e-mail em 20 de fevereiro. Como estava em férias, alegou que passou para seu seu chefe, o senador Álvaro Dias... André disse que a amizade era inconstante. Chegou a romper o contato com José Aparecido em 2004. Mas o retomou dois anos depois. Motivo? “Eu tenho um coração de manteiga”.Hummm! seiVou repetir a nota de 3 de abril:
Marco Pólo Rios Simões. Alguém conhece este nome? Possivelmente amanhã, caso o PIG não esconda, deve aparecer que este funcionário de carreira do TCU foi quem passou as informações sigilosas do banco de dados - que é de amplo conhecimento dos tucanos há muito tempo - para o senador Álvaro Dias passar para a revista Veja, como se fosse um dossiê montado pela ministra Dilma. É esperar para ver como o PIG vai se manifestar. Agora, leiam este post, aqui no blog
PIG DERRUBA AVIÃO EM SÃO PAULO
Os Amigos do Presidente Lula


Clique na imagem ou aqui para ver ampliado

Para tirar o foco da atenção do depoimento do assessor do senador Alvaro Dias, o bloguero milongueiro Noblat derrubou um avião. Passou falsa informações para os deputados...Na ânsia de buscar fatos reais ou imaginários negativos o PIG passou por um vexame histórico ontem ao "noticiar" a queda de um avião da Pantanal sobre um bairro de SP. O ridículo começou pela Globonews, mas ninguém assumiu o vexame, todos culparam fontes imaginárias pela barriga vergonhosa. Imaginem quantos milhares de moradores da região sul de SP não devem ter entrado em pânico ao saber da pseudo-tragédia PIGuiana. Vejam que a Globo e todos os "concorrentes" primeiro noticiaram uma tragédia terrível e depois foram ver se era verdade ou não. Fosse verdade dezenas teriam morrido, talvez centenas. Felizmente a única morte foi do que resta de credibilidade da mídia corporativa.(André Lux)

terça-feira, 20 de maio de 2008



Os Amigos do Presidente Lula (o maior presidente que já tivemos)


Os governadores tucanos pelo Brasil afora são cinco:1) O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), que acabou de ser denunciado pelo Procurador Geral da República pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva. A denúncia foi entregue ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no dia 12 de maio de 2008 e se refere às investigações da Operação Navalha da Polícia Federal, que se envolve com o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama. Mais sete alagoanos, entre eles assessores e ex-secretários dos governos de Vilela e de Ronaldo Lessa também foram denunciados.
2) Por quatro votos a três, o TRE-PB (Tribunal Regional Eleitoral) da Paraíba decidiu cassar o mandato do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) por suposta irregularidade na campanha eleitoral de 2006. Nesse processo, Cunha Lima é acusado de usar o jornal estatal "A União" para fazer promoção pessoal antes e durante a campanha de 2006.
3) O Governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, que substituiu Ottomar Pinto (PSDB) que morreu em dezembro de 2007, está envolvido até o último fio de cabelo com a resistência contra a demarcação das terras indígenas naquele Estado.4) O reino da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius (PSDB), é outro que exala cheiro de podre.
Garantindo estar falando em nome do vice-governador Paulo Feijó (DEM), Ênio Bacci informou que Lair Ferst foi arrecadador de recursos no segundo turno da campanha de Yeda Crusius. “O vice-governador me autorizou a dizer isso”, disse o ex-secretário da Segurança. “Ele acompanhou a campanha e me disse que está disposto a vir a CPI para contar o que sabe”. Lembrem-se de que parte da recente compra da casa de Yeda Crucius foi paga com um cheque de Lair Ferst. E não se esqueçam de que o Ministério Público recém denunciou 44 agentes do governo Yeda Crucius por terem desviado mais de R$44 milhões dos cofres públicos por meio do DETRAN daquele Estado.5) E, finalmente, o governo de São Paulo, do governador José Serra (PSDB), está em maus lençóis com a descoberta das propinas milionárias pagas pela empresa ALSTOM a políticos do PSDB durante os últimos 13,5 anos em que este partido vem governando o Estado, sendo que somente em sua curta gestão de menos de 1 ano e meio, José Serra já prorrogou a vigência de quatro dos contratos firmados com a Alston durante esses anos. Promotores do Ministério Público da Suíça e da França investigam denúncia de pagamento de propina de US$ 6,8 milhões feito por funcionários da Alstom para ganhar um contrato de US$ 45 milhões para ampliação do metrô de São Paulo. Há suspeita também de suborno no setor elétrico, no qual Sidnei Colombo Martini, um dos ex-diretores da Alstom foi contratado pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a presidência da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), então controlada pelo governo estadual. Desde então, a CTEEP celebrou 47 contratos com a Alstom, no valor de pelo menos R$ 333 milhões, sendo que mesmo a CETEEP tendo sido privatizada pelo PSDB de São Paulo, o ex-diretor da Alstom continua lá, como Presidente.Sobre Educação no Estado de São Paulo governado há 13,5 anos pelo PSDB, é triste, muito triste, mas é verdade: numa escala de notas que vai de 0 a 10, o sistema estadual de ensino escolar recebeu nota 2,54 para o ensino fundamental e 1,41 para o ensino médio. Não obstante isso, Serra diz que o Estado de São Paulo não tem dinheiro para contratar professores de Sociologia, Psicologia e Filosofia, mas, com a maior cara de pau, promete que a educação do povo paulista vai melhorar daqui a 22 anos, isto é, a partir do ano de 2030. É mole?

Meu comentário - E o PIG aplaude: Isto é que é governo !!!, isto é que é Choque de Gestão !!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008


Fonte: Os Amigos do Presidente

Também é clara a CENSURA praticada pelo PIG, o fato da Folha de São Paulo, a Veja, a TV Globo e os PIG-blogueiros não publicarem as 28 páginas completas da planilha.Afinal, que sentido há em publicar 13 páginas da planilha e esconder 15 páginas, se todas pertencem ao mesmo relatório, com informações de mesma natureza?Chega a ser impressionante como a elite anti-Lula aceita se submeter à Censura dos donos dos jornais e TV's. No caso de jornais e revistas, os leitores ainda pagam para receber informações deformadas pela censura.



Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

A CENSURA da imagem e voz do assessor de Álvaro Dias, André Eduardo da Silva Fernandes, dessa vez está mais escancarada do que a CENSURA normal que o PIG faz para proteger os políticos demo-tucanos.Fica evidente demais a cobertura censurada do noticiário, quando colocam imagens, voz e manchetes de José Aparecido, em contraste com a ausência de André Fernandes.Pelo menos deveriam publicar uma receita de bolo no lugar de uma foto censurada de André Fernandes, como o Estadão chegou a fazer na década de 70, quando passou a ser censurado pela própria ditadura que o jornal tanto apoiou.Por incrível que pareça, Globo, Veja, Folha de São Paulo, Estadão e outros já estão ofendendo até seus fiéis espectadores / leitores anti-Lula, ao submetê-los à censura prévia, como no tempo da ditadura, determinando o quê podem e o quê não podem tomar conhecimento.Em tempo: Jornais como o Correio Brasiliense deve ter fotos de André Fernandes em seus próprios arquivos, pois ele foi secretário-adjunto de administração no governo do Distrito Federal de Cristovam Buarque.Continue lendo aqui…

Por: Zé Augusto .





















Blog do Miron - análise e reflexão dos fatos atuais

Blog do Miron - análise e reflexão dos fatos atuais
Base aliada vai tentar instalar CPI da Alstom na Câmara
Os Amigos do Presidente
Além de pedirem, na Comissão de Viação e Transportes, a convocação de envolvidos no caso Alstom, congressistas da base aliada prometem começar uma nova investida para a apuração dos contratos entre a empresa e o Metrô de São Paulo na Câmara. O deputado João Bacelar (PR-BA) afirmou que começará a recolher na segunda-feira assinaturas para instalar uma CPI que investigue o escândalo.Ele disse contar com o apoio de congressistas e alega que o caso tem proporção nacional, uma vez que a empresa "é agressiva no setor de infra-estrutura". Engenheiro civil, Bacelar afirmou que a Alstom é uma das maiores fornecedoras de peças para pequenas centrais elétricas.Um dos focos da CPI seria investigar denúncia de que a empresa tem uma conta no exterior para subornar políticos e governos de São Paulo de forma a conseguir bons negócios.Deputados do DEM apóiam a CPI com a aposta de que ela possa desgastar Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo. Líderes da base também não descartam a hipótese. Para a instalação de uma CPI são necessárias ao menos 171 assinaturas.
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Por: Helena™

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Blog do Miron - análise e reflexão dos fatos atuais

Os Amigos do Presidente Lula



complica Álvaro Dias e FHC


do blog Os Amigos do Presidente Lula


A Polícia Federal (PF) indiciou hoje (16) o ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes por violação de sigilo funcional, crime previsto no artigo 325, parágrafo 2º do
Código Penal, cuja pena vai de dois a seis anos de prisão, ou multa.José Aparecido prestou depoimento de 2 horas e meia na Polícia Federal esta manhã.É uma má notícia para o assessor do senador Álvaro Dias, André Eduardo Fernandes, para o próprio senador e para FHC.De acordo com o mesmo artigo do Código Penal, estão sujeitos às mesmas penas quem se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.Todos estes tucanos, são réus confessos atráves de suas declarações à imprensa durante o tempo todo em que forjaram o escândalo do dossiê, pois utilizaram-se indevidamente do acesso restrito ao relatório proporcionado por José Aparecido.FHC só se safa se disser que Álvaro Dias MENTIU ao dizer que o informou em primeiro lugar, antes da publicação na revista Veja.Porém seu desmentido funciona como testemunho de falta de decoro de Álvaro Dias.De qualquer forma o delegado Sérgio Menezes deveria intimar FHC a prestar depoimento na Polícia Federal, pois se ele confirmar ter tomado conhecimento dos fatos, FHC terá cometido crime.Se ele declarar que sofreu danos devido à divulgação (chantagem só pode existir se produzir danos), a pena dos demais envolvidos (José Aparecido, André Fernandes e/ou Álvaro Dias) pode estender-se a 6 anos de reclusão.Por isso o delegado Sérgio Menezes só consegue concluir seu trabalho se ouvir FHC, e a intimação do ex-presidente torna-se imprescindível.Juridicamente, Álvaro Dias só se safa se jogar toda a culpa em André Fernandes, dizendo que seu funcionário não lhe passou todas as informações que tinha no devido tempo.Porém Álvaro Dias joga seu funcionário no pior dos mundos: pois ficará responsável pelo uso indevido das informação conforme o artigo do código penal, por alardear calúnia de chantagem que não existiu, difamação ao Governo Federal, à Ministra de Estado e Funcionários da Casa Civil, por ocultar delito, por RECEPTAR informações FURTADAS, entre outras caracterizações.Independente de Álvaro Dias safar-se juridicamente, de forma desonrosa jogando sua própria culpa sobre um subordinado, dificilmente ele escapa da quebra de decoro, conforme já dissemos aqui em nota anterior.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Blog do Favre



De 0 a 10, ensino médio de SP tira 1,4

Blog do Favre




Só 2 colégios públicos do Estado têm índice 5 no Idesp, indicador que considera nota e adequação do aluno à série
Renata Cafardo - O Estado de São Paulo
O primeiro Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) mostra que as escolas estaduais paulistas estão longe de chegar ao nível de ensino de países desenvolvidos. O indicador foi feito a partir de uma fórmula que leva em conta as notas dos alunos no Saresp, uma avaliação feita pela Secretaria da Educação, e a taxa de crianças na série adequada para a idade.
A situação pior está no ensino médio, em que o índice é de 1,41 atualmente, numa escala de 0 a 10. O objetivo traçado pelo governo é chegar a 5 em 2030. No ensino fundamental, as metas são mais altas. Hoje, as escolas de 1ª a 4ª série têm Idesp de 3,23 e a meta é 7. Nas de 5ª a 8ª, o índice é 2,54 e a meta, 6, perto do que teriam países como Reino Unido, Finlândia e Coréia. A comparação com outras nações é possível porque o Ministério da Educação (MEC) já havia feito essa simulação quando lançou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2007.
Esse índice nacional leva em conta a Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Assim como o Ideb, o Idesp traça metas a serem atingidas a cada ano por todas as escolas. Elas devem melhorar o desempenho até 2030, ‘quando São Paulo poderá ter escolas como as finlandesas’, diz a secretária estadual de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
Atualmente, apenas duas escolas de ensino médio do Estado já têm índice 5. E cinco escolas de 5ª a 8ª série já chegaram a 6. Nenhuma de 1ª a 4ª chegou ainda à meta 7. Os indicadores de cada uma das cerca de 5 mil escolas do Estado serão divulgados hoje pelo governo estadual.
Segundo Maria Helena, além de ajudar as escolas a identificar e melhorar os problemas dos aluno, um dos objetivos do Idesp é ter um sistema transparente de bonificação. ‘O Idesp representará pelo menos 50% do bônus’, diz a secretária. Ela explica que o governo ainda elabora um projeto de lei com os critérios que levarão à premiação das melhores escolas. Além do Idesp, a assiduidade dos professores deve ser levada em conta.
Os resultados do Idesp não surpreendem porque refletem o desempenho dos alunos no Saresp 2007, que tem questões de português e matemática. Os índices das crianças de 1ª a 4ª são melhores porque esse nível de ensino vem mostrando uma evolução nos últimos anos, além de registrar menos de 10% dos alunos com a idade errada para a série.
O Saresp deste ano mostrou, no entanto, que apenas 24% dos alunos de 8ª série conseguem identificar a intenção de um autor ao publicar uma carta na editoria de opinião de um jornal. E que 71% dos estudantes concluíram o 3º ano do ensino médio sem saber operações matemáticas básicas.
Segundo Maria Helena, uma das diferenças do índice nacional e do estadual é que o Ideb considera a nota média de todos os alunos da escola na Prova Brasil e no Saeb. Já o Idesp considera a quantidade de estudantes em cada nível de aprendizagem (avançado, adequado, básico e abaixo do básico). Os piores níveis recebem pesos maiores e acabam influenciando mais no Idesp.
‘Diferentemente do Ideb, assim, podemos trabalhar a qualidade e a eqüidade’, diz a secretária. O índice do Estado foi elaborado pelo economista do Universidade de São Paulo (USP) Naércio Menezes e pelo matemático da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Francisco Soares.
PROVAS E INDICADORES
Idesp - leva em conta as notas no Saresp e a taxa de crianças na série adequada para a idade
Ideb - indicador de qualidade, combina as notas da Prova Brasil e Saeb com o rendimento escolar
Saeb - avalia conhecimentos em português e matemática, por amostra, para 4.ª e 8.ª séries do fundamental e 3.º ano do médio. A Prova Brasil foi criada para complementar esse indicador, com dados por município e escola
Saresp - avaliação semelhante ao Saeb, mas restrita ao Estado de São Paulo



Postado por Luis Favre

Blog do Miron - análise e reflexão dos fatos atuais

extraído do blog do Favre

extraído do blog do Favre


Quinta-feira, 15/05/2008 - 10:11 Embaixo da página, escondido no caderno cotidiano, na pag. 4 (página par, menos visível) e com um título enganador, a Folha de São Paulo “informa”, no meio desta nota (reproduzida embaixo), o que deveria ter um destaque de primeira importância: O ensino estadual está em frangalhos.
O jornal O Estado de São Paulo, o Jornal da Tarde e até o Agora tiveram que escancarar os números com visibilidade, tamanho o “apagão” da educação no Estado.
De 0 a 10, ensino médio de SP tira 1,4.
A Folha tinha os dados desde ontem e
aqui ontem foi reproduzido o artigo online de Gilberto Dimenstein. Hoje a Folha, militante na proteção dos tucanos de São Paulo, oculta o que deveria exigir um alerta e destaque maior.
Triste espetáculo de desinformação e uma clara manifestação do rabo preso da Folha com o tucanato.
Após a história da ponte da Marta, horror três anos atrás em editorial do jornal, maravilha na inauguração com Serra, Kassab e Maluf; da parcialidade na cobertura, eis uma nova manifestação da manipulação da informação.
Como diria Boris Casoy: É uma vergonha!
Luis Favre

quarta-feira, 14 de maio de 2008


Paulo Henrique Amorim

vai à guerra

contra o PiG




Em 2005, ele lançou um livro-reportagem com disparos em direção à Rede Globo. Foi o contundente Plim-Plim — A Peleja de Brizola contra a Fraude Eleitoral (Conrad Editora). Agora, o jornalista Paulo Henrique Amorim prepara outra bomba — o “livro sobre o PiG” (Partido da Imprensa Golpista). Além de Globo, sobrarão projéteis contra mais veículos da grande mídia, como Veja, IstoÉ, Folha e O Estado de S.Paulo.
Por André Cintra e Priscila Lobregatte
Na primeira parte de sua entrevista ao Vermelho, concedida em abril, na sede da TV Record, em São Paulo (SP), PHA comentou diversos episódios que, certamente, estarão em seu próximo livro. Caso do rompimento de contrato imposto a ele pelo iG em março passado. A rescisão — ou “limpeza ideológica, como Amorim prefere enunciar — subtraiu-lhe a visibilidade, a estrutura e o salário propiciados por um grande portal.
Mas PHA não se intimidou. Além de o Conversa Afiada ter voltado ao ar em menos de nove horas, o jornalista recuperou — através de um mandado de segurança — o conteúdo apagado pelo iG e até elevou o tom das denúncias. Convém aguardar o “livro do PiG”, cujo lançamento está previsto para este ano. A entrevista a seguir, para todos os efeitos, é um aperitivo do que vem por aí.
PHA: iG fez “limpeza ideológica”

Você disse à Revista Fórum que soube de sua demissão enquanto participava de uma gravação na Record. Como foi que tudo ocorreu?Eu estava gravando um programa de três blocos chamado Entrevista Record, da Record News. No intervalo do segundo para o terceiro bloco — como trocava de entrevistado e eu tinha um pouco mais de tempo —, liguei para o meu editor lá no iG, o Givanildo Menezes, e disse: “O quê que há de novo aí?”. Então ele falou: “Tenho uma má notícia para te dar: nós saímos do ar”. E eu: “Como assim?”. “Não só saímos do ar como fomos expulsos do iG.” Então eu disse: “Segura aí que, quando acabar o programa, vou ver o que aconteceu”.
Procurei me informar e rapidamente se configurou o quadro de que não só a minha equipe que trabalhava lá tinha sido ejetada do prédio do iG. Também houve um fenômeno muito interessante, que eu apelidei de “limpeza ideológica” — por oposição ou por analogia à chamada “limpeza étnica” que se produziu nos escombros da Iugoslávia. É o fato de você apagar a minha existência do ar. Eu não conseguiria — ninguém conseguiria! — acessar o meu trabalho profissional e intelectual no iG nos últimos dois anos.
Isso foi à noite, no fim da tarde — gravo aqui na Record mais ou menos a esta hora, 16h30, 17 horas. Vim para a redação do Domingo Espetacular, que é minha base de operações, e soube que o iG tinha tentado entregar a carta de demissão, a notificação do rompimento do meu contrato, e utilizou até a xerox da Record — o que configura, na minha opinião, uma tentativa de me incompatibilizar com o patrão, que é a Record e que não tem nada a ver com essa história. Eu faço questão de distinguir claramente: o trabalho no meu site pessoal é uma coisa inteiramente privativa, que não se confunde com meu trabalho na televisão.
Como o site voltou ao ar?Saí daqui depois de cumprir as minhas tarefas. Conversei com alguns amigos e imediatamente recebi a proteção de dois deles. Fui para o escritório de um deles, o (jornalista) Rubens Glasberg, que disse: “Vem para cá, que nós vamos botar você no ar logo”. O Glasberg já tinha mobilizado um outro amigo nosso, o (empresário) Luiz Roberto Demarco, que luta há muitos anos contra o (banqueiro) Daniel Dantas, assim como o Glasberg, que é vitima de inúmeros processos do Dantas contra ele, na tentativa de calá-lo.
O Glasberg e mais a equipe do Demarco trabalharam durante 8 horas e 58 minutos. No final, meu site estava no ar — é este que está no ar hoje. Que é uma forma, digamos, precária, provisória, porque ele tem mecanismos de atualização rudimentares, enquanto a gente processa uma reforma de tal maneira que eu possa vir a ter um site bastante competitivo e moderno.
No começo, você chegou a especular que foi o (governador de São Paulo, José) Serra quem o demitiu...
Não é querer ser megalomaníaco, mas o José Serra, por exemplo, ligou para o presidente da Record duas vezes e pediu a minha cabeça.
Em que época?Isso foi quando eu fazia o programa Tudo a Ver. Eu tinha um quadro chamado "Assim não Dá", com o meu querido amigo Luciano Faccioli. Era um programa de denúncia de mazelas municipais — a bica d’água, a falta de vacina —, que tem em qualquer programa do mundo inteiro, não é? E o Serra pediu a minha cabeça para o Alexandre Raposo (presidente da Record), que achou que não valeria a pena me dispensar. Eu agradeço e fico muito feliz (risos). A Record acabou de renovar meu contrato, me concedeu um aumento — então eu estou muito feliz aqui, me sinto muito prestigiado, estou muito bem, obrigado (risos).
O Serra é um suspeito. Ele tem uma relação visceral, consangüínea, com o Caio Túlio Costa (presidente do iG), que eu passei a chamar de Caio T. (“T” de Tartufo) Costa. O Mino (Carta) e eu instituímos o grande troféu do Tartufo Nativo, mas encerramos a votação, e ele não venceu. Mas eu consultei o Mino ontem, e nós já o nomeamos “observador da ética” na apuração dos votos do Tartufo. Ele é um especialista em ética no jornalismo (risos).
E o Serra é muito ligado a ele. O Caio foi o fundador do UOL, e o primeiro chat do UOL foi com o Serra, não se sabe bem por quê. O Serra, naquele chat, emitiu conceitos tão relevantes e tão profundos que foram escritos nas pedras da Acrópole de Atenas, para a humanidade preservar aquela contribuição dele à cultura ocidental (risos). E o Caio, desde então, mantém uma ligação íntima, intelectual e filosófica com o Serra. Esse é um núcleo dos problemas que eu tive lá no iG.
Há cerca de dois anos, numa palestra sua, você disse que tinha 12 advogados. Quantos tem agora, para encarar esses problemas todos?Eu perdi a conta (risos). Agora, no episódio da minha saída do iG, eu tive uma decisão fantástica. Poucas horas depois de eles me tirarem do ar e fazerem a “limpeza ideológica”, eu tive um mandado de segurança e entrei lá dentro. O juiz mandou deixar um pelotão da Polícia Militar. Se houvesse uma resistência — se as brigadas do Caio T. resistissem —, aquilo ali seria arrombado. Eu ia arrombar aquele predinho ali da rua Amauri, por decisão judicial, para reaver o produto do meu trabalho intelectual.
Esse argumento oficial do iG — de que o Conversa Afiada não dava audiência — é falso, não é?Falsíssimo!
Ainda mais com aquele destaque diário na capa do iG...Se não desse audiência, o iG não dava!
Depois disso, você teve contato com algum deles — com o Caio Túlio Costa, por exemplo?Espero não encontrá-los à noite (risos).
Mas não foi só o Serra...O outro núcleo é evidentemente o Daniel Dantas, com quem mantenho há algum tempo uma batalha inútil. O Daniel Dantas tem a peculiaridade, primeiro, de ganhar todas as causas aqui no Brasil. Quando as causas são redigidas em língua inglesa, ele perde. Foi o que aconteceu, por exemplo, na Justiça britânica, onde ele perdeu em várias instâncias.
Nos Estados Unidos, ele come o pão que o diabo amassou porque lá também as causas versam na língua inglesa. Não sei, deve ser uma questão etimológica — uma questão que tem a ver com as línguas de origem indo-européia (risos). Preciso fazer um estudo sobre isso com algum professor de Filologia: por que ele ganha em português e perde em inglês?
Além disso, eu travei uma batalha importante com relação à “BrOi” (empresa resultante da compra da Brasil Telecom pela Oi). A “BrOi” não é apenas a fusão de uma empresa de telecomunicações com outra empresa de telefonia. Para que ela possa existir, para que se materialize, a “BrOi” exige como pré-condição fundamental esquecer os crimes do Daniel Dantas — apagar das pedras os crimes que ele cometeu —, denunciados pela Brasil Telecom na Justiça brasileira e na Justiça de Nova York.
Denunciados de maneira inepta, na minha modesta opinião — mas, de qualquer maneira, denunciados. E tanto pelo Citibank quanto pela Brasil Telecom. Quando os fundos de pensão entregaram a administração da Brasil Telecom ao Daniel Dantas, o Dantas saqueou a empresa. E os fundos de pensão — que zelam pelo patrimônio dos aposentados da Caixa Econômica Federal, da Petrobras, do Banco do Brasil — vão perdoar o Dantas. Então o meu problema não é só com a “BrOi”.
Não sei para que precisa criar essa “BrOi”. Não sei como é que a “BrOi” vai competir, por exemplo, nos Estados Unidos, na Alemanha, na Argentina. Não vai chegar nem na Bolívia porque está atrasada em dez anos. Mas tudo isso é um problema técnico. E estou falando do problema político. O quê que é a “BrOi”? A “BrOi” é o seguinte — o governo Lula vai esconder o Dantas debaixo do tapete. Ponto, ponto! Isso é um acordo político importantíssimo. E ninguém diz nada.
Todo mundo fica achando que sou maluco, que eu tenho mania de perseguição, que eu tenho idéia fixa, que eu sou o Juquinha, que só penso naquilo. Não, não, meu! O Daniel Dantas é o herói da privatização do (governo) Fernando Henrique. E ele roubou a Brasil Telecom — isso segundo a própria Brasil Telecom.
E o presidente Lula vai pegar dinheiro do BNDES, dinheiro do FAT, e vai dar a dois empresários — o Carlos Jereissati e o Sérgio Andrade —, que não vão botar um tostão. Faço uma proposta pública, eu já disse a todo mundo: vou dar um real além do que eles derem do próprio bolso — e eu quero ser dono da “BrOi”. E entendo muito de telefones, mais do que eles.
Por que o governo Lula...Por que o governo Lula tem medo do Dantas? Por quê? Sabe por quê? Porque o Dantas comprou uma parte do PT. O governo Lula não pode ir pra cima do Dantas porque não sabe onde vai meter a mão.
Qual parte do PT o Dantas comprou?Ah...
Qual parte?O Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do PT), ué! Ele cooptou o (ex-ministro) José Dirceu. O Zé Dirceu trabalha para o Dantas. O Zé Dirceu hoje é o maior de todos os lobistas do país, é a própria Confederação Nacional dos Lobbies. Tem a CNI, tem a CNA e tem a CNL. Tem a Confederação Nacional das Indústrias, a Confederação Nacional da Agricultura e a Confederação Nacional dos Lobbies, que tem como presidente, vice-presidente, secretário-geral e tesoureiro o Zé Dirceu. Ele trabalha para o Dantas!
Você já escreveu que o Dantas tem aliados no Senado, como o Heráclito Fortes (DEM-PI)...O Heráclito Fortes é o líder da bancada (pró-Dantas) no Senado. Ele tinha uma preferência: milhagens nos aviões do Dantas. Ele estava colecionando milhas para ir para o Piauí (risos). Quando ele viajava de avião na empresa do Dantas, era para colecionar milhar para ir a Teresina.
O Dantas é imbatível?Sim, o Dantas é imbatível, e o governo Lula vai perdoar o Dantas. O presidente de um dos fundos de pensão disse ao meu amigo Rubens Glasberg que fazia o acordo com o Dantas da mesma maneira que a população acuada de uma favela faz acordo com o chefe do tráfico: para poder sobreviver. Que pais é esse? Que governo é esse? E ninguém trata disso! O Mino, eu e o Rubens parecemos três loucos.
E como uma pessoa consegue montar essa rede?Vamos fazer as contas de quanto ele ganhou de dinheiro — de quanto levou para casa na Brasil Telecom, no Metrô do Rio, onde ele colecionava e tinha acesso a notas de pequeno valor. Quem é dono do Metrô, assim como quem é dono de empresa de ônibus, coleciona notas de pequeno valor, tá certo? É bom registrar isso. Põe aí no portal Vermelho que o Dantas tinha acesso a notas de pequeno valor!
Hoje a gente vê um silêncio absoluto na grande mídia sobre isso...Não, ele é visto como um grande empresário. A (jornalista) Lilian Witte Fibe considera ele um sujeito superdotado de inteligência.
O caso da revista Veja não tem nada a ver com admiração, mas com negócios.Segundo o (jornalista) Luis Nassif, ele comprou a Veja. A Veja foi entregue a um conjunto de salteadores.
É uma coisa mais impregnada, não?Na Veja, ele comprou no atacado e no varejo. Ele tem uma relação especial com o Roberto Civita (presidente do Grupo Abril).
O Nassif acredita que isso tem um prazo de validade, que é o segundo semestre deste ano.O Luis Nassif acha que o Roberto Civita vai degolar eles todos (os jornalistas da Veja sob influência de Dantas). Eu acho que não. Acho que o Roberto Civita vai coroá-los.
Mas isso tem um preço. Por causa da relação Dantas-Veja, a Abril está acumulando uma dívida enorme, milionária, decorrente de processos por danos morais...Não tem dívida nenhuma! Eles não perdem na justiça. O Diogo Mainardi (colunista da Veja) acabou de ganhar em primeira instância num processo que movi contra ele no criminal. O Mainardi disse que eu era assalariado do (ex-ministro das Comunicações Luiz) Gushiken. Aí vem o “Gushiken do iG”, o suposto Gushiken, e me demite do iG! Aí eu encaminho a notificação do iG para a juíza e digo: “Excelentíssima senhora juíza, o nexo causal da acusação do Diogo Mainardi contra mim diz que eu era assalariado do PT. Como, se eles me mandaram embora com um pé na bunda?”.
Não deixaram meu funcionário tirar o crachá, nem a pasta de dente que estava no banheiro, entendeu? E eu sou funcionário do PT? A Justiça deu ganho de causa para ele nesta instância, e eu já recorri. A juíza disse que era uma questão de estilo. Então, vou começar a dizer: “A senhora é uma juíza venal. A senhora vende as suas decisões”. Porque, se é uma questão de estilo, eu posso usar a palavra “venal” como quem usa a palavra “batata-doce”.
Está tudo louco! Então não tem problema — a Abril não vai cair por aí. E acho o seguinte: o Roberto Civita sabe perfeitamente da trampa que está montada na revista dele. O Roberto Civita tem relações profundas com Daniel Dantas, assim como Dantas tem com a IstoÉ e com a IstoÉ Dinheiro. Profundas, carnais!
O Leonardo Attuch (editor da IstoÉ Dinheiro) é o homem do Dantas na IstoÉ?Ele é o chefe de redação do Sistema Dantas de Comunicação.
O Ali Kamel (diretor-executivo de jornalismo da Rede Globo) tem alguma relação com o Daniel Dantas?Não, não. Aí é outra coisa.
Quem é o nome do Dantas na Globo?Ali ele se vale da omissão. Na Globo, parece que ele não existe. Parece que ele trabalha na Ucrânia — que é um operário ucraniano, um empresário ucraniano.
Sobre esse Márcio Chaer (diretor da revista eletrônica Consultor Jurídico)...Olha, sobre o Chaer eu não vou querer falar. Porque já demonstrei com documentos extraídos da Brasil Telecom que o Chaer tem uma agência de notícias chamada Consultor Jurídico e uma outra empresa chamada Dublê. Os clientes da Dublê têm, no Consultor Jurídico, um tratamento especial. Em qualquer lugar do mundo, isso se chama conflito de interesse — se não for crime. Então ele é um desqualificado.
Você acusa o Daniel Dantas de ter grampeado a sua família.Dantas grampeou a mim, a minha mulher e a minha filha.
Quando foi isso?Foi na época da Kroll. Ele utilizou as relações privilegiadas que ele tinha com a Kroll para me grampear.
E é verdade que você vai até as últimas conseqüências para...Vou. Eu já disse uma vez que, se ele invadir o inferno, eu me alio ao demônio para pegar ele (risos).
E será que, uma hora, você pega mesmo (risos)? Eu espero pegar, mas não sei — aqui no Brasil tudo é possível. Eu, francamente, tenho a impressão de que não vou pegar, mas isso não me desanima. Ele não perde na Justiça. A Polícia Federal já moveu um inquérito contra ele. O Dantas entregou à Veja — e a Veja disse que recebeu do Dantas — os documentos sobre as contas na Suíça do presidente da República, do ministro da Justiça e do chefe da Polícia Federal.
A Polícia Federal abriu um inquérito e pediu o indiciamento do Dantas na Lei de Imprensa. É como pedir o indiciamento do Al Capone (célebre gângster americano da primeira metade do século 20) por dirigir na contramão (risos). A polícia de Chicago chega e diz: “Este rapaz estava embriagado e dirigia na contramão”. Faça-me o favor!
Confira na quarta-feira (14) a segunda e última parte da entrevista de Paulo Henrique Amorim ao Vermelho