sexta-feira, 29 de maio de 2009

3º mandato: modo de usar

fonte: blog Cidadania

Nos últimos anos, tenho me alternado entre apoiar e rejeitar um terceiro mandato para o presidente Lula. De quase um ano para cá, porém, formei opinião de que o Brasil não poderia continuar dependendo tanto de um só homem. Se hoje Lula tivesse uma síncope e caísse duro, toda a luta de mais de duas décadas do PT e da esquerda moderada para eleger um governo popular simplesmente viraria pó. Não haveria transferência de votos para Dilma e a mídia transformaria Serra na reencarnação de Lula na Terra. De alguns dias para cá, a base aliada de Lula na Câmara dos Deputados soltou um balão de ensaio: um Projeto de Emenda Constitucional que permitiria ao presidente da República disputar a eleição presidencial do ano que vem.

Eu poderia usar o seguinte argumento para defender a possibilidade de o presidente da República disputar nas urnas um terceiro mandato:

Uma eventual emenda de reeleição evidentemente não muda a lei para manter um governante. Ela apenas permite que ele se recandidate. Entre a candidatura e a renovação do mandato estará sempre o democrático e o inquestionável veredicto das urnas.

Vocês concordam com a premissa supra mencionada? Se o povo quer, que mal que tem? Trata-se do “inquestionável veredicto das urnas”, não é? E, afinal de contas, não se está propondo a prorrogação do mandato de Lula – ele disputaria uma eleição; quem não quisesse votar nele, seria só não votar.

Ah, vocês não concordam? Pensando bem, nem eu. O erro nesse argumento é o seguinte: não é democrático propor uma mudança nas regras do jogo depois que ele começa. Ou seja: Lula não poderia se beneficiar de uma alteração na Constituição encomendada exclusivamente para favorecê-lo.

Vocês dirão que o Eduardo não concorda, mas elaborou o argumento. Não, não elaborei. Eu simplesmente estou repetindo o que Folhas, Vejas, Globos e congêneres diziam quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso propôs a emenda à Constituição que lhe permitiu candidatar-se à reeleição em 1998.

Para isso, usei trecho de editorial em defesa da reeleição de FHC publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 5 de janeiro de 1996, ano anterior àquele em que aquela emenda foi aprovada com amplo apoio de todos os grandes meios de comunicação, do PSDB e do então PFL, hoje DEM.

Essa gente toda mudou de idéia sobre a reeleição. O presidente Lula não mudou. E nem eu. Cheguei a cogitar apoiar o terceiro mandato, mas julguei antidemocrático – pelas razões expostas acima – e desisti da idéia.

Contudo, há uma situação na qual eu apoiaria o terceiro mandato. Para explicar que situação é essa, reproduzo post do blogueiro da Folha de São Paulo Josias de Souza publicado hoje:

A principal preocupação de Lula e dos operadores políticos do governo na CPI da Petrobras atende pelo nome de Dilma Rousseff. Antes de virar chefe da Casa Civil, Dilma respondeu pela pasta das Minas e Energia (2003-2005), de cujo organograma pende a Petrobras. Depois da transferência para o Planalto, a ministra manteve-se na presidência do Conselho de Administração da estatal, posto que assumira em janeiro de 2003. O governo receia que um dos objetivos da oposição seja arrastar o nome de Dilma para os arredores do “palco” da CPI.

Além de providenciar um escudo para a ministra-candidata, os governistas armam uma contraofensiva. Concentram-se na era tucana de FHC. Nesta quarta (27), em entrevista à rádio CBN, o senador João Pedro (PT-AM), membro da CPI, trouxe aos holofotes a sigla P-36. Vem a ser a plataforma marítima da Petrobras que afundou em março de 2001, sob FHC. Antes de ir a pique, a P-36 produzia 80 mil barris de petróleo por dia. Inutilizada, impôs à estatal perdas diárias de até US$ 1,3 milhão.

Para o petista João Pedro, a CPI não pode perder a oportunidade de “investigar” o ocorrido. Como que sentindo o cheiro de queimado, a cúpula da oposição reuniu-se na tarde desta quarta, em Brasília. Participaram do encontro: os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra; e do DEM, Rodrigo Maia; além de líderes tucanos, ‘demos’ e do PPS. O tema central da reunião foi a CPI. A despeito dos temores do governo, o nome de Dilma não foi à mesa. Decidiu-se:

1. Rebater com mais ênfase a “falácia” petista de que a oposição tramou a CPI para enfraquecer a Petrobras e estimular a sua privatização;

2. Responder à tentativa do governo de “abafar” a apuração de malfeitos. Como? Realizando uma “investigação paralela”.

A oposição deseja montar um time de técnicos especializados na área petrolífera. Gente que entenda de Petrobras. De resto, fará um levantamento de processos abertos contra a Petrobras nos tribunais do país. Como se vê, a investigação “isenta” e “serena” que o governo cobrava e que a oposição prometia, vai ganhando um indisfarçável contorno político-eleitoral.

Coitadinho do Josias, não? Vocês não morrem de pena dele? Só ele não sabia que a CPI da Petrobrás tinha “contorno político-eleitoral”, e agora finge que reclama.

Tirando da frente essa cara-de-pau do blogueiro misógino da Folha – aquele que costuma pôr fotos de Marta Suplicy e de Dilma Rousseff em seu blog encimadas pelas “doces” palavras “vadias” e “vagabundas” –, vamos em frente.

Se José Serra pretende fazer com Dilma o que fez com Roseana Sarney e Ciro Gomes em 2002, tudo muda. E essa CPI da Petrobrás escancara a evidente intenção do tucano de fazer. Ele é meio dono do PSDB e do PFL hoje. Está por trás de tudo, em minha opinião.

Querem derrubar Dilma para que Serra dispute praticamente sozinho a eleição do ano que vem, ou seja, contra algum candidato improvisado pelo governo ou só contra candidatos como Ciro Gomes ou Heloísa Helena.

Se Serra e sua mídia não conseguirem, não se fala mais nisso. Mas se nos próximos meses, por algum acaso, eles conseguirem derrubar a candidatura Dilma com algum factóide que a fará perder votos e que depois jamais será provado na Justiça, então viro partidário do terceiro mandato desde criancinha.

Acho que essa é a mensagem do PT ao PSDB e ao PFL: se pretendem ser espertos inviabilizando a candidatura Dilma, se acharem que vão vencê-la sem disputar a eleição com ela, então tomarão um Lula 3.0 pela frente. É simples assim.

PEC do 3º mandato depende de uma só adesão

A notícia que vocês lerão a seguir encontrei no UOL hoje cedo, por volta das sete horas. Fui dormir por volta da uma e não estava lá, o que deixa ver que o portal do Grupo Folha passou a madrugada de plantão, em contato com a oposição. Leiam meu comentário logo em seguida.

Deputados do DEM e do PSDB retiraram as assinaturas na noite desta quinta-feira da PEC (proposta de emenda constitucional) do terceiro mandato e suspenderam a tramitação da proposta na Câmara. Ao todo foram 13 parlamentares da oposição que recuaram: cinco tucanos e oito democratas. Das 194 assinaturas recolhidas pelo deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), autor da PEC, apenas 183 foram reconhecidas como válidas pela Secretaria Geral da Câmara. Como os cinco tucanos e os oito do DEM retiraram as assinaturas, a proposta tem agora o apoio de 170 parlamentares -- um a menos que o número mínimo necessário para poder tramitar na Casa. [...]

O tom triunfal da manchete do UOL dizendo que a PEC da re-reeleição foi "derrubada" esconde várias coisas:

1- Que onze pefelês assinaram a proposta de um peemedebista na Câmara e que só oito retiraram assinaturas.

2- Que há petistas que não assinaram o documento. Ou seja: se houver necessidade, pode-se conseguir facilmente o número de assinaturas para recolocar a proposta em tramitação.

3- Que a oposição está tendo dificuldade para impedir que seus membros se entusiasmem com o presidente Lula.

...............................................

meu comentário: O mequetrefe vendilhão FHC (o pior presidente da história republicana do Brasil), COMPROU sua reeleição pagando 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil), a cada deputado pata vota-la, segundo o Deputado Ronivan Santiago, e o PIG e o PSDB/DEMos vem falar em Golpe ? E o pior é que ele comprou a reeleição para destruir nosso país e se locupletar com o PSDB/PIG/DEMos. Estão zombando (de novo), da inteligênca do povo brasileiro. Se dependesse do povo, esta PEC já estaria "rodando" no Congreeso. E o PIG-Partido da Imprensa Golpista/PSDB/DEMos, que esperneiem, ou melhor, que vão para a pqp.

Globo segue "mandamentos" de FHC e aposta no "quanto pior, melhor" para eleger Serra




fonte: Os Amigos do Presidente Lula


A Globo tem feito um "espetáculo" de safadeza e cinismo ao cobrir a CPI da PetrobraX demo-tucana.

É impossível qualquer colunista sério, seja político, seja econômico, não enxergar a Petrobras como locomotiva do PAC e da geração de empregos, e cinicamente ignorar o potencial nocivo de uma CPI com objetivo claro de fabricar escândalos a partir de auditorias rotineiras, para atrasar o programa de investimentos da empresa.

Isso em plena crise internacional, quando a Petrobras e estatais no mundo inteiro são vistas como salvação em políticas anti-cíclicas para dinamizar a economia.

Miriam's Leitão, Alexandre's Garcias, Noblat's, etc, poderiam até abordar todos os demais aspectos que envolvem a guerra política das CPI's, mas ignorar o impacto sobre a geração de empregos e crescimento econômico é falta de caráter, é safadeza, é desrespeito à qualquer trabalhador preocupado com seu trabalho.

Houve uma manifestação, organizada por trabalhadores, com o slogam "Parar a Petrobras é para o Brasil". A Globo ignorou solenemente a mensagem de trabalhadores preocupados com empregos, e reduziu seu mundinho às picuinhas de CPI servindo de porta-voz de dois partidos decadentes: PSDB e DEM.

O diretor da Petrobras Guilherme Estrella mostrou estimativas, em audiência na Câmara dos Deputados, do programa de investimentos da empresa. Gerará direta e indiretamente 1 milhão de empregos, dinamizando toda a economia.

A Globo se limita a seguir a pauta da oposição, com um discurso rastaquera de apostar no "quanto pior, melhor", repetindo bordões plantados por FHC, e a recomendação feita pelo ex-presidente no dia 11 de fevereiro à bancada tucana:

FHC recomendou à bancada FAZEREM OPOSIÇÃO no Congresso em relação A MEDIDAS DO GOVERNO Lula, incluindo aquelas voltadas PARA IMPEDIR O AVANÇO DA CRISE INTERNACIONAL.

Os tucanos, para eleger José Serra (PSDB/SP), precisam desesperadamente que a crise arruine o Brasil, que milhares de chefes de famílias sejam jogados no olho da rua. Que o Brasil se torne um lugar ruim para viver, de forma à população culpar o governo.

O PETROBRAS é um dos maiores obstáculos para os tucanos conseguirem que a crise arruinem o Brasil.

A Globo segue os "mandamentos" de FHC, e contribui para remover a PETROBRAS do caminho de José Serra, com o propósito de arruinar o Brasil até 2010.

Na escola do José Serra: Livro entregue a crianças diz: 'Nunca ame. Estupre'


fonte: "Os Amigos do Presidente Lula"


Obra distribuída pelo governo do Estado de São Paulo, José Serra, para as salas de aula da 3ª série (estudantaes com 9 anos) possui trechos como "tome drogas", "estrangule", "odeie" e seja um pouco efeminado".

Depois de oferecer publicações com palavrões e erros de geografia, o governo José Serra (PSDB) disponibiliza agora, para alunos da 3ª série do ensino fundamental, literatura que incita violência, ódio, uso de drogas e má educação. No trecho mais chocante de "Poesia do Dia", para crianças de nove anos, há uma frase que recomenda o estupro em detrimento do amor.

O poema "Manual de Autoajuda para Supervilões", de Joca Reiners Terron, foi escrito para adolescentes, segundo o próprio autor. É repleto de ironias, sarcasmos e recursos poéticos criados, justamente, para mostrar o que um jovem não deve fazer para se tornar um vilão. Pela agressividade das palavras, porém, pode causar estragos na cabeça de uma criança.

Para a psicopedagoga Ana Cássia Maturano, a publicação não deve ser indicada pela escola em nenhuma faixa etária. "É claro que a criança não vai começar a usar drogas por causa da leitura, mas ela pode ser estimulada. Pode ficar com a ideia na cabeça. O risco demonstra o descaso da rede. Esse livro é daqueles que fica escondido, não se oferece a crianças", diz.

Para a especialista, a escolha da Secretaria de Estado da Educação --que, além de comprar, indicou o livro para leitura de alunos da 3ª série-- foi feita sem conhecimento do texto. "O título é bastante convidativo. Quem escolheu, provavelmente, não viu ou nem leu seu conteúdo. O texto é muito claro, não pode ter havido confusão", afirma.

O autor tem a mesma certeza. Alguns dos versos do trabalho são "Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto"; e "Odeie. Assim, por esporte". "Acho que quem escolheu não leu", diz Terron. A obra é recomendada para adolescentes pelo próprio site da editora Ática (responsável pelo título).

Em nota, a direção da Abril Educação (responsável pela Ática) afirma que o livro é recomendado para 13 anos, "indicação reforçada na contracapa, na apresentação e no suplemento ao professor".

Ao todo, há 1.313 exemplares à disposição na rede. O livro foi entregue há duas semanas e compõe o programa Ler e Escrever.O que José Serra disse? 'É uma ironia', afirma governador (Jornal Agora)

Presidente ironiza Serra sobre livros didáticos

fonte: Os Amigos do Presidente Lula

O Presidente Lula aproveitou ontem a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica para ironizar o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pré-candidato da oposição para a eleição presidencial de 2010.

"Vocês nunca mais vão ver nesse país um mapa do Brasil com dois Paraguais...ou tentar fazer educação sexual num livro como se tentou fazer", disse Lula em discurso, referindo-se a livros empregados pelo sistema de educação paulista e que tiveram de ser recolhidos por conter um mapa errado e palavrões.

Lula também desafiou seus sucessores. Disse que, como o próximo presidente terá mais educação que ele, terá de fazer mais realizações no setor.

"Quem vier depois vai ter que saber que não pode fazer menos do que nós fizemos". afirmou. "Deus queira que seja um bicho bem competente mesmo."

Ponderando que os parlamentares sempre aprovaram sem problemas matérias relacionadas à educação, o Presidente pediu ao Congresso Nacional que aprove os projetos que criam uma universidade voltada aos públicos latino-americano e africano.

"Se vocês (deputados e senadores) aprovarem, pelo menos vocês vão me dar o prazer de lançar a pedra fundamental (da obra das universidades)", destacou o presidente da República.

"A dívida que nós temos com o continente africano a gente não vai conseguir mensurar em dinheiro. A gente não vai conseguir pagar em dinheiro", argumentou.

"O que a gente vai fazer é contribuir com solidariedade com o continente africano e ir pagando na prestação de serviços e na transferência das coisas que nós sabemos, na transferência de tecnologia", acrescentou

Nova barrigada da Folha: "esqueceu" de contabilizar doações à Serra


fonte: Os Amigos do Presidente Lula

A Folha de José Serra (Folha de São Paulo) não cansa de dar barrigadas.


A última é uma verdadeira tortura nos números e no ofício jornalístico de informar.

Esconde do leitor números que são públicos e notórios, e estão na internet para qualquer cidadão conferir na internet, na página do TSE (figura abaixo).

Na quinta-feira a Folha de José Serra, publicou a matéria:

A barrigada pode ser conferida no parágrafo:

"... Nas duas últimas eleições, a Petroquímica União repassou R$ 3,91 milhões a políticos. Em 2006, foram R$ 504 mil para o presidente Lula e R$ 251 mil para Geraldo Alckmin (PSDB)..."

Ardilosamente, a Folha "esqueceu" de contabilizar as doações da Petroquímica União em 2006 aos governadores.

A verdade nua e crua é que a Petroquímica União doou R$ 400 mil para José Serra e ZERO para Mercadante, os candidatos a governadores do PSDB e do PT, respectivamente.

Clique na imagem para ampliar


É exatamente o oposto do que disse a Folha:
Tucanos é que receberam mais.

Na consulta ao TSE (figura acima), nas candidaturas majoritárias, o PSDB recebeu R$ 651 mil, mais do que o PT que recebeu R$ 504 mil.

Portanto, em 2006, essa empresa do "Sistema Petrobrás" (segundo a Folha) privilegiou os tucanos e não os petistas.

Se na hora de partilha das doações aos tucanos, José Serra abiscoitou a maior fatia do bolo, preterindo Alckmin, isso é decisão interna do PSDB.

Ainda se olharmos as doações para todos os deputados em 2006, praticamente empata. O PT recebeu R$ 550 mil, e o PSDB R$ 510 mil.

Somando o total de doações, incluindo presidente, governador e deputados em 2006, o PSDB continua na frente, tendo recebido R$ 1.161.000,00 contra R$ 1.054.000,0 do PT.

A barrigada da Folha está aqui, foi replicada no Terra, e no outro barrigueiro das Organizações Globo.

Folha escreve o que não sabe sobre eleição de 2008

Sobre a prestação de contas das eleições de 2008, a Folha escreve no escuro, sobre o que não sabe.

A Folha não tem informações completas, porque as doações aos partidos (e não aos candidatos e comitês) não foram publicadas ainda.

Para dar um exemplo, apenas na campanha de Kassab há R$ 17,6 milhões de origem ainda oculta do público. Esse dinheiro foi doado pelo Diretório Nacional do DEM à campanha de Kassab. E não há nenhuma listagem disponível no TSE de quem está por trás destas doações ao Diretório Nacional (fizemos uma nota aqui a respeito).

A Folha especula, pois ela não sabe se nestes R$ 17,6 milhões existe alguma doação de alguma destas empresas que ela cita.

Folha inventa: "Sistema Petrobras" é, na verdade, Grupo Unipar

No caso da Petroquímica União, é uma das 5 empresa controlada pela Quattor, que tem 60% de controle da do Grupo Unipar e 40% da Petrobras.

Portanto a Petrobras é minoritária, e o correto é dizer que tanto a Quattor, quanto a Petroquímica União fazem parte do Grupo Unipar, e não "sistema" Petrobras.

As empresas do Grupo Petrobras são as subsidiárias, onde a Petrobras é quem controla a empresa.

Se a Petrobras é acionista minoritária, quem controla e dirige a Petroquímica União é o Grupo Unipar, e foram os administradores deste grupo privado que decidiu as doações.

Em resposta à acusação leviana da Folha, a empresa declarou:

"A Petrobras, suas subsidiárias e controladas não fazem doações eleitorais. Na Braskem, Quattor Participações, Quattor Químicos Básicos (antiga Petroquímica União), Rio Polímeros, Polietilenos União e Quattor Petroquímica, todas com gestão privada, a Petrobras participa dos conselhos de administração e fiscal. Nessas empresas, a Petrobras não possui ingerência na gestão executiva e seus conselhos não deliberam sobre doações eleitorais."

quinta-feira, 28 de maio de 2009


Eles são corruptos. Mas querem investigar a Petrobras

fonte: Os Amigos do Presidente Lula

vejam só:

Álvaro Dias

O senador Álvaro Dias está sendo processado por uso da cavalaria da PM contra professores.

Também é acusado de crime contra a administração pública, movidas pelo Supremo Tribunal Federal. (Veja a petição: Pet/4316 - (Veja no STF). Situação atual: 09/02/2009 - Baixa dos autos em diligência, Guia nº 276/2009, Ofício nº 215/SEJ, à Superintendência Regional do Departamento de Policia Federal no Distrito Federal.

A operação Castelo de Areia, tem documento em que mostra que, as construtoras Camargo Corrêa e a Norberto Odebrecht doou R$50 mil para o tucano Álvaro Dias (PSDB-PR).

Senador Arthur Virgilio

Senador Arthur Virgilio acusado de envolvimento com prostituição infantil.(Veja na Mídia Independente)

O filho, de Arthur Virglio, Arthur Virgílio Bisneto (PSDB), foi preso por desacato à autoridade e atos obscenos (Jornal O Povo )

Senador Cícero Lucena

O senador Cícero Lucena responde processo por formação de quadrilha e desvio de verba.Já foi preso na Operação Confraria da Polícia Federal, acusado de ter praticado crimes de formação de quadrilha, malversação de verba pública, fraude em licitação quando foi secretário de Planejamento e Gestão do governo da Paraíba e ex-prefeito de João Pessoa. Veja a ficha corrida do senador. A investigação corre em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal:Inq 2535 - Acusado pelo Ministério Público Federal de crime contra a Administração Pública - Licitação Pública. (protocolado em 09/05/2007).Situação atual: 15/04/2009 - Vista à PGR COM 16 VOLUMES, 5 APENSOS E 1 JUNTADA POR LINHA. Veja qui no STF

Eduardo Azeredo

O senador Eduardo Azeredo é o fundador do mensalão mineiro, e autor do projeto de lei que quer censurar a internet.Veja aqui farta documentação da Polícia Federal que comprovam o tucanoduto. Inq/2280 - A PGR acusa deCrimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração em Geral, Peculato, Crimes Previstos na Legislação Extravagante, Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos ou Valores. Veja aqui na página do STF

Senador Flexa Ribeiro

O senador Flexa Ribeiro tem o seu nome na "folha de pagamento" das empreiteiras. Acusado pelo Ministério Público do Amapá de fraudar licitações.. Veja aqui na página do STF.

Pet 3655 - Petição do Ministério Público Federal.

O nome do senador Flexa Ribeiro consta no relatório da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, como tendo recebido doações ilegais para campanha eleitoral das constrtoras,Camargo Corrêa e Odebrecht. Vídeo aqui

senador Marconi Perillo

Senador Marconi Perillo - (PSDB-GO): Presidente da CPI dos cartões corporativo no senado.

INVESTIGADO por fraude em licitação e corrupção ativa e passiva no Supremo Tribunal Federal (STF). Responde a processo eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás por irregularidades em gastos de campanha

STF Inquérito Nº2504/2007 - Irregularidade em licitação pública.(Quando foi governador de Goias)

STF Inquérito Nº2481/2007 - Crime contra a administração pública - corrupção ativa e passiva.(Quando foi governador de Goias)

TRE-GO Representação Nº1434/2006 - Irregularidades em captação e gastos de recursos de campanha.(Quando foi governador de Goias)

O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) é investigado nos inquéritos 2481, 2504 e 2562, que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).O primeiro inquérito investiga denúncias de um esquema existente no governo (de Goias) à época para receber propina de empreiteiras e destinar o dinheiro para a campanha de Marconi Perillo à reeleição.

Em 2006, a justiça condenou o senador a pagamento por fazer propaganda eleitoral extemporânea.Leia mais aqui

o senador Marconi Perillo processado pelo Ministério Publico Federal por irregularidades em seu governo,também fo pedido sua cassação.

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF) ajuizou uma ação civil pública contra a União, ex-governador e a mulher dele por tratamento privilegiado. Segundo a ação, faculdade de Goiânia criou uma turma de direito exclusiva para o casal, com horários especiais de aula(Mais)

Marconi Perillo foi denunciado pela procuradoria-geral da república em processo que tramita em segredo de Justiça por; corrupção ativa, improbidade administrativa, formação de quadrilha, peculato, patrocínio ilícito, tráfico de influência e concussão. Aqui na Revista Época

O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, denunciou senador Marconi Perillo (PSDB-GO), e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, caixa dois, uso da máquina pública e utilização de notas frias e laranjas para fraudar a eleição de 2006. Aqui na Revista Época

E tem mais...

Na madrugada do dia 16 fevereiro de 2005 a PM de Goiânia , sob as ordens do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), montou uma verdadeira operação de guerra para atacar quatro mil famílias de trabalhadores sem-teto que ocupavam uma área abandonada havia 30 anos com cerca de um milhão m2, o setor Parque Oeste Industrial na periferia de Goiânia.(Aqui no blog. Veja vídeos do massacre ). (Aqui você lê sobre o caso . No google aqui você lê tudo)

Marconi Perillo na página do STF

AI 605531 - O diretório regional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB acusa de crime eleitoral - propaganda.


Inq 2481 - O Ministério Público Federal o acusa de crime contra a administração pública - corrupção ativa e passiva.


Pet 3843 - O Ministério Público Federal o acusa de crime contra a administração pública - licitação pública - irregularidade.

Pet 4033 - O Ministério Público Federal o acusa de Crime de responsabilidade - ex-prefeito.

Pet 4034 - O Ministério Público Federal o acusa de crime contra a administração pública - corrupção passiva


Senador Mário Couto (PSDB)

Inq 2539 - Acusado de crime eleitoral.


Inq. 2540 - Acusado de crime eleitoral. Em 13/07/2007 foi reautuado como AP/440


AP 440 - O Ministério Público Federal o acusa de crime eleitoral desobediência - Código eleitoral - art. 347


Mão Santa

Na página do STF:

Inq 2449 - Acusado pelo Ministério Público Federal de crime contra a administração pública - peculato.

Inq 2613 - Acusado pelo Ministério Público Federal de crime eleitoral

Pet 3420 - Estado do Piauí acusa em processo civil - improbidade administrativa.

Pet 3306 - O Ministério Público Federal o acusa de improbidade administrativa e corrupção.

Também receberam doação da Petrobras para campanha política: Receberam da Ipiranga, comprada por Petrobras e Braskem em 2007.

Sérgio Guerra (PSDB-CE)

Sérgio Guerra aparece na lista da Ipiranga, comprada por Petrobras e Braskem em 2007, como tendo recebido R$50 mil de doação de campanha eleitoral

Antonio Carlos Júnior(DEM)

R$60 mil foi para a campanha de Antonio Carlos Júnior, que, representará o DEM na CPI.

O bicho vai pegar: CPI da Petrobras deve apurar gestão de FHC


Cotado para presidir a CPI da Petrobras, o senador João Pedro (PT-AM) defendeu nesta quarta-feira que a comissão investigue a administração da empresa durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

"Acho que temos que ir no passado. Eu defendo isso", disse Pedro. "Temos que investigar os gestores do governo Fernando Henrique, o acidente da plataforma P-36 e outros acidentes gravíssimos que aconteceram no governo anterior."

Suplente do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que se licenciou do Senado para assumir o ministério.Os líderes partidários indicaram na noite da terça-feira os senadores que integrarão a CPI, mas ainda negociam quem presidirá e relatará a investigação. A primeira sessão da comissão está agendada para a próxima terça-feira.

Que tal começar investigar por aqui...

1995-FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, o pior contrato que a Petrobrás assinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o "apagão" no setor elétrico brasileiro.

As empresas estrangeiras, comandadas pela Enron e Repsol, donas das reservas de gás naquele país só tinham como mercado o Brasil. Mas a construção do gasoduto era economicamente inviável. A taxa de retorno era de 10% ao ano, enquanto o custo financeiro era de 12% ao ano. Por isto pressionaram o Governo a determinar que Petrobrás assumisse a construção. A empresa foi obrigada a destinar recursos da Bacia de Campos, onde a Taxa de Retorno era de 80%, para investir nesse empreendimento.

O contrato foi ruim para o Brasil pois: mudaria a matriz energética para pior, mais suja; ficaria dependente de insumo externo dominado por corporações internacionais, com o preço atrelado ao do petróleo e valorada em moeda forte; ruim para a Bolívia que só recebia 18% pela entrega de uma de suas últimas riquezas. Péssimo para a Petrobras que, além de tudo, foi obrigada a assinar uma cláusula de "Take or Pay", ou seja, comprando ou não a quantidade contratada, ela pagaria por ela. Assim, por mais de 10 anos, pagou por cerca de 10 milhões de metros cúbicos sem conseguir vender o gás.


Os dez estragos de FHC na Petrobras


Para refrescar a memória do senador Sérgio Guerra (PE) e demais entusiastas da CPI da Petrobrás, o presidente da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Fernando Leite Siqueira, selecionou dez estragos produzidos pelo Governo FHC no Sistema Petrobrás, que seguem:

1993 - Como ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso fez um corte de 52% no orçamento da Petrobrás previsto para o ano de 1994, sem nenhuma fundamentação ou justificativa técnica. Ele teria inviabilizado a empresa se não tivesse estourado o escândalo do orçamento, envolvendo vários parlamentares apelidados de `anões do orçamento`, no Congresso Nacional, assunto que desviou a atenção do País, fazendo com que se esquecessem da Petrobrás. Todavia, isto causou um atraso de cerca de 6 meses na programação da empresa, que teve de mobilizar as suas melhores equipes para rever e repriorizar os projetos integrantes daquele orçamento;

1994 - ainda como ministro da Fazenda, com a ajuda do diretor do Departamento Nacional dos Combustíveis, manipulou a estrutura de preços dos derivados do petróleo, de forma que, nos 6 últimos meses que antecederam o Plano Real, a Petrobrás teve aumentos mensais na sua parcela dos combustíveis em valores 8% abaixo da inflação. Por outro lado, o cartel internacional das distribuidoras derivados teve aumentos de 32%, acima da inflação, nas suas parcelas.

Isto significou uma transferência anual, permanente, de cerca de US$ 3 bilhões do faturamento da Petrobrás, para o cartel dessas distribuidoras.

A forma de fazer isto foi através dos 2 aumentos mensais que eram concedidos aos derivados, pelo fato de a Petrobrás comprar o petróleo em dólares, no exterior, e vender no mercado em moeda nacional. Havia uma inflação alta e uma desvalorização diária da nossa moeda. Os dois aumentos repunham parte das perdas que a Petrobrás sofria devido a essa desvalorização.

Mais incrível: a Petrobrás vendia os derivados para o cartel e este, além de pagá-la só 30 a 50 dias depois, ainda aplicava esses valores e o valor dos tributos retidos para posterior repasse ao tesouro no mercado financeiro, obtendo daí vultosos ganhos financeiros em face da inflação galopante então presente. Quando o plano Real começou a ser implantado com o objetivo de acabar com a inflação, o cartel reivindicou uma parcela maior nos aumentos porque iria perder aquele duplo e absurdo lucro.

1995 - Em fevereiro, já como presidente, FHC proibiu a ida de funcionários de estatais ao Congresso Nacional para prestar informações aos parlamentares e ajudá-los a exercer seus mandatos com respaldo de informações corretas. Assim, os parlamentares ficaram reféns das manipulações da imprensa comprometida. As informações dadas aos parlamentares no go verno de Itamar Franco, como dito acima, haviam impedido a revisão com um claro viés neoliberal da Constituição Federal.

Emitiu um decreto, 1403/95 que instituía um órgão de inteligência, o SIAL, Serviço de Informação e apoio Legislativo, com o objetivo de espionar os funcionários de estatais que fossem a Brasília falar com parlamentares. Se descobertos, seriam demitidos.

Assim, tendo tempo para me aposentar, solicitei a aposentadoria e fui para Brasília por conta da Associação. Tendo recursos bem menores que a Petrobrás (que, no governo Itamar Franco enviava 15 empregados semanalmente ao Congresso), eu só podia levar mais um aposentado para ajudar no contato com os parlamentares. Um dos nossos dirigentes, Argemiro Pertence, mudou-se para Brasília, às suas expensas, para ajudar nesse trabalho;

Também em 1995, FHC deflagrou o contrato e a construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, que foi o pior contrato que a Petrobrás a s sinou em sua história. FHC, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, funcionou como lobista em favor do gasoduto. Como presidente, suspendeu 15 projetos de hidrelétricas em diversas fases, para tornar o gasoduto irreversível. Este fato, mais tarde, acarretaria o `apagão` no setor elétrico brasileiro.

As empresas estrangeiras, comandadas pela Enron e Repsol, donas das reservas de gás naquele país só tinham como mercado o Brasil. Mas a construção do gasoduto era economicamente inviável. A taxa de retorno era de 10% ao ano, enquanto o custo financeiro era de 12% ao ano. Por isto pressionaram o Governo a determinar que Petrobrás assumisse a construção. A empresa foi obrigada a destinar recursos da Bacia de Campos, onde a Taxa de Retorno era de 80%, para investir nesse empreendimento. O contrato foi ruim para o Brasil pelas seguintes razões: mudança da matriz energética para pior, mais suja, ficar dependente de insumo externo dominado por c or porações internacionais, com o preço atrelado ao do petróleo e valorada em moeda forte; foi ruim para a Bolívia que só recebia 18% pela entrega de uma de suas últimas riquezas, a mais significativa. Evo Morales elevou essa participação para 80% (a média mundial de participação dos países exportadores é de 84%) e todas as empresas aceitaram de bom grado. E foi péssimo para a Petrobrás que, além de tudo, foi obrigada a assinar uma cláusula de `Take or Pay`, ou seja, comprando ou não a quantidade contratada, ela pagaria por ela. Assim, por mais de 10 anos, pagou por cerca de 10 milhões de metros cúbicos sem conseguir vender o gás no mercado nacional.

Em 1995, o governo, faltando com o compromisso assinado com a categoria, levou os petroleiros à greve, com o firme propósito de fragilizar o sindicalismo brasileiro e a sua resistência às privatizações que pretendia fazer. Havia sido assinado um acordo de aumento de salário de 13%, que f oi ca ncelado sob a alegação de que o presidente da Petrobrás não o havia assinado. Mas o acordo foi assinado pelo então Ministro das Minas e Energia, Delcídio Amaral, pelo representante do presidente da Petrobrás e pelo Ministro da Fazenda, Ciro Gomes.

Além disto, o acordo foi assinado a partir de uma proposta apresentada pelo presidente da Petrobrás. Enfim, foi deflagrada a greve, após muita provocação, inclusive do Ministro do TST, Almir Pazzianoto, que disse que os petroleiros estavam sendo feitos de palhaços. FHC reprimiu a greve fortemente, com tropas do exercito nas refinarias, para acirrar os ânimos. Mas deixou as distribuidoras multinacionais de gás e combustíveis sonegarem os produtos, pondo a culpa da escassez deles nos petroleiros. No fim, elas levaram 28% de aumento, enquanto os petroleiros perderam até o aumento de 13% já pactuado e assinado.

Durante a greve, uma viatura da Rede Globo de Televisão foi apreendida nas prox im idad es de uma refinaria, com explosivos. Provavelmente, pretendendo uma ação sabotagem que objetivava incriminar os petroleiros. No balanço final da greve, que durou mais de 30 dias, o TST estabeleceu uma multa pesada que inviabilizou a luta dos sindicatos. Por ser o segundo maior e mais forte sindicato de trabalhadores brasileiros, esse desfecho arrasador inibiu todos os demais sindicatos do país a lutar por seus direitos. E muito menos por qualquer causa em defesa da Soberania Nacional. Era a estratégia de Fernando Henrique para obter caminho livre e sangrar gravemente o patrimÿnio brasileiro.

1995 – O mesmo Fernando Henrique comandou o processo de mudança constitucional para efetivar cinco alterações profundas na Constituição Federal de 1988, na sua Ordem Econÿmica, incluindo a quebra do monopólio Estatal do Petróleo, através de pressões, liberação de emendas dos parlamentares, barganhas e chantagens com os parlamentares (o começo do `m ens alão ` – compra de votos de parlamentares com dinheiro desviado do erário público). Manteve o presidente da Petrobrás, Joel Rennó que, no governo Itamar Franco, chegou a fazer carta ao Congresso Nacional defendendo a manutenção do monopólio estatal do petróleo, mas que, no governo FHC, passou a defensor empedernido da sua quebra.

AS CINCO MUDANÇAS CONSTITUCIONAIS PROMOVIDAS POR FHC:

1) Mudou o conceito de empresa nacional. A Constituição de 1988 havia estabelecido uma distinção entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro só poderiam explorar o subsolo brasileiro (minérios) com até 49% das ações das companhias mineradoras. A mudança enquadrou todas as empresas como brasileiras. A partir dessa mudança, as estrangeiras passaram a poder possuir 100% das ações. Ou seja, foi escancarado o subsolo brasileiro para as multinacionais, muito mais poderosas fin anceir amente do que as empresas nacionais. A Companhia Brasileira de Recursos Minerais havia estimado o patrimÿnio de minérios estratégicos brasileiros em US$ 13 trilhões. Apenas a companhia Vale do Rio Doce detinha direitos minerários de US$ 3 trilhões. FHC vendeu essa companhia por um valor inferior a que um milésimo do valor real estimado.

2) Quebrou o monopólio da navegação de cabotagem, permitindo que navios estrangeiros navegassem pelos rios brasileiros, transportando os minérios sem qualquer controle;

3) Quebrou o monopólio das telecomunicações, para privatizar a Telebrás por um preço abaixo da metade do que havia gastado na sua melhoria nos últimos 3 anos, ao prepará-la para ser desnacionalizada. Recebeu pagamento em títulos podres e privatizou um sistema estratégico de transmissão de informações. Desmontou o Centro de Pesquisas da empresa e abortou vários projetos estratégicos em andamento como capacitor ótico, f ibra ótica e TV digital;

4) Quebrou o monopólio do gás canalizado e entregou a distribuição a empresas estrangeiras. Um exemplo é a estratégica Companhia de Gás de São Paulo, a COMGÁS, que foi vendida a preço vil para a British Gas e para a Shell. Não deixou a Petrobrás participar do leilão através da sua empresa distribuidora. Mais tarde, abriu parte do gasoduto Bolívia-Brasil para essa empresa e para a Enron, com ambas pagando menos da metade da tarifa paga pela Petrobrás, uma tarifa baseada na construção do Gasoduto, enquanto que as outras pagam uma tarifa baseada na taxa de ampliação.

5) Quebrou o Monopólio Estatal do Petróleo, através de uma emenda à Constituição de 1988, retirando o parágrafo primeiro, elaborado pelo diretor da AEPET, Guaracy Correa Porto, que estudava direito e contou com a ajuda de seus professores na elaboração. O parágrafo extinto era um salvaguarda que impedia que o governo cedesse o petróleo c omo g arantia da dívida externa do Brasil. FHC substituiu esse parágrafo por outro, permitindo que as atividades de exploração, produção, transporte, refino e importação fossem feitas por empresas estatais ou privadas. Ou seja, o monopólio poderia ser executado por várias empresas, mormente pelo cartel internacional;

1996 - Fernando Henrique enviou o Projeto de Lei que, sob as mesmas manobras citadas, se transformou na Lei 9478/97. Esta Lei contem artigos conflitantes entre si e com a Constituição Brasileira. Os artigos 3º, 4º e 21, seguindo a Constituição, estabelecem que as jazidas de petróleo e o produto da sua lavra, em todo o território Nacional (parte terrestre e marítima, incluído o mar territorial de 200 milhas e a zona economicamente exclusiva) pertencem à União Federal. Ocorre que, pelo seu artigo 26 -- fruto da atuação do lobbysobre uma brecha deixada pelo Projeto de Lei de FHC -- efetivou a quebra do Monopólio, ferindo os artig os aci ma cita dos, além do artigo 177 da Constituição Federal que, embora alterada, manteve o monopólio da União sobre o petróleo. Esse artigo 26 confere a propriedade do petróleo a quem o produzir.(do site da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET)


quarta-feira, 27 de maio de 2009

CPI DA PetroBRAX/PSDB/DEMos





Os tucanos afundam a maior plataforma de petróleo do mundo, dando um prejuízo incalculável à Petrobrás e ao país, inclusive com perdas de vidas humanas, e jornais e leitores teleguiados acusam o PT de má gestão da empresa? É ridículo.

Está sendo criada uma abominável confusão sobre a tal "indicação política". Toda indicação é política. Nessa acusação, está-se acusando, na realidade, o caráter de empresa pública da Petrobrás, gerida por aqueles que venceram as eleições. O que é errado não é a indicação política. O que é errado é a incompetência. Se a Petrobrás está sendo gerida de forma exemplar, conquistando grandes vitórias aqui e no mundo, então ótimo. A sociedade brasileira sabe ser crítica, mas esta crítica deveria também saber apreciar o que é bem feito. A Petrobrás quintuplicou seu valor no mercado e optou por uma política de preços estável, dando uma contribuição fundamental para a verdadeira revolução social vivida pelo Brasil. Passou da vigésima para a quarta posição no ranking mundial das maiores empresas e vem acumulando prêmios e prestígio.

Na gestão tucana, a volatilidade das cotações internacionais do petróleo era repassada ao varejo, gerando enorme desconforto e prejuízo às empresas e cidadãos. O PSDB, definitivamente, não é bom gestor. É um péssimo gestor, o pior de todos. Gostaria de saber como uma gestão responsável pelo afundamento da maior plataforma de petróleo do mundo pode ser elogiada como "boa" ou "competente"? E porque não houve investigação mais aprofundada, inclusive na imprensa? Não. Quando houve o afundamento da P-36, Arnaldo Jabor escreveu um violento artigo atacando... os brasileiros, que seriam pessimistas e ranhetas, entre vários epítetos desabonadores, por criticarem o responsável pelo acidente, por serem críticos a uma gestão irresponsável e criminosa, que vinha sucateando e sabotando a Petrobrás!

Fiquei sabendo uma coisa que me espantou, e me fez entender outras: a Petrobrás é responsável por 40% dos recursos para o PAC, o programa econômico do governo que visa acelerar a economia e gerar empregos. Parte da sociedade não quer que o PAC dê certo, porque não quer que o Brasil dê certo. Eles não aceitam a derrota nas urnas - frase esta que ouvi repetidas vezes durante a manifestação pela Petrobrás aqui no Rio. Eles não aceitam a derrota nas urnas e colocam os interesses partidários acima dos interesses nacionais.

Eu falava que não existe indicação técnica pura. É isso mesmo. Universidades públicas e privadas, empresas públicas e privadas, sempre indicam politicamente seus dirigentes, porque a dimensão política abrange a técnica. A imprensa tem martelado distorções ideológicas nos corações e mentes dos brasileiros. A política é uma dimensão nobre e fundamental da civilização. O problema da Petrobrás não é indicação política. Se a empresa é pública, quem indica seus dirigentes é o partido que vence as eleições, o partido que representa, portanto, o povo brasileiro. O PT ganhou as eleições presidenciais, então a imprensa tem que se acostumar com o fato do PT ser o partido que governa o Brasil; e a julgar por inúmeros analistas internacionais, revistas especializadas, estatísticas, e até pelo presidente mais bem informado do mundo, o genial Obama, o PT está fazendo um belíssimo governo, talvez um dos mais equilibrados da história, servindo ao povo sem prejudicar os empresários. Enfim, o PT faz política com P maiúsculo.

Naturalmente que há problemas. Nada é perfeito. Acho extremamente enfadonho, e um tanto arrogante, repetir lugares comuns como: "tenho muitas críticas a fazer a este governo, ao governo Lula", "O PT tem muitos problemas", "há muita coisa a fazer". Ora, é evidente que há problemas e que muitos demorarão a ser resolvidos. Mas só quem está lá, com a mão na massa, sabe das dificuldades. Nossa discussão sobre o governo deve ser feita a partir dos resultados concretos, dos fatos concretos, e não sobre o que o governo poderia ter feito, deveria estar fazendo. Onde há problemas? O que precisa ser feito para resolver esses problemas específicos? O que você, pessoalmente, pode fazer para ajudar a resolver esse problema? A sociedade precisa ser parceira dos governos, parceira política e partidária inclusive, e não apenas cobrar, passivamente, soluções que talvez nem sejam as melhores. John Kennedy tem uma frase que, diante dos diatribes diárias da imprensa, até soa ridícula, mas explica um pouco essa necessidade de participação cidadã: não pergunte o que os EUA podem fazer por você, e sim o que você pode fazer pelos Estados Unidos. A democracia grega era defendida por seus cidadãos. Sócrates não colaborou apenas com seus discursos, mas arriscou sua vida lutando nas guerras de Atenas.

Os quadros dirigentes de uma empresa privada também são escolhidos por sua habilidade política, capacidade de liderança, articulação, conhecimentos gerais, etc. Um dirigente da Vale não é escolhido apenas por saber a fórmula química do manganês ou por ter descoberto o código molecular do estanho, e sim por ser uma pessoa que fala línguas estrangeiras, conhece políticos graúdos, tem conexões com figurões da mídia, possui bom diálogo com sindicatos, etc.

A Vale é uma empresa privada e onde está sua "gestão maravilhosa"? Estou estupefato com o mau caratismo da direção da Vale, que comete um erro histórico gravíssimo, denunciado por Lula. Enquanto a Miriam Leitão dá chiliques por conta de insignificâncias diplomáticas (o fato do Itamaraty ter esquecido o véu da D.Marisa na viagem para Arábia Saudita), o presidente da república acusa a Vale de não investir em unidades de industrialização dos minérios explorados no Brasil. A Vale está fazendo crateras gigantescas no Pará e em Minas Gerais, e só. Os estados não estão vendo a cor do dinheiro, porque o minério é exportado a preços irrisórios. O Brasil está bancando o crescimento chinês. Sem necessidade. A China não precisa e não quer esse favor. À China interessa que o Brasil se desenvolva industrialmente, para que sejamos grandes consumidores de seus produtos de alto valor agregado.

Mais que isso. Além de não investir em unidades de processamento, a Vale aplicou uma facada nas costas do Brasil, ao realizar uma demissão em massa no auge da crise, sem preocupação alguma com a tremenda repercussão negativa da notícia sobre a economia brasileira!

É importante lembrar que esse quadro de crise constante tem um aspecto interessante para as elites, que conseguem, através da ameaça de desemprego, freiar as demandas sindicais por aumento salarial e melhores condições de trabalho.

A história mostra que a ambição pelo poder faz os homens esquecerem completamente o interesse nacional. Roma foi destruída inúmeras vezes por suas próprias lideranças. A história da civilização ocidental é apaixonante, sobretudo porque vemos os fatos se repetirem. Também na Roma Antiga, quando ainda era uma república relativamente democrática, ocorriam disputas entre setores políticos ligados aos interesses populares e aqueles ligados às elites. Na Grécia Antiga, idem. Sempre que as elites perpetravam abusos sobre o povo, o povo reagia dando amplos poderes a suas lideranças. Júlio César é o grande exemplo. Ele era ligado aos partidários de Mário, aos populares, e sempre procurou ser carismático junto ao povo. César sabia que o povo não quer promessas, quer ações. Quer comida, vida digna, lazeres. Dar essas coisas ao povo não é populismo. Dar essas coisas ao povo é justamente o sentido de um Estado. Isso que a direita brasileira, ou melhor, a direita latino-americana não entende. O povo não é bobo porque vota naquele que lhe dá uma vida melhor. Bobo seria se votasse em quem lhe ferra.

A manipulação ideológica da imprensa é agressiva, constante, diária. Ao chamar qualquer ação do Estado de eleitoreira, ela denigre o Estado, as eleições e a ação política. Qual o problema em ser eleitoreira? O voto é o capital mais nobre de um político. E o povo só vota - ou deveria votar - em governos dinâmicos, que agem em seu favor. Qual o critério que a imprensa sugere para definir se um político é bom ou ruim? Sua carinha boa? Seu discurso ético? Ora, esse discurso ético não passa de um amontoado de clichês hipócritas, e o povo sabe muito bem disso. A massa é ignara, mas, em muitos aspectos, é mais astuta e prudente do que setores teleguiados da classe média. Os grandes filósofos sempre identificaram na sabedoria popular uma fonte inesgotável de bom senso e criatividade. Se o povo é capaz de produzir grandes gênios da música, das artes plásticas, da literatura, também é capaz de eleger, vez ou outra, um bom governante; ou ainda, é capaz de produzir governantes.

Nesta segunda-feira, por conta de uma obrigação profissional, assisti a uma palestra de Otávio Barros, o economista mais graduado do Bradesco. Ele afirmou que o Brasil é "o cara" e terminou a conferência exibindo uma foto de Lula ao lado da rainha da Inglaterra, com Obama atrás. E não vale repetir a ladainha psolista de que "os bancos nunca ganharam tanto dinheiro". Com essa crise econômica recente, ficou mais uma vez provado que é muito melhor que os bancos privados ganhem bastante dinheiro do que eles quebrarem e os contribuintes serem obrigados a arcarem com o prejuízo. A quebra do sistema bancário é a coisa mais trágica que pode acontecer a um país. Vejam o exemplo da Argentina. Por isso, eu acredito que o sistema bancário, assim como é o regime monetário, deveria ser monopólio do Estado. Se o Estado monopoliza a emissão de moeda, também deveria controlar o crédito. E a imprensa deveria ser fortemente regulada por leis modernas, que protegessem cidadãos, empresas, artistas, políticos, dessa situação de chantagem diária de que somos vítimas. Não há liberdade de expressão porque somos todos vítimas em potencial do ódio midiático.

A imprensa, definitivamente, tem um poder da qual ela não é digna. Eu, como escritor, que precisa, portanto, de apoio do público e da opinião pública para me sustentar, sinto-me chantageado pela mídia, porque tem sido ela, nos últimos cem anos, quem define quais os autores serão eternamente miseráveis, ainda que geniais, e quais serão agraciados com uma vida confortável de coquetéis, mesmo sendo completamente medíocres. O genial Jack Kerouac só conseguiu a independência econômica depois dos quarenta anos, após a publicação de uma resenha positiva sobre On the Road no New York Times. O velho Buk só ganhou dinheiro com quase sessenta anos, tendo que atravessar uma penosa existência de sub-empregos e semi-indigência. Van Gogh, o maior pintor do século XIX, morreu na mais completa miséria! Claro que todos os grandes artistas transformam seus problemas em arte. Fomos expulsos do Paraíso há muito tempo e não queremos voltar. Enfrentamos nossa pobreza com dignidade e até, de vez quando, com muito bom humor. Há momentos ainda, de loucura extremada, em que enfrentamos a pobreza inclusive com entusiasmo!

Minha tese é a seguinte. Manuel Castells, em "A galáxia da internet", diz que a internet é criação de agências estatais norte-americanas. Havia verba abundante para pesquisa sem exigência de nenhuma contra-partida. As universidades e agências que inventaram a internet não tiveram que se associar a nenhuma empresa privada nem se preocupavam em formar executivos para o setor privado. As pesquisas floresceram à sombra, sob a atmosfera libertária e artística da Califórnia.

Mas voltando à palestra do Otávio Barros, ele ficou quase constrangido ao mostrar os dados econômicos dos últimos 10 anos. As melhoras são tão evidentes, tão... brutais, em todos os campos econômicos e sociais (dívida pública, desemprego, salários, PIB, tudo), que ele sentiu-se obrigado a passar muito rapidamente por alguns gráficos; além de fazer questão de afirmar que, na América Latina, admira os governos da Colômbia e Peru. Depois da palestra, composta na maior parte por empresários conservadores, eu escutava frases meio esquizóides: "de fato, o Brasil está bem, MAS NÃO É POR CAUSA DO LULA NÃO". Mas um ou outro observava, discretamente, que Lula estava fazendo sim um bom governo. Enfim, a muralha partidária e ideológica erguida pela imprensa para manter, ao menos o empresariado e a classe média, distantes do charme lulista, começa a apresentar muitas fissuras. Não é a tôa que as pesquisas mostram a popularidade de Lula crescendo em TODAS AS CLASSES SOCIAIS. Entre o povo, Lula é rei; a novidade é o crescimento, rápido, da popularidade de Lula junto aos mais ricos e mais escolarizados - para desespero da imprensa conectada ao PSDB.

Bem, é isso, ou como diz um comentarista famoso na blogosfera: Inté!

Campanha de Kassab usou doação ilegal, diz promotor

O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou ontem com representação na 1ª Zona Eleitoral da Capital, pedindo a rejeição das contas de campanha do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e da vice, Alda Marco Antonio (PMDB). O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes questiona a legalidade de R$ 9,2 milhões (31%) dos R$ 29,7 milhões gastos no ano passado pela coligação São Paulo no Rumo Certo. A maior parte das doações partiu de quatro empreiteiras - Camargo Corrêa, Serveng Civilian, CR Almeida e OAS -, todas com participação societária em concessionárias de serviços públicos.

Também foram detectadas contribuições da Associação Imobiliária Brasileira (AIB), pivô da investigação aberta neste mês contra 29 dos 55 vereadores da Câmara Municipal, e do Banco Itaú, responsável pelo pagamento dos salários dos 180 mil servidores públicos municipais(prefeitura) ativos e 35 mil inativos. "Há um autêntico festival de irregularidades nas contas apresentadas quanto aos doadores para a campanha a prefeito e vice-prefeito", escreveu o promotor. Se tiverem as contas rejeitadas pela Justiça, Kassab e Alda podem ser declarados inelegíveis por até quatro anos e terem os mandatos cassados.

Apesar de citar a AIB e o Itaú, a representação mira nas contribuições feitas pelas empreiteiras. O inciso 3 do artigo 24 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97) proíbe "concessionário ou permissionário" de fazer doações de qualquer espécie a candidatos ou partidos políticos já que as empreiteiras tem grandes negócios com a prefeitura. O assunto é controverso porque, em tese, nenhuma dessas construtoras está registrada na Receita Federal ou na Junta Comercial como concessionária. Na prática, porém, sabe-se que elas integram consórcios que controlam essas empresas, seja como acionistas ou investidoras. "Em derradeira análise", diz o promotor, "seriam os concessionários diretos dos serviços públicos".

Embora a última manifestação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2006, tenha considerado legal doações feitas por empresas com participação em concessionárias, Lopes incluiu na representação outros votos, proferidos no passado pelos ministros Cezar Peluso, Carlos Ayres Brito e Ellen Gracie, em que a prática é repudiada.

Entre as empreiteiras mencionadas pelo MPE, a maior doadora foi a Camargo Corrêa, que repassou R$ 3 milhões ao Comitê Financeiro Único do Democratas. A construtora integra o Grupo CCR, responsável por administrar mais de uma dezena de rodovias em S.Paulo, como a rodoanel, além de ter contrato com o governo do Estado para operar a futura Linha 4-Amarela do Metrô. A Serveng Civilian e a CR Almeida, que repassaram ao partido de Kassab R$ 1,2 milhão e R$ 1 milhão, respectivamente, também integram o Grupo CCR. A OAS, com participação na concessão de estradas, portos, trens urbanos e aeroportos, doou R$ 800 mil.

IMORALIDADE

O promotor usou os mesmos argumentos aplicados às doações feitas aos 29 vereadores para questionar os valores transferidos pela AIB à campanha do prefeito. Para Lopes, a entidade não tem fins lucrativos e, portanto, estaria impedida de contribuir. Além disso, seria usada como "fachada" do Secovi (sindicato da habitação), uma vez que a legislação também veta repasses de sindicatos a candidatos ou partidos. A AIB realizou dois depósitos - de R$ 300 mil ao comitê municipal do DEM e de R$ 2,3 milhões para o diretório nacional do partido, dinheiro que retornou à campanha de Kassab. Pressionada pelo MP, a entidade assinou este mês termo no qual se compromete a nunca mais fazer doações.

Sobre as doações do Itaú, o MPE anotou: "Leva a manifesta imoralidade administrativa receber, nessa condição, doação daquele que tem máximo interesse em permanecer com contrato para movimentar milhares de contas de servidores municipais."

Os casos de cassação por irregularidades em prestações de contas não são raros. Em 2006, os candidatos a deputado federal Juvenil Alves (PRTB-MR) e Clarindo Ferraciolli (PSC-SP) tiveram as contas impugnadas e perderam o mandato. No ano passado, as irregularidades nas prestações de conta foram a 3ª maior causa de registros de candidaturas negados.Agência Estado

Só deu Lula na pesquisa do DEM


Depois das pesquisas do PSDB, agora o DEM também fez pesquisa para avaliar a influência do Presidente Lula em 2010. O cientista político tucano Antonio Lavareda, analisando os dados coletados no Rio Grande do Norte, diz que não haverá alinhamento entre as eleições estadual e presidencial. Seu relatório reproduz depoimento síntese de um dos ouvidos: "Para presidente vou votar na candidata dele (Lula), nesta Dilma Ussefe (Rousseff), mas para governador vou votar na Rosalba (Ciarlini), mesmo que ele apoie outra pessoa".

A lógica do voto nacional e do estadual

A pesquisa do Ipespe foi encomendada a pedido do líder no Senado, José Agripino (RN). O relatório de Lavareda para o DEM diz:

1. "É evidente o alto nível de aprovação do governo do Presidente Lula";

2. "(Lula) será uma das forças relevantes, que pode interferir na sucessão estadual";

3. "O peso da avaliação do candidato (ao governo local), propriamente dito, se sobressai ao apoio do Presidente Lula";

4. "O apoio de Lula na eleição para presidente terá repercussão muito maior do que para governador". A avaliação qualitativa foi feita porque a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) tem 48% das intenções de voto para governador, em pesquisa Vox Populi.

Brasil tem primeiro superávit em 18 meses


O Brasil registrou superávit em transações correntes, com saldo positivo de US$ 146 milhões em abril. O dado foi anunciado ontem pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, que já alertou: não representa uma mudança de tendência. No acumulado do quadrimestre, há um déficit em transações correntes acumulado de US$ 4,8 bilhões. "A expectativa para maio é de déficit de US$ 2,3 bilhões", disse Lopes. Apesar do "soluço" superavitário em abril ser considerado uma exceção pelo próprio BC, é indiscutível que há um ajuste em transações correntes.

O déficit em transações correntes do primeiro quadrimestre deste ano é 63,3% menor do que foi registrado em igual período do ano passado, quando obteve um saldo negativo de US$ 13,3 bilhões. Para todo 2009, o BC projeta um déficit em transações correntes de US$ 16 bilhões, frente os US$ 28 bilhões do ano passado.

O saldo positivo em transações correntes apurado em abril deve-se a dois fatores, destacou Lopes. O primeiro motivo é o ajuste na remessa de lucros e dividendos que atingiram US$ 1,7 bilhão em abril deste ano, frente US$ 3,7 bilhões em abril do ano passado. No acumulado do primeiro quadrimestre, lucros e dividendos consumiram US$ 5,2 bilhões, contra US$ 12,3 bilhões em igual período do ano passado. Para todo o ano, o BC projeta saída de US$ 15 bilhões em lucros e dividendos. Em maio, considerando resultado parcial até o dia 26, as remessas de juros somam US$ 580 milhões e as de lucros e dividendos alcançam US$ 2,3 bilhões. As remessas de juros somaram US$ 607 milhões no mês passado, quase o dobro dos US$ 333 milhões de igual período de 2008. Para juros, o BC projeta remessas de US$ 8,2 bilhões em todo o ano.

O segundo motivo que auxiliou a ajustar o resultado em transações correntes foi o resultado da balança comercial, com saldo positivo de US$ 3,7 bilhões no mês passado, frente US$ 1,7 bilhão em igual mês de 2008. No acumulado entre janeiro e abril, a balança comercial registra superávit de US$ 6,7 bilhões, quase 50% mais robusto que os US$ 4,5 bilhões de igual período do ano passado. É essa combinação entre balança comercial saudável e redução nas remessas de lucros que fez o ajuste em transações correntes, destacou o chefe do Departamento Econômico.

A chegada de recursos por meio de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somou US$ 3,4 bilhões em abril e atingiu US$ 8,7 bilhões no quadrimestre. Para maio, Lopes acredita que haverá um saldo de US$ 2,6 bilhões em IED, considerando que até ontem já havia ingresso de US$ 2,5 bilhões. "Tudo indica que será atingido os US$ 25 bilhões no ano", disse o executivo.

Outra boa notícia confirmada ontem pelo BC é que os investidores estrangeiros voltaram a marcar presença no mercado de capitais nacional. Até o dia 26 de maio, ou seja, até ontem, havia o registro de ingresso de R$ 2,3 bilhões do Exterior. Em abril, a entrada de dinheiro estrangeiro para investimento no mercado de ações foi de US$ 630 milhões. Para o mercado de renda fixa, o ingresso de recursos até ontem foi de US$ 811 milhões, frente US$ 66 milhões em todo o mês de abril.

Lopes divulgou também o saldo do fluxo cambial acumulado até 22 de maio, ou seja, os primeiros 15 dias úteis do mês. O resultado está positivo em US$ 3,08 bilhões, refletindo o ingresso de US$ 1,45 bilhão em operações comerciais e de mais US$ 1,63 bilhão nas operações financeiras. A média diária de operações com Adiantamentos de Contratos de Câmbio (ACCs) é de US$ 142 milhões, abrangendo 23% das exportações.

Previdência: acordo Brasil-Japão


O Presidente Lula vai fechar acordo com o Japão para garantir aos 317 mil brasileiros decasséguis que vivem lá o direito de se inscrever no sistema previdenciário japonês. Assim, quando retornarem ao Brasil, estes trabalhadores poderão somar o tempo de contribuição no Japão para efeitos de aposentadoria no Brasil. É um acordo recíproco. O Brasil já assinou dez tratados dessa natureza, e negocia outros 11

Brasil já tem um micro para cada três habitantes


Brasil supera a média mundial de computadores por habitante


O Brasil possui hoje um computador para cada três habitantes, o que equivale a 60 milhões de unidades em uso. Essa densidade é maior que a média mundial, de um PC para cada quatro pessoas. Mas está ainda distante da média nos Estados Unidos, de praticamente um computador por pessoa. A evolução desse mercado no Brasil foi vigorosa nos últimos vinte anos, com uma média anual de crescimento de 19%. Se mantiver esse ritmo, o País atingirá a cifra de 100 milhões de computadores em 2012, o que representará, na ocasião, uma unidade para cada dois habitantes.

Estas e outras conclusões fazem parte da 20ª Pesquisa anual da Fundação Getúlio Vargas sobre o Mercado Brasileiro de Informática e o seu Uso nas Empresas. O universo abrange tanto o mercado doméstico como o corporativo, a partir de 2 mil questionários respondidos. Segundo a pesquisa, as empresas no País já se deram conta da importância da tecnologia da informação e destinam, em média, 6% da receita líquida para investimentos na área. A proporção era de apenas 1,3% há vinte anos.

Segundo a FGV, o Brasil comercializou 12,2 milhões de computadores em 2008, um crescimento de 16% sobre 2007. A pesquisa levantou ainda a participação das principais marcas de software. Na categoria de produtividade pessoal - dos aplicativos de escritório - Microsoft lidera folgada com 92% do mercado. O grupo "office" das marcas BR, Star e Open detém 7%. No caso dos sistemas operacionais, mais uma vez a Microsoft detém 97% do mercado das estações de trabalho. Nos servidores, sua participação cai a 66%.

Já, o monitoramento do mercado eletrônico da FGV - em sua 11ª edição - revelou que os valores transacionados eletronicamente entre empresas cresceu 18% no ano, ante a expansão de 31% dos negócios voltados ao consumidor.

MPF aponta "barrigada" da Folha sobre Al Qaeda

Nota do MPF:

Investigação não comprovou que preso em SP é membro da Al Qaeda

Ministério Público Federal em São Paulo esclarece informações publicadas no jornal "Folha de S. Paulo" hoje, 26 de maio

Sobre a coluna de Jânio de Freitas, intitulada, “Al Qaeda no Brasil”, publicada hoje, 26 de maio, pelo jornal "Folha de S. Paulo", o Ministério Público Federal em São Paulo esclarece que:

1) A Polícia Federal recebeu informações do FBI sobre a existência de um fórum fechado da internet, publicado em língua árabe, com mensagens discriminatórias e anti-americanas. A PF tinha a informação de que parte dos conteúdos eram postados a partir do Brasil;

2) Após a quebra de sigilo telemático, foi confirmado que um cidadão de origem árabe, residente no Brasil, era o moderador do fórum e que este poderia estar ligado a algum grupo terrorista;

3) Uma vez quebrado o endereço de IP do investigado, foi autorizada a quebra de sigilo telemático, para interceptação das mensagens;

4) Após novas manifestações policiais, com a concordância do Ministério Público Federal, foi decretada a prisão preventiva do investigado e a busca e apreensão dos computadores usados por ele;

5) A Polícia Federal, entretanto, até o momento, não apresentou nenhum laudo que comprove a existência de conteúdo criptografado no computador do investigado e não foi comprovado que o homem preso em São Paulo é membro de qualquer organização terrorista;

6) Foi juntado aos autos ofício do Federal Bureau of Investigation (FBI, a Polícia Federal americana), no qual o FBI apenas pediu para receber informações sobre o caso para fins de inteligência;

7) A 4ª Vara Federal Criminal de São Paulo decidiu que a prisão do cidadão de origem árabe, após 21 dias, já não atendia mais os pressupostos legais para uma prisão preventiva. Foi consignado que o investigado vive em situação regular no país, com comércio e residência fixos em São Paulo, não possuindo pendência imigratória;

8) A investigação apontou que o fórum era organizado e possuía estatuto e que nada era publicado sem autorização do homem preso, entretanto não há indício de que esse grupo integre ou tenha praticado qualquer ato de uma organização terrorista. Não foram apreendidas armas, documentos secretos, planos, etc.;

9) O MPF entende como deplorável o material publicado pelos integrantes do fórum e, por meio do Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos, atua há anos contra crimes contra os direitos humanos na internet, como os crimes de ódio. Tais mensagens de incitação à violência, ódio a americanos e intolerância religiosa continuam sob análise do Ministério Público Federal, de forma serena, em busca da verdade real dos fatos e da correta aplicação dos pressupostos de um Estado Democrático de Direito.

São Paulo, 26 de maio de 2009

Ana Letícia Absy
Procuradora da República

-------------

O que publicou a Folha:

JANIO DE FREITAS

Al Qaeda no Brasil

Prisão de terrorista feita pela PF em São Paulo está sob sigilo rigoroso; só governo dos EUA tem informações.

ESTÁ PRESO no Brasil, sob sigilo rigoroso, um integrante da alta hierarquia da Al Qaeda.
A prisão foi feita pela Polícia Federal em São Paulo, onde o terrorista estava fixado e em operações de âmbito internacional. Não consta, porém, que desenvolvesse alguma atividade relacionada a ações de terror no Brasil.
A importância do preso se revela no grau de sua responsabilidade operacional: o setor de comunicações internacionais da Al Qaeda... (continua na Folha)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Falando em baianês

do blog: Os Amigos do presidente Lula

O Presidente Lula esteve, ontem, em Cachoeira, a 120 km de Salvador, onde foi entregar a obra de recuperação do Quarteirão Leite Alves, prédio histórico que abrigará o primeiro campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Num discurso de 15 minutos, Lula disse que nenhum governo, em nenhum momento da história do país, investiu mais em educação do que sua administração.

— Certamente aqui tem gente muito mais letrada do que eu. Agora, pesquisem e vejam se existiu no país, em todo o tempo que este país existe, um governo que fez pelo menos 50% do que estamos fazendo pela educação.

Lula brincou com o fato de estar com problemas na garganta.

— Estou com um problema na garganta talvez porque tenha falado árabe, chinês e turco, e minha garganta se enrolou um pouco e agora está tendo dificuldade para falar português. Mas eu vou falar em baianês — brincou, referindose às visitas à Arábia Saudita, à China e à Turquia.

E, ao falar sobre ações do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) na região, complementou: — Vou ter de repetir o que o Iphan disse para vocês gravarem o que está sendo feito aqui.

Em resposta às vaias de meia dúzia de estudantes que cobravam do governador Jaques Wagner (PT) laboratórios e mais professores para as universidades, Lula disse: — Quem disse que pobre não tem que ter laboratório? Isso diziam antes de eu chegar à Presidência e o Jaques Wagner ao governo.Queremos que este povo conquiste cidadania.

Em Recife protesto contra CPI do PSDB


Políticos do PT e do PDT, dirigentes da CUT e de ONGs fizeram ontem, em frente à Câmara de Vereadores de Recife, ato de desagravo à Petrobras e contra da Petrobrax do PSDB. Os manifestantes estiveram no plenário e, depois, puseram na rua, em frente à Câmara, um barril preto simbolizando o petróleo da estatal. Também espalharam faixas com críticas à oposição: “Os tucanos e demais setores conservadores da política não querem que a Petrobras explore nosso petróleo, que é nosso patrimônio” e “Não queremos que o Brasil pare, basta de ataque à Petrobras”. Da manifestação participaram três petistas — Fernando Ferro, Pedro Eugênio e Maurício Rands — e um pedetista — Paulo Rubem Santiago.

Ferro disse que o maior objetivo da oposição ao instalar a CPI é criar constrangimento político para a ministra Dilma Rousseff, possível candidata do partido à sucessão do presidente Lula. “Não vamos permitir que a maior estatal do país seja transformada em instrumento político, rasteiro, mesquinho, antipatriótico e antibrasileiro”, afirmou.

A pesquisa


Lula tem seu melhor desempenho no Rio de Janeiro, aponta pesquisa GPP, que ouviu 2 mil pessoas nos dias 16 e 17 de maio. A avaliação “ótimo” e “bom” do governo chegou a 65% no interior e a 60% na capital

Lula em Cachoeira (BA) inaugura campus Universitário


Inauguração do campus da Universidade Federal do Recôncavo, em Cachoeira (132 km de Salvador), instalado num prédio histórico reformado do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O presidente Lula relembrou o abandono que se encontravam prédios públicos, sem utilização, reconheceu o valor dos professores, defendeu salários melhores, e piso salarial nacional.

Brigando com a notícia

Segundo o jornal Estadão, "por alguns instantes, eles foram vaiados por representantes de entidades sindicais de professores e de trabalhadores da Segurança Pública. O motivo principal dos apupos foi o mesmo: falta de concurso para contratar professores, escrivães e investigadores."

No vídeo acima mostra um público lotando a praça, e aplaudindo na hora do discurso do presidente. Há relatos de que houveram protestos e reinvindicações (naturais, se os movimentos sociais não pressionarem e chamarem atenção para os problemas, as coisas andam devagar), mas não reflete o que foi o ato público, com o Estadão (de José Serra) e outros veículos de mídia narrando apenas a exceção, e deixando de contar a história toda.

Alô Natal! Nessa terça tem abraço à PETROBRAS contra o assalto tucano

Os petroleiros e movimentos sociais do Rio Grande do Norte realizam na terça-feira, 26, pela manhã, um ato público na sede da Petrobrás, em Natal, em defesa da estatal e por mudanças na Lei do Petróleo. O Sindipetro-RN, MST, CUT, CTB, FUP, entre outras entidades, repetirão em Natal o abraço público à Petrobrás, reunindo no ato estudantes, trabalhadores, militantes sociais e a população em geral, como ocorreu no Rio de Janeiro, no último dia 21.

Dia: terça-feira, 26/05/2009
Hora: pela manhã (quem só puder ir na hora do almoço, dá tempo)
Local: Sede da Petrobrás em Natal


Agripino é a "bola da vez"

Os amigos de Natal que tiverem a oportunidade de ir ao evento, levem nosso abraço à Petrobras do povo brasileiro, e nosso repúdio ao senador José Agripino, pela alta traição cometida contra o povo brasileiro, ao assinarar a CPI da PetrobraX de Serra, que quer paralisar o PAC da Petrobras, e entregar o pré-sal aos estrangeiros.

Detalhe: José Agripino foi um dos que sugeriram a criação da CPI da PetrobraX em retaliação à operação Castelo de Areia da Polícia Federal, assim que foi "pego com a boca na botija", recebendo doações da Camargo Correa, intermedidadas pela FIESP.

Clique na imagem para ampliar:



Empregos ameaçados pela politicagem demo-tucana no Rio Grande do Norte:

O programa de investimentos da Petrobras no Rio Grande do Norte, tem os seguintes projetos do PAC:

- Aumento da Produção de Petróleo e Gás no RN e CE (R$ 2,8 bilhões)
- Refinaria Potiguar Clara Camarão (R$ 334,2 milhões)
- Gasoduto Malha Nordeste AL/BA/RN/SE (R$ 828,6 milhões)
- Termelétricas
- etc.

Será que José Serra vai culpar o PT pela greve?


Os trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) decidiram nesta segunda-feira entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir da 0h desta terça-feira (26).

De acordo com o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), além de não avançar em diversos itens da pauta de reivindicações, como o fim do salário regional, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) igualitária, adicionais e aumento real, a Sabesp manteve a proposta de 6,05% de reajuste salarial com repasse aos benefícios e a garantia no emprego a 90% dos servidores. Para a categoria, o último item é inaceitável, já que representa ameaça de demissão a cerca de 1.600 trabalhadores.

TJ-RJ suspende cotas em universidades públicas


O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu hoje à tarde uma liminar que suspende os efeitos da lei estadual que estabeleceu cotas em universidades públicas estaduais. A ação contra as cotas para negros e estudantes de escolas públicas foi proposta pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (filho do dputado Jair Bolsonaro) (PP), que entrou na Justiça com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade). O deputado, que também é advogado, defendeu a ação no plenário do Órgão Especial.

Para ele, a lei é demagógica, discriminatória e não atinge seus objetivos. "O preconceito existe, não tem como negar, mas a lei provoca um acirramento da discriminação na sociedade. Até quando o critério cor da pele vai continuar prevalecendo? A ditadura do politicamente correto impede que o Legislativo discuta a questão", disse ele, durante sua defesa. A lei estadual tem o objetivo de garantir vagas a negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, pessoas portadoras de deficiência, filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.

O relator do processo, desembargador Sérgio Cavalieri Filho, votou contra a liminar por achar que a política "de ação afirmativa tem por finalidade a igualdade formal e material". O Órgão Especial, no entanto, decidiu por maioria dos votos conceder a liminar, suspendendo os efeitos da lei. A decisão definitiva sobre o assunto ainda será analisada pelo Órgão Especial. A Uerj, a primeira instituição a adotar o regime de cotas, informou por meio de sua assessoria de imprensa que deverá se pronunciar amanhã sobre o tema. (Agência Estado)

Ver a Globo malhando a passeata que ela não noticiou, 4 dias depois, não tem preço

Recife transforma debate em abraço simbólico à Petrobras

O que era para ser apenas um debate em auditório fechado para debater o que há por trás da CPI da PetrobraX de José Serra, transformou-se em ato de rua em frente a Cãmara Municipal do Recife.

Manifestantes levaram um barril de petróleo simbolizando o nosso petróleo e a Petrobras, e fizeram um cordão abrançando o Barril.

Na câmara houve discursos enfatizando:
- a defesa do pré-sal para os brasileiros;
- contra a privatização da Petrobrás planejada pelos demo-tucanos;
- contra a sobotagem à geração de empregos proporcionada pelo PAC da Petrobras, em plena crise internacional.


Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!

Justiça processa Protógenes por violar sigilo na Satiagraha


O juiz federal Ali Mazloum recebeu nesta segunda-feira a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e instaurou processo contra o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz. Ele responderá por violação do sigilo funcional e fraude processual na condução da Operação Satiagraha.

Além do delegado, será processado também o escrivão Amadeu Ranieri Bellomustu. Em seu despacho, Mazloum afirma que "existem indícios suficientes de crime e provas de sua autoria". Protógenes não foi encontrado para comentar o assunto.

Segundo o MPF, Protógenes convidou um produtor da Rede Globo para fazer a gravação em vídeo de um dos encontros ocorridos em São Paulo durante uma ação controlada autorizada judicialmente. Nesta ocasião, foram registradas as ofertas de suborno de dois emissários do banqueiro Daniel Dantas aos delegados da PF que atuavam no caso. O dono do Banco Opportunity foi condenado pelo juiz Fausto de Sanctis, da Justiça Federal, por corrupção ativa neste episódio.

Para os procuradores, Protógenes cometeu um crime ao passar as informações sigilosas, pois colocou a operação em risco, tendo em vista que o jornalista poderia divulgar as imagens antes da deflagração da Satiagraha.

A fraude processual, conforme a avaliação do MPF, ocorreu durante o tratamento dado pela PF à fita. O escrivão da PF Amadeu Ranieri, da equipe de Protógenes, segundo depoimento que prestou à PF, editou a gravação, que foi anexada por seu superior no procedimento sigiloso. Foram suprimidas da edição feita pelo policial as imagens em que apareciam o produtor e o cinegrafista, durante a execução da reportagem. O MPF entendeu que a prova foi alterada para que não se soubesse que a gravação foi feita pela Rede Globo.

A denúncia também aponta que houve vazamento na operação durante a gravação do momento em que alguns investigados eram presos, como ocorreu com o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

O MPF ressaltou que os jornalistas da emissora não cometeram crime ao registrar a cena solicitada por Protógenes. Terra

Manipulação da notícia


Uma breve olhada no site do jornal Estadão dá para se ter uma idéia de como a Folha manipula a notícia.

Veja bem: No jornal O Estado de S.Paulo

Confiança de economistas sobe 10,3% em maio, diz Fecomercio

A melhora do nível de atividade no País e a valorização do real sobre o dólar reacenderam a confiança dos economistas frente aos desafios criados pela crise financeira mundial, mostrou nesta segunda-feira, 25, pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). Mais

Agora, veja a mesma notícia na manchete da Folha:

Brasileiro está mais confiante com economia, mas teme desemprego

Outra notícia no Estado:

FGV: otimismo do consumidor aumentou em maio

O consumidor brasileiro está mais otimista em maio quanto ao futuro da economia nos próximos meses, em comparação a abril. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) deste mês subiu 1,3% na série com ajuste sazonal, após avançar 2,9% em abril, dado revisado. O desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre zero e 200 pontos (sendo que, quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor) passou a ser de 99,2 pontos em abril (era de 98,5 antes da revisão) e pulou para 100,5 pontos em maio.Mais

Agora o leitor vê a manchete da Folha/Uol

Lucro das empresas brasileiras cai 26% no primeiro trimestre

O balanço das empresas brasileiras no primeiro trimestre de 2009 foi um retrato da forte desaceleração da economia, crédito ainda restrito e cenário externo recessivo.Veja


Manchete da Folha

Empresas brasileiras lucraram 41% menos sobre 2008, aponta corretora

Levantamento da Ativa Corretora revela que as empresas brasileiras de capital aberto viram os lucros caírem 41% no primeiro trimestre de 2009, comparando com os resultados apurados no início de 2008. Essa variação, no entanto, não inclui os balanços de Petrobras e Vale do Rio Doce, as duas maiores companhias do país. Considerando os números das duas gigantes, a comparação é um pouco mais favorável: a retração é de 26%.

A pesquisa também mostra que, embora a comparação com o primeiro trimestre de 2008 seja desastrosa, houve uma melhora significativa entre o trimestre final do ano passado e o primeiro trimestre de 2009. O lucro somado das empresas de capital aberto aumentou 13% entre esses dois períodos, incluindo os balanços de Vale e Petrobras, e teve um incremento de 158%, excluindo os números dessas duas companhias. Sentiram a manipulação?

Siqueira: governo tucano tentou desnacionalizar Petrobrás


“A CPI foi feita com o objetivo de enfraquecer a Petrobrás diante da opinião pública, em um momento de definição sobre a nova Lei do Petróleo. Aqueles mesmos que tentaram desnacionalizar a Petrobrás, vendendo 36% das ações aos estrangeiros, querem desmoralizá-la para favorecer as multinacionais na área do pré-sal”, afirmou em entrevista para o HP o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira.

Além da definição do novo marco regulatório, Siqueira destacou duas notícias que fortalecem ainda mais a Petrobrás. “Em uma pesquisa do Reputation Institute, entre 200 grandes empresas, a Petrobrás passou de 20ª para a 4ª empresa mais respeitada em todo mundo”.

A segunda notícia, observou Siqueira, foi a divulgação de “um relatório técnico do Goldman Sachs apontando a Petrobrás entre as dez empresas mais viáveis no mundo. Esse mesmo relatório cita a Petrobrás como a mais viável entre as petrolíferas, em função do petróleo do pré-sal”.

Na avaliação do presidente da Aepet, “o governo brasileiro está sendo pressionado pelo Estados Unidos, que querem o pré-sal e o marco regulatório do Fernando Henrique. Por outro lado, as multinacionais do petróleo estão numa situação crítica. Saíram de uma situação de controle de 90% das reservas mundiais para 3%. Com esse volume de reservas estão fadadas a morrer”. E acrescentou: “Anteriormente, para sobreviver, as Sete Irmãs se fundiram e ficaram reduzidas a quatro, Exxon, Chevron, Shell e BP. Agora, estão querendo a todo custo a manutenção da Lei 9.478/97 e o pré-sal para sair do sufoco”.Jornal Hora do Povo

Ninguém pediu a opinião dele. Mas ele falou...


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou hoje que a aprovação de um terceiro mandato para o Presidente Lula ou a ampliação do atual mandato em dois anos seria um casuísmo. "Acho extremamente difícil fazer a compatibilização com o princípio republicano. As duas medidas (terceiro mandato e ampliação do atual mandato para 6 anos) têm muitas características de casuísmo. Vejo que dificilmente seria aprovado no STF", disse. "A reeleição continuada certamente seria uma lesão ao princípio republicano", afirmou.

FHC/Serra colocaram banqueiro na Petrobras com missão de preparar venda a estrangeiros

Em primeira mão no blog "Os amigos do Presidente Lula" no dia 25/05/2009

Nos arquivos do Senado, encontra-se esta notícia de 1999, da época em que a dupla FHC/José Serra escolheram para a presidência da Petrobras o banqueiro Henri Philippe Reichstul (francês naturalizado brasileiro), cuja principal tarefa era reformar a Petrobrás e prepará-la para uma "possível" privatização a longo prazo.


A notícia encontra-se neste link:

http://www.senado.gov.br/sf/noticia/senamidia/historico/1999/3/zn032333.htm

(enquanto o secretário da mesa do Senado, Heráclito Fortes, DEM/PI, não mandar apagar)

Entre as medidas tomadas, houve a mudança de estatuto da Petrobras, autorizando a compra de ações ordinárias (com direito a voto) por estrangeiros. O resultado foi essa fatia rosa e azul-escuro no gráfico abaixo:


* 30,7% da Petrobras são em ações negociadas nos EUA (ADR), sendo 15,7% com direito a voto;
* 8,0% estão nas mãos de investidores estrangeiros que aplicam no Brasil;

Por isso, a ministra Dilma e uma equipe estão fazendo e refazendo estudos e cálculos, levando em conta o interesse nacional, aspectos políticos e viabilidade econômica, em busca da melhor solução para mudar a legislação do petróleo para o pré-sal.

Diante desse quadro de alta participação de acionistas estrangeiros na Petrobrás, estuda-se o dito modelo norueguês:

A criação de outra empresa 100% brasileira, estatal e enxuta, funcionando como uma administradora, e não como indústria de petróleo. Teria participação em todos os campos de petróleo, que a Petrobrás e, eventualmente outras empresas, exploram.

Com isso o Brasil fica com uma fatia maior da riqueza, não deixando que grande parte dela escoe para o estrangeiro, via participação acionária na Petrobras.

Nas discussões, ainda há pleitos legítimos da Petrobras (e com nós difíceis de desatar), como os leilões de campos de exploração pela ANP, cuja descoberta foi feita pela Petrobras.

No corpo de trabalhadores da Petrobras, há resistência a uma nova empresa, defendendo a recompra de 100% participação estrangeira na própria Petrobrás. É uma tese patriótica e respeitável, mas me parece utópica do ponto de vista econômico. O volume de dinheiro necessário para desapropriar as ações em mãos estrangeiras, sacrificaria todo o PAC, e o próprio equilíbrio das contas públicas. Quem pagaria essa conta seria o povo, com cortes no orçamento, aumento da dívida, risco inflacionário, desemprego, falta de recursos para dar aumentos reais ao salário mínimo, aos demais salários e aposentadorias, falta de recursos para os programas sociais e serviços públicos, e falta de dinheiro até para a própria Petrobras investir e expandir, minando todo o mercado interno.

O erro demo-tucano, no passado, foi retirar o monopólio da Petrobras e vender parte dela ao estrangeiro. Senão a Petrobras faria o papel da própria nova estatal que cogita-se criar. Agora o que se pode fazer é do limão, limonada. Ações em mãos estrangeiras, por um lado, leva dividendos sobre lucros para o exterior. Por outro lado traz a poupança interna de outros países para investir no Brasil e gerar empregos aqui, na forma de compra de ações da Pertrobrás, quando a empresa torna-se mais atrativa do que outras multinacionais estrangeiras. É uma forma de financiar a expansão da empresa, sem endividá-la, e sem desviar recursos sociais do orçamento da União.

No âmbito do governo Lula, a Petrobras continuará com controle estatal, forte, e sendo a locomotiva para alavancar o desenvolvimento, empregos e prosperidade dos brasileiros, como faz no PAC, mas a tendência é não recomprar as ações, pelo menos tão cedo, não por razão ideológica, mas por falta de viabilidade econômica.

Ressalva: nada disso está decidido ainda. Os estudos estão em curso. O governo apresentará proposta, será discutida pela sociedade (e é importante a participação popular para pressionar o Congresso), terá que passar pelo Congresso, poderá haver emendas, e vetos presidencial à emendas nocivas ao interesse nacional.