quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PT de olho no Serra


FONTE: Os Amigos do Presidente Lula


Quando questionado sobre como o fato do vazamento do Emen refletiria numa possível candidatura de Fernando Haddad em São Paulo — a deputado, por exemplo — o deputado estadual Adriano Diogo (PT) atribui ao governador José Serra uma campanha que está sendo feita contra o Enem com o intuito de desqualificar o ministro. “O Serra está mobilizando as universidades paulistas a não usarem as notas do Enem para prejudicar o governo Lula”, diz.

Parece que acertou em cheio. Nas universidades do estado de S.Paulo, a USP e PUC decidiram descartar o Enem

Os vestibulares que selecionam para Universidade de São Paulo (USP) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) descartaram o uso dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para compor as notas dos candidatos. Anteontem, a Unicamp havia tomado a mesma decisão. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) estuda alterar o calendário do vestibular

No UOL, a manchete, "Para Serra, fraude no Enem foi apagão".Coincidentemente, quem proibiu a PF de fazer a segurança do Enem, foi, o ministro do TCU José Jorge (DEM), ex -ministro do apagão de FHC, ex- vice candidato a presidente de Geraldo Alckmin (PSDB)

Perseguição política


A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), afirmou em entrevista que pretende identificar grupos dentro do governo que apoiam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). "Vamos investigar o que acontece nos bastidores do Incra, do MST e do Ministério do Desenvolvimento Agrário", enumerou.

"Vamos identificar as aquiescências e bênçãos do governo (ao MST)", continuou. Ela fez estas afirmações confiante de que conseguirá instalar a CPMI do MST nos próximos dias no Congresso.

Ela quer que a CPMI investigue também os nomes das cooperativas que recebem recursos do governo e os repassam para o movimento. "

Kátia Abreu alegou também que a base do governo no Congresso foi responsável pelo esvaziamento de coletas de assinaturas, na semana passada, para instalar a CPMI que pretende investigar o MST.

Mais uma morte no currículum da Yeda:Ministério do RS acusa soldado por morte de sem-terra

O Ministério Público do Rio Grande do Sul ofereceu denúncia à Justiça contra o soldado Alexandre Curto dos Santos, de 38 anos, da Brigada Militar, pela morte do sem-terra Elton Brum da Silva, de 44 anos.

Depois de acompanhar e analisar o inquérito policial, a promotora Ivana Bataglin, de São Gabriel, entendeu que o policial cometeu homicídio qualificado, com intenção de matar e sem dar chance de defesa à vítima, durante operação de desocupação da Fazenda Southall no dia 21 de agosto deste ano.

A Brigada Militar também investigou o caso num inquérito interno que indiciou o soldado por homicídio simples, com dolo eventual por concluir que houve uma troca involuntária de armas entre agentes que usavam munição letal e não letal.

Ao efetuar o disparo pelas costas, o policial estaria convicto de que sua munição não era letal. Um Conselho de Disciplina vai apurar administrativamente a conduta.

Chora PPS: Poupança capta R$ 3,51 bilhões

A caderneta de poupança fechou setembro com captação líquida (diferença entre os depósitos e os saques feitos nas contas) positiva de R$ 3,510 bilhões. É o segundo melhor resultado do ano, abaixo apenas da captação de R$ 6,672 bilhões verificada em julho. Trata-se também, segundo dados do Banco Central, do quinto mês consecutivo de depósitos acima das retiradas.

Enquanto a poupança ganha depositantes, os fundos de investimento em renda fixa, principais concorrentes em termos de aplicação, perdem. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), esses fundos registraram em setembro saída de R$ 2,034 bilhões. No ano, a captação dos fundos de renda fixa está positiva em R$ 6,580 bilhões.

Com a captação líquida de setembro, o saldo das contas de poupança — além da captação, o estoque de recursos depositados no sistema é acrescido de juros e correção monetária pela Taxa Referencial — sobe para R$ 299,931 bilhões. Em dezembro de 2008, esse volume de recursos era de R$ 270,441 bilhões. A retomada dos investimentos na poupança acompanha a recuperação da economia a partir do primeiro trimestre. Com emprego e dinheiro no bolso, a população voltou a poupar ao invés de sacar as economias para pagar contas. Também pesou favoravelmente a redução no ano de cinco pontos percentuais na taxa básica de juros (Selic), que diminuiu a rentabilidade dos fundos de investimento e tornou a poupança mais atrativa.

Por temer que ocorresse uma migração em massa dos fundos para a poupança, o governo anunciou que, a partir de janeiro de 2010, as contas com mais de R$ 50 mil passariam a pagar Imposto de Renda. Contudo, a proposta do projeto de lei ainda não saiu da gaveta.

Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009

Amorim, “o melhor chanceler do mundo”, diz revista americana


Sob o título "The World's Greatest Foreign Minister, a revista americana Foreign Policy destaca, que o chanceler brasileiro Celso Amorim, é "o melhor chanceler do mundo". O jornalista Luiz Carlos Azenha, postou aqui no Vi o mundo, o texto traduzido.

“Nada ilustra quanto evoluiu o Brasil ou quão eficaz é o time Lula-Amorim quanto os eventos das últimas semanas. Primeiro, os países do mundo largaram o G8 e abraçaram o G20, garantindo ao Brasil um lugar permanente na mesa mais importante do mundo. Em seguida, o Brasil se tornou o primeiro país da América Latina a ganhar o direito de sediar as Olimpíadas. Ontem o Financial Times noticiou que a "Ásia e o Brasil lideram na confiança do consumidor", um reflexo da reputação que o governo vendeu eficazmente (com a maior parte do crédito indo para o ressurgente setor privado brasileiro). E nesta semana as notícias sobre o encontro do FMI-Banco Mundial em Istambul mostraram a institucionalização do novo papel do Brasil com um acordo para mudar a estrutura do FMI. De acordo com o Washington Post de hoje: "As nações também concordaram preliminarmente em reestruturar a estrutura de votação do Fundo, prometendo dar mais poder aos gigantes emergentes como o Brasil e a China até janeiro de 2011".

Nada mal para alguns dias de trabalho. E embora seja o ministro da Fazenda que representa o Brasil nos encontros do FMI-Banco Mundial, o arquiteto dessa marcante transformação no papel do Brasil foi Amorim”

Ex ministro do apagão de FHC, vai investigar vazamento da prova do Enem

José Jorge vice de Alckmin

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 7, por unanimidade, a realização de uma investigação sobre o vazamento da prova do Enem, ocorrido na semana passada. A medida foi apresentada pelo ministro José Jorge e, segundo ele, tem como objetivo não apenas checar os problemas que levaram ao vazamento da prova, mas também verificar as opções adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) para a reorganização do Enem 2009.

No pedido, o ministro José Jorge diz que "é preciso verificar, por exemplo, se o MEC se cercou de garantias contra eventuais falhas na execução contratual".

Sem prazo...mas pode acabar em 2010

Em entrevista a imprensa, José Jorge, disse que, investigação a ser aberta pelo TCU não tem prazo ser concluída. Será iniciada a fase de levantamento de informações sobre a responsabilidade pelos custos adicionais que o vazamento das provas provocou bem como os motivos que ensejaram o fracasso do Enem.

Mas é muita cara de pau desse José Jorge, (PSDB-PFL-DEM), ex ministro do apagão de FHC e ex-vice de Geraldo Alckmin

O TCU proibiu a PF de cuidar das provas do Enem.Questionada sobre as razões de não ter atuado na segurança das provas, a PF informou que, entre outros motivos, a instituição está impedida legalmente por causa da decisão do tribunal (TCU).

Em 2005 o TCU determinou que a PF não mais colaborasse com a segurança dos exames elaborados pelo Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília), tradicionalmente contratado para elaboração de provas de concursos públicos. O entendimento do TCU se baseou no fato de que o edital para a escolha da empresa responsável pela confecção da prova também exigia a contratação de serviços de segurança, o que, em tese, seria uma sobreposição aos serviços da Polícia Federal.

A notícia causou bastante estranheza no âmbito do legislativo, já que não compete ao TCU determinar o campo de atuação da PF. Por esta razão, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que juntamente com a bancada do PT na Câmara, apresentou requerimento na Câmara para pedir explicação ao órgão sobre gastos internos do próprio TCU. "A PF está subordinada ao Ministério da Justiça e não ao TCU. É uso indevido de autoridade e de competência. O TCU não poderia ter feito este tipo de recomendação", disse Devanir.

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse que a atuação do TCU tem servido, entre outras coisas, para trazer prejuízos à nação. O parlamentar questiona os prejuízos causados aos cofres públicos pela paralisação de obras do governo Federal e agora os R$ 30 milhões que serão gastos pelo Ministério da Educação com a reimpressão das provas do Enem. "O TCU esta em processo de desmoralização por conta de atitudes como esta que impedem a PF cuide da segurança das provas do Enem. Quem vai pagar por isso?" indagou o petista.

Uso político

Fernando Ferro denunciou ainda o aparelhamento político do TCU por parte da oposição. Segundo o parlamentar, o poder fiscalizatório do órgão tem sido usado como instrumento político para dificultar o andamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento PAC, prejudicando assim o desenvolvimento do País. "Temos que tomar urgentemente providencias em relação ao aparelhamento político do TCU. Pela sua composição é nítido que a oposição tomou conta e constituiu ali um núcleo de políticos da direitas sem mandato que ocupam a o TCU com objetivos eleitorais", denunciou Ferro.


Quem é José Jorge

O antigo PFL, hoje DEM, indicou o então senador José Jorge, de Pernambuco, para compor a chapa PSDB-PFL como vice de Geraldo Alckmin, quando concorreu à Presidência da República em 2006 com o Presidente Lula.

Ministro do apagão

José Jorge, ex-líder da oposição no Senado, foi ministro de Minas e Energia (2001-2002) na gestão de Fernando Henrique Cardoso. No cargo, enfrentou a crise do "apagão" - corte de energia programado, adotado por consumidores residenciais e industriais, a pedido do governo, no segundo semestre de 2001, para conter o consumo e evitar colapso no abastecimento de energia elétrica em todo o país.

O ex-ministro é amigo do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que apoiou sua candidatura a vice presidente em detrimento do senador Agripino Maia (RN).

No início da carreira, José Jorge trabalhou oito anos como técnico burocrata no governo estadual até que, em 1975, foi chamado para assumir a Secretaria Estadual de Educação, no governo Moura Cavalcanti. Foi indicado ao cargo pelo ex-ministro Gustavo Krause (Meio Ambiente), que foi secretário da Fazenda do governo. O senador Marco Maciel (PFL-PE) sucedeu Cavalcanti no governo de Pernambuco e convidou José Jorge a ocupar a pasta da Habitação (1979-1982).

Depois disso, foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos, foi secretário estadual de Educação, Cultura, Esportes (1991-1993), deputado federal (1982-1998). Assumiu como senador em 1999. José Jorge, é até hoje filiado ao DEM

Dor de cotovelo

O senador Cristovam Buarque se encontrou no Cairo com o egípcio Farouk Hosni.Uma pergunta:O que ele foi fazer lá?. Os dois sonharam com o cargo de diretor da Unesco.

Cristovam disse que sua candidatura não decolou por não ter a simpatia do governo brasileiro; Hosni atribuiu sua derrota ao forte lobby de Israel.Essa foi pescada da coluna do Ancelmo Gois

Nota do MST


A globo não ouve o outro lado. Só divulga a versão dos poderosos.A globo torce, retorce e desinforma!

Esclarecimento sobre a ocupação do MST em Iaras (SP), enviado ao blog

Sucocítrico Cutrale usa terras griladas em São Paulo

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) permanecem acampadas desde a semana passada (28/09), na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do Estado de São Paulo. A área possui mais de 2,7 mil hectares, utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja, que demonstra o aumento da concentração de terras no país, como apontou o censo agropecuário do IBGE.

A área da fazenda Capim faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É nessa região que está localizada a fazenda da Cutrale, e onde estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.

A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras.

Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS) entre outras. Nossa ação não é contra as laranjas, mas contra a Cutrale. Infelizmente, as influencias da empresa na imprensa nacional, manipulou o protesto dos ocupantes, para esconder a verdadeira situaçao. A mesma imprensa esqueceu de comentar que usando os metodos mais escusos possiveis a CUTRALE se transformou numa empresa que monopoliza todo comercio de laranjas do estado de são paulo. E que superexplora os agricultores dela dependentes.

O local já foi ocupado diversas vezes, no intuito de denunciar a ação ilegal de grilagem da Cutrale. Além da utilização indevida das terras, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo pela formação de cartel no ramo da produção de sucos, prejudicando assim os pequenos produtores. A Cutrale também já foi autuada inúmeras vezes por causar impactos ao ecossistema, poluindo o meio ambiente ao despejar esgoto sem tratamento em diversos rios. No entanto, nenhuma atitude foi tomada em relação a esta questão.

Há um pedido de reintegração de posse, no entanto as famílias deverão permanecer na fazenda até que seja marcada uma reunião com o superintendente do Incra, assim exigindo que as terras griladas sejam destinadas para a Reforma Agrária. Com isso, cerca de 400 famílias acampadas seriam assentadas na região. Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1.600 famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias.

Direção Estadual do MST-SP

Igor Felippe Santos
Assessoria de Comunicação do MST
Secretaria Nacional - SP
Tel/fax: (11) 3361-3866
Correio - imprensa@mst.org.br
Página - www.mst.org.br

Dirigentes do PSB entram com recurso contra ingresso de Skaf

Representantes do movimento sindical filiados ao PSB entraram com recursos contra a entrada do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, no partido. O empresário, que assinou no dia 30 a filiação à sigla, é cotado para disputar a sucessão ao governo paulista na eleição de 2010.

Nos recursos levados aos diretórios municipal e estadual do PSB, em São Paulo, integrantes do PSB de Campinas alegaram que Skaf é um dos principais líderes patronais do País, que tem se pronunciado contra iniciativas de trabalhadores e que a Fiesp é a patrocinadora do projeto que levou os "neoliberais" ao poder.

O presidente estadual do PSB, Márcio França, disse que os filiados têm direito de pedir a impugnação. "Mas é um equívoco achar que somos um partido que não pode ter empresário", disse. Segundo França, Skaf concordou com as diretrizes do PSB antes de entrar na legenda.

O presidente da Fiesp informou, por meio da assessoria de imprensa, que respeita o posicionamento dos sindicalistas, mas vai aguardar manifestação do partido.

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