quinta-feira, 5 de março de 2009

Nervoso e pouco à vontade, Lula não
conseguia esconder o mal estar com as vaias.
Serra e Kassab adentram o Sambódromo nos braços do povo!
Lula atravessa e desafina



Mesmo aqueles dotados de ouvidos mais exigentes, que preferem acompanhar os brilhantes solfejos da Orquestra de Cordas de Düsseldorf ou os notáveis concertos da Osesp ( agora sem aquele mandrião comunista na condução da batuta ), e costumam manter-se a segura distância dos festejos pagãos que ocorrem nesta época do ano, não haveria como não se emocionar com a recepção que a plebe ignara acotovelada naquele antro de ritmistas desnudos e mulatas insinuantemente trajadas ( Oh! São Serapião afasta-me esses pensamentos! ) ofereceu a nossos líderes Serra e Kassab.
Enquanto a mídia venal e petista se desdobrou em fazer uma cobertura negativa e tendenciosa, chegando até às raias de uma rede de televisão colocar vaias falsas de fundo, supostamente dirigidas aos dois gestores, a verdade é que faltou pouco para o Sambódromo vir abaixo graças ao ensurdecedor ribombar dos aplausos, iniciados imediatamente após o anúncio da chegada dos futuros governador de São Paulo e Presidente do Brasil. Exatamente o oposto do que vimos na Sapucaí, onde Lula compareceu completamente disfarçado, escondendo-se do povo. Só foi descoberta a sua presença quando, não conseguindo resistir a seu conhecido gosto pelo álcool [ contrastando com a vida saudável que levam os homens bons e decentes da Nação ], o apedeuta levantou o braço tentando chamar a atenção de um vendedor de caipirinha que ali passava, e a visão daquela horrenda mão calosa do quatro-dedos foi crucial para o desmascaramento do farsante usurpador. O povo vaiava e se esgoelava até não mais poder [ arrasando com o mito dos "84% de aprovação" ], enquanto a elite, os artistas, as celebridades e pessoas importantes e chiques que se encontravam nos camarotes reais balançavam as jóias, demonstrando sua total desaprovação à presença daquele atroz bolchevique na festa, de onde foi devidamente expulso, junto com sua comitiva.
Nervoso e pouco à vontade, Lula não conseguia esconder o mal estar com as vaias.
Ao relatar esses eventos ao Mestre Hariovaldo - que passou os 4 dias desse Carnaval pagão em retiro e oração e , por isso, não sabia das boas novas - percebi que uma discreta lágrima rolara em sua face.
A última vez que isso ocorrera, foi quando nossos meninos despacharam aquele monstro bolchevique Jango para longe. A transmissão radiofônica diária da Missa de Frei Tertulião foi interrompida para informar a Nação de que o comunismo marxista, seus agentes e sua horda de agitadores ateus foram vencidos e que, a partir dali, com o Brasil remido e protegido pela Ditabranda, finalmente poderíamos viver na paz do Senhor. O Professor Hariovaldo soluçou, com os olhos cheios d’água fitou o céu, e orou em silêncio.

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