quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mainardi: O hip-hop, quem diria... é de César Maia do DEM

Os Amigos do Presidente Lula

O pistoleiro da revista Veja, Diogo Mainardi, atirou no rapeiro MV Bill, para atingir a Petrobras e abateu Cesar Maia (DEMos/RJ).

Mainard acusou levianamente duas empresas fornecedoras da Petrobras como sendo de fachada, emitindo notas frias, e como se fosse de "laranjas" de MV Bill.

Juntou-se à Mainardi, o jornal O Globo, acrescentando uma terceira empresa, do mesmo dono, onde há um canil, segundo jornal.

O tiro apontado para a Petrobras, acertou em cheio o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesár Maia.

O jornal "O Globo", a revista Veja, e até o "fogo amigo" do blog do DEMos estão preocupados em saber quem é o dono das empresas, cujo nome é Raphael de Almeida Brandão.

Basta perguntar ao DEMo César Maia, pois uma das empresas dele foi íntima do gabinete do ex-prefeito:

A empresa Guanumbi Promoções e Eventos Ltda. prestou serviço diretamente ao GABINETE DO PREFEITO:

Programa: "GESTÃO, DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO DA POLÍTICA DA CULTURA, INFORMAÇÃO E PATRIMÔNIO CULTURAL"

Em 20/04/06 no valor de R$ 100.937,50
Em 20/12/07 no valor de R$ 159.647,50

Total: R$ 260.585,00

O mais curioso é que o mesmo programa ("GESTÃO, DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO ...") que foi executado no Gabinete do Prefeito, foi cobrado, também na SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, em 35 pagamentos ao longo de 2006 até 2008 no valor total de R$ 465.786,34

Haveria pagamentos em duplicidade?


Clique na imagem para ampliar


A Guanumbi Promoções e Eventos Ltda., acusada por Mainardi, recebeu R$ R$ 836.550,59, entre 2006 e 2008 (há um pagamento em janeiro de 2009 referente à 2008).

A Sibemol Promoções e Eventos Ltda., acusada pelo "O Globo", recebeu R$ 64.894,00 entre 2007 e 2008.

No total as duas empresas, do mesmo dono, receberam R$ 901.444,59 da Prefeitura do Rio.

Estas informações podem ser conferidas no portal da transparência da Prefeitura do Rio.

Cesár Maia foi prefeito do Rio de Janeiro, pela última vez, entre 2000 até 2008.

Os alvarás de funcionamento das 3 empresas foram concedidos pela prefeitura de César Maia, nos anos de 2003, 2004 e 2006, no Rio de Janeiro, onde as empresas são estabelecidas.

É a prefeitura quem autoriza uma empresa a funcionar em determinado endereço, e cabe aos fiscais da prefeitura inspecionar o local para emitir o alvará.

Portanto, se as empresas cometeram fraude quanto ao endereço, houve conivência ou omissão do governo de César Maia.

Se as empresas não são idôneas para a Petrobras, também não são para a Prefeitura, só que a prefeitura tem obrigação de fiscalizar as instalações de empresas estabelecidas no município, enquanto a Petrobras apenas tem que verificar se a documentação exigida é apresentada, e se os contratos são cumpridos.

Estava estranhando o silêncio de César Maia em seu ex-blog sobre o assunto... agora está explicado!

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Globo critica, mas gastou 12 vezes mais com patrocínio da Petrobras

Em primeira mão no blog "Os Amigos do Presidente Lula"



O jornal "O Globo", das Organizações Globo, promove há anos o Projeto Aquarius, um evento cultural, onde orquestras sinfônicas, corais ou óperas são levadas à exibição pública ao ar livre.

O patrocinador do projeto tem sido a Petrobrás nos últimos anos, e em uma única apresentação em 2007, gastou R$ 1,5 milhão (R$ 1.474.000,00 para ser exato), totalmente patrocinado pela Petrobras (PRONAC 0610300 no Ministério da Cultura).

O valor é 12 vezes mais caro do que outro evento semelhante que o jornal criticou (leia aqui na nota abaixo), porém de música negra, o projeto "Quilombos Cariocas".

As mesmas perguntas que o Globo fez a Petrobrás quanto ao projeto "Quilombos Cariocas", se aplica ao "Projeto Aquarius":

O que orquestra sinfônica clássica tem a ver com extração de petróleo?

Em nossa opinião, devido à responsabilidade social da empresa, inclusive com com cultura e geração de empregos na área cultural, tem a ver, tanto que a Petrobrás patrocina sua própria Orquestra.

Mas... por coerência, "O Globo" deveria devolver o dinheiro do "Projeto Aquarius" recebido como incentivo fiscal, e tirar o dinheiro do bolso das Organizações Globo.

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Para Globo, preto na Petrobras, só o Petróleo

No mais recente factóide do jornal "O Globo" contra a Petrobras, o blog da Petroleira respondeu sobre um patrocínio cultural, questionado pelo jornal, porque, segundo o jornal, o endereço da empresa no cadastro da Receita Federal não está atualizado.

O blog respondeu:

"... O patrocínio ao projeto citado faz parte de ações permanentes da Companhia em conjunto com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal para valorizar os direitos humanos.

O projeto Quilombos Cariocas contou com missa, shows e debates que envolveram temas relativos à comunidade negra. Todos os eventos, gratuitos, foram abertos ao público em geral e divulgados inclusive entre as atrações nos guias culturais dos jornais O Globo e Extra.

O projeto foi apresentado com um custo total de R$ 240 mil. A Petrobras optou por uma cota de R$ 120 mil. Todas as contrapartidas exigidas foram realizadas e comprovadas por meio de relatório com registros em foto e vídeo."

A Petrobras diz que enviou carta com a resposta à redação do jornal, cuja réplica foi essa pérola abaixo:


O texto mostra a baixa qualidade do jornalismo, pela completa falta de noção dos assuntos que se mete a escrever.

Chega a ser ridículo não entender que missa dentro de um evento maior de produção artística, envolve palco, luz, som, etc. É ridículo também o jornal, para não dar o braço a torcer, não reconhecer que a Petrobras não extrai apenas petróleo, mas também tem rede de postos, fabrica e vende lubrificantes e derivados, disputa mercado, produz e distribui biocombustíveis, fertilizantes, etc.

Mas o que mais chama atenção é o que está destacado em amarelo: no século XXI, todas as empresas devem ter responsabilidade social, e todas tem a ver com combate a discriminação racial e valorizar direitos humanos.

É estarrecedor que as Organizações Globo até hoje não tenham incutido isso em seus valores e princípios.

Chama atenção o tom de desdém da cultura negra (o projeto se chamou Quilombos Cariocas), ao desmerecer o projeto sem sequer apurar como esse valor foi gasto, quem foram os artistas que se apresentaram, qual o gasto com infra-estratura, quais foram os caches dos artistas.

Para piorar, o próprio "O Globo" já teve patrocínio da Petrobras para eventos semelhantes, como o Projeto Aquarius (de música clássica), muito mais caro, como podemos conferir na nota acima.

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"Super" Lula e a independência da imprensa


Saiu ontem no francês "Le Figaro" e é a manchete do Editors Weblog, site de referência para a imprensa mundial, que Lula virou um "super-éditorialiste" com sua coluna "O Presidente Responde" em 115 jornais do Brasil inteiro.

O ministro Franklin Martins diz ao jornal francês que, após um primeiro mandato de atrito com a mídia, hoje "Lula fala, mas dá ênfase à imprensa popular e regional". O "Figaro" observa que, "mesmo nas mãos de 'caciques' pouco favoráveis ao governo, eles sustentam sua política e suas declarações, porque Lula vende jornal".

O Editors Weblog encerra seu post alertando que "a inclusão de uma coluna governamental regular em centenas de jornais levanta dúvidas sobre o futuro da neutralidade e da independência da imprensa".Di Nelson de Sá

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