Os Amigos do Presidente Lula
Não é apenas o ex-deputado cassado por caixa-2 que encontrou abrigo com um polpudo salário no gabinete do senador tucano Marconi Perillo (do PSDB de José Serra).
O ex- prefeito de Itapuranga (GO), Wagner Camargo Júnior, também encrencado por fraude em licitação, também recebe seu polpudo salário do senado, no gabinete de Marconi Perillo.
Em março último, o Ministério Público de Goiás ajuizou ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra o ex-prefeito, assessor de Perillo.
Conforme apurado pela promotora de Justiça Simone Disconsi de Sá Campos, o ex-prefeito de Itapuranga, Wagner Camargo Júnior, durante os exercícios financeiros de 2001 a 2006, comprometeu recursos financeiros do município na ordem de R$ 685.568,48, referentes à aquisição de peças e serviços da empresa Auto Peças Nacional, de propriedade de Gilberto Matias, sem o procedimento licitatório na modalidade cabível.
Ficou demonstrado, no inquérito civil instaurado pelo MP, que durante cada exercício financeiro do período mencionado, as aquisições de peças e serviços foram direcionadas para a empresa acionada, sendo que as aquisições eram feitas por meio de vários empenhos para fornecimento de peças e serviços inferiores a oito mil reais, para suposta manutenção de frota de veículos e máquinas de Itapuranga.
A prática caracteriza fracionamento de despesa com burla ao processo licitatório, porque se trata de objeto de natureza contínua, cuja quantia no total demandaria a licitação adequada. O artigo 24, inciso II, da Lei nº 8.666/93, estipula a dispensa da licitação quando a aquisição de serviços ou compras não supera o valor de 8 mil reais. Todavia, a quantia gasta nas referidas aquisições supera em muito este valor., explica a promotora.
Deste modo, a promotora concluiu que o então prefeito dispensou a licitação indevidamente para a contratação de serviços de pequena monta que, somados, superam em muito o limite estipulado pela legislação.
O dano ao erário afigura-se claro porquanto a declaração de dispensa de licitação para a contratação de serviços e aquisição de peças impediu o município de selecionar a proposta que lhe fosse mais vantajosa.
Assim, a promotora pede que Wagner Camargo Júnior e a empresa Torneadora Nacional Diesel sejam condenadas.
O ex-prefeito teve também suas contas rejeitadas pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios).
As relações perigosas de Arthur Virgílio com Noblat
O blogueiro Ricardo Noblat, o "mecenas" do Senado, não limita sua generosidade em abnegadamente fazer o programa Jazz&Tal na rádio senado, durante 9 anos, voluntária e gratuitamente (segundo sua explicação).
É claro que, como ninguém é de ferro, a partir de 03/09/2008, o senado ficou "constrangido" e passou a pagar o valor de R$ 40.320,00 (por ano) para Ricardo Noblat não parar de fazer seu programa (como se fosse imprescindível).
Em 2007 / 2008, o blogueiro, também foi "generoso" em abrir estágio em seu blog para a filha do senador Arthur Virgílio, Nicole Arduini, estudante de jornalismo.
Uma nota clássica de "isenção jornalística" foi quando a filha publicou uma declaração plantada pelo próprio pai:
Mas o assunto dessa nota não é a estagiária de jornalismo, e sim a proteção e reverência que aquele blog dá ao senador tucano.
Enquanto nosso blog noticiou no sábado passado, quando a denúncia da revista IstoÉ veio a público, aquele blog segurou a notícia por dois dias, até dia 29, e mesmo assim, quando publicou,
tentou minimizar, diluindo a notícia como se Agaciel emprestasse dinheiro indiscriminadamente à vários senadores. Pode até ser, mas a notícia concreta e confirmada tinha nome e endereço: Arthur Virgílio.
Depois, quando o assunto não esfriou, e o próprio Virgílio enfiou o pescoço na forca, na tribuna do senado, aquele blog voltou ao assunto no dia 1º, com notas colocando Arthur Virgílio como se fosse vítima, como se o "PMDB fosse tentar pôr Virgílio no paredão" (e não o próprio Virgílio que se colocou), e repetindo acriticamente as justificativas do tucano.
Aquele blog também se esquivou de informar o valor de R$ 723 mil gasto com o tratamento da mãe do senador, muito superior ao limite de R$ 30 mil por ano autorizado pelo senado.
Já que aquele blog quer funcionar como porta-voz do senador tucano, é melhor Noblat chamar a Nicole de volta.
A briga pela cadeira começou
A oposição está contando com a renuncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), os candidatos a sua sucessão começaram a se movimentar. Um que já está d olho na cadeira de Sarney é o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), que, há dois anos, assumiu a presidência do Senado após renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL).
Anteontem, Garibaldi foi um dos três senadores do PMDB que defenderam publicamente que Sarney se licencie do cargo.Claro, para que ele possa entrar na vaga. Ao mesmo tempo, mas com pouquíssimas chances, o DEM trabalha para viabilizar o nome de Marco Maciel (DEM-PE) à presidência do Senado.
No senado, a convesa é que, com a eventual saída de Sarney, a tendência é que o comando da Casa permaneça nas mãos do PMDB. Terá de haver uma nova eleição para escolha de outro presidente. A avaliação entre os peemedebistas é a de que não há nomes viáveis e de consenso na bancada de 19 senadores em condições de suceder Sarney, sem entrar em confronto com o Palácio do Planalto. As pretensões de Garibaldi de ocupar a presidência do Senado só se tornarão realidade em uma negociação de consenso entre todos os partidos.
Afinal, lembram interlocutores de Sarney, a Constituição proíbe a reeleição de presidentes do Congresso na mesma legislatura. Garibaldi comandou o Senado entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2009 e, por isso, não pôde concorrer à reeleição no início deste ano. Agora, mesmo com a eleição de Sarney em fevereiro último, Garibaldi não poderia disputar novamente a cadeira de presidente do Senado porque está na mesma legislatura. "Não tem nenhuma vaga desocupada, não tem porquê se falar nisso", desconversou ontem Garibaldi sobre sua eventual candidatura à sucessão de Sarney.
Eles falam em traição
Sem nomes de peso no PMDB para substituir Sarney, o DEM trabalha para tentar emplacar o senador Marco Maciel (PE). Ex-vice presidente da República, o nome de Maciel dificilmente tem chances de emplacar porque o PMDB jamais vai perdoar a "traição" do DEM, que decidiu pedir o afastamento de Sarney da presidência.
Ao mesmo tempo em que a corrida à sucessão de Sarney foi deslanchada, o PMDB deu sinais de que está preparado para entrar em guerra com a oposição. O primeiro alvo dos peemedebistas deverá ser o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto (AM). O PMDB estuda fazer uma representação no Conselho de Ética do Senado contra o tucano por falta de decoro parlamentar. Em discurso na tribuna do Senado, Virgílio admitiu ter pego emprestado 3,3 mil euros, ou 10 mil dolares, para pagar despesas de viagem ao exterior com o ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia. Confirmou ainda que continuou a pagar o salário de um servidor de seu gabinete enquanto ele fazia mestrado em Barcelona, na Espanha.
Ciente da estratégia do PMDB de tentar levá-lo ao Conselho de Ética, Arthur Virgílio subiu ontem à tribuna do Senado para avisar que venderá imóveis da família para ressarcir os cofres públicos dos salários pagos por mais de dois ano a ex-servidor de seu gabinete, liberado pelo tucano para estudar no exterior e continuar recebendo do Senado.
"Fui líder do governo Fernando Henrique, ministro do governo Fernando Henrique", enumerou ele, acrescentando que mandava na Petrobrás e mandava nos outros ministros. "Só não fiquei rico porque não quis", afirmou Virgílio. Ele também pediu a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de Agaciel Maia. Como se tivesse moral para isso
Perillo abre cargo em seu gabinete para deputado cassado por caixa-2
O sonho da oposição é colocar o vice-presidente do senado, Marconi Perillo, na presidência do senado.
Para isso, acusa o atual ocupante do cargo, senador Sarney, de empreguismo e favorecimento. Mas Marconi Perillo fez o mesmo.
Desde 04/12/2008, Perillo emprega em seu gabinete como comissionado, às custas dos cofres públicos, Dirceu Ferreira de Araújo (conhecido como Dr. Dirceu).
Dr. Dirceu ficou como suplente de deputado federal por goiás em 2006, e foi cassado pelo TRE, por praticar caixa-2 em sua campanha, usando contas bancárias extra-oficial de campanha, além de usar parentes como doadores laranjas e também distribuir camisetas com propaganda eleitoral, o que está proibido.
Em 2008, Dr. Dirceu concorreu à prefeitura de Planaltina (Goiás), e perdeu a eleição.
Ganhou de prêmio de consolação um gordo salário do senado no gabinete de Marconi Perillo.
Quarta-feira, 1 de Julho de 2009
Até Agripino está esperando Lula voltar de viagem
O Presidente Lula entrou em cena para salvar o aliado, fundamental à governabilidade no Senado e à aliança estratégica para a eleição de 2010, em que o PMDB é parceiro prioritário.
O PT, a favor do afastamento de Sarney, acabou enquadrado e passou a defender uma reforma estrutural da instituição com José Sarney (PMDB-AP) no cargo. Como o partido não optou pelo apoio incondicional, a decisão pode lhe dar sobrevida.
A união de DEM e PSDB transformou a crise em disputa política. Da Líbia, Lula disse que a oposição de querer ganhar o comando do Senado no "tapetão". O DEM e PSDB querem que o Sarney se afaste para o Marconi Perillo (senador pelo PSDB-GO e primeiro vice-presidente da Casa) assumir, o que não é nenhuma vantagem para ninguém", disse "A única vantagem é para o Marconi Perillo e para o PSDB, que querem ganhar o Senado no tapetão. Assim não é possível. Isso não faz parte do jogo democrático."
A decisão do PT de não retirar apoio formal a Sarney foi tomada em uma reunião da bancada de senadores, mas contou com a interferência pouco usual do presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP). Ele foi a voz do governo em nome da preservação da aliança com a cúpula do PMDB.
A ministra Dilma Rousseff também atuou a favor de Sarney. Diante da evidente desidratação de apoio político na véspera, ela pediu-lhe pessoalmente que não tomasse decisão alguma antes de conversar com Lula, de volta do exterior nesta noite.
O líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), passou as últimas horas articulando. Ele fez chegar aos ouvidos de alguns senadores que era necessário tomar providências para acabar com a crise, mas sem sacrificar o atual presidente. Ele chegou a confidenciar que José Sarney prefere a renúncia a ter de se licenciar do cargo.
Segundo o relato de um aliado que esteve com ele pela manhã, José Sarney estava menos abatido que na noite passada. Depois da reclusão na véspera, ele compareceu nesta tarde ao plenário para presidir uma sessão solene. Só não permitiu que os colegas fizessem discursos sobre sua situação.
"A história só vai se definir depois da conversa com Lula", ponderou o senador José Agripino (RN), líder do DEM. Se não houver denúncias novas que inviabilizem sua permanência, o tempo trabalha a favor do senador. O recesso parlamentar começa em duas semanas.
PSOL mobiliza 26 pessoas para o ato “fora Sarney”
Muito comentado durante o dia em blogs e no Twitter, o movimento "Fora Sarney", patrocinado pelo PSOL, conseguiu reunir hoje apenas 26 pessoas na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Reunidos na escadaria da Câmara dos Vereadores, os manifestantes haviam sido convocados pela internet para pedir a saída de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado. Nenhum vereador apareceu no ato.
O vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, era um dos manifestantes que vestia uma camiseta preta com as palavras "Senado Federal Vergonha Nacional".
Com apitos, o grupinho fez barulho durante cerca de uma hora. Manifestantes gritavam frases como "Sarney, ladrão, prisão é a solução". Cartazes com arte gráfica inspirada na que foi usada durante a campanha de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos mostravam o rosto de Sarney com a palavra "Fora". Durante o protesto, foram distribuídos panfletos do PSOL.
PT do Senado não está sabendo fazer política e acaba fazendo o jogo da oposição
O PT do senado não está sabendo fazer política.
Sem cacife, por ser minoria, e não ter apoio do PMDB, resolveu lançar uma candidatura própria de Tião Viana contra a bancada majoritária do PMDB, que escolheu José Sarney.
O profissional DEM foi de Sarney e garantiu o controle da mina de ouro que é a primeira secretaria da mesa do senado, aquela que controla os contratos e licitações. Não fosse o atual escândalo ter vindo a público, Heráclito Fortes estaria "lavando a égua" como se diz no ditado popular.
O PT caiu no canto da sereia, ou melhor, no canto dos tucanos.
Em uma artimanha que parece ter sido desenhada por FHC em jogo combinado com José Serra, os tucanos fingiram apoiar Tião Viana, para perder.
Mas, em jogo duplo, simulando divisão no partido, emplacaram Marconi Perillo na vice-presidência do Senado.
Será que precisa desenhar que fizeram o PT do senado de bobo?
Tivesse o PT se entendido com o PMDB, teria ficado com a vice-presidência, e Ideli Salvati não teria perdido para Collor a presidência da comissão de infra-estrutura.
Agora, o PT do senado, com medo de se desgastar perante a "opinião pública" apoiando Sarney, abaixa a cabeça e faz o jogo dos tucanos e DEMos de novo.
É o segundo ato do plano traçado por FHC/Serra para colocar um tucano na presidência do senado, e azucrinar e tumultuar o andamento do PAC, da geração de empregos, da votação de medidas para aquecer a economia e beneficiar trabalhadores.
Esse comportamento do PT do senado é coisa para otários fazerem.
A imagem do senado e dos senadores independe de Sarney. Os próprios senadores do PT, em grande parte, devem explicações ao distinto público tanto quanto Sarney, se quiserem se fazer respeitados. Cada um tem que fazer um faxina em seus gabinetes, e reduzir drasticamente o custo do senado de R$ 3 bilhões por ano, que é um verdadeiro acinte, diante do orçamento de escolas, hospitais, universidades, delegacias e quartéis.
Os R$ 3 bilhões é um quarto do orçamento do bolsa-família. O valor gasto para manter a casa de 81 senadores, é o mesmo valor que sustenta mais de 3 milhões das famílias mais carentes do Brasil, do Bolsa-família.
Quando é que a ficha dos senadores do PT vai cair, e perceber que esse orçamento do senado é insano, dentro do orçamento do Brasil?
O Senado é concentrador de renda, é excludente social. O Senado hoje é problema e não solução. E isso nada tem a ver exclusivamente com Sarney, e sim com a ação ou omissão de todos 81 senadores.
Hoje a expectativa do povo quanto ao senado é apenas que não atrapalhe o trabalho Lula e Dilma.
Os senadores do PT ficarão pior na fita se deixarem o senado tornar-se uma trincheira da oposição para CPI's do fim do mundo, e de impedir votações importantes que atrasem o país, seguindo a orientação de FHC de apostar no "quanto pior, melhor".
Tem lógica os senadores da oposição apostarem sua fichas no moralismo "udenista" para tentarem se reeleger, já que não tem qualquer outro discurso, nem trabalho para apresentar. Só que nem isso vai funcionar, porque todos eles tem telhado de vidro.
Tem lógica para os senadores da oposição atrapalhar o governo, para em 201o acusar o governo de não ter competência para governar.
Mas os senadores do PT, PMDB, PSB e PDT, dependem do bom desempenho do governo Lula para se reelegerem. A eleição será casada, e é Dilma e Lula quem puxará votos para a chapa do senado.
Se forem frouxos e fracos agora no senado, serão co-responsáveis com a oposição em tudo aquilo que Dilma e Lula disserem que não conseguiram fazer melhor porque o congresso não deixou.
E o pior é que o PT tem discurso pronto para defender a permanência de Sarney, sem se desgastar, e sim desgastando os tucanos e demos.
Poderia fazer uma reunião em público, com direito a fotos, com o Procuradora Geral da República e com a direção da Polícia Federal, pedindo uma apuração isenta dos descalabros administrativos do senado. Isso já foi pedido por Sarney, sem direito à foto, nem vídeo.
Se a oposição for contra, rotula a oposição como tendo medo da Polícia Federal e do Ministério Público, e de estar querendo fazer um acordão entre os senadores para acabar em pizza.
E tem mais: em congresso do PT, em 2007, o partido defendeu a reforma política, com a convocação de uma Assembléia Constituinte revisora, exclusiva para fazer a reforma política.
Um dos pontos da reforma defendida neste congresso do PT, é a transformação do poder legislativo em unicameral, com a extinção do Senado.
Basta os senadores do PT subirem à tribuna e defenderem no senado, aquilo que o partido resolveu internamente em seu congresso. Serão ovacionados pelo povo.
Vamos todos enviar um email para os senadores do PT melhorarem sua atuação?
Aloizio Mercadante SP: mercadante@senador.gov.br
Augusto Botelho RR: augusto.botelho@senador.gov.br
Delcídio Amaral MS: delcidio.amaral@senador.gov.br
Eduardo Suplicy SP: eduardo.suplicy@senador.gov.br
Fátima Cleide RO: fatima.cleide@senadora.gov.br
Flávio Arns PR: flavioarns@senador.gov.br
Ideli Salvatti SC: ideli.salvatti@senadora.gov.br
João Pedro AM: joaopedro@senador.gov.br
Marina Silva AC: marinasi@senado.gov.br
Paulo Paim RS: paulopaim@senador.gov.br
Serys Slhessarenko MT: serys@senadora.gov.br
Tião Viana AC: tiao.viana@senador.gov.br
O PDT também merece uma boa reprimenda:
Cristovam Buarque DF: cristovam@senador.gov.br
Jefferson Praia AM: jefferson.praia@senador.gov.br
João Durval BA: joaodurval@senador.gov.br
Osmar Dias PR: osmardias@senador.gov.br
Patrícia Saboya CE: patricia@senadora.gov.br
Em tempo: há petistas defendendo a permanência de Sarney (aparentemente Ideli Salvati é uma, caso não tenha mudado de opinião). O PT do Senado refere-se ao conjunto da bancada, que tem se manifestado em grupo. Quem quiser se distinguir na bancada, que aponte a cabeça e se exponha.
O corrupto Perillo está querendo a cadeira de Sarney
Um informante do nosso blog,(não perguntem quem é, porque eu não conto nem sob tortura), me contou a seguinte conversa ocorrida ontem no senado; Primeiro na linha sucessória no Senado, caso o presidente José Sarney (PMDB-AP) se afaste do cargo, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) pediu à bancada tucana que abaixasse o tom contra o cacique maranhense. Perillo cumpre o roteiro de não deixar transparecer qualquer vontade de assumir o comando do Congresso, instalar a CPI do PSDB e ainda de quebra aporrinhar o governo Lula. Quem pendurou o guizo no pescoço de Sarney foi o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).Foi também Sérgio Guerra que convenceu o DEM a retirar o apoio a Sarney. Também foi idéia do senador Sérgio Guerra (PE), a criação de uma comissão formada por cinco senadores, que faria as vezes da Mesa Diretora do Senado.
Aprovada pela bancada do PSDB no Senado, a criação da comissão integrada por cinco senadores seria um caminho para estancar a crise. O senador Tasso Jereissati (CE) seria o integrante do PSDB indicado para a comissão
Imagine você querido leitor, até Heráclito Fortes (DEM-PI), acusou o PSDB de promover um "golpe" ao propor a criação da tal comissão. "Jamais aceitaria aplicar um golpe na atual Mesa", disse Fortes. "Intervenção, não! Grupo para controlar a Mesa, não! Bedel de secretário, não!", vociferou o primeiro-secretário.
Ele disse ainda que uma das soluções para pôr fim à crise no Senado seria a renúncia coletiva de toda a Mesa Diretora, integrada por 11 senadores - sete titulares e quatro suplentes.
Governador de Goiás entre 1998 e 2006, Perillo é alvo de vários processos, que poderão ser "desencavados" caso ele venha a assumir interinamente a presidência do Senado. Veja aqui, mais aqui Tem mais aqui neste link (mais você encontra no arquivo do blog, na busca)
O ex-presidente da República que tanto serviu ao ex-PFL, foi abandonado pelo DEM.O DEM está muito bem sentado na Primeira-Secretaria do Senado, com o senador Heráclito Fortes, do Piauí. E nesse campo, algumas dúvidas assaltam hoje os democratas: e se toda a base do governo resolve se juntar e eleger um nome novo para comandar a Casa? O que fariam os DEM e tucanos nesse barco?
Eles pensam que nos enganam
Subestimar a inteligência do eleitor tem sido a postura do PSDB e DEM desastrosamente diante do eleitorado, por exemplo: como oposição ao governo Lula, 365 dias do ano portam-se como os paladinos defensores de CPIs. Porém nas suas próprias administrações, notoriamente sabido pelo povo, mais de meia centena de CPIs foram engavetadas e abortadas pelo PSDB ante os desmandos e corrupção nos governos tucanos a exemplo de São Paulo e outras federações, como no caso do Rio Grando de Sul.
Eles pensam que são inteligentes, contudo, o povo que os julgam, tem encontrado neles a falta de inteligência, e, em cada eleição vem desmascarado o PSDB que, em arrogância, exibem-se com seus titulos e diplomas. Esses tais não enganam mais ninguém. Eles mesmos se auto-desmascaram...
Arthur Virgílio; A face da hipocrisia
Arthur Virgílio PSDB, anunciou nesta quarta-feira, 1, que vai devolver aos cofres do Senado os recursos pagos ao ex-funcionário de seu gabinete, Carlos Alberto de Andrade Nina Neto. Depois que nós e jornais denunciamos, o senador reconheceu que autorizou o funcionário a fazer um curso no exterior recebendo o salário do Senado- dinheiro público-
Ele apresentou requerimento à Mesa Diretora para que a administração faça os cálculos de quanto Carlos Alberto de Andrade recebeu do Senado enquanto esteve no exterior. "A minha esposa vai vender parte dos seus bens para quitar esta dívida", anunciou Arthur Virgílio da tribuna. Ohhh que dó! Ohhh coitado! mas, e se a gente não tivesse publicado?
Arthur Virgílio disse que vai solicitar a quebra do sigilo bancário do ex-diretor geral para que se apure se Agaciel Maia repassava recursos a servidores ou parlamentares.Mas o próprio Arthur Virgílio recebeu ajuda de dez mil dolares do ex-diretor durante uma viagem particular que fez ao exterior.
Eles querem derrubar Sarney, mas...o homem do castelo é absolvido
O deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) foi absolvido pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (1). Não foi acatado o relatório de Nazareno Fonteles (PT-PI), que havia pedido a cassação no dia 17 de junho. Foram nove votos contrários ao relatório, quatro a favor e uma abstenção.
Ao defender o seu parecer, o relator tentou apelar para a consciência dos parlamentares, afirmando que cabia "a cada um olhar o decoro da Casa, ou apenas fazer um acordo político".
O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), relator do processo que pedia a cassação do mandato do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), atribuiu nesta quarta-feira a absolvição do parlamentar a uma combinação de "amizade e corporativismo".
“Mais uma vez, foi elaborada aqui uma pizza e a meu ver em detrimento da imagem do Parlamento. O Parlamento se apequena por não ter coragem de crescer. Só espero que, pelo menos, a gente daqui para a frente tenha mais zelo preventivo, já que mais uma vez o curativo é difícil. Esta Casa tem dificuldade de aplicar medicamento curativo para as doenças”, considerou Fontelles
Famoso por ser proprietário de um castelo com 36 suítes, avaliado em R$ 25 milhões, no município de São João Nepomuceno (MG), Edmar Moreira foi processado por mau uso da verba indenizatória da Câmara, recurso no valor de R$ 15 mil a que todo parlamentar tem direito.
Segundo a acusação, o deputado justificava os gastos com segurança apresentando notas fiscais de sua própria empresa, além de receber mensalmente o valor em dinheiro vivo, e não em conta bancária como determina a legislação.
Arthur Virgílio votou contra a CPMF porque o senado paga R$ 723 mil para tratar sua mãe
Está mais do que explicado porque o senador tucano Arthur Virgílio Neto (do PSDB de José Serra) votou contra a CPMF, tirando dinheiro do SUS para o bolso dos banqueiros e empresários. Os mesmos empresários da FIESP que apareceram intermediando doações de campanha para o DEMos e para os tucanos na operação Castelo de Areia da Polícia Federal.
Quem tem o dinheiro público do senado para bancar R$ 723 mil em um tratamento para sua mãe, não precisa mesmo se preocupar com o SUS.
Arthur Virgílio, ao ter contas pagas por Agaciel, caiu na situação de Renan no ano passado
Quando políticos são pegos em flagrante delito, uns fazem bravatas outros choram, na tentativa de impressionar ou comover seus eleitores.
José Roberto Arruda quando flagrado violando o painel de votação secreta do Senado primeiro fez bravata. Não funcionou. Chorou no dia seguinte.
Arthur Virgílio está na fase da bravata.
Atira para todos os lados, mas não consegue explicar o fato de Agaciel Maia, o primo do senador Agripino Maia, pagar suas contas em Paris.
Neste caso ele caiu na mesma situação de Renan Calheiros quando foi acusado de ter contas de Mônica Veloso pagas por um funcionário de empreiteira. Espera-se que a mesma devassa feita sobre a vida de Renan, seja feita sobre Arthur Virgílio.
Virgílio chama de bandido Agaciel Maia. Mas o que dizer então de um senador que tem suas contas em Paris pagas por um "bandido" (nas palavras do próprio senador)?
Por mais bravatas que Virgílio faça, um empréstimo de US$ 10.000,00 é coisa de quem tem uma proximidade suficientemente grande.
Não adianta explicar que essa proximidade é triangulada por um assessor, pois o assessor recorreu à Agaciel quando precisou, e Agaciel tinha intimidade suficiente com o assessor de Virgílio, para emprestar de sua conta pessoal para o "amigo".
Virgílio quando acusa a administração do senado, comandada pelo primo de José Agripino Maia, de ser uma máfia, inclui, por tabela, nessa mesma panela seu assessor. E ao não demitir seu assessor, o próprio senador tucano se inclui nesta máfia.
Virgílio aponta seu dedo sujo para a lama dos outros, mas não faz faxina nenhuma em seu gabinete.
São trinta aspones no gabinete do senador, e mais 20 aspones na liderança do PSDB (onde Arthur Virgílio é o líder), totalizando 50 assessores.
Os 50 assessores estão publicados no portal da transparência:
MARISTELA SANTOS DE ALMEIDA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
PATRÍCIA SEIXAS ALVES (COMISSIONADO Gabinete do senador)
ALDERLANE RIBEIRO AQUINO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
FILOMENA AZEVEDO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
SILVANA LEDA SILVA BARBOSA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
MARIA JUSCIMAR ORANY CAMARGO (COMISSIONADO Liderança PSDB)
MARCOS DOS SANTOS CARMO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
JOÃO MAURÍCIO LAGO CECÍLIO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
MARIA TEREZA PINHEIRO CIDADE (COMISSIONADO Gabinete do senador)
LILIANA CAVALCANTE COSTA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
FREDERICO MARTINS ENGEL (COMISSIONADO Liderança PSDB)
CARMEN LUCIA DE SOUZA FAGUNDES (COMISSIONADO Gabinete do senador)
EVANDRO BEZERRA FREIRE (EFETIVO Liderança PSDB)
OSVALDINO DE OLIVEIRA FREITAS (COMISSIONADO Gabinete do senador)
MARIA FERNANDA M HOLANDA (EFETIVO Gabinete do senador)
SANDRA KOETZ IBIAPINA (COMISSIONADO Liderança PSDB)
LUIZ ANTÔNIO PINHEIRO DE LACERDA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
WALTER RODRIGUES DE LIMA JUNIOR (COMISSIONADO Liderança PSDB)
JOSETITO DUTRA LINDOSO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
CAROLINA MARIA P LINDOSO (EFETIVO Gabinete do senador)
EDISIO SOBREIRA G DE M FILHO (EFETIVO Gabinete do senador)
MANOEL VILELA DE MAGALHÃES (COMISSIONADO Gabinete do senador)
PAULO SÉRGIO VALENTE MARINS (EFETIVO Liderança PSDB)
ALEXANDRE MENDES MAZZONI (COMISSIONADO Liderança PSDB)
MARINEIDE LIMA MELO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
ANDRÉ RICARDO DE OLIVEIRA MONTEIRO (COMISSIONADO Liderança PSDB)
AILTON MENDES MOTA (COMISSIONADO Liderança PSDB)
MARCELO LIMA DO NASCIMENTO (COMISSIONADO Liderança PSDB)
LUANI SILVA DO NASCIMENTO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
GUARANY ALVES NINA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
CARLOS HOMERO VIEIRA NINA (EFETIVO Liderança PSDB)
LUCIA DE FÁTIMA BUCAR NUNES (EFETIVO Gabinete do senador)
ROBERTA ROMEIRO SIMÕES DE OLIVEIRA (COMISSIONADO Liderança PSDB)
CHRISTIANE PEIXOTO PRINCIVALLI (COMISSIONADO Liderança PSDB)
WALTER MARCIO VARGAS DE QUEIROZ (COMISSIONADO Liderança PSDB)
MARIA TERESA DA SILVA PORTO RAMOS (COMISSIONADO Liderança PSDB)
ARY CÍCERO DE MORAES RIBEIRO (COMISSIONADO Liderança PSDB)
ROSANGELA DOS SANTOS ROCHA (COMISSIONADO Liderança PSDB)
JOSÉ AFONSO CARREIRO DOS SANTOS (EFETIVO Gabinete do senador)
CARLOS ALBERTO BRITO DA SILVA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
EDIVANILSA DOMINGUES DA SILVA (COMISSIONADO Liderança PSDB)
ALEXANDRE MOREIRA DA SILVA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
MARIA OLIVEIRA DA SILVA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
MARCIA SEBASTIANA ALVES DE SOUSA (COMISSIONADO Liderança PSDB)
WALDO ALMEIDA DE SOUZA JÚNIOR (COMISSIONADO Liderança PSDB)
JACIRA MARIA ALVES DE SOUZA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
ECILA MONTEIRO DA GAMA E SOUZA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
ISAAC GONÇALVES DE SOUZA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
JOÃO ALBINO PEREIRA DE SOUZA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
PAULO CÉSAR PINHEIRO DE SOUZA (COMISSIONADO Gabinete do senador)
O senador, falso moralista, precisa explicar onde trabalham cada um desses assessores e qual a função que desempenham, para fazerem jus ao dinheiro público que recebem. Quantos seriam fantasmas?
Nota-se que a família Nina e Lindoso estão "bem" representadas. Talvez haja parentesco entre Alves e Souzas também. Só o senador pode explicar se não estaria violando regras de nepotismo?
O nome completo do senador é Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto. Entre os assessores aparecem três com sobrenome Carmo ou Ribeiro:
ALDERLANE RIBEIRO AQUINO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
MARCOS DOS SANTOS CARMO (COMISSIONADO Gabinete do senador)
ARY CÍCERO DE MORAES RIBEIRO (COMISSIONADO Liderança PSDB)
Seria caso de nepotismo ou mera coincidência?
O senado está superfuturado há décadas. Sarney é um dos responsáveis por esse quadro, mas ao lado de quase todos os outros 80 senadores (se é que há exceção), que, em maior ou menor escala, cometeram os mesmos abusos.
O orçamento e quadro de pessoal vem aumentando ano a ano, acima da inflação, e todos os anos os senadores votam o orçamento da união designando as verbas para o senado e câmara, em acordos que contentam a todos eles, mesmo descontentando à todo o resto do Brasil.
Cada senador mantém sua "cota" de empreguismo direto e indireto (terceirizados), de abusos com verbas públicas, de indicação de fornecedores. Agaciel Maia se manteve no cargo esse tempo todo justamente porque sabia atender aos pedidos nada republicanos de cada senador, como o próprio "empréstimo" à Arthur Virgílio em Paris.
O senado virou assunto para ser resolvido pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, não se limitando a investigação apenas em Agaciel e Sarney, mas também às dezenas de senadores que sempre se beneficiaram do esquema, inclusive Arthur Virgílio.
Virgílio quer usar Sarney como bode expiatório para acalmar a opinião pública e esconder o que se passa em seu gabinete.
Mas sem afastar sequer um dos 50 assessores que Arthur Virgílio nomeia, é ofender a inteligência do cidadão, e não vai enganar ninguém.
Todos os senadores estão sob suspeita, e não tem a menor autoridade moral para investigarem uns aos outros. Tivessem vergonha, além da faxina em seus gabinetes, deveriam entregar voluntariamente seus sigilos bancários e fiscais à disposição do Ministério Público, incluindo parentes vinculados. Deveriam exigir o mesmo de seus assessores.
Por incrível que pareça, justamente Sarney foi quem chamou a Polícia Federal. E justamente os demo-tucanos que morrem de medo da Polícia Federal, foram os primeiros a quererem depor Sarney.
A auditoria da FGV recomendou demitir mais de 1.000 terceirizados. Isso desmonta parte da "base de apoio" de muitos senadores.
A própria bancada do PT capitulou e se rendeu ao medo do PIG (imprensa golpista), retirando apoio POLÍTICO à Sarney, com medo de desgaste em véspera do ano eleitoral.
De nada adiantará. A hora é de cada senador tomar vergonha (à força, por pressão popular) e fazer uma faxina em seus próprios gabinetes, demitindo fantasmas e assessores sem função, empregados apenas como moeda de troca de favores políticos, a ponto de fazer um corte brutal nos quase R$ 3 bilhões que apenas 81 senadores consomem do orçamento da união.
Ao povo, a boa luta não é a dos ingênuos que defendem a tese de que senadores "bonzinhos" restauram a moralidade, ou dos pragmáticos que defendem os menos piores.
O povo precisa começar a pensar grande. Se é para mobilizar que seja por um regime unicameral (sem senado, só com a Câmara). R$ 3 bilhões é dinheiro mal gasto demais com apenas 81 senadores.
Nada justifica dinheiro público no montante de R$ 723 mil ser gasto com uma pensionista do senado (a mãe de Arthur Virgílio), quando esse mesmo dinheiro deixa de ser empregado no SUS.
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