Ex-aliado político denuncia Yeda ao Ministério Público
Os Amigos do Presidente Lula
Apesar de semelhantes às anteriores, as novas denúncias partiram de um aliado que participou diretamente da campanha eleitoral, o empresário Lair Ferst, réu do processo decorrente da Operação Rodin, que apontou fraude de R$ 44 milhões no Detran, e não de adversários políticos. Mas, a exemplo das acusações anteriores, não foram apresentadas provas.
As acusações foram feitas numa correspondência encaminhada por Ferst ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. O jornal Zero Hora teve acesso ao conteúdo e publicou trechos dele na edição desta segunda-feira, informando que a correspondência foi repassada à Procuradoria-Geral da República - que está analisando documentos sigilosos sobre o governo gaúcho - no dia 16 de abril, pelo procurador Alexandre Schneider.
Em nota distribuída no início da noite, o Ministério Público informou que "a divulgação de dados sigilosos sob investigação, que se distingue da informação ao público, além de ser crime, perturba e dificulta a apuração dos fatos e a colheita de elementos de prova para subsidiar as ações do MPF, em juízo ou fora dele, gerando, além de risco a pessoas, impunidade".
No texto, Ferst diz que diversas empresas das áreas de alimentação, tabacos e construção fizeram doações sem recibo à campanha eleitoral, de valores que, somados, se aproximam de R$ 2 milhões. Também narra a existência de contratos subfaturados com empresas e superfaturados com fornecedores de serviços. Relata, na sequência, que a casa que a governadora e seu marido Carlos Crusius compraram, em dezembro de 2006, pouco depois da campanha, custou R$ 1 milhão, com R$ 250 mil pagos em dinheiro vivo, por fora, e não os R$ 750 mil constantes do contrato.
Em outros trechos da correspondência, Ferst relata ter ouvido da governadora que os R$ 50 mil por mês de propina para manter o esquema de desvio de verbas do Detran - descoberto posteriormente pela Operação Rodin - eram pouco. Também afirma que o ex-diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Delson Martini, foi interlocutor da governadora para o recebimento de propinas e que a assessora direta, Walna Vilarins Meneses, gerenciava um caixa 2 pessoal da governadora e manteve o esquema durante o governo. Sustenta, ainda, que o ex-secretário de governo de Canoas, Chico Fraga, era arrecadador de dinheiro vivo na campanha de 2006 e parte do valor era usado para despesas pessoais da governadora.
A governadora Yeda Crusius emitiu nota em que reafirma "obrigação de responsabilizar os que na ânsia de atacar e agredir afrontam a verdade e violentam a imagem de pessoas e instituições".
Lula recebe prêmio por defesa da democracia
Prêmio
O Presidente Lula receberá neste dia 7 de julho, na França, o Prêmio pela Paz Felix Houphouët-Boigny 2008. A cerimônia de entrega do prêmio da UNESCO, para a qual foram convidados diversos chefes de estado e de governo, será realizada às 14h30 na sede da Organização, em Paris.
Durante o anúncio da premiação, em maio, o membro do júri e ex-presidente de Portugal Mario Soares declarou que a decisão de homenagear o Presidente Lula considerou “suas ações em busca da paz, do diálogo, da democracia, da justiça social e da igualdade de direitos, assim como sua valiosa contribuição para a erradicação da pobreza e a proteção dos direitos das minorias”.
Entre as autoridades convidadas para a cerimônia estão o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade; o presidente de Cabo Verde, Pedro Pires; o primeiro-ministro de Portugal, José Socrates; o secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia, Abou Diouf; o ex-presidente de Côte d’Ivoire (Costa do Marfim), Henri Konan Bédié; o presidente do júri do Prêmio pela Paz, Henry Kissinger; e o ex-presidente de Portugal, Mário Soares.
Carta da ONU
Criado em 1989, o prêmio homenageia anualmente pessoas, organizações e instituições que tenham contribuído significativamente para a promoção, a pesquisa, a preservação e a manutenção da paz em conformidade com a Carta das Nações Unidas e a Constituição da UNESCO.
Entre os nomes já agraciados com a premiação estão Nelson Mandela, Yitzhak Rabin, Shimon Peres, Yasser Arafat, rei Juan Carlos da Espanha, o presidente senegalês Abdoulaye Wade e os ex-presidentes dos EUA Jimmy Carter e da Finlândia Martti Ahtisaari. Muitos dos premiados pela UNESCO receberam, posteriormente, o Nobel da Paz.
Após o encontro, Lula e a delegação brasileira partirão para Roma, de onde seguem no dia seguinte para a região de Áquila, sede da reunião de cúpula do G8, na Itália.
Senadores do PT podem seguir o exemplo de De Gaulle ou de Pétain
Esperamos que até o final do dia, possamos fazer rasgados elogios aos Senadores do PT, por tomarem a decisão correta de defenderem a presidência do Senado para a bancada governista.
Esta nota foi escrita cedinho, na terça-feira, antes da reunião da bancada do PT do Senado que decidirá a posição a tomar.
As notícias de segunda-feira indicavam que 5 senadores defendem a tese de afastamento de Sarney, entregando a Presidência do Senado à oposição:
Eduardo Suplicy SP
Flávio Arns PR
Marina Silva AC
Paulo Paim RS
Tião Viana AC
E defendem a tese de apoiar a permanência da Presidência do Senado com a base governista, sete senadores:
Aloizio Mercadante SP
Augusto Botelho RR
Delcídio Amaral MS
Fátima Cleide RO
Ideli Salvatti SC
João Pedro AM
Serys Slhessarenko MT
Fico feliz com a posição de Mercadante, se confirmada. Já nos irritamos uma vez que o Senador elogiou FHC diante do empresariado paulista, mas isso é desculpável, diante das votações e embates nos momentos decisivos.
O livro "Brasil Segundo Tempo", que o senador Mercadante lançou em 2006 durante a campanha de Lula comparando o desempenho do primeiro governo Lula com FHC, foi um dos meus manuais de argumentação na campanha de Lula, de tão útil que foi. É com esse Mercadante que eu quero poder contar.
Delcído Amaral, deve se lembrar que, infelizmente perdeu a eleição de 2006 para governador, e apesar de eu não estar próximo da política de Mato Grosso do Sul, acredito que foi consequência da CPI dos Correios. Em determinados momentos, Delcídio votou com a oposição. O Senador acreditava estar sendo honesto e ouvindo a consciência, mas a oposição não estava sendo honesta, fazendo os escândalos serem seletivos, e direcionados exclusivamente contra o PT. Ele perdeu votos petistas e lulistas e não ganhou votos tucanos, que já tinham donos. Agora não deve repetir o erro.
Como cansamos de dizer, não se trata de defender a pessoa de Sarney, nem defender impunidade nenhuma, se trata de não trair o eleitor entregando o posto POLÍTICO da Presidência do Senado para a oposição.
Se os Senadores do PT não entregarem o posto para a oposição, estarão representando os interesses dos eleitores que os elegeram, e não submetendo-se à pressão da imprensa, direcionada para os eleitores da oposição.
O posto de Presidente do Senado é POLÍTICO.
A crise do Senado é administrativa. E quem é síndico, ou "prefeito", do Senado que responde pela administração é o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM/PI), sucessor de Efraim Morais (DEM/PB).
Por isso, os Senadores do PT cometerão o maior erro político da história do Senado se entregarem a Presidência à oposição, quando o foco do problema é justamente no cargo ocupado pela oposição, por Heráclito Fortes. Que sentido há em afastar Sarney, sem afastar Heráclito e Perillo?
Caso se apequenem para fazerem apenas o papel de sub-síndicos do Senado, entregarão nas mãos da oposição as grandes decisões nacionais, como o controle da votação dos trilhões de reais em Petróleo do pré-sal, e a capacidade da oposição paralizar o governo do PT de Lula, em todos os assuntos que depender do Senado.
A situação dos atuais Senadores do PT, se entregarem a presidência do Senado à oposição, será, perante à história, semelhante ao do Marechal Pétain, na França, líder do governo instalado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. Pétain era herói de guerra, na Primeira Guerra Mundial, mas entrou para a história como traidor colaboracionista na II Guerra.
Se os Senadores do PT resistirem aos ataques da mídia e da oposição, farão a coisa certa, e farão como De Gaulle na Resistência Francesa, se consagrarão ficando com parte dos créditos da moralização parcial do Senado já em curso, e sobretudo ficarão também com o bônus da vitória nos embates das grandes políticas nacionais, como o novo marco regulatório do pré-sal.
A imprensa incita os brios dos Senadores, ofendendo-os como se fossem submissos ao poder executivo. Não é disso que se trata. Se trata de serem fiéis ao eleitorado que os elegeu, e serem fiéis à luta política para implementar os compromissos assumidos em campanha no estado brasileiro (notem que eu disse ESTADO, sequer foi governo).
Um partido não é igual ao governo, é verdade, afinal o governo tem limitações determinadas por alianças, e o partido pode e deve ser mais "puro", mais ideológico. Mas tanto o legislativo como o executivo do mesmo partido compartilham a mesma luta política, e é essa luta política frente ao projeto antagônico da oposição, que não pode ser abandonada em hipótese nenhuma, senão os próprios mandatos perdem a razão de ser.
Estes dias, fizemos críticas fortes e ácidas à bancada do PT no Senado, mas esperamos que possamos, no fim do dia, pedir a todos os leitores que reafirmem o voto de confiança nos senadores do PT.
Esperamos que os todos os senadores que ainda relutam, reflitam sobre seu papel e sobre suas responsabilidades perante o eleitorado que o elegeu, e não perante a pressão da imprensa.
Os senadores do PT são aqueles com visão do projeto de Brasil que sonhamos, de justiça social. É o mesmo projeto do governo do PT de Lula. Em 2010 precisamos lutar para reeleger e ampliar a bancada do PT, PCdoB, PSB (e o PDT, caso se redima), e setores progressistas do PMDB. É essa a verdadeira possibilidade de refundação do Senado que a senadora Marina Silva diz, com razão, ser necessária, mas que só será viável no voto, em 2010. E não contem com o PSDB como aliados. Eles querem acabar com a raça do PT em 2010, assim como o DEMos.
Os senadores do PT não podem se tornar os novos aloprados
A senadora Marina Silva disse: "... ninguém quer demonizar o presidente Sarney e acredita que PT e PSDB são os partidos com maiores condições de promover essa reforma no Senado, para dar uma reposta à sociedade..."
Pelo amor de Deus, Senadora Marina Silva!!!
A Senadora está errada. Não há como moralizar o senado com essa bancada do PSDB. Basta olhar os nomes:
Alvaro Dias (PR)
Arthur Virgílio (AM)
Cícero Lucena (PB)
Eduardo Azeredo (MG)
Flexa Ribeiro (PA)
João Tenório (AL)
Lúcia Vânia (GO)
Marconi Perillo (GO)
Mário Couto (PA)
Marisa Serrano (MS)
Papaléo Paes (AP)
Sérgio Guerra (PE)
Tasso Jereissati (CE)
A Senadora Marina Silva é da parte boa do Senado, não pode se misturar a essa gente da bancada tucana.
Essa bancada tucana é a que faz a CPI da PetrobraX e não faz a CPI da lavagem de dinheiro da ALSTOM.
Essa bancada tucana teve controle do Senado no governo FHC, época em que Agaciel Maia foi criado e se criou dentro do Senado.
E essa bancada tucana nunca moveu uma palha para moralizar o Senado. Pelo contrário, violaram painel de votação, impediram todas as CPI's que poderiam incomodar FHC. Blindaram a corrupção no próprio Senado e no governo de FHC.
Será que é tão difícil de entender que o que o acontece no Senado é a velha prática do uso da máquina pública para os coronéis do DEMos e do PSDB manterem seu poder e se elegerem e reelegerem corrompendo o próprio sistema eleitoral com poder econômico às custas do próprio Senado?
A bancada do PT são os mocinhos dessa história no Senado, no entanto estão se comportando como se fossem bandidos, tendo que se explicar pelo roubo dos outros, por não saberem dar respostas POLÍTICAS à altura.
A resposta POLÍTICA é simples: não se trata de defender Sarney, se trata de defender a Presidência do Senado para a base governista.
Se trata de não trair o eleitorado, entregando a trincheira do Senado para servir à políticas neoliberais dos tucanos (lembrem-se que foi a minoria de pouco mais de 1/3 do Senado que derrubou a CPMF), e para paralizar o governo do PT de Lula, e o PAC.
Os senadores do PT não são os responsáveis pelos desmandos desse Senado que está aí. A maior parte da bancada da oposição foi eleita ainda em 2002 (muitos da base governista de hoje, eram oposição até 2004, 2005 ou 2006). Estão cumprindo mandato de 8 anos, mas representam o sentimento que o eleitor tinha 2002, sem qualquer revisão há 7 anos.
Se o Senado tivesse sido todo renovado em 2006, Arthur Virgilio, José Agripino, Heráclito Fortes, e outros já estariam encostados, recebendo jeton no conselho de administração da SABESP de José Serra.
O PT, junto com o PCdoB, PSB e PDT, incluindo o PSOL, não tem número para formar maioria e impor a reforma do Senado dos sonhos.
Sem o PMDB, o PT se tornará um grande aloprado dentro do Senado, tal qual o PSOL, quando serviu de força auxiliar para o neoliberais derrubarem a CPMF.
Formar maioria no Senado junto ao PSDB e ao DEMos é suicídio político, simplesmente porque o PT sequer é a segunda maior bancada, depois do PMDB.
A bancada do PT é menor do que a do PSDB e menor ainda do que a DEMos, então quem mandaria nessa "coligação" seria o PSDB. E os tucanos continuarão se aliando ao DEMos contra o PT no Senado.
Os tucanos do Senado não tem sequer cumprido acordos. Agem com traição, contra as regras de um duelo político honrado. Empenham a palavra e não cumprem (como no caso da leitura da CPI da PetrobraX sem esperar a reunião de líderes). Mentem e conspiram de forma suja como no "dossiê" do Álvaro Dias contra Dilma.
Os limites da bancada do PT no Senado é uma imposição da realidade: só dá para fazer a reforma do Senado dentro do possível agora, pressionando o PMDB ao lado da opinião pública, mas ficando aliado de forma programática e ficando com o bônus da parte possível de moralizar no Senado agora.
Do contrário, entregará à Perillo o bônus das reformas moralizantes que o próprio PMDB já começou a fazer, e o PT ficará com ônus de ser saco de pancada na imprensa, como aquele que apoiava o "velho senado".
Em 2010, essa bancada do PT precisa ir com tudo às urnas, fazendo uma forte campanha dizendo que precisa do voto também na Câmara e no Senado para fazer maioria no Congresso para conseguir fazer a reforma política que o PSDB impediu, explicando ao eleitor o problema que é eleger um Congresso fisiológico, descasado com o voto no poder executivo.
Basta explicar as dificuldades que Lula teve que enfrentar no Senado, e as reformas política e tributária que foram sabotadas. As sabotagens dos demo-tucanos, os recursos que eles entraram no STF contra programas sociais, as tentativas de sabotagem ao PAC da Petrobras.
A entrevista de Tião Viana à Veja
Como era óbvio, a oposição fez um carnaval com a entrevista de Tião Viana à revista Veja.
Entrou para os anais do Senado em discursos de pelo menos 3 senadores da oposição que, cinicamente, ovacionaram Tião Viana, quando ao mesmo tempo, tentavam destruir a reputação de toda a bancada do PT e do governo do PT.
Sim... Lula é o governo do PT:
- que está implantando as políticas públicas que o PT formulou ao longo dos anos de existência...
- que a bancada do PT no Senado prometeu ao eleitor defender e implantá-las...
- que tem o dever de não entregar a trincheira do Senado para os neoliberais demo-tucanos impedirem de implantar as políticas sociais e projetos nacionais do PT, como a nacionalização do pré-sal.
Certamente esta entrevista será troféu de campanha do PSDB e DEMos a ser usado nas eleições de 2010, no próprio Acre, contra Tião Viana.
A tripudiação começou com MaraJarbas (Jarbas Vasconcelos - PMDB/PE) lendo um discurso (lendo mesmo), que parece ter sido escrito por FHC.
Levantou a bola para um incendiário discurso de Marisa Serrano (PSDB/MS).
Por fim, houve o discurso de Morazildo Cavalcanti (PTB/RR) analisando item a item as perguntas da Veja e respostas de Tião, com indisfarçável prazer, tal qual um Jack Estripador destrinchando sua vítima.
O único senador do PT que estava lá era Eduardo Suplicy. Fez um aparte correto e oportuno à MaraJarbas, dizendo que a bancada não foi enquadrada, e sim participou de uma reunião partidária onde cada qual expôs democraticamente sua posição e opinião, conjuntura, etc.
Jarbas retrucou, dizendo que o "enquadramento" estava descrito pela revista Veja ...
O Senador Suplicy não se atentou para o fato de Jarbas dizer, nas entrelinhas, que sua palavra vale menos do que a palavra da revista Veja. Merecia uma resposta veemente.
O discurso de Suplicy
Por fim, Suplicy subiu à tribuna para fazer seu discurso, e eu acredito nas boas intenções e sinceridade do Senador, mas não entendo como ele não enxerga o quanto está errada sua estratégia.
Governabilidade é o terceiro turno de uma eleição. Após o resultado das urnas, após o segundo turno, Governo e Oposição se recompõe em dois blocos, conforme os resultado das urnas que sua majestade, o eleitor, determinou.
As alianças se dão com quem o povo delegou mandato, não é com quem gostaria de se aliar. As alianças se dão entre diferentes, que precisam aparar as arestas e conviver, as vezes às turras.
Suplicy precisa agir como um soldado em missão, a serviço de seu eleitor, e não sob pressão do eleitor adversário, leitor da Veja, da Folha, da Globo e do Estadão.
Suplicy precisa defender a Presidência do Senado, como se defende um território, contra a invasão neoliberal e do "quanto pior, melhor" da bancada demo-tucana. Não se trata de defender a pessoa de Sarney.
Desvios de conduta de Senadores, corrupção, seja de quem for, que sejam encaminhados para as instâncias competentes, para o Ministério Público, e para o conselho de ética do Senado. A presidência do senado é um cargo POLÍTICO, e não meramente administrativo.
É esse discurso POLÍTICO com "P" maiúsculo da defesa dos avanços do governo do PT (de Lula) na trincheira do Senado, que Suplicy (e os demais senadores do PT) precisam fazer, em contraponto.
Não reduzir o mandato ao discurso rastaquera do "eu sou ético"... ou "eu não fui enquadrado", etc...
Essa pauta é da oposição que não tem discurso, não tem POLÍTICA nem com "P" maiúsculo nem com "p" minúsculo, e estão todos mais sujos do que pau de galinheiro, usando a imprensa para arrastar o PT para o pântano.
Embaixatriz Flexa de Lima e ACM: justiça nega exame de DNA
A justiça baiana acaba de negar pedido de exumação dos restos do senador Antonio Carlos Magalhães, em busca de dados de seu DNA.
Era um dos lances do processo, que corre sob sigilo de justiça, movido pela embaixatriz Lucia Flexa de Lima, reclamando a paternidade de ACM para seu filho caçula.
O processo foi aberto contra a vontade do embaixador Paulo Tarso de Lima e considerado anti-carlista.
A justiça baiana optou pelo respeito a ACM.
Agora, quem sabe se a embaixatriz recorrer ao Programa do Ratinho ...
Em jogo, se reconhecida a paternidade, um patrimônio estimado em R$ 2 bilhões.
O filho da embaixatriz é um clone do falecido deputado Luis Eduardo Magalhães.
ACM SE HOSPEDAVA NA CASA DE LÚCIA FLECHA DE LIMA QUANDO IA A BRASÍLIA
Em uma dessas notas sociais quando ACM ainda tinha 74 anos:
"O ex-senador Antônio Carlos Magalhães, 74 anos, e a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, 60, se encontraram na festa de lançamento de uma coleção de jóias num hotel da capital.
Apreciaram juntos as peças e ele, galante, sacou do talão de cheques e lhe ofereceu uma. Aí, viram os fotógrafos e resolveram provocar. Ele disse que gostaria também de dar-lhe um beijo. Mas ponderou que logo iria virar manchete. Ela achou que podiam encarar o desafio. Pronto: beijo trocado (de olhos fechados), fotografado e manchetado."
Plágio!
Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta que o Brasil já teve, na opinião de Manuel Bandeira,escreveu o poema "Confidência do Itabirano". No final do verso, Drummond,diz...“Itabira é apenas uma fotografia na parede”.
Daí, então...
O...É apenas a latrina onde se defeca o caráter médio de um blogueiro, retirou o nome da cidade “Itabira”, e deu a ele mesmo a autoria ...Descaradamente... Plagiou Drummond !
MPF/SP denuncia Dantas por lavagem de dinheiro e mais três crimes
Além do dono do Opportunity, outras 13 pessoas foram acusadas por crimes como lavagem, gestão fraudulenta e temerária de instituição financeira, evasão de divisas e formação de quadrilhaO Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) denunciou à 6ª Vara Federal Criminal o banqueiro Daniel Dantas, controlador do grupo Opportunity, pelos crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e crime de quadrilha e organização criminosa. Entre diversos crimes, a denúncia detalha como o Opportunity, quando o grupo estava no comando da Brasil Telecom, financiou o “valerioduto”.
Para o MPF, as investigações da Operação Satiagraha, um ano após as buscas e apreensões realizadas no banco e em outros locais, constataram que Dantas, o presidente do banco Opportunity, Dório Ferman, e a irmã do banqueiro, Verônica Valente Dantas, constituíram “um verdadeiro grupo criminoso empresarial, cuja característica mais marcante fora transpor métodos empresariais para a perpetração de crimes, notadamente delitos contra o sistema financeiro, de corrupção ativa e de lavagem de recursos ilícitos”.
A denúncia, de autoria do procurador da República Rodrigo de Grandis, detalha sete diferentes fatos criminosos praticados ao longo dos últimos dez anos por Dantas, Ferman e Verônica e mais 11 pessoas a eles relacionados: Itamar Benigno Filho, Danielle Silbergleid Ninnio, Norberto Aguiar Tomaz, Eduardo Penido Monteiro, Rodrigo Behring Andrade e Maria Amalia Delfim de Melo Coutrim, estes ligados ao banco e às empresas do grupo; Humberto José Rocha Braz e Carla Cicco, ex-diretores da Brasil Telecom (BrT), na época em que a empresa era gerida pelo Opportunity; e os colaboradores Guilherme Henrique Sodré Martins, Roberto Figueiredo do Amaral e Willian Yu.
Em manifestação anexa, o MPF esclarece que a denúncia não deve encerrar as investigações da Satiagraha e pede, ainda, a abertura de três novos inquéritos:
1) para aprofundar a participação de pessoas investigadas inicialmente e não denunciadas agora, caso do ex-deputado federal Luís Eduardo Greenhalgh e Carlos Rodenburg, que comanda o braço agropecuário do grupo;
2) para apurar especificamente crimes financeiros na aquisição do controle acionário da BrT pela Oi, e,
3) para investigar evasões de divisas praticadas por cotistas brasileiros do Opportunity Fund, com sede nas Ilhas Cayman, no Caribe.
O MPF pediu ainda que a Justiça requisite informações ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Secretaria Nacional de Justiça, sobre o andamento da cooperação judicial com os Estados Unidos para descriptografar as mídias apreendidas com Daniel Dantas, e para que requeira a cópia e o acórdão de recebimento da denúncia do Inquérito 2245 (mensalão) ao ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal.
Sobre o inquérito envolvendo o mega-investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, também já relatado pela Polícia Federal, o Ministério Público Federal determinou o retorno do mesmo à PF para diligências complementares.
Quanto ao caso denunciado, o MPF arrolou 20 testemunhas, entre as quais o presidente da Santos-Brasil, Wady Jasmim, e o ex-ministro Roberto Mangabeira Unger, que foi trustee do grupo Opportunity nos EUA.
Os sete fatos criminosos
Conheça a síntese dos sete fatos criminosos narrados na denúncia:
1) Crime de quadrilha e organização criminosa: Dantas e os acusados pelo crime de quadrilha (confira lista ao final do texto), associaram-se de forma permanente e estável desde 1999 para reiteradamente cometerem crimes de gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, o que configura ainda organização criminosa, de acordo com a Convenção de Palermo, da ONU, contra o crime organizado, ratificada pelo Brasil;
2) Gestão fraudulenta: Dantas, Verônica e Ferman cometeram, segundo a denúncia, fraudes no comando do Opportunity Fund e do banco Opportunity. Há diversas fraudes: a presença de cotistas brasileiros no fundo, quando a prática era proibida; desvio de recursos da Brasil Telecom para auto-financiamento do Opportunity; utilização da Brasil Telecom para repassar recursos às empresas de publicidade de Marcos Valério, figura central do mensalão, com as quais foram firmados dois contratos, superiores a R$ 50 milhões; presença de funcionários do grupo Opportunity na folha de pagamento da BrT; uso de dinheiro da BrT para a aquisição de aviões usados pelo Opportunity por meio de consórcio, aluguel de R$ 44 mil mensais e reforma de mais de R$ 2 milhões de dois andares comerciais para escritório da BrT em São Paulo, usados, na prática, pelo Opportunity. Tais fraudes contaram com o apoio material de Benigno, Carla Cicco, Bhering e Maria Amalia;
3) Gestão temerária: Ferman e Benigno, a frente do banco Opportunity, entre 2005 e 2006, desrespeitaram regras do Banco Central quanto à informação aos órgãos competentes de casos em que havia a suspeita de crimes previstos na lei de combate à lavagem de dinheiro. Tal irregularidade foi detectada pelo BC e configura crime de gestão temerária;
4) Evasão de divisas: entre 1998 e 2004, ao permitirem que cotistas brasileiros investissem no Opportunity Fund, o que era vedado, Dantas, Ferman e Verônica, como gestores do fundo, proporcionaram que tais cotistas e as próprias empresas do Opportunity mantivessem recursos do exterior de forma ilegal, o que configura evasão;
5) Lavagem de dinheiro: ao ocultar recursos próprios e de terceiros, oriundos de crimes contra o sistema financeiro nacional, por intermédio do Opportunity Fund e do Opportunity Unique Fund, entre 2005 e o presente ano, Dantas, Ferman, Verônica, Aguiar e Penido cometeram o crime de lavagem de dinheiro;
6) Lavagem de dinheiro: entre novembro de 2007 e junho de 2008, Humberto Braz dissimulou recursos criminosos por meio de um complexo sistema de fictícios pagamentos de consultoria à empresa Igbraz. Esse pode ter sido o sistema usado para dissimular a transferência de recursos do grupo para a propina apreendida pela Polícia Federal com a qual o grupo criminoso assediou os policiais federais que investigavam o caso;
7) Lavagem de dinheiro: entre agosto de 2006 e 2007, Braz, Yu e Amaral montaram outro esquema de lavagem de dinheiro, envolvendo duas offshores e a empresa de fachada MB2 Consultoria Empresarial.
Os acusados e os crimes – Confira a lista dos acusados e os crimes a eles imputados pelo MPF:
1) Daniel Valente Dantas, controlador do grupo Opportunity, já foi condenado a uma pena de 10 anos de prisão em processo de corrupção ativa e foi denunciado agora pelo MPF sob as acusações de crimes de quadrilha e organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e lavagem de dinheiro;
2) Verônica Valente Dantas, sócia, diretora e conselheira de várias empresas do grupo e do banco: quadrilha e organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e lavagem de dinheiro;
3) Dório Ferman, presidente do banco Opportunity: quadrilha e organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, gestão temerária de instituição financeira, evasão de divisas e lavagem de dinheiro;
4) Itamar Benigno Filho, diretor do banco: gestão temerária de instituição financeira e participação no crime de gestão fraudulenta de instituição financeira;
5) Danielle Silbergleid Ninnio, da área jurídica do grupo, ex-assessora jurídica da Brasil Telecom: crime de quadrilha e organização criminosa;
6) Norberto Aguiar Tomaz, diretor do banco: lavagem de dinheiro;
7) Eduardo Penido Monteiro, diretor do banco: lavagem de dinheiro;
8) Rodrigo Bhering Andrade, diretor de empresas ligadas ao grupo: participação no crime de gestão fraudulenta de instituição financeira;
9) Maria Amália Delfim de Melo Coutrim, conselheira de diversas empresas do grupo: participação no crime de gestão fraudulenta de instituição financeira;
10) Humberto José Rocha Braz, ex-diretor da Brasil Telecom e atual consultor do grupo Opportunity, já foi condenado a sete anos de prisão em processo pelo crime de corrupção ativa. Desta vez é denunciado pelo MPF sob as acusações de crimes de quadrilha e organização criminosa e duas lavagens de dinheiro;
11) Carla Cicco, ex-presidente da Brasil Telecom: participação no crime de gestão fraudulenta de instituição financeira;
12) Guilherme Henrique Sodré Martins, o Guiga, lobista do Opportunitty: quadrilha e organização criminosa;
13) Roberto Figueiredo do Amaral, lobista e consultor: crime de quadrilha e organização criminosa e lavagem de dinheiro;
14) William Yu, consultor financeiro: crime de quadrilha e organização criminosa e lavagem de dinheiro
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