quinta-feira, 30 de julho de 2009

Lula quer lei de licitações mais ágil


Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Na comemoração aos 50 anos do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (29) que quer criar um grupo para analisar mudanças na lei de licitações e na legislação ambiental e elaborar um marco regulatório para destravar obras de infraestrutura.

“É hora de a gente sentar, preparar um grupo de trabalho e começar a preparar a lei de licitação que seria importante para esse país, o marco regulatório ambiental que precisamos para preservar tudo direitinho, mas com um pouco mais de agilidade e o que precisamos para evitar tanta pendenga no Poder Judiciário”, afirmou à platéia de empreiteiros integrantes do sindicato.

Lula voltou a afirmar que o país já está na fase de superação da crise financeira mundial. “A crise já está ficando uma coisa do passado, porque esse país estava arrumado quando veio a crise”, disse.

Quem se habilita a gastar seu vale-cultura no iFHC?

Imagine se o iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso), para se manter, tivesse que cobrar ingresso do cidadão para visitar o "magnânimo" acervo do ex-presidente.

Pois o iFHC já deu "uma facada" nos cofres públicos de R$ 5,7 milhões e pleiteia mais R$ 7 milhões, para acabar de fazer o que deveria ter feito com os R$ 5,7 milhões.

Esse dinheiro saiu dos impostos, via incentivo à cultura, por renúncia fiscal da lei Rouanet.

Pois o vale-cultura, quer deixar uma parte desse dinheiro que ia para os iFHC's, na mão do trabalhador de baixa renda, na forma de um vale de R$ 50,00 por mês, onde o próprio trabalhador escolha como ele quer gastar. Se prefere comprar ingresso para visitar o iFHC, ir a um show do Zeca Pagodinho, ou a um circo popular.

"Intelectuais" da elite, como Gilberto Dimenstein, critica, chamando o vale-cultura de "bolsa-circo", dizendo que o trabalhador vai gastar com a "má cultura" em vez de gastar com "boa cultura" (o conceito de boa e má fica por conta do "intelectual").

Ora, é razoável e aceitável, que população de baixa renda que tem pouco acesso à lazer e não tem acesso à indústria da cultura, misture um pouco de cultura e entretenimento. Cabe aos produtores culturais ouvir mais a voz da periferia, a população de baixa renda, e produzir coisas que sejam do interesse popular.

Manifestações culturais populares como carnaval, boi-bumbá, festas juninas, já alia lazer com forte componente cultural de inegável valor.

O vale-cultura abre mecanismo de profissionalização para inciativas culturais como festivais de rap na periferia, abre mercado para criação de áreas de lazer cultural nas periferias, além de dar acesso aos espaços culturais já frequentados pela antiga classe média.

É melhor democratizar o dirigismo cultural, deixando em parte, o cidadão decidir o que quer assistir, do que o dinheiro público ser dirigido apenas à eventos que só interessam ao culto das elites, como o acervo do iFHC.

Mas nada impede que o iFHC cobre ingresso, para captar recursos. Quem se habilita a gastar seu vale-cultura no iFHC?

Você está pagando o condomínio residencial do senador José Agripino Maia


Quem mora em apartamento sabe o quanto é duro todo mês pagar o condomínio, e quem mora em casa também tem que pagar a água, e as demais contas da casa.

Mas o senador José Agripino Maia (DEMos/RN), não tem esse problema.

O líder do DEMos no senado mora no topo de um edifício de luxo de 16 andares. Uma cobertura, com piscina, no Condomínio Residencial Aurino Vila. Fica na Rua Carlos Passos, bairro do Tirol, área prá lá de nobre de Natal.

O condomínio de R$ 810,00 por mês é a gente quem paga.

Apesar do polpudo salário de um senador, José Agripino Maia pendura a conta na verba indenizatória do Senado, para o povo brasileiro pagar, como se fosse despesa de "escritório político".

Lula e Dilma estarão em Piraí (RJ), primeira cidade a ter um notebook por aluno

Piraí, uma das cidades digitais pioneiras, se tornará a primeira cidade do mundo a distribuir notebooks para todos os alunos e professores da rede pública de ensino.

Para formalizar a ação, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará amanhã (31) na cidade, acompanhado de diversas autoridades.

Na ocasião, será feita a entrega simbólica de notebooks para 20 alunos, cada um representando uma escola municipal, na Praça de Santana, às 9 horas, conforme informa "A voz da cidade".

A solenidade contará com a presença do governador Sérgio Cabral (PMDB), dos ministros Fernando Haddad (Educação) e Dilma Rousseff (Casa Civil), do vice-governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Arthur Henrique Gonçalves Ferreira, o Tutuca (PMDB).

Esta será a segunda etapa do programa, que é a vertente educacional do Projeto Piraí Digital.

A experiência teve início em 2007, quando Piraí foi um dos quatro escolhidos pelo governo federal para implantar o piloto do projeto Um computador por aluno (UCA), que recebeu vários prêmios internacionais. Os outros escolhidos foram São Paulo, Palmas e Porto Alegre.

Piraí teve sucesso na experiência e os números apresentados pelo colégio escolhido – o Ciep Municipalizado Professora Rosa da Conceição Guedes dão conta que na unidade a evasão escolar, depois do início do projeto, caiu para menos de 1%. A média nacional é de 26%. O Ideb, que mede a qualidade de ensino, subiu de 2,4 para 4,8. A matrícula na escola cresceu de 87 alunos em 2005 para cerca de 600 hoje.

Lula encontra a presidente do Chile em São Paulo

O presidente Lula participa em São Paulo do Seminário Empresarial Brasil-Chile, onde se encontrará com a presidente do Chile, Michelle Bachelet.

O evento será na sede da FIESP. Lula dará entrevista coletiva antes do almoço, e almoçará na Federação.

À tarde o presidente segue para o Rio de Janeiro, onde participa da cerimônia de assinatura dos contratos de financiamento entre o BNDES e a Petrobras.

José Agripino Maia e a propaganda eleitoral NÃO gratuíta


Nas verbas indenizatórias de maio deste ano, do Senador José Agripino Maia (DEMos/RN), constam como "Divulgação da atividade parlamentar", dois valores (R$ 700,00 e R$ 930,00) pagos à duas rádios do Rio Grande do Norte.

Será que foi um dos tradicionais "mensalinhos" de políticos para a imprensa?

Será que foi o popular jabá, para "divulgar a atividade parlamentar"?

Será que trata-se de ANÚNCIO COMERCIAL para "divulgar a atividade parlamentar"?

É caso para a justiça eleitoral esclarecer.

Simulado do ENEM já está disponível

O Ministério da Educação disponibilizou uma prova simulada para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) com 40 questões (10 de cada área), para os estudantes terem uma prévia de como será a prova oficial de outubro, com 180 questões.

As questões podem ser baixadas da internet no endereço: http://www.enem.inep.gov.br/

O ENEM valerá para seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais (vestibular).

Cada universidade possui autonomia e opta entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

Ação contra Sarney faz PMDB declarar guerra aos tucanos.O PMDB não é partido de frouxo.E o PT apoiando o PSDB

fonte: Aposentado Invocado


Ação contra Sarney faz PMDB declarar guerra aos tucanos.
VALDO CRUZADRIANO CEOLINda Folha de S. Paulo
ELIANE CANTANHÊDEcolunista da da Folha
A decisão do PSDB de entrar com três representações no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (AP), levou o PMDB a declarar guerra aos tucanos.
Líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros (AL) informou ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que o PMDB decidiu responder na "mesma moeda" e também irá entrar com representações contra senadores tucanos.
Renan e Guerra trocaram telefonemas nos últimos dias. O líder do PMDB considerou que a questão virou partidária e que o caminho é adotar a mesma estratégia.
Renan disse ao tucano que vai ao Conselho de Ética contra o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), considerado pelos peemedebistas como "réu confesso" por admitir ter recebido empréstimo do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia e contratado um funcionário-fantasma.
"O PSDB acaba de arranjar um jeito de se livrar do Arthur porque ele vai ser processado no conselho. As acusações são mais graves do que as que existem contra Sarney. O PMDB não é partido de frouxo", disse Wellington Salgado (PMDB-MG), senador da tropa de choque de Renan Calheiros.
O comentário no PMDB era que estava "oficializada a guerra política com os tucanos". Segundo peemedebistas, a cúpula do PSDB foi avisada de que, numa guerra, não há "corpos apenas de um lado, mas dos dois", uma referência indireta de que, se Sarney perder o mandato, senadores tucanos também terão o mesmo destino.
Renan e Guerra concordaram que a situação é "muito grave". O tucano disse a Renan que não vê condições de Sarney continuar à frente da presidência, pois já não tem condições de controlar a crise e as acusações contra ele e a família.
Esse foi também o tom que senadores usaram em telefonemas para o próprio Sarney, que consideraram "muito cansado". Na cúpula do PMDB, contudo, a ordem é resistir. Sarney afirmou aos peemedebistas que não planeja renunciar.
O PMDB cogita entrar com representação contra outros tucanos, como Tasso Jereissati (CE), que usou verba de passagens aéreas para fazer manutenção de avião particular.
Apesar da ameaça peemedebista, o PSDB -sigla que foi fundada por dissidentes do PMDB nos anos 80- entrou ontem com três representações no Conselho de Ética contra Sarney por quebra de decoro que podem resultar na cassação do mandato dele.
A primeira trata do uso irregular de recursos da Petrobras na Fundação Sarney, e a segunda, dos atos secretos. A terceira é sobre o fato de um neto de Sarney ter atuado no mercado de crédito consignado da Casa.
As representações foram apresentadas quase um mês após denúncias feitas formalmente por Arthur Virgílio.
A diferença entre denúncia e representação é que a segunda, se aceita pelo relator, já dá abertura imediata a um processo por quebra de decoro parlamentar contra o congressista.
Apesar das críticas feitas por Virgílio, o PSDB hesitou em processar Sarney porque não havia consenso na bancada. Além disso, temia-se contra-ataque contra o líder tucano.
Virgílio disse ontem que começou a devolver o dinheiro que um funcionário seu recebeu do Senado enquanto estudava no exterior, um total de R$ 210 mil que serão pagos em quatro prestações.
No Conselho de Ética, o PMDB é o partido com mais integrantes: quatro. Para fazer maioria, depende de integrantes da base aliada, que têm seis membros. Juntos, os governistas detêm dez cadeiras. O conselho tem 15 integrantes. Para aprovar um relatório recomendando a perda do mandato, é preciso metade dos votos mais um. O pedido de cassação segue para ser votado em plenário.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Para derrubar Llula e eleger eleger Serra,
Folha de São Paulo (do PIG), vai matar você


Paulo Henrique Amorim

Quer se informar ? Acesse: WWW.miron-miron.blogspot.com, e jogue o PIG no lixo

Conceição Lemos

Jornalismo de saúde é uma área em que não dá para, no dia seguinte, simplesmente dizer: erramos. A essa altura, devido à reportagem malfeita por incompetência e/ou má-fé, muitas pessoas assumiram como verdadeira a informação mentirosa, distorcida, equivocada; algumas já tomaram o caminho errado. Minimizar o estrago não é fácil; revertê-lo 100%, impossível. A Folha de S. Paulo não aprendeu isso com a febre amarela, quando cometeu – junto com o restante da mídia corporativa – um verdadeiro crime contra a saúde pública dos brasileiros. No domingo passado, 19 de julho, reincidiu: “Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade”.
Só para relembrar, a chamada de capa era taxativa: Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses. A interna, da matéria propriamente dita, chutava bem mais alto: Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas Ao descer os olhos pela matéria, se descobria que os cálculos da reportagem se basearam num estudo de 2006 que visava o vírus H5N1, responsável pela gripe aviária. Não tem nada a ver com o vírus H1N1, causador da influenza A, também chamada de gripe A, nova gripe ou gripe suína.
Para alguém com informação na área de saúde ou médica, a estupidez do artigo e a intenção de disseminar o pânico eram flagrantes. Mas para a população em geral, não. O risco era provocar uma corrida desnecessária aos hospitais. O Viomundo entrevistou o dr. Eduardo Hage, diretor da Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. Foi o mesmo entrevistado pela Folha. As suspeitas se confirmaram.
“A reportagem da Folha do domingo [19 de julho] da Folha sobre gripe suína é totalmente furada”, alertou Eduardo Hage. “Uma irresponsabilidade.” “Há um erro capital na reportagem, e jornalista foi alertado”, revelou o dr. Hage. “Os parâmetros do estudo do vírus H5N1 não valem para a nova gripe. Mesmo assim, o jornalista utilizou parâmetros do estudo para o vírus H5N1 para calcular quantas pessoas poderiam ser infectadas pelo novo vírus, quantas precisariam de cuidados médicos e quantas seriam internadas por complicações da doença.” “Os parâmetros utilizados pela Folha de S. Paulo não têm base epidemiológica, estatística. É pura ilação, sem qualquer base científica. Foi um chute a quilômetros de distância do alvo”, acrescentou Hage. “Só espero que esses cálculos equivocados não sejam uma tentativa de gerar desinformação, como aconteceu na febre amarela.” No próprio domingo, o Ministério da Saúde, por meio da sua assessoria de imprensa, enviou carta ao Painel do Leitor, na tentativa de restabelecer a verdade dos fatos. Foi publicada na edição de segunda-feira. “Não há modelos matemáticos disponíveis no mundo para se realizar uma projeção sobre o número de pessoas que serão afetadas pela influenza A”; “Todos os cálculos…, utilizados pela reportagem, são referentes a uma possível pandemia da gripe aviária, causado pelo vírus H5N1, entre outras. Os parâmetros não são válidos para a influenza A (H1N1).” Ficou por isso mesmo. Mais uma vez o autor da matéria ignorou o alerta. Em resposta à carta do Ministério da Saúde, ele responde sem responder, subestimando a inteligência dos leitores, como se todos fossem idiotas. Neste domingo, ao ler a coluna Ombudsman, assinada pelo jornalista Carlos Eduardo Lins e Silva, uma grata surpresa, a começar pelo título — No limite da irresponsabilidade. No primeiro parágrafo, Carlos Eduardo diz tudo: “A REPORTAGEM e principalmente a chamada de capa sobre a gripe A (H1N1) no domingo passado constituem um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal desde que assumi o cargo, em abril de 2008”. Na sequência, arrola preocupações levantadas pelo Viomundo: “É quase impossível ler isso [número de brasileiros que poderiam ser afetados e os de hospitalizações] e não se alarmar. Está mais do que implícito que o modelo matemático citado decorre de estudos feitos a partir dos casos já constatados de gripe A (H1N1) no Brasil. Mas não. Quem foi à página C5 (e não C4 para onde erradamente a chamada remetia) descobriu que o tal modelo matemático, publicado em abril de 2006, foi baseado em dados de pandemias anteriores e visavam formular cenários para a gripe aviária (H5N1). Ali, o texto dizia que “por ser um esquema genérico e não um estudo específico para o atual vírus, são necessários alguns cuidados ao extrapolá-lo para o presente surto”. Ora, se era preciso cautela, por que o jornal foi tão imprudente?” Vários leitores se manifestaram ao ombudsman sobre a matéria: “leviana e irresponsável”; “se o objetivo do jornal era espalhar pânico, conseguiu o intento”; “trata-se claramente de sensacionalismo.” “O pior”, termina Carlos Eduardo, “é que a Redação não admite o erro.” O dr. Eduardo Hage alertou para o erro, o jornalista ignorou e foi em frente. O Ministério da Saúde mandou a carta ao jornal, ele deu ombros. O ombdusman cobrou, a redação não admitiu o erro. Na certa, a esta altura, alguns devem estar me cobrando: “Se jornalismo de saúde é uma área em que não dá para simplesmente dizer ‘erramos’, como fica a Folha que nem admite o erro?”
Saúde é uma área em que não dá mesmo para a gente errar. Por isso, temos que ser extremamente cuidadosos, responsáveis, éticos. Afinal, estamos lidamos com o bem mais precioso de todo mundo: a vida.
Mas errar acontece. Aí, temos que irremediavelmente assumir o erro, destacando o equívoco e mostrando a informação correta. É o único de minimizar os “efeitos colaterais”.
Agora, errar é humano, perseverar no erro é burrice, diz o ditado popular. No caso da Folha, perseverar no erro parece má-fé. Reforça a hipótese de que o objetivo era gerar pânico na população, promover corrida aos hospitais e, aí, jogar a conta nas costas do governo federal.
Uma decisão que não foi do jornalista arrogante nem da redação, mas provavelmente do dono da Folha, Octávio Frias Filho, que nunca faria isso se tivesse, de fato, o rabo preso com leitores.
Será por que o ministro José Gomes Temporão é do ramo e está fazendo uma gestão competente e transparente, deixando no chinelo o ex-ministro José Serra?
Será que se o ministro atual fosse o governador José Serra isso teria acontecido?
Será que a intenção era tirar o foco de São Paulo e Rio Grande do Sul, estados com maior número de casos até o momento e governados pelo PSDB?
Será…? Será…? Será…? Não faltam conjecturas.
O fato é que se o jornalista Hélio Schwartsman, autor da matéria, e o senhor Otavinho tivessem passado, pelo menos, UMA HORA das suas vidas num pronto-socorro, como o do Hospital das Clínicas de São Paulo ou do Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, não teriam sido tão levianos, irresponsáveis e inconsequentes com a saúde da população, inclusive a dos leitores da Folha.
Fazer política com notícias de saúde pode ser fatal. Afinal, jornalismo porco na área de saúde causa doenças físicas e emocionais, efeitos colaterais graves e pode até matar.

(*) Folha é aquele jornal da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ou locupletemo-nos todos

por Eduardo Guimarães, em Cidadania. com

Você está indignado com José Sarney porque ele conseguiu um emprego no Senado para o namorado de sua neta? Ok, pode ficar indignado. O que se depreende do fato, claro, é que Sarney e sua família tratam cargos públicos como se fossem de sua propriedade.O que você não tem direito de aceitar, porém, é que todos os outros homens públicos que usam a mesma prática, bem como a imprensa que só faz alarde desse tipo de caso quando lhe interessa, apontem o dedo única e exclusivamente para Sarney. Isso é hipocrisia do pior tipo.No fim de março, por exemplo, descobriu-se que, tanto quanto o namorado da neta de Sarney, a filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Luciana Cardoso, recebia proventos do gabinete do senador pefelista Heráclito Fortes sem aparecer no Senado para trabalhar, e ainda recebendo mais de R$ 7 mil mensais por isso, fora os benefícios.O assunto, porém, ficou nas páginas internas dos jornais por dois ou três dias e nem deu as caras na tevê. Pergunte-se por que...Alguns expoentes da imprensa oposicionista tais como o colunista e blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo, por exemplo, “explicaram” a situação da filha de FHC dizendo que não viam nada demais no caso, pois quando se trabalha em casa acabar-se-ia “trabalhando mais” do que no local de trabalho de fato.Diante disso, a rebenta de FHC pediu “demissão” do emprego no qual não trabalhava, e foi só. O caso ficou por ali, ao menos na imprensa, o que suscita várias questões:Por que, com o namorado da neta de Sarney, está sendo feito todo esse auê na imprensa se com caso até pior da filha de FHC (porque ela não aparecia para trabalhar) não aconteceu o mesmo? Aliás, por que Sarney está pagando sozinho pelo que atinge quase todo o Senado e os partidos de oposição e governistas?Repito a questão: por que grandes jornais, tevês, rádios e blogueiros (Noblat, Josias, Esgoto etc) ligados a essa mídia aliada do PSDB e do PFL vêm dedicando 80% dos espaços que controlam a desancar Sarney se quando se descobriu fato tão grave quanto sobre a filha de FHC eles todos mal noticiaram o assunto?E quando o PSDB, o PFL e a imprensa associam Sarney a Lula por este se revoltar contra o massacre seletivo àquele, será que partidos e meios de comunicação oposicionistas acham que conseguirão com isso abalar agora a popularidade do presidente apesar de que ataques muito piores a ele nos últimos 6 anos só fizeram sua popularidade subir?Claro que não. O objetivo é derrubar Sarney e pôr o tucano Marconi Perillo no lugar dele para travar os projetos do governo no Senado, pois a Presidência da Casa tem esse poder. Daí, entraríamos no ano eleitoral de 2010 com o governo sem conseguir aprovar mais nada no Congresso, pois tudo que a Câmara baixa votar tem que ser ratificado pela Câmara alta.Se não fosse assim, o noticiário falaria de todo nepotismo, de todos os desvios de que acusam Sarney, mas frisando que começam pelo presidente do Senado e se estendem a este, àquele e aquele senadores, citando um a um, o partido de cada um e ressaltando que, indiferentemente de partido político, região do país, ideologia etc., ninguém tem moral para criticar ninguém.Mas não, o noticiário faz crer que a derrubada de Sarney terá o condão de pôr as coisas nos seus devidos lugares. Enquanto isso, essa mesma imprensa não cobra investigação do caso da filha de FHC, um dos mais críticos em relação a Sarney.Para atingir esse objetivo, a coalizão formada por PSDB, PFL, Grupo Folha, Grupo Estado, Editora Abril, Organizações Globo, Rede Bandeirantes, TV Gazeta e todos os outros jornais, rádios e tevês afiliadas que gravitam em torno dos veículos nominados tratam de promover uma guerra psicológica contra a família Sarney.O objetivo é abalar moralmente inclusive os membros mais frágeis dessa família para que pressionem o patriarca para que desista e eles sejam todos deixados em paz, pois a família deve estar no limite da exaustão mental, o que pode explicar, inclusive, a esposa do presidente do Senado, dona Marli, ter rolado de uma escada e fraturado a clavícula em cinco lugares nesta quinta-feira.A neta de Sarney cuja voz aparece nas gravações divulgadas na quarta-feira é obviamente bastante jovem e provavelmente deve estar desmoralizada junto aos amigos, colegas de escola, vizinhos etc. É quase possível vê-la aos prantos junto da avó e do pai (este também alvo dos ataques) por ter participado de uma prática comum a tantos pares do avô que, apesar de terem usado tais expedientes, agora o acusam “indignados”.A mesma guerra psicológica e hipócrita já foi desencadeada contra outros políticos acusados exclusivamente por práticas que, na verdade, são comuns a grande parte de seus acusadores na classe política, os quais, por integrarem os partidos aliados à imprensa que denuncia, são sempre poupados.É uma guerra política. Se Lula ceder seu governo acabou, no que depender do Legislativo. Só poderá governar com o que não depender daquele Poder. O Congresso barrará todas as iniciativas da Câmara, onde o governo federal tem maioria.Essa é a razão para só estarem acusando Sarney por práticas que envolvem praticamente todos os seus pares, independentemente se de partido do governo ou da oposição. E aí cabe a cada cidadão decidir se é isso o que quer para o país, que seu governo fique manietado até 2011 num mundo que atravessa a pior crise econômica dos últimos 80 anos.Vale lembrar que, se o governo não puder funcionar normalmente, o prejuízo será da população, sobretudo da população mais pobre, mas com efeitos nefastos em todas as classes sociais.O que fazer, então? Deixar tudo como está para Sarney?Bem, por mim, podem malhá-lo feito Judas, contanto que façam o mesmo com cada um dos que têm o mesmo tipo de supostos passivos “éticos” pesando contra si, a começar pela filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ou, então, locupletemo-nos todos.

Acesse: WWW.miron-miron.blogspot.com

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mainardi: O hip-hop, quem diria... é de César Maia do DEM

Os Amigos do Presidente Lula

O pistoleiro da revista Veja, Diogo Mainardi, atirou no rapeiro MV Bill, para atingir a Petrobras e abateu Cesar Maia (DEMos/RJ).

Mainard acusou levianamente duas empresas fornecedoras da Petrobras como sendo de fachada, emitindo notas frias, e como se fosse de "laranjas" de MV Bill.

Juntou-se à Mainardi, o jornal O Globo, acrescentando uma terceira empresa, do mesmo dono, onde há um canil, segundo jornal.

O tiro apontado para a Petrobras, acertou em cheio o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesár Maia.

O jornal "O Globo", a revista Veja, e até o "fogo amigo" do blog do DEMos estão preocupados em saber quem é o dono das empresas, cujo nome é Raphael de Almeida Brandão.

Basta perguntar ao DEMo César Maia, pois uma das empresas dele foi íntima do gabinete do ex-prefeito:

A empresa Guanumbi Promoções e Eventos Ltda. prestou serviço diretamente ao GABINETE DO PREFEITO:

Programa: "GESTÃO, DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO DA POLÍTICA DA CULTURA, INFORMAÇÃO E PATRIMÔNIO CULTURAL"

Em 20/04/06 no valor de R$ 100.937,50
Em 20/12/07 no valor de R$ 159.647,50

Total: R$ 260.585,00

O mais curioso é que o mesmo programa ("GESTÃO, DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO ...") que foi executado no Gabinete do Prefeito, foi cobrado, também na SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, em 35 pagamentos ao longo de 2006 até 2008 no valor total de R$ 465.786,34

Haveria pagamentos em duplicidade?


Clique na imagem para ampliar


A Guanumbi Promoções e Eventos Ltda., acusada por Mainardi, recebeu R$ R$ 836.550,59, entre 2006 e 2008 (há um pagamento em janeiro de 2009 referente à 2008).

A Sibemol Promoções e Eventos Ltda., acusada pelo "O Globo", recebeu R$ 64.894,00 entre 2007 e 2008.

No total as duas empresas, do mesmo dono, receberam R$ 901.444,59 da Prefeitura do Rio.

Estas informações podem ser conferidas no portal da transparência da Prefeitura do Rio.

Cesár Maia foi prefeito do Rio de Janeiro, pela última vez, entre 2000 até 2008.

Os alvarás de funcionamento das 3 empresas foram concedidos pela prefeitura de César Maia, nos anos de 2003, 2004 e 2006, no Rio de Janeiro, onde as empresas são estabelecidas.

É a prefeitura quem autoriza uma empresa a funcionar em determinado endereço, e cabe aos fiscais da prefeitura inspecionar o local para emitir o alvará.

Portanto, se as empresas cometeram fraude quanto ao endereço, houve conivência ou omissão do governo de César Maia.

Se as empresas não são idôneas para a Petrobras, também não são para a Prefeitura, só que a prefeitura tem obrigação de fiscalizar as instalações de empresas estabelecidas no município, enquanto a Petrobras apenas tem que verificar se a documentação exigida é apresentada, e se os contratos são cumpridos.

Estava estranhando o silêncio de César Maia em seu ex-blog sobre o assunto... agora está explicado!

Enviar por e-mail: Por: Zé Augusto . Quarta-feira, Julho 22, 2009 Comentarios (9) | Trackback Links para esta postagem

Globo critica, mas gastou 12 vezes mais com patrocínio da Petrobras

Em primeira mão no blog "Os Amigos do Presidente Lula"



O jornal "O Globo", das Organizações Globo, promove há anos o Projeto Aquarius, um evento cultural, onde orquestras sinfônicas, corais ou óperas são levadas à exibição pública ao ar livre.

O patrocinador do projeto tem sido a Petrobrás nos últimos anos, e em uma única apresentação em 2007, gastou R$ 1,5 milhão (R$ 1.474.000,00 para ser exato), totalmente patrocinado pela Petrobras (PRONAC 0610300 no Ministério da Cultura).

O valor é 12 vezes mais caro do que outro evento semelhante que o jornal criticou (leia aqui na nota abaixo), porém de música negra, o projeto "Quilombos Cariocas".

As mesmas perguntas que o Globo fez a Petrobrás quanto ao projeto "Quilombos Cariocas", se aplica ao "Projeto Aquarius":

O que orquestra sinfônica clássica tem a ver com extração de petróleo?

Em nossa opinião, devido à responsabilidade social da empresa, inclusive com com cultura e geração de empregos na área cultural, tem a ver, tanto que a Petrobrás patrocina sua própria Orquestra.

Mas... por coerência, "O Globo" deveria devolver o dinheiro do "Projeto Aquarius" recebido como incentivo fiscal, e tirar o dinheiro do bolso das Organizações Globo.

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Para Globo, preto na Petrobras, só o Petróleo

No mais recente factóide do jornal "O Globo" contra a Petrobras, o blog da Petroleira respondeu sobre um patrocínio cultural, questionado pelo jornal, porque, segundo o jornal, o endereço da empresa no cadastro da Receita Federal não está atualizado.

O blog respondeu:

"... O patrocínio ao projeto citado faz parte de ações permanentes da Companhia em conjunto com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal para valorizar os direitos humanos.

O projeto Quilombos Cariocas contou com missa, shows e debates que envolveram temas relativos à comunidade negra. Todos os eventos, gratuitos, foram abertos ao público em geral e divulgados inclusive entre as atrações nos guias culturais dos jornais O Globo e Extra.

O projeto foi apresentado com um custo total de R$ 240 mil. A Petrobras optou por uma cota de R$ 120 mil. Todas as contrapartidas exigidas foram realizadas e comprovadas por meio de relatório com registros em foto e vídeo."

A Petrobras diz que enviou carta com a resposta à redação do jornal, cuja réplica foi essa pérola abaixo:


O texto mostra a baixa qualidade do jornalismo, pela completa falta de noção dos assuntos que se mete a escrever.

Chega a ser ridículo não entender que missa dentro de um evento maior de produção artística, envolve palco, luz, som, etc. É ridículo também o jornal, para não dar o braço a torcer, não reconhecer que a Petrobras não extrai apenas petróleo, mas também tem rede de postos, fabrica e vende lubrificantes e derivados, disputa mercado, produz e distribui biocombustíveis, fertilizantes, etc.

Mas o que mais chama atenção é o que está destacado em amarelo: no século XXI, todas as empresas devem ter responsabilidade social, e todas tem a ver com combate a discriminação racial e valorizar direitos humanos.

É estarrecedor que as Organizações Globo até hoje não tenham incutido isso em seus valores e princípios.

Chama atenção o tom de desdém da cultura negra (o projeto se chamou Quilombos Cariocas), ao desmerecer o projeto sem sequer apurar como esse valor foi gasto, quem foram os artistas que se apresentaram, qual o gasto com infra-estratura, quais foram os caches dos artistas.

Para piorar, o próprio "O Globo" já teve patrocínio da Petrobras para eventos semelhantes, como o Projeto Aquarius (de música clássica), muito mais caro, como podemos conferir na nota acima.

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"Super" Lula e a independência da imprensa


Saiu ontem no francês "Le Figaro" e é a manchete do Editors Weblog, site de referência para a imprensa mundial, que Lula virou um "super-éditorialiste" com sua coluna "O Presidente Responde" em 115 jornais do Brasil inteiro.

O ministro Franklin Martins diz ao jornal francês que, após um primeiro mandato de atrito com a mídia, hoje "Lula fala, mas dá ênfase à imprensa popular e regional". O "Figaro" observa que, "mesmo nas mãos de 'caciques' pouco favoráveis ao governo, eles sustentam sua política e suas declarações, porque Lula vende jornal".

O Editors Weblog encerra seu post alertando que "a inclusão de uma coluna governamental regular em centenas de jornais levanta dúvidas sobre o futuro da neutralidade e da independência da imprensa".Di Nelson de Sá

terça-feira, 21 de julho de 2009

Para derrotar o PT do apedeuta, em voto até em Adolf Hitler !!!!!!!!!!!


Tudo em Cima

A gente vive se perguntando qual é o problema de São Paulo, o Estado mais rico do país, porém um dos mais atrasados e reacionários no quesito política.

Como pode a população de um Estado tão importante e que outrora já foi chamado de "a locomotiva do Brasil" eleger políticos tão incompententes e conservadores por décadas a fio?

Bom, um leitor assíduo do meu blog, o sr. Anônimo, deixou um comentário na postagem abaixo que pode dar uma pista para solucionar esse mistério:

"NÃO ME INTERESSA O QUE O GOVERNO SERRA FAZ OU DEIXA DE FAZER. A ÚNICA COISA QUE PRECISA SER FEITA EM SÃO PAULO É DERROTAR O PT."
- Anônimo


Releiam com atenção o que escreveu o sr. Anônimo. Vejam a que nível chega a estupidez do ser humano. O sujeito confessa que não tem o menor interesse de saber o que o atual governador de São Paulo faz ou deixa de fazer. Sim, é isso mesmo. Ele não tem o menor interesse em saber o que o político que elegeu faz com o dinheiro público, muito menos o que deixa de fazer para melhorar a vida de todos os paulistas. A única coisa que interessa ao sr. Anônimo é "derrotar o PT".

Assim, se amanhã cientistas conseguirem produzir um clone do Adolf Hitler e ele venha disputar uma eleição em São Paulo, o sr. Anônimo vai votar no velho nazista se ele for a melhor opção para derrotar o PT. E ponto!

Eu sei que parece piada, parece invenção, delírio. Mas, acreditem, não é. Aqui em São Paulo muita, mas MUITA gente pensa assim mesmo. E é por isso que gente como José Serra, Kassab, Alckmin e outras aberrações conseguem se sustentar no poder, mesmo não fazendo absolutamente nada para melhorar a vida de todos nós. Muito pelo contrário.

Depois, pessoas como o ilustre sr. Anônimo não sabem por que em São Paulo se paga o maior IPVA do Brasil, existem as maiores denúncias de corrupção (principalmente em obras superfaturadas), os maiores engarrafamentos, os maiores índices de violência, os piores índices de educação, as passagens de ônibus e tarifas de pedágios mais caras, uma das polícias mais truculentas e despreparadas, os impostos mais caros, etc.

É isso aí. Então, sr. Anônimo e similares, dá próxima vez que vocês estiverem presos num daqueles engarrafamentos monstros, tiverem que desenbolsar uns mil reais para pagar o IPVA de seus carrinhos populares ou sofrerem um sequestro relâmpago, lembrem-se que o mais importante é que em São Paulo o PT foi derrotado nas últimas eleições...

E a “liberdade de imprensa” em Honduras?


Altamiro Borges

O golpe militar em Honduras comprova, até para os mais tapados, que a tal “liberdade de imprensa” pregada pelos barões da mídia representa, na verdade, a “liberdade dos monopólios”. O discurso das corporações midiáticas é pura hipocrisia. Um jornalista hondurenho já foi assassinado em condições misteriosas; toda a equipe da Telesur, que dava um show na cobertura do trágico episódio, foi presa e expulsa do país pelos gangsteres golpistas; inúmeras rádios comunitárias foram atacadas; a Rede Globo de Tegucigalpa, que nada tem a ver com a Vênus enlameada brasileira, também foi fechada; até a CNN em espanhol foi proibida de exibir as cenas de violência nas ruas, que já causaram dezenas de mortes.

Apesar de toda esta brutalidade fascista, nenhum dos colunistas bem pagos da mídia hegemônica fez declarações inflamadas em defesa da “liberdade de imprensa”; nenhum meio privado criticou a brutal censura e as agressões aos jornalistas; nenhum editorial da “grande imprensa” questionou o fato de que a mídia hondurenha está nas mãos de meia dúzia de oligarcas reacionários, que clamaram pelo golpe e dão total respaldo à ditadura sanguinária. A máfia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que recentemente criticou o presidente Lula por suas “criticas descabidas ao enfoque do noticiário”, não se pronunciou contra os atentados à liberdade de expressão. A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), bancada pelo CIA na sua campanha permanente contra a revolução cubana, também está quieta.

Defesa das atrocidades dos golpistas

Segundo relatos da própria Cruz Vermelha, os “gorilas” hondurenhos promovem as piores atrocidades, como invasões de casas, torturas, estupros e assassinatos, e a mídia hegemônica ainda tenta relativizar o papel dos ditadores. A Folha agora passou a qualificar o governo golpista de “interino”. A TV Globo critica o presidente deposto, Manuel Zelaya, por ele rejeitar um acordo de “conciliação nacional” com os bandidos. O Correio Braziliense chegou a justificar o golpe num texto repugnante. Alguns doentes mentais da revista Veja, travestidos de blogueiros, argumentam que a violenta deposição de Zelaya foi para “salvar a democracia”. São todos falsários quando pregam a “liberdade de imprensa”.

Para acompanhar o que de fato ocorre em Honduras é preciso furar o bloqueio dos barões da mídia. A Telesur, retransmitida pela TV Educativa do Paraná e por algumas emissoras comunitárias, continua exibindo cenas da violência dos golpistas e da crescente resistência dos hondurenhos. Pela internet, os sítios da Agência Boliviana de Notícias e o Aporrea, entre outros, trazem informações exclusivas dos movimentos sociais deste país. Na prática, estes veículos alternativos realizam a autêntica defesa da “liberdade de expressão”, enquanto a mídia hegemônica comprova que serve apenas aos interesses dos poderosos e às ambições do império. Seu discurso da “liberdade de imprensa” é puro cinismo!
Luis Nassif

A denúncia contra Dantas

Por Rodrigo

Dantas derrete

0/07/09 - Satiagraha – Justiça abre processo contra Dantas por lavagem de dinheiro

Na denúncia, oferecida no último dia 3 de julho, o MPF relatou que as investigações da Operação Satiagraha, um ano após sua deflagração, constataram que Dantas, o presidente do banco Opportunity, Dório Ferman, e a irmã do banqueiro, Verônica Valente Dantas, constituíram “um verdadeiro grupo criminoso empresarial, cuja característica mais marcante fora transpor métodos empresariais para a perpetração de crimes, notadamente delitos contra o sistema financeiro, de corrupção ativa e de lavagem de recursos ilícitos”.

O juiz, atendendo a manifestação do procurador da República Rodrigo de Grandis, autor da denúncia, determinou a abertura de três inquéritos policiais:

1) para aprofundar a participação de pessoas investigadas inicialmente e que não foram denunciadas, caso do ex-deputado federal Luís Eduardo Greenhalgh e Carlos Rodenburg, que comanda o braço agropecuário do grupo; 2) para apurar crimes financeiros na aquisição do controle acionário da BrT pela Oi, e, 3) para investigar evasões de divisas praticadas por cotistas brasileiros do Opportunity Fund, com sede nas Ilhas Cayman, no Caribe.

O juiz negou pedido do Ministério Público Federal para que a Justiça requisitasse ao ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, documentos do processo do Mensalão. Para De Sanctis, não é necessária a intervenção judicial e o MPF deve requisitar o que for necessário diretamente ao STF. Na denúncia, o MPF expôs a relação da Brasil Telecom, na época gerida pelo Opportunity, com o financiamento do esquema.

Comentário

Não apenas do esquema, como de jornalistas.

sábado, 18 de julho de 2009

By By Serra 2010 !!!!!!

A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.


- por Luis Nassif

Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs, escândalos e tapiocas da mídia.

A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.

Política e economia têm pontos em comum. Algumas forças determinam o rumo do processo, que ganha uma dinâmica que a maioria das pessoas demora em perceber. Depois, torna-se quase impossível reverter, a não ser por alguma hecatombe - um grande escândalo.

O início da derrocada
O início da derrocada de Serra ocorreu simultaneamente com sua posse como novo governador de São Paulo. Oportunamente abordarei as razões desse fracasso.

Basicamente:

1. O estilo autoritário-centralizador e a falta de punch para a gestão. O Serra do Ministério da Saúde cedeu lugar a um político vazio, obcecado com a política rasteira. Seu tempo é utilizado para planejar maldades, utilizar a mão-de-gato para atingir adversários, jornalistas atacando colegas e adversários e sua tropa de choque atuando permanentemente para desestabilizar o governo.

2. Fechou-se a qualquer demanda da sociedade, de empresários, trabalhadores ou movimentos sociais.

3. Trocou programas e ideias pelo modo tradicional de fazer política: grandes gastos publicitários, obras viárias, intervenções suspeitíssimas no zoneamento municipal (comandado por Andrea Matarazzo), personalismo absurdo, a ponto de esconder o trabalho individual de cada secretário, uso de verbas da educação para agradar jornais. Ao contrário de Franco Montoro, apesar de ter alguns pesos-pesados em seu secretariado, só Serra aparece. Em vez de um estado-maior, passou a comandar um exército de cabos e sargentos em que só o general pode se pronunciar.

4. Abandonando qualquer veleidade de inovar na gestão, qual a marca de Serra? Perdeu a de bom gestor, perdeu a do sujeito aberto ao contato com linhas de pensamento diversas (que consolidou na Saúde), firmou a de um autoritário ameaçador (vide as pressões constantes sobre qualquer jornalista que ouse lhe fazer uma crítica).

5. No meio empresarial (indústria, construção civil), perdeu boa parte da base de apoio. O mercado o encara com um pé atrás. Setores industriais conseguem portas abertas para dialogar no governo federal, mas não são sequer recebidos no estadual. Há uma expectativa latente de guerra permanente com os movimentos sociais. Sobraram, para sua base de apoio, a mídia velha e alguns grandes grupos empresariais de São Paulo - mas que também (os grupos) vêem a candidatura Dilma Rousseff com bons olhos.

A rede de interesses
O PSDB já sabe que o único candidato capaz de surpreender na campanha é Aécio Neves. Deixou marca de boa gestão, mostrou espírito conciliador, tem-se apresentado como continuidade aprimorada do governo Lula - não como um governo de ruptura, imagem que pegou em Serra.

Será bem sucedido? Provavelmente não. Entre a herança autêntica de Lula - Dilma - e o genérico - Aécio - o eleitor ficará com o autêntico. Além disso, se Serra se tornou uma incógnita em relação ao financismo da economia, Aécio é uma certeza: com ele, voltaria com tudo o estilo Malan-Armínio de política econômica, momentaneamente derrotado pela crise global. Mas, em caso de qualquer desgaste maior da candidatura oficial, quem tem muito mais probabilidade de se beneficiar é Aécio, que representa o novo, não Serra, que passou a encarnar o velho.

Acontece que Serra tem três trunfos que estão amarrando o PSDB ao abraço de afogado com ele.

O primeiro, caixa fornida para bancar campanhas de aliados. O segundo, o controle da Executiva do partido. O terceiro, o apoio (até agora irrestrito) da mídia, que sonha com o salvador que, eleito, barrará a entrada de novos competidores no mercado.

Se desiste da candidatura, todos os que passaram a orbitar em torno dele terão trabalho redobrado para se recolocarem ante outro candidato. Os que deram apoio de primeira hora sempre terão a preferência.

Fica-se, então, nessa, de apelar para os escândalos como último recurso capaz de inverter a dinâmica descendente de sua candidatura. E aí sobressai o pior de Serra.

Ressuscitando o caso Lunus
Em 2002, por exemplo, a candidatura Roseana Sarney estava ganhando essa dinâmica de crescimento. Ganhara a simpatia da mídia, o mercado ainda não confiava em Serra. Mas não tinha consistência. Não havia uma base orgânica garantindo-a junto à mídia e ao eleitorado do centro-sul. E havia a herança Sarney.

Serra acionou, então, o Delegado Federal Marcelo Itagiba, procuradores de sua confiança no episódio que ficou conhecido como Caso Lunus - um flagrante sobre contribuições de campanha, fartamente divulgado pelo Jornal Nacional. Matou a candidatura Roseana. Ficou com a imagem de um chefe de KGB.

A dinâmica atual da candidatura Dilma Rousseff é muito mais sólida que a de Roseana.

1. É apoiada pelo mais popular presidente da história moderna do país.

2. Fixou imagem de boa gestora. Conquistou diversos setores empresariais colocando-se à disposição para conversas e soluções. O Plano Habitacional saiu dessas conversas.

3. Dilma avança sobre as bases empresariais de Serra, e Serra se indispôs com todos os movimentos sociais por seu estilo autoritário.

4. Grande parte dessa loucura midiática de pretender desestabilizar o governo se deve ao receio de que Dilma não tenha o mesmo comportamento pacífico de Lula quando atacada. Mas ela tem acenado para a mídia, mostrando-se disposta a uma convivência pacífica. Não se sabe até que ponto será bem sucedida, mas mostrou jogo de cintura. Já Serra, embora tenha fechado com os proprietários de grupos de mídia, tem assustado cada vez mais com sua obsessão em pedir a cabeça de jornalistas, retaliar, responder agressivamente a qualquer crítica, por mais amena que seja. Se já tinha pendores autoritários, o exercício da governança de São Paulo mexeu definitivamente com sua cabeça. No poder, não terá a bonomia de FHC ou de Lula para encarar qualquer crítica da mídia ou de outros setores da economia.

5. A grande aposta de Serra - o agravamento da crise - não se confirmou. 2010 promete ser um ano de crescimento razoável.

Com esse quadro desfavorável, decidiu-se apertar o botão vermelho da CPI da Petrobrás.

O caso Petrobras
Com a CPI da Petrobras todos perderão, especialmente a empresa. Há um vasto acervo de escândalos escondidos do governo FHC, da passagem de Joel Rennó na presidência, aos gastos de marketing especialmente no período final do governo FHC.

Todos esses fatos foram escondidos devido ao acordo celebrado entre FHC e José Dirceu, visando garantir a governabilidade para Lula no início de seu governo. A um escândalo, real ou imaginário, aqui se devolverá um escândalo lá. A mídia perdeu o monopólio da escandalização. Até que grau de fervura ambos os lados suportarão? Lá sei eu.

O que dá para prever é que essa guerra poderá impor perdas para o governo; mas não haverá a menor possibilidade de Serra se beneficiar. Apenas consolidará a convicção de que, com ele presidente, se terá um país conflagrado.

Dependendo da CPI da Petrobras, aguarde nos próximos meses uma virada gradual da mídia e de seus aliados em direção a Aécio.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Carta a José Serra


Fonte: Cidadania


Senhor governador,

A presente tem a finalidade de apelar ao seu bom senso, que acredito que ainda resista, em alguma medida, em sua mente intoxicada por ambições políticas desmedidas, antidemocráticas e autoritárias.

A CPI da Petrobrás foi instalada, como o senhor queria. Aliás, ainda bem. Quanto antes começar – e terminar –, menos os brasileiros perderão. Afinal, devido aos seus interesses político-eleitorais, senhor Serra, a maior empresa brasileira, respeitada internacionalmente, auditada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela Securities and Exchange Commission (SEC), dos Estados Unidos, perdeu, nos últimos dois meses, 5% de seu valor na Bovespa.

Mas não é só esse o prejuízo que o povo brasileiro está amargando para o senhor tentar aumentar suas chances eleitorais no ano que vem. A CPI está postergando a definição do marco regulatório da exploração do pré-sal, que, aliás, é um dos cavalos-de-batalha dos senhores privatistas tucanos, os quais, a serviço de interesses corporativos na riqueza imensa que jaz no litoral sudeste do país, esperam que o show que estão dando no Congresso dificulte que esse marco regulatório defina um modelo de exploração de tal riqueza que contemple o conjunto da sociedade em vez dos grupelhos de sempre.

Nem lhe peço que segure seus cachorros loucos na mídia, governador. Na verdade, começo a achar que eles, ao praticarem tudo o que praticam a seu mando, acabam mostrando ao país quem é o senhor, haja vista em que as pesquisas de opinião mostram que, quanto mais o senhor manda latirem acusações ao presidente Lula e à ministra Dilma Roussef, mais populares eles se tornam. Peço apenas, portanto, que o senhor reflita sobre o caso específico da Petrobrás.

Sua “estratégia”, governador, pode se converter num tiro em seu pé. Ao fim da CPI, que terminará como todas as outras nos últimos seis anos, o que restará será o prejuízo causado à maior e mais conceituada empresa brasileira. Aí, porém, tenha certeza de que os responsáveis serão apontados, em plena campanha eleitoral, como os sabotadores do país que são.

É óbvio, senhor Serra, que não estou preocupado com o fato de o senhor estar praticando tiro ao alvo no próprio pé. Por mim, pode despedaçá-lo a tiros que acharei ótimo. Contudo, o problema é que o senhor atira em seu pé e seremos nós, o povo, que pagaremos a conta de sua auto-mutilação.

Depois de o senhor mandar sua tropa de choque no Congresso praticar esse atentado contra o país, sei que não dá para retroceder. Mas será tanto melhor se o senhor segurar seus cães midiáticos e parlamentares. Melhor para o senhor, para seus partidários e para o país. Deixe, pois, que a CPI navegue em águas mornas, governador. A cada factóide, sua dívida com o país crescerá. Prefiro que não cresça. Que o senhor seja derrotado só por sua falta de propostas, pois assim o Brasil perderá bem menos.

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Kátia Abreu omitiu 3000 cabeças de gado na declaração de bens

Na declaração de bens da Senadora Kátia Abreu (DEMos/TO) ao TSE não consta o rebanho de gado que ela tem em suas fazendas, como deveria constar.

Dona de dois latifúndios, totalizando quase 2500 campos de futebol (2474 hectares), a senadora não declarou nenhuma cabeça de gado.

Porém em reportagem da Revista Época, em junho de 2006, mesmo período da declaração ao TSE, afirmou criar 3 mil cabeças de gado de corte.

A revista também quase duplicou o latifúndio da senadora, afirmando que possuía 4500 hectares, bem maior do que os 2474 hectares declarado ao TSE.

Outra curiosidade na declaração de bens, é o valor declarado dos dois latifúndios totalizar apenas R$ 37 mil, praticamente o mesmo valor do carro VW Polo declarado.

Nota de repúdio às índoles fascistas tucanas, ante-sala do AI-5 Digital

Nota de repúdio à nota da Executiva Nacional do PSDB e à nota do Senador Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), pelos motivos:

1) Por inverter valores e querer recorrer ao arbítrio de criminalizar o denunciante quando é flagrado (pelo ativismo social e político de internautas), dando explicações inverídicas à Nação em pronunciamento na Tribuna do Senado.

2) Por recorrer à ameaças de índole fascista e truculenta visando coagir e calar blogs de ativistas sociais e políticos, em vez de dar as respostas que um homem público, sobretudo eleito ao mandato popular delegado pelo povo, deve à sociedade.

3) Por ensaiar táticas e métodos fascistas contra internautas, em uma prévia do que poderia vir a acontecer caso se implante o AI-5 Digital do Senador Eduardo Azeredo (do próprio PSDB), na Internet.

4) Pela leviandade ao acusar terceiros por crime de quebra de sigilo fiscal, sem qualquer apuração, o que pode ser atestado pela simples leitura atenta das postagens do blog (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), onde o assunto foi abordado.

5) Pela incompetência e ignorância dos quadros tucanos ao não saber sequer identificar informações sob sigilo e informações de transparência para controle social.

6) Por recorrer à velha e condenável prática do "você sabe com quem está falando?", para se esquiar de responder à Nação às perguntas inquietantes que todo o Brasil quer saber: qual é o valor do dinheiro que será devolvido aos cofres públicos pelo senador Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM)?

Esta nota é dedicada a todos os blogueiros e internautas ativistas, que exercem o cívico dever e o sagrado direito do controle social sobre o dinheiro público e agentes políticos do estado.

Uma dedicação especial ao blog do Onipresente, o primeiro a publicar (conforme dissemos na primeira nota), demonstrando que não batia com a realidade, a explicação dada pelo senador Arthur Virgílio (PSDB/AM), de que teria pago com a restituição de IR de 2005, o empréstimo feito por Agaciel Maia, para pagar suas contas em Paris.

Primeira vitória da base governista


A CPI dos tucanos foi instalada ontem com uma demonstração de força do governo, que, por 8 votos a 3, elegeu o senador João Pedro (PT-AM) presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, indicou como relator o seu líder no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e ainda impediu que a oposição aproveitasse a ocasião para fazer discurso.

A instalação foi possível graças a um acordo entre a oposição e o governo: A base governista cedeu ao deixar de obstruir a criação da CPI, o que fazia há quase dois meses, e a oposição, ao concordar em votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Sem a votação, o Congresso não pode sair de férias (recesso).

O Presidente Lula deu o sinal verde para a instalação a seus líderes no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC) e Romero Jucá, na noite de véspera. Na mesma ocasião reafirmou apoiou à manutenção no cargo do presidente do Senado, José Sarney .

Até a noite de segunda-feira, o governo trabalhava com a hipótese de instalar a CPI e deixar para agosto a eleição do presidente e a escolha do relator. Mas decidiu resolver tudo ontem para deixar PSDB e DEM sem discurso durante o recesso, quando escasseiam notícias políticas e a oposição aproveita para ocupar o noticiário.

Venceu o governo, portanto, a tese do senador Romero Jucá. O líder da maior bancada (PMDB), Renan Calheiros, defendia que as escolhas ficassem para agosto. Governo e Petrobras não têm dúvidas de que o PMDB decidiu usar o peso de maior bancada do Senado - será o fiel da balança nas votações da CPI - para proteger o mandato do senador José Sarney, inclusive de investidas do próprio PT - nem toda a bancada petista concorda com a proteção que Lula deu ao ex-presidente da República.

É amigo de Lula e aliado de Renan o senador que presidirá a CPI. Sua primeira medida não deixou dúvidas sobre como pretende conduzir a comissão: marcou o início dos trabalhos para o dia 6 de agosto e , em seguida, encerrou a sessão, sem dar margem de manobra para os discursos da oposição.

Dos onze titulares, apenas três são do PSDB e DEM. Com maioria na CPI, o governo vai controlar quem será convocado para prestar depoimentos e planeja barrar qualquer tentativa da oposição de chamar a ministra Dilma Rousseff. "Só vai passar o que for decidido pela maioria", comentou ontem o senador João Pedro, pouco depois de sua nomeação. A CPI tem prazo de seis meses, prorrogáveis por mais seis meses. As investigações devem terminar somente em 2010 e o calendário da CPI deve coincidir com o início do ano eleitoral.

A princípio, a oposição fixará as investigações em contratos de patrocínio e convênios com ONGs e prefeituras. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) apresentou 28 requerimentos, solicitando informações e pedindo depoimentos de diretores da Petrobras.

PSDB e DEM descartam a convocação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), "Seria dar um tiro no pé começar a CPI politizando-a", comentou o líder do DEM, Agripino Maia (RN). A oposição deverá esperar alguns meses para tentar convocar a ministra Dilma Rousseff, presidente do Conselho Administrativo da Petrobras. "Vamos estudar primeiro as informações que estamos levantando sobre a estatal", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, entretanto, está entre os primeiros da lista que a oposição quer convocar. O senador Antonio Carlos Magalhães Jr. já protocolou um requerimento pedindo a convocação de Gabrielli. Gabrielli ligou ontem para Jucá colocando a Petrobras à disposição da CPI - mas não é intenção do senador convocá-lo. Em carta a empregados da Petrobras, Gabrielli informa sobre o contato com o comando da CPI e delineia sua linha de defesa: "Como todos sabemos este é um momento delicado para a Companhia. Talvez, a sua maior crise. Mas a Petrobras é maior que a crise"

O governo, entretanto, planeja isolar ainda mais a oposição na comissão. A indicação de João Pedro foi definida em reunião de líderes governistas com o presidente Lula, para que o petista ajude a controlar as investigações. PMDB conta com o apoio do PT para barrar denúncias contra Sarney e a investigação do pemedebista pela CPI.

João Pedro mostrou-se fiel ao governo quando foi titular na CPI do Apagão Aéreo e apresentou relatório paralelo para impedir o indiciamento de ex-dirigentes da Infraero. A manobra, amparada pelo PMDB, derrubou o texto do relator da CPI, Demóstenes Torres (DEM-GO). O senador petista também revelou-se aliado de Renan Calheiros, quando o pemedebista presidia o Senado e foi alvo de denúncias. Ele foi o relator de representação contra o pemedebista, que o acusava de ter usado prestígio político para favorecer a cervejaria Schincariol, e recomendou o arquivamento do processo.

O presidente da CPI ocupa a cadeira no Senado como suplente do ministro Alfredo Nascimento (Transportes). Foi o Presidente Lula que ajudou João Pedro a aliar-se a Nascimento. Lula e o senador petista se conhecem desde os anos 80.

Vice-presidente da CPI, Marcelo Crivella (PRB-RJ), indicado pelo bloco liderado pelo PT, lutou, assim como João Pedro, pela absolvição de Renan na primeira acusação investigada no Senado, mas voltou-se contra o pemedebista na segunda.

O recesso do Congresso é visto como um armistício para que governo e oposição reajustem suas estratégias a fim de evitar guerra de extermínio a partir do segundo semestre.

Ministros que forem candidatos serão substituídos por secretários-executivos


O Presidente Lula avisou aos ministros filiados a partidos políticos que vai manter os secretários executivos das pastas nas quais os titulares se desincompatibilizarem para disputar as eleições do ano que vem. A orientação do Presidente surgiu quase ao final do encontro ministerial de segunda-feira, quando Lula disse que "não é para inventar novos projetos, novas ideias, é para tocar o que o governo fez até agora".

Para o Presidente, não faz sentido criar uma disputa político-partidária na reta final de seu mandato. Apesar de ter certeza de que elegerá Dilma Rousseff, como sua sucessora, Lula receia os ruídos desnecessários que possam provocar fissuras entre os partidos da base aliada. "O presidente não vai abrir uma nova disputa partidária para preencher os cargos abertos por ministros que vão disputar cargos eletivos em 2010", afirmou um ministro do núcleo do governo.
Do PMDB , é praticamente certo que quatro dos seis ministros serão candidatos: Geddel Vieira Lima (Integração); Reinhold Stephanes (Agricultura); Hélio Costa (Comunicações) e Edison Lobão (Minas e Energia). Dentre os petistas, serão candidatos: José Pimentel (Previdência); Dilma Rousseff (Casa Civil); Tarso Genro (Justiça); Carlos Minc (Meio Ambiente), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Edson Santos (Igualdade Racial).

Sobram ainda como possíveis candidatos pata as eleições de 2010 Orlando Silva (PCdoB, Esportes), Henrique Meirelles (Banco Central, provavelmente pelo PP), Alfredo Nascimento (PR, Transportes) e é citado ainda Márcio Fortes, do PP (Cidades).

Além de evitar a briga política, Lula acha que a entrada de novos nomes nos ministérios fariam com que a "máquina travasse". Até que o novo ministro tome conhecimento de como o Ministério funciona, terminaria o seu mandato. Os secretários executivos, normalmente, são afinados com os ministros e, na maior parte dos casos, os responsáveis por cuidar do andamento dos projetos.

Outra vantagem de aproveitar os atuais integrantes do Executivo seria a consciência do que é prioridade e o conhecimento das limitações orçamentárias de cada pasta. No encontro, Lula avisou aos ministros que podem acelerar os projetos em andamento, mas sem exagerar nos gastos. "Quem está na máquina já sabe exatamente o tom do recado. Não dá para ficar inventando agora", lembrou a líder do governo no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC).

Embora a intervenção presidencial tenha a ver com abril de 2010, Lula terá que fazer duas escolhas agora em agosto. O ministro da coordenação política, José Múcio Monteiro, deverá ser indicado para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Para a sua vaga já foram especulados diversos nomes, como do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT-SP), do líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza (SP) - o preferido da base aliada -- o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP)..

Outra vaga que precisa ser preenchida é do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Mangabeira Unger, que deixou o governo mês passado para voltar a lecionar em Harvard. O lugar seria do PRB. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) disse que "não fizemos isto ainda porque nossa atenção agora está voltada para a recuperação do vice-presidente José Alencar".

Lula em Maceió


O Presidente Lul antecipou a tramitação do projeto que definirá o marco regulatório do pré-sal no Congresso. Sem citar nomes, Lula disse que quer ver como vão se comportar "os que outro dia queriam privatizar a Petrobras". "Teve gente que chegou a falar: "Nós precisamos nos desfazer do último paquiderme brasileiro que é a Petrobras". Esse paquiderme agora é nosso, porque vamos cuidar com um carinho extraordinário." Disse ainda que o projeto quer mudar o atual regime de concessão em que as empresas pagam ao país "uma bagatela de royalties". No discurso de inauguração das obras de reurbanização na orla da capital alagoana, o presidente resumiu a disposição do governo: "Temos a faca e o queijo. E como estamos com fome, vamos comer", disse Lula

Quércia teve gado apreendido pela PF em fazenda de Dantas


O ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB) amigo mais que íntimo de Kassab(DEM) e José Serra (PSDB), teve um lote de 201 cabeças de gado apreendido em uma fazenda da Agropecuária Santa Bárbara Xingura, ligada ao grupo Opportunity, no interior de São Paulo, durante a Operação Satiagraha, em julho de 2008.

Advogados de Quércia apresentaram à Justiça Federal em São Paulo um pedido de devolução do lote, que foi apreendido com mais 1.143 cabeças que estavam na fazenda da agropecuária em Amparo (SP).

Para a Polícia Federal, a Santa Bárbara Xinguara adquiriu rebanhos por meio de um esquema de lavagem de dinheiro com origem nas Ilhas Cayman. O presidente da agropecuária é Carlos Rodenburg, ex-cunhado do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

O negócio também envolveu o empréstimo de 15 vacas de Quércia para a Santa Bárbara, para a obtenção das matrizes utilizadas nas inseminações.
"Eu fiz negócio com o Carlinhos Rodemburg, ele também tem gado nelore e está sempre nos leilões, eu encontro com ele sempre", afirmou o ex-governador.

Demo-tucanos proibem comentários em blog da CPI da PetrobraX

Ô gente sem noção! Deus deve estar passando férias no Brasil, para colocar essa oposição que aí está.

Os demo-tucanos criaram um Blog da CPI da PetrobraX, aquela que quer paralisar o PAC da Petrobras, paralisar o Brasil, arruinar empregos gerados pelo PAC, para tomar o poder em 2010, e depois acabar de fazer o serviço da privatizção entregando o pré-sal aos estrangeiros.

A exemplo do último blog demo-tucano, o do movimento CANSEI, eu pensei em dar minha modesta contribuição nos comentários, pedindo a convocação do ex-genro de FHC para explicar por que a plataforma P-36 afundou, mas ... qual não foi minha surpresa, ao ver que os demo-tucanos PROIBIRAM comentários.

Que vergonha!

Que falta de coragem!

Que medo do povo!

Quem vai dar atenção e credibilidade à um blog de senadores demo-tucanos (mesmo que o leitor seja cidadão anti-lulista), sem poder sequer fazer perguntas?

Ainda mais quando estes mesmos senadores não conseguem sequer moralizar seus próprios gabinetes no Senado, e querem dar lições de "moralidade" em uma empresa transparente, de sucesso e orgulho nacional, como a Petrobras.

O brasileiro compra ações da Petrobras, sem medo, pela credibilidade da empresa e da excelente gestão neste governo. Mas não comprariam nem um carrinho de brinquedo usado, para seu filho, de um senador demo-tucano.

E para piorar, as pessoas olham o contraponto: o blog Fatos e Dados da Petrobras permite comentários e o contraditório.

Ô gente que quer distância do povo, esses demo-tucanos.

Querem falar de bem longe, de dentro de seus castelos, de suas mansões, de seus tronos em seu gabinetes, longe do povo, escondidos atrás das lentes das câmaras da TV Globo.

Nem através de blog deixam o povo chegar perto.

É o blog do "sim senhor". É blog de "coronés" demo-tucanos para um curral eleitoral eletrônico que abaixa a cabeça, e se limita a ler sem poder sequer perguntar aquilo que tem dúvida.

MPF vai ao STJ contra anulação de ações da Pasárgada

O Ministério Público Federal (MPF) vai recorrer à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) da decisão que tornou sem efeito todos os interrogatórios e indiciamentos feitos pela Polícia Federal de suspeitos com direito a foro privilegiado investigados na Operação Pasárgada. Em despacho no último dia 30, o relator do inquérito, ministro Paulo Gallotti, atendeu aos pedidos dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), José Gomes Graciosa e Jonas Lopes de Carvalho Júnior, e tornou "sem efeito a determinação para que essas pessoas, detentoras de foro por prerrogativa de função, compareçam à Polícia Federal a fim de serem interrogadas, invalidando-se, ainda, os indiciamentos já realizados e proibindo a efetivação de qualquer outro".

Deflagrada inicialmente para investigar um rombo estimado em pelo menos R$ 200 milhões nos cofres públicos por meio de esquema de liberação irregular de verba do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal, o inquérito da Pasárgada passou a apurar também práticas de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em contratos envolvendo o Grupo SIM, prefeituras e membros dos tribunais de contas de Minas e do Rio.

Graciosa foi interrogado pelo delegado Mário Alexandre Veloso e indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, advocacia administrativa e prevaricação. Outro conselheiro do TCE-RJ, José Leite Nader, também foi indiciado, e o delegado pretendia ouvir Carvalho Júnior. Em Minas, foram indiciados por corrupção passiva, formação de quadrilha e prevaricação a cúpula do TCE: o atual presidente do tribunal, Wanderley Ávila, o vice-presidente, Antônio Andrada, e Elmo Braz, ex-presidente.

No entendimento da PF e do MPF, a decisão do ministro vale somente para os autores dos pedidos, mas a preocupação é que todos os investigados detentores de foro privilegiado sejam beneficiados. Para o subprocurador-geral da República, Carlos Eduardo Vasconcelos, o despacho de Galotti, na prática, representou uma "interferência" na atribuição do MP de apresentar a acusação formal. Segundo Vasconcelos, o próprio ministro já tomou decisões diferentes em relação ao mesmo assunto. "Isso gera incerteza jurídica", disse. "É um fator que também contribui para a impunidade no País".

Terça-feira, 14 de Julho de 2009

Duas sugestões hoje no Senado

A primeira é de matar de rir:

O presidente do PSDB, senador Severino Sérgio Guerra (PSDB/PE), ameaçou levar os senadores da oposição às ruas para pedir o afastamento de Sarney.

Adivinhem como reagiriam os populares diante destas excelências?

Já podem convocar, por antecipação, o Batalhão de Choque, para controlar os distúrbios.

A segunda foi séria:

Diversos senadores sugerem formar uma comissão de senadores, independente da mesa, para moralizar o Senado.

O senador Jefferson Praia (PDT/AM) lembrou que essa essa comissão já existe, é a CPI do Senado, proposta pelo senador José Néri (PSOL/PA). Basta que reúna assinaturas.

É um tanto surreal uma CPI do Senado feita por senadores, investigando a si mesmos. É óbvio que levaria à pizza, porém alguma melhoria nas normas e regras do Congresso haveria.

Mas o fato que chama atenção é que a comissão proposta por muitos em discursos é esta, e ninguém assina.

Severino apoia Sérgio Guerra. E agora, Noblat?

A oposição descarregou seu votos para eleger o ex-deputado Severino Cavalcanti presidente da Câmara dos Deputados, contra o candidato da base governista.

Depois passou a demonizá-lo e tratá-lo como fator de desgaste político para quem dele se aproximasse.

O blogueiro Noblat especializou-se a fazer piadas que só ele e uma panelinha de comentarias acham graça, sempre que Severino, atual prefeito de João Alfredo, tinha contatos institucionais ou políticos com pessoas do governo federal.

Pois agora Severino declarou apoio à difícil tentativa de reeleição do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ao Senado por Pernambuco em 2010, com direito a foto acima, em notícia do Diário de Pernambuco.

E agora? Só por que o ninho é tucano, o blogueiro Noblat não colocará nenhuma notinha?

Lula negocia aumento real a aposentados de maior renda

O Presidente Lula confirmou hoje que o governo está negociando com as centrais sindicais a concessão, em janeiro de 2010, de um aumento real para os aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo. Se concretizada, será a primeira vez, no governo Lula, que os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de renda mais elevada terão um reajuste real em seus benefícios e justamente em um ano eleitoral.

"Neste momento, estamos em negociação com as centrais sindicais para definir um novo porcentual de aumento para os aposentados que ganham acima do salário mínimo na perspectiva até de ampliarmos os ganhos em relação à inflação", afirmou o presidente em coluna de perguntas e respostas "O presidente responde", publicada semanalmente em jornais cadastrados. Lula destacou ainda que seu governo tem cumprido "rigorosamente" o que determina a Constituição, que é o repasse da inflação anual aos beneficiários que ganham acima do mínimo, seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O comentário do Presidente, foi a primeira confirmação pública das conversas iniciadas há vinte dias e mantidas nos bastidores sob o comando dos ministros da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, e da Previdência Social, José Pimentel. A Força Sindical e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) já foram ouvidas e Dulci ainda deve conversar com as demais centrais. Também estão a par das conversas líderes partidários da Câmara.

É que em troca da concessão do reajuste real aos quase oito milhões de segurados com benefício superior ao de um salário mínimo o governo deseja enterrar na Câmara a tramitação de projetos que elevam as despesas do INSS, ao fazer mudanças nas regras previdenciárias, sem contrapartida de receitas. A sinalização, segundo interlocutores, é dar um aumento de 2,5% e mais a taxa de inflação acumulada em 2009, estimada atualmente em 4,5%. Também seria montado um grupo de trabalho para estudar outras concessões a partir de 2011.

Entre esses projetos estão o que extingue o fator previdenciário das aposentadorias por tempo de contribuição e retorna o cálculo da média desses benefícios sobre os últimos três anos de contribuições ao INSS e o que corrige o reajuste anual de todos os benefícios pela política de reajuste real do mínimo adotada há quatro anos. Se todas as propostas fossem aprovadas, os gastos previdenciários subiriam para algo em torno de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2050, segundo projeções do Ministério da Previdência. Atualmente, elas equivalem a 7% do PIB.

Em maio, o INSS pagou 26,4 milhões de benefícios, sendo 67% deles com valores de até um salário mínimo, o que representa 18,3 milhões de pessoas. Os demais 33% - em torno de oito milhões de segurados - recebem mais que um mínimo. As despesas totais projetadas para este ano estão na casa de R$ 200 bilhões.

Redução de IPI da linha branca é anulada em SP por de José Serra


Enquanto o Presidente Lula trabalha duro para reaquecer a economia, manter os postos de emprego nos setores que estão entre os mais afetados pela crise econômica mundial, o governador José Serra, vai na contramão e prejudica as pessoas de baixa renda. Veja mais uma do governador dos ricos:

O impacto nos preços, ocasionado pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos produtos da chamada linha branca, foi anulado no Estado de São Paulo, devido à substituição tributária de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) promovida pelo governador José Serra .

Como efeito prático, a medida acaba por anular o benefício da diminuição da alíquota do IPI, adotada recentemente pelo governo federal a fim de estimular o consumo, e acaba, aumentando em vez de diminuir preços, conforme mostra tabela a seguir da UOL

Preços no varejo paulista

Produto

Fogão de 4 bocas
R$ 890,00 Preço antes da redução IPI
R$ 830,00 Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 908,00 Preço com substituição tributária (ICMS) do José Serra


Geladeira com freezer
R$ 1.400,00 - Preço antes da redução IPI
R$ 1.240,00 - Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 1.350,00 - Preço com substituição tributária (ICMS) de José Serra

Cristovam responde assumindo clientelismo e coronolismo político

A assessoria do senador Cristovam Buarque respondeu à nota de nosso blog sobre o "O misterioso escritório político de Cristovam Buarque no DF", cuja íntegra está publicada abaixo.

Porém a resposta nos decepciona no que diz respeito à falta de austeridade com dinheiro público, mas muito mais decepcionante é a prática política nefasta do CLIENTELISMO em detrimento de políticas públicas, atitude típica de coronéis políticos que mantém suas bases eleitorais à custa de assistencialismo em centros de atendimentos privativos, para angariar votos.

Nossa sugestão construtiva é que o Senador feche a sangria de dinheiro público em seu escritório em Taguatinga (mesmo dentro da legalidade) e devolva ao orçamento da União estas verbas para serem aplicadas na educação, em escolas públicas.

Segue a íntegra da resposta da assessoria do Senador (em azul), seguida no final por meus comentários específicos:

Caros Amigos do Lula,

A respeito da nota publicada por vocês, “O misterioso escritório político Cristovam Buarque”, gostaríamos de esclarecer alguns pontos importantes:

    1. Não há nada que possa justificar a classificação de “misterioso” para o escritório político que o senador Cristovam Buarque mantém em Taguatinga. Quando ele foi inaugurado, em junho de 2007, sua inauguração foi noticiada pelos principais jornais de Brasília que, na época, nada viram de escandaloso na sua existência. Por várias vezes, ele também foi mencionado no portal e no blog do senador, uma vez que ali são exercidas diversas atividades, com o propósito de aproximar o senador da população do DF. Todas as segundas-feiras pelas manhãs, o senador Cristovam desloca-se do seu gabinete no Senado e despacha do gabinete em Taguatinga. Ressalte-se que o funcionamento do escritório de Taguatinga, e as atividades ali exercidas, são norteadas por orientação da Advocacia-Geral do Senado, em parecer pedido pelo gabinete quando da criação do escritório.
    2. Não é verdade que o eleitor não encontre o endereço do escritório político no sítio do senador. Ao final da página inicial do portal do senador (www.cristovam.org.br) constam – e sempre constaram – os endereços do gabinete no Senado (Praça dos Três Poderes, Ala da Biblioteca, Gabinete 5) e do Escritório Político (QND 7 casa 40 – Taguatinga Norte). O que vocês mostraram foi uma seção no site (Fale com Cristovam) onde, de fato, o endereço do escritório de Taguatinga não consta.
    3. O escritório de Taguatinga foi idealizado para apoiar a ação política de Cristovam não só no Distrito Federal, mas nacionalmente. Ali, são atendidas demandas específicas relacionadas especialmente à causa principal do mandato de Cristovam: a educação pública igual de qualidade para todos. E é ali, portanto, que se concentram principalmente as atividades do Movimento Educacionista, um movimento criado por Cristovam, que tem a finalidade de propagar a bandeira da educação pelo país e que já conta com cerca de 700 adeptos, espalhados por 82 núcleos de base no Brasil e um nos Estados Unidos. No escritório de Taguatinga, são ministrados cursos de formação política e cidadania, locais e de ensino à distância.
    4. Como mais uma prova de que nada de secreto ali acontece, o escritório de Taguatinga é o endereço do “Fale Conosco” do site do Movimento Educacionista. O site do Movimento Educacionista pode ser acessado a partir do portal do senador Cristovam. Ou pelo seu próprio endereço: www.educacionista.org.br.
    5. O senador Cristovam Buarque foi o primeiro senador a disponibilizar em seu próprio site a prestação de contas das suas despesas como senador. Faz isso desde 2007. Ali, pode-se encontrar claramente a informação de pagamento do aluguel do imóvel, ao sr. Honorato da Silva Soares Neto. Mais uma demonstração de que não há nada de “secreto” envolvendo o escritório.
    6. A ilação de que possa haver algum tipo de dolo no fato de o sr. Honorato ser funcionário do Senado é descabida. E precisa ser provada por quem faz a acusação. Cristovam alugou a casa em 2007 a partir de um anúncio publicado no jornal. O fato de o sr. Honorato trabalhar no Senado é mera coincidência. Quem suspeita que diga claramente qual é a suspeita, e que benefício poderia haver do fato de Cristovam ter alugado a casa do sr. Honorato, e não de alguma outra pessoa.

O presidente Lula tem bons e maus amigos. Entre alguns daqueles que hoje se dizem amigo dele há políticos que respondem a graves denúncias de corrupção, há outros que já precisaram renunciar aos seus mandatos para não serem cassados. E há até um presidente que sofreu processo de impeachment. E o presidente Lula tem algumas vezes saído em defesa de muitos deles.

Há também outros amigos do presidente, parlamentares de Brasília, que também têm seus escritórios políticos. Caso do deputado Geraldo Magela, do PT, o mesmo partido do presidente Lula e da maioria dos seus amigos, que mantém um escritório político na W3 Sul, na quadra 505, Bloco A, loja 27. Ou do deputado distrital Cabo Patrício, na Quadra 3, conjunto F, casa 7, do Setor Sul do Gama. Uma curiosidade que os “Amigos do Presidente Lula” não noticiaram: no dia 9 de maio, Magela encontrou-se com Agnelo Queiroz e o Cabo Patrício nesse endereço, para discutir a “conjuntura política” do DF. Está no site de Magela, “amigos do Lula”, podem acessá-lo e conferir. Da mesma forma que Cristovam, os escritórios políticos desses “amigos do presidente Lula” nada têm de misteriosos.

Certos de que os “amigos” do presidente Lula que administram esse blog estão entre os corretos e sinceros admiradores do presidente que primam pela correção política e sabem quem são os verdadeiros inimigos deste país, pedimos a publicação desta carta, com as devidas correções da informação errada anteriormente publicada por vocês.

Atenciosamente,
Rudolfo Lago
Assessor de imprensa do senador Cristovam Buarque

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Comentário meu, com críticas políticas e construtivas:

1) A maior decepção foi ler a explicação de que o escritório político é usado para atender demandas específicas à causa da educação pública de igual qualidade para todos.

O Senador já tem seu mandato e gabinete para isso. O que está fazendo é utilizar-se da prerrogativa legal de gastar um dinheiro público, via orçamento da União (que deveria estar sendo aplicado em uma escola pública), para promoção de seu mandato.

2) A segunda maior decepção foi vê-lo defendendo que não há ilegalidade. Não se trata de ser ilegal. Se trata de defender a legalidade, e usufruir dentro da lei da condenável prática do coronelismo político, de tratar gabinetes como se fosse um empreendimento, parte da máquina de produzir votos, e de gastar todas as verbas que a lei permite, independente da real necessidade, mesmo que seja supérfluo.

3) A terceira maior decepção foi vê-lo se justificar, atacando outros políticos, sejam do PT, sejam de outros partidos, por fazerem o mesmo. O erro de uns não justifica o dos outros.

Somos contra qualquer escritório político com verba indenizatória de parlamentares do Distrito Federal, sejam de que partido for, e acreditamos que a grande maioria da população pensa o mesmo.

Radicalizando, somos contra escritórios políticos com dinheiro público até mesmo nos estados de origem, fora do DF. Os partidos tem sede, tem fundo partidário com dinheiro público para mantê-las. Os parlamentares deveriam atender nas sedes dos partidos, utilizando-se de salas de reunião.

Isso é o cúmulo da despolitização. Afastar o povo do próprio Congresso e dos Partidos, através do culto à personalidade política individual.

Para o Senador se aproximar do povo, ele deve ir onde o povo está, e não abrir escritórios de atendimento. Deve visitar ESCOLAS, movimentos sociais, promover a organização da sociedade, promover reuniões em comunidades, caravanas, encontros em associações.

É um grave erro o Senador deixar vazio seu gabinete no Senado nas manhãs de segunda-feira, em vez de atender suas bases, ali mesmo.

Ainda que involuntariamente, é uma atitude de exclusão social, manter lideranças de comunidades carentes longe dos tapetes felpudos do Congresso Nacional.

4) Também soa indevida a explicação de que o escritório em Taguatinga visa apoiar a ação política nacionalmente. Qualquer um de fora do Distrito Federal, que queira procurar o Senador para tratar de assuntos públicos, o procurará no Congresso Nacional, e não no escritório de Taguatinga.

5) O alegado Movimento Educacionista, nunca deveria ser atrelado ao mandato de Senador, e muito menos depender de recursos financeiros do mandato, em nossa concepção.

Se o movimento é importante, ele deve existir independente do mandato continuar ou não. A noção de que organizações privadas e serviços de interesse público estejam vinculados à estrutura e gabinete de um mandato popular, principalmente no que diz respeito ao apoio material e financeiro, resvala na perigosa fronteira do favorecimento em troca de votos.

Ainda que a intenção não seja essa, o eleitor assistido acaba tendo essa percepção.

6) O escritório continua misterioso para o cidadão comum, que não é correligionário do Senador, e que, eventualmente, queira recorrer à seu mandatário.

Ao entrar na página oficial do Senado Federal, localiza-se o Senador na relação de senadores e clica-se na "página pessoal". Este link direciona para o endereço http://www.cristovam.com.br e não para http://www.cristovam.org.br (a diferença está no .com e no .org).

Na página redirecionada (.com.br) não consta o endereço do escritório político em nenhum lugar.

Está havendo grave erro de comunicação do Senador com a população e não da população com o Senador.

Webmasters e Webdesigners recomendam que informações de contato devem ser claras e diretas, aparecendo completas no local óbvio: no "fale com o Senador", mesmo que apareçam repetidas em outros locais. Informações escondidas no rodapé e em letras pequenas dificultam encontrar a informação.

Não há qualquer motivo para responder a crítica do blog, sem corrigir essa deficiência no "site" do Senador, e até o momento desta nota não foi corrigido.

7) Quanto ao dono imóvel alugado ser funcionário do Senado, não vejo razão para o nervosismo na resposta da assessoria. Nós mesmos afirmamos tratar-se de uma incrível coincidência. A assessoria deveria ficar agradecida pelo aviso da coincidência e pela oportunidade de esclarecimento, antes de qualquer ilação.

Fizemos o oposto ao que o próprio Senador muitas vezes faz, quando pré-condena de forma afoita desafetos políticos com base em ilações da imprensa, antes de qualquer apuração, antes de conceder o benefício da dúvida e presunção de inocência, dando oportunidade das pessoas atacadas exercerem seu sagrado direito de defesa.

O mentiroso

O senador Arthur Virgilio (PSDB-AM), informou nesta terça-feira, 14, na tribuna, que encaminhou ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o presidente do Senado, José Sarney, por ter, segundo Virgílio,ter mentido, ao negar envolvimento direto com a Fundação Sarney.

E eu pergunto, quem é Arthur Virgilio para acusar alguém de mentir? .Ah! sim, de mentiras o senador entende e fala com conhecimento de causa.

Arthur Virgilio, MENTIU para os jornais quando disse que nós quebramos o sigilio dele.

O senador é um perfeito idiota, deveria tomar vergonha na cara e trabalhar,pois, é para isso que nós pagamos seu salário, e não para fazer politicagem barata pensando em se reeleger.

E o povo do Amazonas, se tiver um pouquinho de consiência política, não vota neste traste

Efraim cai em contradição com Ação Popular, que demonstra corrupção


O Senador Efraim Moraes (DEMos/PB), subiu à tribuna hoje (14/07/2009) para desqualificar a reportagem da revista IstoÉ apontando pagamentos de propinas de até 30% (sendo R$ 300 mil por mês de uma única empresa), e, em forma de bravata, apresentou um monte de documentos e certidões para "inocentá-lo".

Porém o Senador exibiu muitos documentos antigos, com data de mais de um ano.

O prazo de validade está vencido, senhor Senador.

Muita coisa nova já aconteceu de lá para cá.

Entre elas a Ação Civil Pública, do Inquérito Civil Público Nº 1.16.000.000931/2005-13, de em 04 de novembro de 2008, assinada pelo Procurador da República Pedro Antônio de Oliveira Machado.

A ação não coloca Efraim no banco dos réus, nem poderia, pois senadores tem foro privilegiados, fora do alcance da Procuradoria Federal do DF.

Mas a ação faz clara reprovação a atos assinados pelo Senador Efraim Moraes (DEMos/PB), em seu próprio benefício, por ferir "os princípios da impessoalidade, moralidade e eficiência" (nas palavras do Procurador da República, e não minhas).



Na página 30:

Na página 38:



A ação recorre à justiça para obrigar o Senado a desfazer os malfeitos assinados pelo Senador Efraim Moraes (DEMos/PB), que ferem o príncipio da moralidade e eficiência.

A Ação completa pode lida no MPF-DF, neste link aqui.


REPORTAGEM DA ISTOÉ TROUXE FATOS NOVOS

A reportagem da IstoÉ não foi apenas requentar notícias antigas.

Trouxe o depoimento de uma fonte, que não quis se identificar, denunciando propinas de até 30% para o Efraim Moraes (DEMos/PB).

Segundo a fonte, apenas uma empresa pagou R$ 300 mil por MES de propina ao Senador.

Essa fonte pode ser um empresário beneficiário do esquema, um funcionário das empresas ou do senado, que estejam negociando delação premiada junto ao Ministério Público, ou mandando recado que não cairão sozinhos, assim como fez Lair Ferst no Rio Grande do Sul.

Assim como Yeda Crusius passou mais de um ano negando e mostrando atestados que AINDA não havia nada contra ela, no momento em que o conjunto de provas e depoimentos foram suficientes para formalizar uma denúncia ou abrir um inquérito, o inquérito foi aberto.

Efraim não pode se esquivar e usar do mesmo expediente usado por Yeda.

Operação do iFHC assemelha-se à burlar licitação com aditivo de 120%

Conforme denunciamos aqui o iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso) apropriou-se de R$ 5,7 milhões do dinheiro público dos impostos, via renúncia fiscal, para digitalizar o acervo do ex-presidente.

Antes de terminar o serviço e antes de prestar contas, já apresentou novo projeto para apropriar-se de mais R$ 7 milhões de impostos públicos para "concluir a obra".

Ora, o fato é análogo à uma empreiteira que faz o orçamento para uma ponte, só constrói um pedacinho da ponte, e depois pede um aditivo de 120% sobre o valor original para terminar.

Os R$ 7 milhões (aditivo de 120%) a serem tungados da saúde, educação, segurança pública, em prol do culto à personalidade de Fernando Henrique Cardoso, precisam ser VETADOS pelo Ministério da Cultura.

Nunca é demais lembrar: O iFHC gasta 10 vezes mais do que a Fundação José Sarney para fazer serviço semelhante. Há um claro indício de super-faturamento no iFHC.