sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lula critica a judicialização da política

 

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula  

 

Lula também criticou a judicialização da política. Ele lembrou que fora multado duas vezes pela Justiça por propaganda eleitoral antecipada, e defendeu a realização de uma reforma política como forma de reduzir a influência dos tribunais no processo político.

Ele disse que, depois de deixar a Presidência, terá mais liberdade para dar suas opiniões como pessoa física, sem estar representando uma instituição.

"Nós não podemos ficar subordinados a cada eleição a que o juiz diga o que a gente pode ou não pode fazer", destacou Lula. Leia mais aqui.

PAC 2 pode gerar quase 3 milhões de empregos

Investimentos vão injetar R$ 124 bi adicionais na economia, diz a FGV.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 poderá gerar fluxo anual de investimentos na construção civil de R$ 137,2 bilhões e um total de 2,83 milhões de empregos. Os dados são de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), divulgado ontem.

Segundo o estudo, apenas no setor da construção civil podem ser gerados 1,94 milhão de empregos e 888 mil nos demais setores.

Os investimentos vão injetar R$ 124 bilhões adicionais na economia, sendo R$ 74 bilhões na construção civil e R$ 50 bilhões em outros setores.

O estudo também analisou o fluxo de investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida, que poderá gerar uma renda de R$ 62, 856 bilhões na economia, só no setor da construção civil. A renda que poderá ser criada com o programa pode chegar a 37,552 bilhões. O programa pode gerar 1,434 milhão de empregos, sendo que 984 mil deles na construção civil.

Também foi analisada a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no período de 24 meses para materiais de construção. A estimativa é de que, no período, o Produto Interno Bruto (PIB) teria uma elevação de 1,34% e a expansão no nível de emprego seria de 1,72%. Além disso, haveria uma queda na cargada tributária de 0,013 ponto percentual, mas, por outro lado, haveria uma variação positiva na arrecadação global de impostos e contribuições de 1,3%.

A análise mostra ainda que a desoneração deve retirar 211 mil famílias, por ano, do déficit habitacional.

Governo Federal libera R$ 200 milhões para atender emergências no Rio de Janeiro

O governo federal liberou R$ 200 milhões para atender as emergências causadas pelas chuvas no Rio de Janeiro.

Uma medida provisória será assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União.

Também vai enviar kits de emergência com medicamentos para atender a 75 mil desabrigados e antecipar a entrega de 50 novas ambulâncias que já estavam previstas. A Defesa Civil anunciou a entrega de kits de emergência, incluindo colchões, lençóis, filtros de água, além de cestas básicas.

A ministra da casa civil, Erenice Guerra, afirmou que está analisando todas as demandas do Rio de Janeiro, que solicitou a liberação de R$ 370 milhões ao governo federal. "Estamos analisando todas as demandas, inclusive em função das novas ocorrências na madrugada de hoje em Niterói", acrescentou. Leia mais aqui.

Lula diz que um dos desafios da campanha presidencial será combater o preconceito contra as mulheres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, é a favorita para ganhar a eleição de outubro.

Ex-ministra da Casa Civil, Dilma recebeu nesta noite o apoio do PCdoB à sua candidatura.

"Acho que não vamos ter uma campanha fácil. Mas, se depender dos times que estão em campo, nós nunca tivemos uma tão fácil", afirmou o presidente durante discurso no evento promovido pelo PCdoB.

"Não porque os adversários sejam fracos, porque nós somos mais fortes, nós estamos mais preparados, nós temos história."

Chamando Dilma de "a próxima presidenta do Brasil", Lula afirmou que não há ninguém mais preparado do que a ex-ministra para governar o país. Ele destacou ainda que um dos principais desafios dos partidos aliados durante a campanha será combater o preconceito contra as mulheres.

Para Lula, os líderes de outros países terão a oportunidade de sentir a firmeza que Dilma terá ao negociar temas de interesse nacional, como a busca do Brasil por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Eles acham que eu sou duro nas negociações? Espera a Dilminha chegar", brincou Lula com a fama de durona da pré-candidata. Leia mais aqui.

Dilma chora e volta a criticar 'lobo em pele de cordeiro' em ato de apoio do PCdoB


Do CongressoEmFoco: Aplaudida de pé durante discurso realizado no ato de apoio do PCdoB à sua candidatura, Dilma chorou ao relembrar os “muitos companheiros” mortos na Guerrilha do Araguaia.

“Vejo nos olhos de cada um de vocês a mesma chama que animou o heroísmo patriótico do saudoso João Amazonas, de Elza Monnerat, de Maurício Grabois. É essa mesma chama de amor e esperança que eu vejo brilhar nos olhos dos companheiros que estão aqui”, disse a ex-ministra – que participou de grupos de resistência durante a ditadura militar – , dirigindo-se ao presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, a deputados como Aldo Rebelo (AL, ex-presidente da Câmara), Vanessa Graziotin (AM, líder do partido na Câmara) e Manuela Dávila (RS) e Inácio Arruda (CE), único senador do PCdoB na atual legislatura.

“E nos olhos do meu querido Orlando Silva [ministro dos Esportes], que tem nome de cantor e porte de atleta. E campeão”, emendou Dilma, agora trocando a lágrima pelo riso, no que foi seguida pelos parlamentares e militantes da legenda presentes.

Trajando um vestido preto adornado por um vistoso colar de contas vermelhas, Dilma foi ao microfone exortada pela platéia, e retribui, na primeira frase proferida. “Eu também te amo. É recíproco”, disse a petista, que minutos antes havia adentrado o auditório sambando ao som de Martinho da Vila. Além de Martinho, o PCdoB contou com a militância cultural dos artistas Leci Brandão, Jorge Mautner e Netinho de Paula.

“O apoio do PCdoB me honra enormemente nesta noite”, agradeceu a ex-ministra, ressaltando a “qualidade desse apoio” e a sua identificação com a trajetória política do PCdoB. “É uma garantia de que essas ideias compartilhadas se tornarão realidade. O PCdoB sempre esteve ao lado do presidente Lula em todas as eleições desde 1989. Se essa aliança se mantém sólida por tanto tempo é porque tem afinidade, identidade de propostas”.

A seguir, Dilma passou a um discurso técnico, mencionando o que ela considera avanços do governo destinados à educação (citou números do Prouni, Reuni etc), aos jovens e às mulheres. “46% dos alunos aprovados no Prouni são afrodescendentes. Através do Reuni, ampliamos as vagas [em universidades públicas, propósito do programa]. Fizemos muito, mas sabemos que muito mais precisa ser feito”, discursou Dilma, citando também as alegadas melhorias para os professores, como a aprovação, pelo Congresso, do piso salarial para a categoria.

Ela também falou sobre a importância da mulher contra o problema das drogas e alertou para a necessidade de mais investimentos nas áreas do conhecimento e da tecnologia. “Precisamos preparar nossos jovens para este mundo novo.”

Como era esperado, Dilma voltou a fazer referência, sem citar nomes, aos “lobos disfarçados em pele de cordeiro” da oposição. Foi quando a petista exortou a militância do PCdoB para “lutar para que não voltem aqueles que não têm um projeto para o Brasil, venderam o patrimônio público e sempre querem desfazer o que foi feito, e bem feito”. Membros da União da Juventude Socialista (UJS) então responderam em coro: “A juventude / já decidiu / é Dilma presidente do Brasil”.

O discurso parece ter surtido efeito. Posicionada atrás da área da imprensa, uma senhora declarou ao final da fala de Dilma: “Ela me convenceu.”

Sintonia

Esposa do ministro dos Esportes, a mestre de cerimônia do ato, a atriz Ana Cristina Petta, pediu ajuda à platéia para anunciar o discurso do presidente Lula, logo após a fala de Dilma. Com voz de suspense, Ana ia citando as seis tentativas de Lula em chegar à Presidência ao passo que os militantes cantavam, em volume crescente, o famoso “grito de guerra” que marcou as campanhas petistas: “Olê, olé, olé, olá / Lula, Lula!”. Estava pronto o palco.

Lula iniciou os cumprimentos e logo cometeu ato falho a se referir ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), como o “presidente do PCdoB”. “Ele trabalha tanto junto com o PCdoB que até parece que ele é do PCdoB”, corrigiu o presidente, com um sorriso desconcertado.

Lula fez elogios a Orlando Silva (“sou grato ao PCdoB por ter emprestado este menino ao Ministério dos Esportes”), ao vice José Alencar (“homem com h maiúsculo, coração maiúsculo, lealdade maiúscula”), a quem considera “o melhor vice da história da humanidade”, e reverenciou a memória de nomes históricos da legenda, como João Amazonas.

Alfinetando os “intelectuais” da oposição, Lula se referiu a ele e Alencar como dois “analfabetos funcionais” que chegaram ao posto máximo do poder. “Se o Martinho [da Vila] fizesse uma música pra gente seria aquela: ‘Felicidade, passei no vestibular / Mas a faculdade, ela é particular...’”, cantou o presidente o refrão da música O pequeno burguês, e levando todos às gargalhadas.

Lula ressaltou a reação brasileira à fase mais aguda da recente crise financeira internacional, no início de 2009, quando o Brasil criou quase um milhão de empregos formais enquanto a grande maioria dos países registrou baixas. “Vamos entregar este país com mais 14 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Isso demonstra claramente o acerto das políticas que implementamos”, disse Lula, apontando o “otimismo” de Lupi ao ampliar este número para 15,5 milhões.

O presidente rebateu também as críticas à recente visita ao Oriente Médio, onde tentou participar das negociações por um acordo de paz na região. E disse que o mundo precisa de uma ONU “multilateral”. “Por que a ONU, que criou o Estado de Israel, deveria criar o Estado da Palestina, e nós somos a favor dos dois, e que eles vivam em paz”, declarou Lula, garantindo que repreenderia o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, caso ele extrapolasse o “limite” no enriquecimento de urânio (matéria-prima da bomba atômica). “Eu direi: ‘escuta aqui, ô companheiro, o que é que há? O Brasil é contra a bomba atômica porque na nossa Constituição está escrito que somos contra”, disse.

Lula disse ainda que Dilma se orgulharia da aliança do PCdoB, e que, por sua vez, Dilma jamais envergonharia o partido comunista. Parceria que, para ele, será imbatível. “Não vamos ter uma campanha fácil, mas com o time que temos em campo, digo que vamos ter uma campanha fácil. Não porque os adversários são fracos, mas porque somos mais fortes”, provocou o presidente, que finalizou sua fala se referindo a Dilma como “futura presidente da República”.


Mensalão do DEM: desviados R$ 1 milhão do Bolsa Família

Entre 2008 e 2009, o Ministério do Desenvolvimento Social repassou R$ 1,4 milhão para que o DF administrasse o programa em seu território, mas ao menos R$ 1 milhão foi usado para construir cercas e alambrados da Secretaria de Desenvolvimento Social.

O valor é suficiente para beneficiar quase mil famílias por um ano e, pelas regras do ministério, ele não poderia ser usado para construir cercas.

O desvio foi apontado em auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União). Segundo o órgão, a verba era para financiar o acompanhamento, o cadastro e a fiscalização das famílias beneficiadas pelo programa.

De acordo com a CGU, as irregularidades não foram detectadas apenas na compra de alambrados. A Secretaria de Desenvolvimento Social também teria escolhido a proposta mais cara para a construção das cercas, com valor até 64% acima do preço mais barato oferecido na negociação.

A CGU aponta indícios de irregularidades também na instalação dos alambrados, que não foram colocados em lugares previstos. (do Portal Vermelho)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Roberto Jefferson queria colocar Lula como réu e se deu mal com Joaquim Barbosa

O Plenário do Supremo Tribunal Federal rejeitou por unanimidade os treze pedidos feitos pelos advogados de defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson – réu na Ação Penal (AP) 470 – e decidiu enviar ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil a cópia do acórdão e das notas taquigráficas do julgamento, por considerar que a defesa abusou do seu poder de litigar.

Segundo o relator, ministro Joaquim Barbosa, a defesa do réu “vem agindo com o firme intuito de tumultuar o andamento desta ação penal” porque propôs novamente, entre outras questões, a inclusão do presidente da República como réu da AP – o que já havia sido rejeitado pelo Plenário em 19 de junho de 2008.

“Não se pode permitir que chicanas, proliferação de pedidos inconsistentes e infundados para a anulação do processo, tentativas de causar nulidade na ação penal e outros comportamentos atentatórios ao dever de lealdade processual se tornem rotina, e alcancem o objetivo maior, que é o de impedir o regular trâmite processual”, disse Joaquim Barbosa. Leia mais aqui.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lula lançou Dilma. Ana Hickmann da TV Record lançará Serra

Ana Hickmann na festa do PSDB


A modelo e apresentadora da TV Record Ana Hickmann foi escolhida como mestre de cerimônias da festa que o PSDB promove sábado, em Brasília, para o lançamento da pré-candidatura de José Serra à Presidência da República.Há pouco, o comando do partido também definiu a ordem dos oradores no evento.

O primeiro a discursar será o presidente do PPS, Roberto Freire, seguido pelo presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e pelo presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). O ex-governador de Minas Aécio Neves discursará na sequência dos presidentes, falando em nome dos governadores. Depois, será a vez do presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso.

Após os discursos será apresentado um vídeo com a trajetória pessoal e política de Serra. Por volta do meio-dia, Serra será esperado para discursar. O evento está marcado para começar às 9h e será realizado no Espaço Brasil XXI.Estadão

A festa de lançamento do José Serra custará em torno de R$ 500 mil. No lançamento, José Serra será apresentando como pobre e filho de feirante

Para os leitores que pediram, aqui está o link do blog da Ana Hickmann :  http://noticias.r7.com/blogs/ana-hickmann

Perguntem de quanto foi o cachê,  para ela lançar Serra a presidência!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O povo quer saber: Sérgio Guerra (PSDB-PE) bancou viagem de filha à Nova York com dinheiro do Senado. Já devolveu?

O escândalo


Data da divulgação:10.08.2009

 A Folha (aqui) mostrou que a filha do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), viajou para Nova York com as despesas pagas pelo Senado.

Segundo a reportagem, a advogada Helena Olympia de Almeida Brennand Guerra foi para os Estados Unidos em fevereiro de 2007 e gastou R$ 4.580,40 em diárias pagas com dinheiro público.

Guerra afirmou que sua filha viajou para acompanhá-lo em exames de saúde. O tucano, que discorda que tenha cometido irregularidade, disse não ter sido cobrado pela devolução das diárias da filha. Se isso tivesse ocorrido, "teria devolvido", afirmou.

O ex-diretor do Controle Interno Shalom Granado diz que houve discordância entre ele e os técnicos do órgão. Ele afirma que a viagem de Helena tem como base legal a "hipótese de particular em cooperação com serviço público".

A divergência foi exposta em relatório entregue ao Tribunal de Contas da União. "Quem vai decidir se estou certo ou errado é o TCU", disse Granado, que deixou a secretaria em julho.

O que aconteceu?

Um relatório da Secretaria de Controle Interno do Senado pediu a devolução dos recursos. O documento foi entregue em fevereiro de 2008 e consta no relatório da Tomada de Contas do Senado já entregue ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Sérgio Guerra NÃO devolveu a grana aos cofres públicos

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Rodrigo Maia representará Arruda no lançamento da candidatura de José Serra

O ex-pré-candidato a vice-presidente de José Serra (PSDB/SP), José Roberto Arruda (ex-DEMos) continuará preso neste fim de semana. A Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) só deve analisar no dia 12 de abril, em sessão extraordinária, o pedido de revogação de prisão do ex-governador.

Assim, a Polícia Federal não liberará ele para participar pessoalmente do lançamento da candidatura de José Serra a presidência.

O representante mais próximo do mensalão do DEM, ou melhor, do DEMos, que discursará no evento, será o presidente do partido, Rodrigo Maia.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

TV Brasil veicula minisséries para jovens de baixa renda

A TV Brasil exibe 8 episódios da minisérie "Última Saída", a partir de hoje às 18:30hs.

A minisérie é inovadora porque retrata a realidade de jovens da periferia, das classes C, D e E, que não se vêem na tela da Globo.

Sinopse:

"Três amigos. Uma estrada. Nassa, Wander e Val só queriam aproveitar o feriado na praia. Aquele que prometia ser o melhor fim de semana de suas vidas se transforma numa aventura insólita, onde o inesperado os aguarda a cada curva. Eles precisam voltar para casa. Achar o caminho. Sua última saída."

Veja o trailer aqui.

A produção é resultado do edital FICTV/Mais Cultura, que financiou a produção
de oito episódios piloto.

“Os jovens de baixa renda têm pouco acesso a equipamentos culturais como cinema, museus e teatros. Além de excluídos do consumo cultural, esses jovens dificilmente são retratados nos meios de comunicação e, quando são, isso acontece de forma estigmatizada e estereotipada. É preciso reverter essa lógica. Cultura é um direito de todos”, explica a coordenadora executiva do Programa Mais Cultura, Silvana Meireles.

A primeira etapa do edital recebeu 225 projetos de todo o País. Destes, oito foram premiados com R$ 250 mil, cada, para produção dos episódios e desenvolvimento do projeto técnico de produção das minisséries.

O público poderá votar pela internet, na página eletrônica da TV Brasil, www.tvbrasil.org.br, e escolher os três episódios que serão transformados em minisséries.

Esta será a segunda etapa do edital, que financiará com R$ 2,6 milhões cada minissérie.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"O Globo" de 07/01/2010 contradiz Jornal Nacional de 07/04/2010

As Organizações Globo precisam se entender melhor, para um veículo não entrar em contradição com outro:

O Jornal da famiglia Marinho, publicou em 07/01/2010, que "Prefeitura [do Rio de Janeiro] removerá 119 favelas até o fim de 2012".

O jornal de extrema-direita usou o termo ufanista "remover favelas" como se fosse uma vitória da "supremacia da elite branca" udenista apregoada pela finado Carlos Lacerda (UDN/RJ), mas o termo certo é reassentar e não remover.

Mas vamos ao que interessa, que é o conteúdo do próprio jornal:

A Secretaria municipal de Habitação já relacionou 119 favelas que serão removidas [REASSENTADAS] integralmente pela prefeitura até o fim de 2012, por estarem em locais de risco de deslizamento ou inundação, de proteção ambiental ou destinados a logradouros públicos. Com pelo menos 12.196 domicílios, essas comunidades ocupam 2,34 milhões de metros quadrados - uma área maior do que o bairro do Leblon. O secretário Jorge Bittar [O Globo omitiu que é do PT] informou que trechos não urbanizáveis de outras favelas, que ainda estão sendo levantados, também serão desocupados.

Bittar estima um orçamento de R$ 244 milhões para reassentar as 12.196 famílias dessas comunidades. Os recursos são para indenizações, através dos programas Compra Assistida e Aluguel Social (este até que a família compre um imóvel, pelo programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal).

- Ninguém vai receber dinheiro vivo em troca dos imóveis que serão removidos. Ou as famílias serão inscritas no Minha Casa Minha Vida ou faremos Compra Assistida, onde o morador escolhe um imóvel usado por valor equivalente ao que vai perder - disse Bittar.

A reportagem inteira, no jornal impresso, demonstra que uma boa parte das favelas serão extintas ainda neste ano.

Ontem o Jornal Nacional, pinçou números de um único relatório do TCU, e fez "reporcagem" sensacionalista de que o Rio de Janeiro teria recebido menos de 1% em prevenção de desastres. Ora, esse relatório não reflete a verdade do todo, e tira do contexto os investimentos totais que retiram a população do risco se sofrerem com desastres, pois o Rio de Janeiro, assim como várias outras cidades, tem recebido investimentos maciços em urbanização de favelas, através do PAC, com reassentamento de moradias em área de risco.

Isso é muito mais do que prevenção a desastres, isso é solução definitiva para a população não ficar expostas ao risco de desastres.

Para o governo federal liberar recursos, seja do "Minha Casa, Minha Vida", seja do PAC, seja da Defesa Civil na prevenção de desastres, é preciso que os Estados e Municípios apresentem projetos. A Secretaria Municiapal de Habitação do Rio, finalmente apresenta projetos.

A atual gestão assumiu em janeiro de 2009, depois de 16 anos de gestão desastrosa de César Maia (DEMos) e seu grupo (Conde foi eleito por César Maia, brigou após o meio do mandato).

César Maia é um contumaz encrenqueiro, velho conhecido e rejeitado pelos cariocas. Não tinha projetos decentes, passava o dia, ora na internet (como faz José Serra de madrugada), ora fazendo arruaças políticas, e gastando dinheiro público com cabos eleitorais pagos do DEM, para fazer molecagens como vaiar o presidente Lula no PAN. Largou a cidade abandonada, sem manutenção.

O ex-prefeito demo-tucano fez umas poucas obras estruturantes, e muita maquiagem em projetos que ele chamou de "Rio-cidade" (reforma de bairros, que embelezaram, mas não investiu corretamente em drenagem), e "Favela-bairro", onde gastou em urbanização, mas deixou pessoas morando em áreas de risco,  em algumas das favelas que sofreram soterramento agora.

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