sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Suspeita: gráfica que vazou Enem é da Folha ? Será possível ? O PiG (vejas, globos, épocas, cbns, folhas. stadões, etc, etc, etc, etc) seria capaz disso ?

fonte: Paulo Henrique Amorim

A gráfica de onde vazou a prova do Enem teria sido a gráfica Plural, da Folha (*), que fica em Alphaville, em Santana do Parnaíba, perto de São Paulo. Alguém da empresa da Folha teria vazado para um jornalista do Estadão e não da Folha. Será possível ? A Plural foi contratada para fazer a impressão das provas. Será que a Polícia Federal vai ter peito de investigar a Folha ? Isso seria verdade, amigo navegante ? Será que a tentativa do PiG (*) de derrubar o presidente Lula chegou a esse ponto: boicotar o Enem para cancelá-lo ? Não deve ser verdade, não é isso, amigo navegante ? Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. Em tempo: A repórter Cristina Serra, do jornal nacional, omitiu que a Gráfica Plural é da Folha. O repórter Alberto Gaspar, do supra-citado telejornal, arranjou um tucano para dizer que o episódio tira a credibilidade do Enem. Todo o noticiário capitaneado por William Bonner e Fátima Bernardes foi voltado a transformar o Enem na nova “crise”, já que o PiG (*) afundou em Honduras.

02/10/2009 – 10:07
As investigações sobre o caso ENEM

Vamos a algumas considerações sobre o caso do furto das provas do ENEM, a partido que saiu hoje nos jornais.

Primeiro, as conclusões. Depois, o raciocínio por trás delas:

* A probabilidade maior foi a de uma operação política. O pedido de dinheiro foi despiste.
* Quem atuou foi uma quadrilha organizada, que procurou dois veículos não estigmatizados por dossiês – Estadão e Record – para passar o furo.
* Dois trombadinhas-laranja foram escalados para oferecer o material para a Folha no mesmo momento. Mas foi uma óbvia manobra de despiste.
* Os bandidos deixaram claro que o sigilo de fonte era a maior garantia de impunidade para essas jogadas, reafirmando aquilo que detalhei à exaustão em “O Caso de Veja”: todo esquema de quadrilha tem, na ponta, a contraparte jornalística.
* Foi uma operação paulistana, não brasiliense, embora não se descarte a possibilidade dos bandidos terem vindo de Brasília.

Terrorismo Fiscal

O Banco Central cometeu duas barbeiragens, depois da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008, que detonou a crise mundial. Primeiro, o Banco Central adotou uma política de juros que aprofundou a crise no Brasil. Ela só não foi mais deletéria, porque o presidente Lula assumiu, de fato, a presidência do Banco Central, e botou o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES a emprestar a juros mais baixos. O Presidente Lula percebeu o que o mundo todo tinha percebido na crise – menos o PiG (*) e o Banco Central do Brasil: que juros altos numa crise equivalem a jogar mais gasolina no fogo. Além disso, a política fiscal do Governo – à revelia do Banco Central e do PiG (*) botou dinheiro na praça e fez com que a crise, para o Brasil, não passasse da “marolinha”. O segundo erro do Banco Central foi seu presidente se comportar como presidente do BankBoston e não tirar os bancos privados da poça. Os bancos privados se sentaram na poça, em cima do dinheiro do Governo, não emprestaram às empresas, viram a crise se tornar a marolinha e deixaram os bancos públicos tomar mercado e fazer bons negócios. Como me disse outro dia um presidente de banco público: qual o risco que eu corri quando emprestei durante a marolinha ? Nenhum ! A inadimplência caiu. E ainda ganhei mercado. O PiG (*) trabalha invariavelmente ao lado dos bancos. Ler os colonistas do PiG (*) é como ler os economistas dos bancos. Que por sua vez trabalham ao lado do Banco Central, para aumentar os juros. É por isso que o PiG (*) e o Banco Central espalham o “terrorismo fiscal”: para que o Estado saia do jogo e a economia não cresça ano quem. Eles não engoliram o Governo Lula – com o apoio do Congresso – ter diminuído a meta de superávit fiscal, exatamente para ter mais dinheiro e jogar na economia. E aí que está o buzilis da questão. Como até o FMI sabe que o Brasil vai crescer pelo menos 3,5% ano que vem – clique aqui para ler – a Mirim Leitão e o Banco Central querem jogar água na fervura. Para evitar que a eleição de 2010 se dê num clima de entusiasmo. E que o Zé Pedágio se torne, de direito, editorialista da Folha (**), porque, de fato, já é.

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