segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ela também não gosta de blog?

 

Os Amigos do Presidente Lula 

 

A vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau diz que nunca viu uma eleição como a de 2010 e critica a participação do Presidente Lula: "Eu acho que ele quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora".

E ela acrescenta: "É por isso que, como dizem no manifesto [de intelectuais pela democracia], ele [Lula] misturou o homem de partido com o presidente. A impressão que tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. É quase como se fosse uma coisa de vida ou morte". Veja só um trecho da entrevista à cheirosa Eliane Canthanhêde para  assinantes.

Qual o balanço que a sra. faz das eleições de 2010?

Foi uma das eleições mais complicadas de que eu participei. Talvez tenha alguma coisa com o fato de eu ser mulher, mas acho que têm acontecido coisas incríveis.Pessoas se negam a dar informações que têm de dar, agressões e verdadeiras baixarias, principalmente em blogs. Fico pensando: será que, se fosse um homem, fariam a mesma coisa, tão à vontade? Há certa desobediência às decisões do TSE, certo desprezo pelo Ministério Público Eleitoral por parte de algumas autoridades.

Eles dizem ser "constrangedor o presidente não compreender que o cargo tem de ser exercido na plenitude e não existe o "depois do expediente'". A sra. concorda?

É, e é complicado, porque a gente nunca teve esse tipo de problema antes. Não porque os presidentes não fizessem campanha para seus candidatos, mas eles faziam tendo presente que eram chefes da nação. Era de uma maneira mais republicana, ou mais democrática, não sei que palavra usar.

Como a sra. avalia a participação de Lula nesta eleição?

Eu acho que ele quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora. É por isso que, como dizem no manifesto, ele misturou o homem de partido com o presidente. Aquela coisa de não aceitar a possibilidade de não fazer a sucessora. A impressão que eu tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. Nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele.

A oposição também não comete excessos o tempo todo?

Por isso também foi multada. No caso da candidata Marina Silva [PV], foram poucas representações. Com relação ao candidato José Serra [PSDB], entrei com 26 representações, e 29 contra a candidata Dilma Rousseff [PT] e o presidente.

Só lembrando dona Cureau

Um manifesto oportunista tentou passar a mensagem de que há uma ameaça à democracia. Esqueceu que a legitimidade vem pelo voto

O Brasil que a imprensa brasileira não vê é destaque no mundo todo

"Bolsa do Brasil é agora a segunda maior do mundo", postaram "Wall Street Journal" e outros no final da semana. O "Financial Times" descreveu como Lula "levantou salvas e aplausos na Bolsa após concluir o maior lançamento jamais realizado". Sob o título "Investidores correm em bando ao Brasil", o "Guardian" abriu descrevendo como "por anos 'Lula' foi palavrão na Bolsa de São Paulo", mas "os tempos mudaram". Os jornais ecoam declarações de Lula no pregão, como "não foi em Frankfurt, não foi em Londres, não foi em Nova York. Foi aqui em São Paulo!".

O "WSJ" foi além, publicando no sábado uma comparação entre a oferta da Petrobras e a operação prevista na GM. São empresas "emblemáticas de seus países", mas hoje, sob controle do governo, a montadora não tem a mesma perspectiva. Sua oferta visa reduzir o controle estatal, o que, diz o "WSJ", "é elogiável, mas não é estímulo para venda forte".

Como outros pelo mundo, também o "New York Times" noticiou "o maior lançamento de ações da história, armando a Petrobras com o dinheiro necessário para implantar seu ambicioso plano".
A "Economist" postou que não é exagero descrever a operação da Petrobras como "um grande sucesso", porém "agora vem a parte difícil" _o que inclui levantar ainda mais dinheiro, achar gente qualificada etc.
No   Bloomberg Will Landers,  falou do fundo BlackRock, avaliou que "o fato de a Petrobras ter sido capaz de levantar a maior operação jamais realizada, a dez dias da eleição presidencial, mostra o quanto este mercado avançou".

A Escola de Guerra do Exército dos EUA publicou estudo de 86 páginas sobre os "Dilemas da Grande Estratégia Brasileira" -a "grande estratégia de Lula" para "posicionar o Brasil como líder de uma América do Sul unida". Em suma, " foi bem-sucedida em elevar o perfil", mas "expôs dilemas estratégicos" como "as tensões crescentes com os EUA"
  
Do indiano "Business Standard" à alemã Deutsche Welle, ecoa o novo esforço conjunto de Índia, Alemanha, Japão e Brasil para reformar o Conselho de Segurança. O chanceler alemão vê "boas chances".

O mesmo "FT" noticiou de Ramallah que a "Autoridade Palestina abre negociações comerciais com Mercosul". O primeiro-ministro Salam Fayyad "embarcou no esforço de preparar o caminho para a independência" do país.

"National" e "Gulf News", dos Emirados Árabes Unidos, deram que o país "está pronto para comprar aviões militares do Brasil", citando o cargueiro KC-390, parte de um amplo "acordo de defesa" entre as nações.Nelson Sá

Enquanto isso... na  nossa imprensa brasileira....o destaque é....

'O "Estado" apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República.'
Do editorial "O mal a evitar", do jornal "O Estado de S. Paulo", ontem.

É hoje, grande comício da vitória em São Paulo com Lula, Dilma e Mercadante

É hora de São Paulo pensar grande e dar basta ao provincianismo tucano.



Grande comício da vitória com Dilma, Mercadante, Lula, Marta e Netinho.
Dia: 27/09/2010 (segunda-feira)
Hora: a partir da 18hs (os discursos devem começar as 19hs)
Local: Sambódromo, Anhembi

Nosso blog transmitirá ao vivo pela internet.

Chega dessa tucanada que governam São Paulo há 16 anos (na verdade, desde 1983, há 28 anos, considerando as brigas de compadres).

Chega de governo da PPPP, privatização, presídio, PCC, pedágio e paulada em professores e policiais.

Chega de governo onde obra rápida é praça de pedágio.

Chega de tucanos que dá apagão no trânsito, no metrô, na educação, na segurança pública, na sáude, nos salários dos professores, policiais e outros funcionários, nos empregos, no custo dos fretes, na limpeza dos rios e córregos, no tratamento de esgoto, na falta d'água, no controle das represas para evitar enchentes, na poluição do ar, nas moradias de risco, nos incêndios nas favelas.

Chega de alagão, chega de CPI's abafadas, chega de desvio de dinheiro, que dava para construir mais quilômetros do metrô, e em vez disso, foi parar em contas de tucanos na Suiça (Caso Alstom).

Chega de corrupção jogada para baixo do tapete. Com tucano no poder a imprensa cala a boca. Com Mercadante, sofrerá marcação implacável da Folha, Estadão, Veja, Globo, JovemPan. Mesmo sofrendo acusações injustas, acaba fazendo um governo muito melhor, como fez Lula, que se depura.

Chega de pensar pequeno, daqueles que achavam que São Paulo era pequeno para ter um Banespa; que era pequeno para ter uma Nossa Caixa, que poderia estar financiando casas igual a CEF faz; que acha que São Paulo é pequeno para ter uma empresa de energia como a CESP; que acha que só espanhol sabe ter uma empresa de telefonia. Chega dessa mediocridade tucana que acha que só é bom o que vem dos EUA e Europa. Chega de São Paulo ficar para trás, pensando que está ganhando quando faz guerra fiscal com estados mais pobres, e acaba perdendo exportações de seus próprios produtos para aqueles estados, ao não deixar que também enriqueçam.

São Paulo precisa de Mercadante para fazer como Lula: apoiou os países pobres da América Latina a prosperarem, e exporta mais do que nunca para a região. O mesmo ocorre com países da África.

Chega de sossego, de se conformar com cinturões de pobreza em volta de bairros ricos, em vez de urbanizar, elevar para a classe média, com programas de moradia popular.

Chega de cracolândias sem destino, de meninos de rua sem rumo, de sem-tetos e de falta de apoio à agricultura familiar.

É hora da militância vestir a camisa, adesivar o carro, a janela, conversar com os amigos, com os companheiros de trabalho, da família, dos encontros com amigos, e explicar o quanto tudo pode ser melhor, se São Paulo pensar grande, parar de pensar pequeno e de forma submissa como fizeram Alckmin e Serra. É hora de colocar o estado sob nova direção. Com Mercadante em São Paulo e Dilma em Brasília, para fazer em Sâo Paulo o que Lula fez no Brasil, e que Dilma continuará fazendo.

Debate: Dilma e Marina devem ter conquistado mais votos

No debate na Record, como já virou rotina, o pior candidato foi Serra. Teve sua imagem de suposta competência desmascarada por todos, e precisou recorrer a mentiras em suas respostas.

Dilma teve uma boa atuação, estava muito bem e deve ser quem conquistou mais votos. Não deixou perguntas sem respostas, assumiu posições firmes, foi incisiva, chamou o debate para os grandes temas nacionais, e os programas do governo Lula que impactaram na vida dos brasileiros, se defendeu bem dos ataques (que foram muitos). Esteve no tom certo, nem baixou a cabeça, nem se excedeu, diante de perguntas provocativas. Também não humilhou nenhum adversário, a ponto de colocá-lo na posição de vítima.

Dilma aproveitou suas perguntas para fazer uma ampla agenda positiva. Falou:
- dos 14,5 milhões de empregos gerados;
- do ProUni e do Reuni;
- do Minha Casa, Minha Vida, com 1 milhão de casas que devem ter financiamento contratado até o fim do ano;
- do pré-sal e capitalização da Petrobrás que garantiu o programa de investimentos sem se endividar e ainda aumentando o patrimônio público em vez de vender;
- da liberdade de imprensa: "eu prefiro as vozes múltiplas da democracia do que o silêncio das ditaduras", afirmando que a imprensa tem todo o direito de dizer o que quiser, assim como ela tem o direito de responder;
- da política de valorização do salário mínimo no governo Lula, que permitirá que o governo continue ampliando o salário mínimo todos os anos, o que permitirá ir muito além do que promete Serra apenas para o ano que vem.

Na hora da crítica ao adversário, Dilma acertou em cheio em alguns alvos de Serra:
- no caso do governo de SP, 40% das professoras do Estado mais rico do País tinham vínculos precários" (não são concursadas).
- pendurou FHC no pescoço de Serra, e disse ter muito orgulho de ter participado do governo Lula e ser candidata a continuar a obra do presidente, enquanto Serra esconde FHC de sua campanha.

Dilma não se intimidou com perguntas provocativas sobre escândalos, e mostrou que o governo Lula é quem tem mais compromisso com o combate à corrupção, seja de quem for, através da Polícia Federal e da CGU.

Serra cometeu um deslize grave ao mentir de forma incontestável: os números o desmentem. Disse que a Petrobras teria aumentado o número de terceirizados. O presidente da empresa, Sérgio Gabrielli, estava na platéia e comentou que a Petrobras ampliou o número de funcionários concursados em 40% nos últimos oito anos, chegando a 77 mil funcionários.

Serra se deu mal com Plínio, na questão do Irã, onde Plínio criticou Serra e apoiou a política externa do governo Lula. Se deu mal também na questão da educação em São Paulo, onde 30% dos alunos não sabem ler nem escrever, e Serra trata mal os professores, pagando mal, não dialogando, e ainda reprimindo manifestação com a polícia.

O demo-tucano se deu mal também com Marina, que cobrou as críticas do DEM ao Bolsa-família, e a contradição entre as promessas de campanha de Serra, e os cortes nos programas sociais em São Paulo quando ele foi governador.

Na pergunta dos jornalistas, Ana Paula Padrão questionou Serra usar a imagem do presidente Lula e esconder a de FHC na campanha. Dilma comenta a resposta de Serra: "Eu tenho um imenso orgulho de ter participado do governo Lula"... e reforça a crítica de usar a imagem de Lula e esconder FHC.

A jornalista pergunta sobre o fato de o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEMos), afastado por corrupção, ter sido cotado para ser vice de Serra. Serra "não ouve a pergunta", e a jornalista é obrigada a repetir a pergunta. Pior para Serra, pois acabou enfatizando a pergunta, e responderu: "O Arruda em certo momento disse ‘eu poderia ser vice do Serra’, isso muito antes do escândalo", mentiu o demo-tucando, pois foi ele quem apareceu lançando Arruda para vice, com o vídeo "Vote em um careca, e ganhe dois", mostrado no telejornal "Bom Dia Brasil".

Também em pergunta de jornalista, Serra é questionado sobre a participação de Regina Duarte em sua campanha de 2002 e por que volta a apostar "no medo" em sua campanha. Serra voltou a recorrer à mentira: "Não sei de onde a jornalista tira essa conclusão". Ora, da propaganda eleitoral dele na TV e na internet.

Plínio teve bons momentos, como quando criticou as fragilidades da educação dos governos tucanos em São Paulo, mas ficou acima do tom em outros momentos quando tentou fazer desqualificação pessoal, e não política, a Dilma e Marina. Pareceu mais um inquisidor, o que não agrada ninguém.

Marina também foi tecnicamente bem. Tentou tirar eleitores de Serra questionando seu governo em São Paulo e como ministro de FHC. Tentou tirar eleitores de Dilma fustigando com escândalos de corrupção, mas Dilma respondeu à altura dizendo que se comportou na Casa Civil, da mesma forma que Marina se comportou no Ministério do Meio Ambiente, pois Marina também teve casos de corrupção na venda de madeira ilegal no período em que esteve no ministério, e teve que afastar funcionários.

Dessa vez Serra demonstrou medo de fazer perguntas diretas para Dilma. Perguntou a outros candidatos toda vez que teve oportunidade.

Tirando os torcedores de cada candidato, os indecisos que assistiram ao debate muito provavelmente saíram inclinados a votar em Dilma (creio que a maioria), e em Marina (creio que a minoria). Plínio ficou no zero a zero, e Serra deve ter perdido eleitores entre os que assistiram.


domingo, 26 de setembro de 2010

Corrupção na imprensa: noticiário lobista na privatização das Teles, em causa própria

"A imprensa está muito favorável, com editoriais",
diz Mendonça de Barros.
"Está demais, né?", diz FHC em tom de brincadeira.
"Estão exagerando, até."

Diálogo telefônico
durante as negociatas prévias 
à privatização das teles em 1998
entre FHC 
e o então ministro das comunicações, 
Mendonça de Barros (PSDB,
levado para governo por indicação de José Serra),
.

O diálogo completo acima pode ser lido aqui, nos arquivos de Carta Capital.

Por quê a imprensa estava até "exagerando" nos editoriais e na cobertura do noticiário na privataria das teles, em 1998?

Os "impolutos" lobistas da família Mesquita, do Estadão, saíram do processo sócios da empresa de telefonia celular BCP (atualmente comprada pela Claro), na região Metropolina de São Paulo, com o Grupo OESP (Estadão) participando com 6% do consórcio:

Banco Safra (44%)
Bell South - EUA (44%)
OESP (6%)
Splice (6%)

O lobby dos Mesquita junto com lobby da família Sirotsky (Grupo gaúcho RBS) pela privataria, também resultou em 6% e 7% de participação de cada grupo, no consórcio BSE (Estados do Nordeste à exceção da BA e SE):

Banco Safra (40,5%);
OESP (6%);
Splice (6%);
RBS (7%)

Os "impolutos" lobistas da família Frias, mais cautelosos, saíram do processo com opção compra de 5%, do consórcio Avantel Comunicações (disputava telefonia celular no interior do estado de SP), que ficou em 2º lugar no leilão, mas ganhou com a desclassificação do 1º (Consócio Tess), mas o Avantel acabou desistindo em fins de 1998:

Air Touch - EUA (25%);
Stelar (25%);
Camargo Correa (25%);
Unibanco(25%);
Jornal Folha de São Paulo (opção de compra de 5%)

Opção de compra significa que se o Grupo Folha achasse o negócio bom depois de algum tempo, poderia exercer o direito de ser sócio de 5%. Se não achasse o negócio bom o suficiente, não compraria os 5%, não correndo nenhum risco.

Os "impolutos" lobistas da família Marinho (Globopar), participaram do consórcio TT2, que disputava a telefonia celular nas áreas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo:

Globopar (40%);
ATT - EUA (37%);
Bradesco (20%);
Stet - Itália (3%)

O consórcio acima perdeu o leilão para o Grupo Telefonica da Espanha, mas a família Marinho não ficou no sereno. Ganharam com o consórcio Vicunha Telecomunicações, a telefonia celular na Bahia e Sergipe:

Stet - Itália (44%);
Grupo Vicunha (37%);
Globopar e Bradesco (20%)


Clique na imagem para ampliar



Informações na pág. 70 (figura acima) do estudo "INVESTIMENTO E PRIVATIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL: DOIS VETORES DA MESMA ESTRATÉGIA".

É fácil entender porque o Estadão declara apoio a José Serra (PSDB) no seu editorial de hoje.

Leia também:

- Corrupção na Imprensa: Grupo Estadão teve contrato prorrogado sem licitação no governo tucano

- Corrupção na imprensa paulista: esconderam as milionárias transações de Marcos Valério com a TELESP em 1997

domingo, 26 de setembro de 2010

Eles queriam acabar com a nossa raça...Nós estamos assistindo a raça deles acabar: Lideres do DEM já admitem o fim da sigla

Mesmo que haja fato novo na campanha, os líderes políticos têm diagnóstico semelhante sobre o quadro partidário ao final do pleito: a oposição vai minguar e o partido Democratas tende à extinção. Na base aliada, o País vai assistir à resistência do PSB para não ficar emparedado entre o PMDB e o PT.

"O partido que vai pagar o maior preço da eventual derrota do PSDB na eleição presidencial é o DEM. Se o (José) Serra for derrotado, nós sairemos aniquilados", prevê o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), que admite de público que, sozinho, o DEM terá poucas chances de sobreviver a mais quatro anos de um eventual governo petista.


Seja como for, rebeldes da oposição que deram trabalho ao governo Lula prometem infernizar a vida de Dilma, caso ela seja eleita presidente. Diferentemente de Alceni, o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), não admite o risco de extinção nem a fusão com o PSDB. "Fusão de dois partidos que pensam diferente é ruim para a democracia", afirma. "E temos espaço na sociedade para colocar nossas ideias, como partido de centro-direita, no eixo oposto ao PT."
Há cinco anos, Bornhausen previu a derrocada do PT. "Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos", disse então, numa referência aos petistas.

O DEM foi "refundado" em março de 2007, em substituição ao Partido da Frente Liberal (PFL), que por sua vez era uma dissidência do extinto Partido Democrático Social (PDS), sucessor ARENA, partido mantenedor da ditadura.O partido é filiado à Internacional Democrática de Centro (antiga Internacional Democrata Cristã).

domingo, 26 de setembro de 2010

A imprensa poode ter candidato. Mas também, deve respeitar a vontade do povo. E o povo, quer Dilma

Em editoriais em suas edições deste domingo, os jornais Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo se posicionaram a respeito da sucessão presidencial no País. A Folha e o Estadão reagiram às críticas à imprensa feitas pelo Presidente Lula

O Estadão declarou apoio ao candidato do PSDB à presidência da República, José Serra.Intitulado "O Mal a Evitar", o editorial do Estado de S. Paulo diz que "com todo o peso da responsabilidade (...), o Estado apoia a candidatura de José Serra à presidência da República".

A Folha criticou o Presidente Lula e a "candidata oficial", Dilma Rousseff, do PT, e disse procurar manter uma orientação de "independência, pluralidade e apartidarismo editoriais".

Isso é democracia de verdade.Você pode ofender o Presidente da República em locais públicos que nada lhe acontece. Você pode inventar historinha,  e  não vai ter que provar. Estão  reclamando do quê? Tem até direito a fazer trocadilho sem graça sem que nada lhe aconteça. Dilma, Lula e muitos outros arriscaram a vida para que  hoje, todos, até a impresa, pudesse exercer o direito de se manifestar, e de modo grosseiro.

Globo e Veja, não precisam publicar editorias, nós já sabemos qual é o candidatos dele

Como também, já percebemos que têm limite a estupidez, a parcialidade e o empenho de setores da chamada imprensa grande para levar ao segundo turno a disputa presidencial. A candidata Dilma Rousseff e o Presidente Lula são tidos como inimigos, não adversários. Essa mídia transforma em escândalos quaisquer denúncias oriundas de fontes. Concordo com todos que lutam pela liberdade de expressão. Contudo, não me conformo com a tendência do dos jornais de exagerar no número de páginas e no tamanho das manchetes quando o assunto são os erros dos políticos de quem, nitidamente, o jornal discorda. Ao contrário, nem noticia, ou, se o faz, é em poucas palavras e em minúsculas letras, num cantinho quase escondido, quando a notícia ruim é sobre os políticos com quem o jornal simpatiza.

A imprensa, julga e condena sem provas e sem direito de defesa as pessoas acusadas. Ainda assim, reclama da suposta falta de liberdade de expressão. Esse comportamento sim, não tem nada a ver com democracia. Tal ferocidade é resultado do arraigado preconceito contra o Presidente Lula, não obstante sua alta popularidade, jamais alcançada por qualquer outro primeiro mandatário em fim de governo. Contudo, a vontade popular, livremente manifestada nas urnas, deve ser respeitada.

domingo, 26 de setembro de 2010

Até jornal tucano diz: Baixaria de José Serra na internet é o vale-tudo da campanha eleitoral

Para se apresentar ao eleitor, um presidenciável se ampara em três grandes mídias: TV, rádio e web. E precisa adotar uma estratégia diferente em cada uma delas.

Nesse sentido, a internet é o "inferno": espaço do vale-tudo eleitoral, onde as pancadas são mais fortes para levar logo o adversário à lona.

Caso do vídeo encomendado pelo PSDB que alia a candidata Dilma Rousseff aos "radicais do PT", representados por cães rottweilers.

Na campanha de José Serra (PSDB), distribuída apenas na rede, o rosto de Dilma se metamorfoseia até virar o de José Dirceu. Na sequência, o Planalto é coberto de tinta vermelha _alusão a uma suposta ditadura do PT.Passado o ringue virtual, é a vez do rádio, "purgatório" mais ameno do que a web.

Um programa da semana passada, por exemplo, pôs Dilma como quem domou o "apagão do FHC".No mesmo dia, ela foi descrita na TV como a responsável por livrar "o Rio Grande [do Sul] do racionamento de energia que parou o país" _mas nada do nome do ex-presidente aparecer.

Professor da USP e especialista em marketing político, Gaudêncio Torquato acompanha o quadro eleitoral há 30 anos e nunca achou "que agenda negativa em TV desse resultado".Para ele, bater de frente na TV não pega bem com o eleitorado. Ataques ao rival podem resvalar no "efeito joão bobo": você bate, e ele volta para o mesmo lugar.Aqui, valem imagens e cenas otimistas para construir o "Brasil dos sonhos".

Bem-vindo ao "paraíso" da propaganda eleitoral.

Não à toa, segundo o professor, Serra recuou dos ataques que vinha fazendo a Dilma. Pela primeira vez em semanas, o tucano evitou agredir a petista no programa da última quinta-feira.

Vitima

Para Torquato, pesquisas qualitativas mostraram aos tucanos que, ao atacar Dilma, eles corriam o risco de transformá-la em vítima. E, na TV, não se deve subestimar o "fator emoção".

"É o 'efeito bolo'. Quanto mais [Serra] bateu, mais ela cresceu", afirma.

Já o rádio precisa ser mais direto, ou não prenderá a atenção do ouvinte. "Como não tem imagem, há dificuldade maior na compreensão. Por isso, deve-se simplificar a linguagem. É o veículo mais popular", avalia Torquato.

Por isso, uma das táticas nessa mídia é criar "personagens do povo", adotando a informalidade de uma conversa no balcão da padaria.Jornal do serra Folha

domingo, 26 de setembro de 2010

Promessas mentirosas de Serra na campanha já foram alvo do TCE de São Paulo por superfaturamento

Algumas das principais bandeiras hoje empunhadas por José Serra (PSDB) na campanha à Presidência foram objeto, durante sua gestão no governo de São Paulo, de ressalvas de auditorias promovidas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado).

Uma equipe de 15 técnicos finalizou, em maio, a análise das contas relativas a 2009, terceiro ano de Serra à frente do governo ao qual renunciou em abril para concorrer á presidência.

Essas auditorias apontam problemas nas áreas de saúde, distribuição de medicamentos, habitação popular, expansão da oferta de transporte de massa, saneamento e política de esporte nas escolas, entre outras.

Todas essas áreas incluem propostas centrais do candidato José Serra, divulgadas tanto em seu programa de TV como no seu site oficial e em entrevistas e debates.

Na saúde, área da qual foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, a gestão de Serra é cobrada por ignorar os planejamentos anuais definidos pela Secretaria da Saúde na definição de investimentos. OTCE diz que há "ausência de garantias quanto a critério, planejamento e racionalidade".

Também foram verificados problemas em obras realizadas pelo Estado, como valor contratado acima do orçado e obras entregues já com infiltrações e rachaduras. Agora, uma das principais propostas de Serra é construir 154 ambulatórios médicos de especialidades.

Ainda na área da saúde, Serra promete distribuição de "cestas de medicamentos" gratuitas. O TCE, contudo, afirma que, como governador, ele não cumpriu a destinação de valores mínimos determinados por normas para um programa semelhante e reduziu a verba disponível para a ação.

Nessa área, o órgão descobriu que o governo paga mais por medicamentos- superfaturados- do que outras instituições e recomenda que a "pactuação de preços deveria ser revista".

Outra promessa do presidenciável Serra é "garantir a oferta de moradia popular de qualidade", com imóveis "bem acabados". Quando governador, casas e apartamentos entregues a partir de sua posse, em 2007, apresentam uma série de problemas, segundo fiscalização do TCE.Na região metropolitana de São Paulo, 62% dos moradores consultados pelos auditores disseram sofrer com vazamentos e infiltrações.No interior, onde prevalecem casas, a maior reclamação (38% dos entrevistados) foi em relação a goteiras.

Além disso, o governo entregou, em 2009, menos de 40% da meta prevista para aquele ano. Um dos motivos alegados pelo governo à época foram as chuvas no segundo semestre.

Outra meta não cumprida foi em relação à expansão de vagas no ensino técnico. O número de vagas criadas naquele ano não chegou à metade do programado, apesar de toda a verba disponibilizada ter sido executada.

A política é bandeira de Serra, que prevê criar 1 milhão de vagas em todo o país, uma das principais promessas do candidato do PSDB.

Na área de saneamento, os auditores fizeram duas inspeções em uma série de "piscinões" (reservatórios para evitar enchentes). Uma em 2008, outra em 2009. Segundo os técnicos, houve uma "pequena melhora" com relação à limpeza, mas o assoreamento chegou a piorar.Na Folha tucana

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

leonardo Boff: A mídia comete sim abusos ao atacar Lula e Dilma

 

Onipresente

O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Por Leonardo Boff

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o "silêncio obsequioso" pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o "Brasil Nunca Mais", onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como "famiglia" mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), "a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)".

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para "fazedores de cabeça" do povo. Quando Lula afirmou que "a opinião pública somos nós", frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Leonardo Boff*
Teólogo



Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico, a grande imprensa comercial. Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu,”capado e recapado, sangrado e ressangrado”. Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguradados.  Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os países mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta.


Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fora  construída com seu trabalho super-explorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, gozadores, repetiam:”façamos nós a revolução antes que o povo a faça”. E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte,  abortavam a emergência de um outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado.


Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde “a coisa pública”, o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: “não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido”. Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. A “Fome Zero”, depois a “Bolsa Família”, o “Crédito consignado”, o “Luz para todos”, a “Minha Casa, minha Vida, a “Agricultura familiar, o “Prouni”, as “Escolas profissionais”, entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor.


Mas essa derrota infringida às elites excludentes e anti-povo, deve ser consolidada nesta eleição por uma vitória convincente para que se configure um “não retorno definitivo” e elas percam a vergonha de se sentirem povo brasileiro assim como é e não como gostariam que fosse. Terminou o longo amanhecer.


Houve três olhares sobre o Brasil. Primeiro, foi visto a partir da praia: os índios assistindo a invasão de suas terras. Segundo, foi visto a partir das caravelas: os portugueses “descobrindo/encobrindo” o Brasil. O terceiro, o Brasil ousou ver-se a si mesmo e aí começou a invenção de uma república mestiça étnica e culturalmente que hoje somos. O Brasil enfrentou ainda quatro duras invasões: a colonização que dizimou os indígenas e introduziu a escravidão; a vinda dos povos novos, os emigrantes europeus que substituíram índios e escravos; a industrialização conservadora de substituição dos anos 30 do século passado mas que criou um vigoroso mercado interno e, por fim, a globalização econômico-financeira, inserindo-nos como sócios menores.


Face a esta história tortuosa, o Brasil se mostrou resiliente, quer dizer, enfrentou estas visões e  intromissões, conseguindo dar a volta por cima e aprender de suas desgraças.  Agora está colhendo os frutos.


Urge derrotar aquelas forças reacionárias que se escondem atrás do candidato da oposição. Não julgo a pessoa, coisa de Deus, mas o que representa como ator social. Celso Furtado, nosso melhor pensador em economia, morreu deixando uma advertência, título de seu livro A construção interrompida (1993):”Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devir humano.  Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um Estado-nação”(p.35). Estas não podem prevalecer. Temos condições de completar a construção do Brasil, derrotando-as com Lula e as forças que realizarão o sonho de Celso Furtado e o nosso.

Dez dias "sanguinários" em São Paulo

A mídia no Brasil é tão livre que é absolutamente monopolizada em meia dúzia de famiglias. O que eles querem é manter o monopólio de poder, só isso. Tanto nas comunicações quanto na esfera política. PIG é o maior partido da oposição, subsome até os demo-tucanos.

Por Walter Sorrentino

Serra terminará tristemente esta eleição. Ele deveria concorrer na Colômbia… Lá ele poderia invocar sequestros, paramilitares… Imaginar que o processo futuro da oposição se dará sob as bandeiras exasperadas que estão sendo levantadas (ameaças fascistas) é um mau passo, para eles e para o Brasil. Nem Aécio entra nessa, e Geraldo está calado. Os outros daquela laia estarão derrotados daqui a dez dias em seus estados. Enquanto isso, não se põe em foco que presidência de Dilma não é a de Lula com sua força própria. Dilma vai somar e já está somando politicamente. A alegação oposicionista é coisa de isolamento político.

Enquanto isso, o verdadeiro pano de fundo da disputa desaparece. Outro dia, mais uma grande matéria foi publicada para mostrar os “êxitos” de FHC na presidência, como suposta base para os avanços de Lula. O que não se diz é o essencial: o rumo do país sob FHC era outro, antagônico ao atual – inserção subordinada ao campo dos EUA, dependência, desregulamentação financeira, desestatização, do que proveio vulnerabilidade externa extrema. Os tempos de Clinton e Blair já eram.

O Brasil está escolhendo manter o rumo. Luis Fernando Veríssimo vai ao ponto: “Desde UDN x Vargas nenhum presidente brasileiro foi tão atacado quanto Lula. Nenhum acabou governo tão bem cotado”.

Estes serão dez dias em que a mídia sangrará, num facciosismo absoluto. Lula fascista é coisa de energúmenos. A grita da oposição é do isolamento político. Essa gente contabiliza quantas capas de Veja faltam até a data do cadafalso. Tais tipos de denúncias só repercutem em segmentos determinados, estreitos, e mais em São Paulo. OESP, FSP, Veja mais o sistema Globo sustentam os absurdos. Por que?

O que está em jogo na verdade, é o 2º turno, mas em SÃO PAULO. Visam interditar a onda capaz de eleger dois senadores e levar a eleição de governador ao 2º turno, com Mercadante. Eles têm receio da onda da reta final.

Por exemplo: há quantas semanas Tuma está internado? Alckmin é respeitoso com o eleitor utilizando o candidato para fechar 2º voto? A mídia informa corretamente a situação? El Cid foi no século XI. No século XXI isso não tem cabimento democrático.

Denúncias moralizantes são facciosas. Tudo vai sendo apurado, nos conformes da lei. Se fosse para valer, então a mídia deveria embarcar decididamente na luta pelo financiamento público exclusivo de campanha, fortalecendo os mecanismos de controle já existentes. Por que não o faz? Há aí a mesma questão: manter o controle de poder político em mãos convenientes, amparada pelo poder econômico. Para o povo, as políticas compensatórias.

Nós queremos o contrário. Um projeto de nação soberana, democrática e com as forças populares no comando.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Nosso MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

com 'pequenas' adaptações

 

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Um grupo de "formadores de opinião" reeditam o movimento CANSEI e lançaram um "Manifesto em Defesa da Democracia", cujo nome deveria ser "Manifesto conclamando ao golpe contra o resultado das urnas".

Com umas "pequenas" adaptações sobre o texto original, lançamos nossa versão, que eu assino embaixo.


MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E CONTRA O GOLPE

Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.

Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos barões da imprensa estão as instituições, pilares do regime democrático.

Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa, que não conseguem vencer eleições no voto, se organizam na imprensa e em entidades golpistas para-políticas, para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos da imprensa como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que a organização partidária tenha convertido os órgãos da imprensa, empresas concessionárias de radio e TV e do poder econômico em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que governadores demo-tucanos escondam na imprensa que vemos seus governos que não vemos, no qual as relações de corrupção, compadrio, fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do estado, negando-se a qualquer controle, abafando CPI's e engavetando denúncias.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo golpista hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que a oposição e sua imprensa não reconheçam os direitos políticos e constitucionais do cidadão brasileiro, na presidência da República, e conclame a voltar aos tempos da ditadura para censurar e cassar, como no AI-5, a palavra e opinião de lideranças políticas, estejam ou não no exercício de mandatos.

É constrangedor também que a oposição não tenha a compostura de separar sua imprensa do partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro, numa manifestação escancarada de abuso de poder econômico e político e de uso da máquina de concessões públicas de rádio e TV em favor de uma candidatura.

A oposição e sua imprensa não vê no "outro" um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia, pelo voto popular nas urnas, mas um inimigo que tem de ser eliminado pela vontade do poder econômico das oligarquias políticas e midiáticas.

É aviltante que a oposição e governadores demo-tucanos estimulem e financiem a ação de oligarquias de donos da imprensa golpista que pedem abertamente restrições à liberdade de expressão de blogueiros e à livre concorrência da imprensa alternativa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas unicamente ao controle de patrões barões da mídia, que seguem às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina de publicidade demo-tucana tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da economia soberana, livre da intervenção do FMI, rumo a se tornar a 5ª economia do mundo, resgatando a riqueza do pré-sal para os brasileiros, com crescimento que deverá passar de 7% neste ano, que gerou 14 milhões de empregos, que democratizou o crédito, a expansão da classe média e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como refém da imprensa lobista, sob ameaças de chantagens com dossiês e assassinatos de reputações a quem contraria os interesses econômicos e políticos dos barões da imprensa corrupta e lobista.

É um insulto não aceitar a decisão soberana popular, do cidadão votar em quem quiser, conforme sua consciência e suas convicções, para a composição do Senado.

É um escárnio que a imprensa lobista e corrupta se submeta à esquemas de corrupção para fazer lobby para criminosos do colarinho branco se safarem, e exercer pressão nas decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão elitista do processo político da imprensa demo-tucana, que quer vencer no golpe, rasgando a Constituição e as leis, negando o poder popular legítimo que emana das urnas, duramente conquistado em campanhas como as Diretas Já, boicotada por setores dessa mesma imprensa demo-tucana.

Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o golpismo autoritário.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de donos da imprensa com pretensões golpistas e que querem ser donos do voto dos eleitores como se leitores e telespectadores fossem um curral eleitoral demo-tucano.

Precisamos de democratas convictos, que respeitem o resultado soberano das urnas e da vontade popular.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


De cada 10 jornais impressos, só 6 eram vendidos e 4 encalhavam, segundo o JB

Quando um dos mais antigos e tradicionais jornais brasileiros, o JB (Jornal do Brasil), deixou de circular em papel, em 31 de agosto, revelou alguns números assustadores.

Seu dono, Nelson Tanure, justificou o fim da versão em papel (ficando apenas com a versão digital na internet), além dos custos financeiros, por motivos ecológicos:

“Para cada 100 mil jornais que são impressos, 60 mil são vendidos e 40 mil são jogados fora [por "encalhe"]. É um desperdício fantástico”, afirmou Tanure, a Guilherme Barros, do iG.

Estes números foram os declarados pelo JB. Será que os demais jornais, como Folha, Globo, Estadão, teriam coragem de revelar os números de seus "encalhes"?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Folha paga mico em acusação contra TV oficial que registra as atividades do presidente Lula

Na ânsia de mostrar serviço para a campanha demo-tucana, a Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo) achou que descobriu a pólvora e pagou o maior mico.

Confundiu marca de bateria, para fazer acusação falsa à TV pública NBR de "ocultar sua logomarca".

Na edição do dia 21/09, a "Folha" publicou duas fotografias sugerindo ocultação da camera do Canal NBR com adesivo branco, ao ser utilizada em gravação de evento eleitoral da candidata Dilma Roussef, com participação do presidente Lula.

Segundo a Folha:

- Na fotografia de evento oficial, a câmera exibiria na parte posterior um quadrado azul, que seria a "logomarca do canal".
- Na foto ao lado, captada em evento eleitoral, a câmera exibiria no mesmo local "um quadrado branco", que seria um "adesivo de disfarce";

Não era uma coisa nem outra.

O que a Folha acusou de ser "logomarca do canal", não passa do rótulo da marca Sony da primeira bateria.

O que a Folha acusou ser um "adesivo de disfarce", não passa do rótulo da marca Varizoom.

O cinegrafista teve que trocar a bateria descarregada por uma outra, de fabricante diferente (Uma bateria de câmera televisiva dura, em média, 40 minutos).

Para restaurar a verdade, a EBC (Empresa brasileira do Comunicação, responsável pelo canal NBR) reproduziu as fotografias do jornal, editadas lado a lado, e fotografias que mandou fazer das câmeras, das baterias e das câmeras com as baterias, a uma distância semelhante àquela em que foram tomadas as fotografias da Folha de São Paulo, obtendo o mesmo efeito:




As fotografias publicadas na Folha, assinadas pelo reporter fotografico Lula Marques, foram captadas a uma distância que não permite a perfeita visibilidade das placas metálicas das baterias. O recurso de ampliação, entretanto, poderia ter esclarecido a dúvida da reportagem da Folha, se ela tivesse interesse em esclarecer a dúvida (a EBC fez a simulação da foto com a mesma distância, abaixo). Mas o Jornal já estava convencido, desde a véspera, quando afirmou que o canal NBR procurava ocultar a logomarca de suas cameras com adesivos.


Em tempo: A EBC já havia esclarecido que as filmagens das atividades do presidente da República (seja qual for o presidente, e seja qual for o evento aberto ao público que um presidente participe) são de uso para arquivo histórico e para registro documental (até para dispor de provas de interesse público em casos de contendas judiciais), nada tendo a ver com as imagens da campanha eleitoral, que dispõe de equipe própria.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Laboratório Roche desmente Zé Baixaria e sua revista porta-voz

A "reporcagem" da revista Veja não cumpriu uma regra básica da ética jornalística: ouvir o outro lado.

O laboratório Roche, foi acusado pela "reporcagem" da revista, sem ser ouvido, e emitiu nota de esclarecimento desmentindo a revista Veja, e desmentindo a propaganda do Zé Baixaria na TV que repetiu as acusações da revista Veja:



Em geral, empresas evitam de processar políticos para não parecer que estão tomando partido do outro lado. Não fosse isso, José Serra (PSDB) e seu fiel escudeiro no Rio, Fernando Gabeira (PV), que exploram eleitoralmente a marca de um produto (medicamento Tamiflu), associando-a um escândalo forjado, provavelmente estariam sendo processados por fazerem campanha difamatória contra a marca de seu produto, com fatos inverossímeis, já que licitações de compras de remédios são feitas pelo Ministério da Saúde, sem passar pela Casa Civil.

Zé Baixaria e Fernando Gabeira mandaram às favas qualquer resquício de ética ao não dar ouvidos ao que diz o outro lado, cujos argumentos são bastantes consistentes, diferente das acusações da Veja, que não apresenta provas e cujos argumentos são bastantes fantasiosos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


MP-SP acolhe representação do PT contra Serra por crime contra a honra

O Ministério Público do Estado de São Paulo acolheu nesta quarta-feira a representação do PT contra o presidenciável tucano José Serra (PSDB) por crime contra a honra. No dia 26 de agosto, durante discurso na sede da Abimaq, em São Paulo, Serra acusou o PT pela quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do seu partido, Eduardo Jorge Caldas e declarou a jornais que Dilma e o PT praticavam “crime contra a democracia”, “jogo sujo”, “espionagem” e “chantagem”.

No dia 30 de agosto de 2010 o presidente do PT, José Eduardo Dutra, requereu ao Ministério Público Eleitoral a investigação do candidato tucano. O pedido do PT tinha como objetivo “assegurar a lisura na campanha eleitoral e prevenir comportamentos semelhantes, que maculem a transparência do pleito eleitoral e submetam o eleitor a informações inverídicas, distorcidas, turbando sua liberdade de escolha e o exercício da democracia”.

O promotor da 259ª Zona Eleitoral de São Paulo requisitou a instauração de inquérito policial para ouvir o candidato José Serra e investigar a prática de crimes contra a honra que teriam sido praticados por ele contra a candidata Dilma Roussef e o PT.

O promotor entendeu necessário ouvir José Serra para confirmar as frases a ele atribuídas e juntar provas de suas alegações. Para isso, requereu a abertura de inquérito policial. O processo ainda passará pelo Juiz Eleitoral e depois vai para a Policia Federal, órgão competente para investigar os fatos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Fiquem atentos. Zé baixaria está babano: Vídeo tucano compara petistas a rottweilers

Numa espécie de estratégia paralela, a campanha do presidenciável tucano, José Serra, encomendou vídeos de ataques à adversária Dilma Rousseff (PT) nos quais petistas são comparados a cães ferozes da raça rottweiler. A produção faz parte de um conjunto de filmes que criticam duramente o PT e a adversária e que serão usados como munição na reta final da campanha.

Integrantes da ala política do PSDB, que pressionam a campanha para adotar um discurso mais agressivo contra os adversários petistas, encomendaram os vídeos a um marqueteiro que já trabalhou para o DEM e para o próprio PT, na campanha presidencial de 2006 que reelegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Há cerca de 30 dias, foi feito o primeiro contato da direção do partido com o marqueteiro Adriano Gehres, que está atualmente trabalhando na campanha de Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás. Gehres elaborou os vídeos, que foram repassados à direção nacional do PSDB e enviados ao marqueteiro Luiz Gonzalez, a título de "sugestão". Agressivos, os filmetes apostam no terrorismo eleitoral e têm como principal alvo o PT.

No mais forte deles, aparece um clone do presidente Lula, com faixa presidencial, segurando pela coleira quatro cães da raça rottweiler. Os animais latem ferozmente na direção da câmera. A voz de um locutor diz: "Lula fez muitas coisas boas para o Brasil, mas a mais importante foi segurar os radicais do PT." O texto provoca: "Já a Dilma..." Neste momento, os cães se soltam e correm em direção à câmera.

A direção da campanha ainda não definiu como e se usará os demais vídeos. O mais provável é que sejam espalhados pela internet, não como peça da campanha, já que os filmes oficiais têm de ser identificados com o nome da coligação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Serra finge que chora, faz baixarias, esperneia...Mas a tampa do caixão está quase fechada

Sob risco de derrota no primeiro turno, o candidato José Serra (PSDB) deu a medida de sua urgência ontem em encontro com artistas em São Paulo. Já na despedida, após ouvir do tucano um apelo por mobilização, o compositor Walter Franco (quem é ele?)se colocou à disposição.

"Me chama (sic)", sugeriu o músico. "Não dá para chamar. Não dá tempo mais. Tem que mandar e-mails, disparar telefonemas", recomendou Serra.Minutos antes, Serra - que ainda tenta mostrar confiança na vitória - fez seu apelo aos cerca de 200 participantes do encontro.

"A eleição não está decidida. Acreditem nisso. Não está. Precisamos dar a batalha até o último momento", conclamou Serra, com olhos marejados.--lágrimas de crocodilo

Ao descrever o cenário como decisivo e o país como palco de banalização de "escândalos, corrupção, nepotismo", usou a expressão "que diabo" duas vezes.

À vontade em meio a uma plateia crítica ao governo federal - entre eles, os atores Juca de Oliveira e Odilon Wagner - acusou o PT de armar cabides de emprego antes de montar o armário.

Serra ganhou do programa CQC uma boneca de Dilma e agulhas. Mas descartou a sugestão de fazer "vudu". "No máximo, acupuntura", disse...E a Folha tucana estava lá

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Enquanto a imprensa do Brasil tenta eleger Serra, o Brasil e Lula são destaque nos jornais do mundo

Sob o título "Como Lula transformou o Brasil", o francês "Le Figaro" dedicou sua página 2 ao presidente responsável por "modernizar" o país, como ressaltaram os sites brasileiros. "Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a uma redução contínua das desigualdades", escreve a correspondente

Ao Brasil

O "Financial Times", com eco no "NYT", noticiou que um dos maiores fundos europeus, Brevan Howard, decidiu abrir representação no Brasil. A exemplo do concorrente Highbridge, "o hedge fund não se contenta mais em investir à distância na América Latina".

Ao Pré Sal

O "FT" também deu que as ações da britânica Wellstream, que produz equipamentos para prospeção e cujo "mercado mais importante é o Brasil", vêm sendo assediadas por um comprador americano interessado em ampliar a presença no pré-sal. Cita a GE.

Brasil e China empatados

Em destaque na TV Bloomberg e em reportagem, a agência divulgou que pesquisa com 1.400 investidores, analistas e corretores no mundo todo, seus clientes, mostrou que os EUA já não são o destino preferido para investimentos. "Agora o Brasil e a China estão empatados em primeiro lugar, a Índia é a terceira e os EUA, bem, caíram do pódio do "top 3" e surgem agora em quarto lugar", relatou a apresentadora.

No FMI

A "FP" também anota que o diretor-gerente pode deixar o FMI, "em meio à maior reforma da história", para disputar as eleições francesas, onde lidera. Arrisca que o posto ficaria com Brasil ou África do Sul.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Soninha insinua que metroviários e sindicalizados sabotaram metrô

Após insinuar que o vale-tudo eleitoral estava por trás dos problemas que afetaram a linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, Soninha Francine (PPS) entrou nos trending topics (os assuntos mais comentados) brasileiros do Twitter.A maioria dos comentários fazia chacota com  Soninha que hoje coordena a campanha na internet do  tucano José Serra.

No começo da tarde, ela usou o  Twitter para sugerir que não é por mero acaso que as panes no metrô aumentaram de três semanas para cá, na garupa da corrida eleitoral.

"Metrô de Spaulo tem problemas na proporção direta da proximidade com a eleição. Coincidência? #SABOTAGEM #valetudo #medo", escreveu.

O burburinho no Twitter foi imediato e agitou tanto a militância pró-PT, que viu na desconfiança de Soninha um ataque a candidatos do partido, quanto usuários despolitizados.

Criou-se, de duas horas para cá, um movimento batizado de #SoninhaFacts, destinado a inventar fatos absurdos sobre Soninha e supostas conspirações petistas.

"Quando eu era do PT, eles me obrigavam a lutar nas Farc" e "Os pedágios de SP só foram construídos pelo PSDB, quem cobra é o PT" eram alguns deles.

À Folha, Soninha disse achar "compreensível que acontecesse" esse buchicho no Twitter, onde "tem muita organização militante" e "a visibilidade é maior".

Ela tem mais de 47 mil seguidores (até a tarde desta terça-feira) no microblog.

"Tenho muita convicção do que estou dizendo. Não é plausível que o Metrô tenha tantos problemas em duas, três semanas."

Há três semanas, Soninha diz ter recebido ligação de uma amiga que estranhara a piora no serviço metroviário. Os trens estariam com velocidade menor, e várias escadas rolantes enguiçavam.

São Paulo é a maior trincheira tucana do país, com o candidato ao governo Geraldo Alckmin cravando 59% dos votos válidos segundo o último Datafolha --o que o permitiria liquidar a fatura já no primeiro turno. Com a vitória, o PSDB ganharia as rédeas do Estado por mais quatro anos (a administração paulista já é do partido há 16 anos).

"Conspirações existem", afirmou à Folha a ex-VJ da MTV. "Teorias podem ser exageradas, mas conspirações existem. É óbvio que, nos movimentos sindicais, existe simpatia muito forte pelo PT.

"Não acredito em tanta coincidência. É óbvio. É óbvio", repetiu para reforçar seu ponto.Em seguida, ressalvou que "não é contra todos os metroviários e sindicalizados".

Mais mico
Início da noite, o segundo "SPTV" destacou que "o governador tucano Alberto Goldman  chamou a polícia para investigar se a blusa foi colocada acidentalmente ou propositalmente". Na manchete  do  "Jornal Nacional", "Em São Paulo, uma blusa paralisa o metrô".

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Até o jornal tucano desmascara Zé mentiroso: Serra faz promessas, mas não sabe nada do Bolsa Família

Ao falar ontem sobre a promessa de criar uma espécie de 13ª parcela do Bolsa Família, o presidenciável tucano, José Serra, demonstrou desconhecimento do principal programa de transferência de renda do país.Numa rápida entrevista em São Paulo, Serra falou dois minutos sobre o Bolsa Família. Nesse intervalo, falou mentira .Primeiro vinculou equivocadamente o valor do salário mínimo aos critérios de inclusão no programa.

"O salário mínimo de R$ 600 [outra promessa do tucano] vai ampliar quantitativamente o número de famílias do Bolsa Família. Porque hoje o critério está relacionado com o salário mínimo. Meio salário mínimo per capita, alguma coisa assim. O salário mínimo sendo mais alto mais famílias entram no Bolsa Família", declarou o tucano,disse Zé da mentira para o jornal tucano, a Folha

José Serra é mentiroso e age de má fé

O salário mínimo (R$ 510), na verdade, é usado para a inclusão das famílias no Cadastro Único. São cadastradas no banco de dados (coordenado pelo governo federal e abastecido pelas prefeituras) as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 255).

Já o critério para inclusão no Bolsa Família é outro. O "corte" de renda é definido com base em dados do IBGE e na inflação acumulada.Hoje estão aptos para receber o cartão aquelas com renda per capita mensal de até R$ 140. Ou seja, quanto maior o salário mínimo, em tese, será menor o número de famílias atendidas pelo programa, já que avançaria também a renda por pessoa.

Empregados

Na mesma entrevista, outra mentira de Serra veio ao discorrer sobre a necessidade de manter o benefício para famílias com pessoas empregadas.

O tucano disse que definirá um prazo ("será mais de um ano") no qual a família poderá acumular um novo emprego e o cartão do programa. Esse prazo já existe.É de dois anos e foi definido em decreto de 2008.

Atualmente, 12,6 milhões de famílias recebem o Bolsa Família, todas elas antes incluídas no Cadastro Único, este com cerca de 20 milhões de famílias e que serve como banco de dados oficial de pessoas de baixa renda.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Hoje tem grande comício em Curitiba com Dilma, Lula, Osmar, Gleisi

Nesta quarta-feira tem grande comício em Curitiba, com Dilma, Lula, o candidato a governador Osmar Dias (PDT), e os candidatos ao senado, Gleisi Hoffmann (PT) e Requião (PMDB).

É força do povo curitibano para Dilma ampliar sua vantagem sobre Serra no Paraná. Para Osmar confirmar a ultrapassagem sobre Beto Richa (PSDB). Para Gleisi e Requião ampliarem sua vantagem. E para todos os aliados fazerem uma grande bancada de deputados na Câmara, dando um surra nas urnas sobre os demo-tucanos.

Local: Praça do Semeador no Bairro Novo A - próximo ao terminal do Sítio Cercado na Rua Cel. Joaquim A de Azevedo - Curitiba- PR
Hora: 19 horas
O blog transmitirá ao vivo pela internet, a partir das 19 horas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


MP é contra progressão de pena para Cacciola, o ex-sogro do vice de Serra

O Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestou nesta terça-feira (21) contra a concessão do benefício de progressão de regime para o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, ex-sogro do deputado Indio da Costa (DEMos), vice de José Serra (PSDB/SP).

Cacciola cumpre pena de 13 anos pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta no Presídio de Segurança Máxima Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, zona oeste do Rio.

Ele foi condenado por crime contra a administração pública por ter lesado os cofres públicos em R$ 2,987 bilhões (valor corrigido) obtido por meio de gestão fraudulenta do banco Marka, de sua propriedade.

O rombo nos cofres públicos se deu com a polêmica concordância do Banco Central do governo FHC (PSDB) em vender dólar muito abaixo do câmbio de mercado.

O promotor Rangel Moreira destaca que, de acordo com o Artigo 33 do Código Penal, o condenado por crime contra a administração pública só pode obter a progressão do regime se reparar o dano que causou ou devolver o produto do crime praticado, com acréscimos legais.

Além disso, segundo o parecer, o preso não tem “disciplina e responsabilidade” necessárias para o regime semiaberto e, que, uma vez solto, pode voltar a praticar crimes, influir negativamente na vida das demais pessoas da sociedade e voltar a fugir.

Por fim o promotor afirmou que Cacciola não teve bom comportamento: “Ele já foi punido duas vezes por falta grave e não faz trabalho interno que o dignifique na carceragem, onde demonstra conduta completamente alheia e arredia, o que é evidenciado pelos procedimentos disciplinares, ostentando xingamentos, desobediência e aversão à ordem social.”

O promotor disse ainda que a existência de prisões cautelares em outros processos impede a soltura de Cacciola ou mesmo sua transferência para o regime semiaberto. (Com informações da Agência Brasil).

terça-feira, 21 de setembro de 2010


Êta "coincidência": Dia em que Serra tira as manchetes de jornais da TV, a Folha tira as baixarias da capa

O amor é "lindo" entre o jornal Folha de São Paulo e José Serra (PSDB/SP).

Foram nascidos um para o outro.

Na edição de teça-feira do jornal, estranhamente não tinha nenhuma manchete deturpada, sob encomenda para servir de cenário no programa de TV do Zé Baixaria.

Pensei até que a Dª Sandra Cureau tinha feito um oficio perguntando: por que a capa do jornal do dia era sempre a matéria-prima para o programa na TV do candidato demo-tucano de noite?

Mas não foi o caso.

"Coincidentemente", o programa na TV de Serra, no mesmo dia, tirou a sessão baixaria de manchetes dos jornais. Provavelmente porque a baixaria só estava fazendo ele cair nas pesquisas.

Parece até que, entre a Folha e o Serra, um "adivinha" o pensamento do outro.

terça-feira, 21 de setembro de 2010


Lula voltou a criticar a imprensa golpista, corrupta e sem-vergonha





O presidente Lula voltou a criticar a imprensa golpista, corrupta e sem vergonha (os adjetivos são por minha conta, o presidente não chegou a dizer), de querer trapacear todas as eleições, forjando escândalos às vésperas das eleições e fazendo tramóias com o candidato da elite arcaica, José Serra (PSDB/SP), a bola da vez.

Foi nesta quinta-feira, durante cerimônia de inauguração do trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Porto Nacional, em Tocantins.

Eis os principais trechos do discurso:

Vocês estão acompanhando a imprensa, vocês vêem pela internet, vocês assistem a televisão, vocês ouvem rádio, e vocês veem, às vezes, chega quase a beirar ódio, porque eles ficam torcendo, desde o começo, para o Lula fracassar...

Chega na época da campanha, vocês já viram: eu já fui vítima do que está acontecendo hoje.

Agora, o que eles não percebem é que nós aprendemos, o que eles não percebem é que o povo de 2010 não é mais massa de manobra como era o povo de 30 anos atrás.

Eles já não podem colocar alguém para mentir e achar que o povo vai acreditar. Eles têm que perceber que o povo está sabendo que quando escrevem coisas erradas é mentira, que quando falam coisas erradas é mentira.

Não tem mais aquele negócio: deu na televisão é verdade, acabou. É verdade, quando é verdade.

Mas o povo sabe quando é mentira, o povo sabe quando eles estão tentando mistificar coisas...

Não tem uma revista internacional, seja francesa, inglesa, americana, alemã, que não tenha a capa elogiando a economia brasileira, elogiando a agricultura brasileira, elogiando o governo brasileiro.

Agora, daqui eu entendo tudo e percebo como é que tem, às vezes, má-fé...

... acho que liberdade de imprensa é uma coisa sagrada, para a gente fortalecer a democracia no nosso país. Agora, a liberdade de imprensa não significa que você pode inventar coisas o dia inteiro. Liberdade de imprensa significa que você tem liberdade para informar corretamente a opinião pública para fazer crítica política e não, e não o que a gente assiste de vez em quando.

De qualquer forma, eu já aprendi muito... Eu já tomei tanta chibatada que as minhas costas são mais grossas do que casco de tartaruga. Aqui, não adianta bater mais, não adianta bater mais. Se quiser dialogar, tem diálogo; se quiser conversar, vamos conversar. Agora, tem que entender o seguinte: um torneiro mecânico, que tem apenas o quarto ano primário e um diploma de torneiro, conseguiu fazer mais do que muita gente da elite fez neste país.


Inaugurado novo trecho da Ferrovia Norte-Sul

Presidente Lula durante percurso, em trem da Ferrovia Norte-Sul, para o Pátio Multimodal de Palmas/Porto Nacional (Palmas/TO, 21/09/2010)

Em Porto Nacional, Lula inaugurou o trecho da Ferrovia Norte-Sul, que liga o Pátio Multimodal de Colinas do Tocantins ao Pátio Multimodal de Palmas/Porto Nacional, com extensão de 256 quilômetros e investimento de R$ 1,1 bilhão.

Segundo o Ministério dos Transportes, além do trecho concluído, serão entregues para exploração comercial os Pátios Multimodais de Palmas/Porto Nacional e o de Guaraí/Tupirama. (Da Agência Brasil)

Presidente Lula com os trabalhadores na visita à fábrica de dormentes para a Ferrovia Norte-Sul, da Triunfo Iesa Infraestrutura S/A em Talismã - TO (21/09/2010)

terça-feira, 21 de setembro de 2010


Esquema de corrupção no MS fala em R$ 2 milhões para André Puccinelli - Globo abafou vídeo.





O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Ary Rigo, 63, do PSDB, foi gravado supostamente pelo jornalista Eleandro Passaia, revelando que a Assembleia repassa R$ 2 milhões mensais ao governador André Puccinelli (PMDB), que pagaria ao Ministério Público Estadual para trancar investigação e que daria dinheiro a um desembargador do TJ-MS.

Todo o diálogo foi gravado em prédio reconhecido como sala da Prefeitura de Dourados.

Passaia atuou como espião durante a Operação Uragano da Polícia Federal, que pôs 28 pessoas na cadeia, uma delas o prefeito Ari Artuzzi, de Dourados. As informações do Midiamax.

O blog Tijolaço, do Dep. Brizola Neto, informa que na semana passada uma equipe enviada pela direção nacional de jornalismo da TV Globo esteve em Campo Grande, MS. A Globo estava de posse destas  gravações, mas não levou ao ar. Portanto, abafou um escândalo de corrupção envolvendo um deputado tucano e um governador serrista.

terça-feira, 21 de setembro de 2010


Americana que foi solta no Irã agradece ajuda do Brasil em sua libertação

Se José Serra fosse o presidente do Brasil, a americana teria morrido. Serra não quer nenhum tipo de relação com o Irã

A americana Sarah Shourd, que ficou 410 dias presa no Irã acusada de espionagem, se encontrou ontem com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para agradecê-lo pelos apelos que o Brasil fez por sua libertação, que aconteceu na semana passada.

Ela se reuniu com Amorim, que está em Nova York para os debates da Assembleia Geral da ONU, também para pedir que o país continue a interceder pela soltura dos outros dois americanos, Josh Fattal e de Shane Bauer --seu noivo. Ambos foram presos ao lado dela em 31 de julho do ano passado.

"Agradeço pela oportunidade de falar com o ministro, pelo interesse e pelo envolvimento do Brasil. Mas não posso comentar nada além disso", disse Sarah, ao final do encontro de meia hora com Amorim, na sede da Missão do Brasil na ONU. Ela estava acompanhada de sua mãe e de parentes de Fattal.

Alex Fattal, irmão de um dos americanos ainda detidos, afirmou esperar que o Brasil possa continuar "falando constantemente com os iranianos".

"É uma grande ajuda, sabemos disso", afirmou, em português, depois de explicar que já morou em Belém.

Amorim foi cauteloso ao mencionar o peso das intervenções brasileiras na soltura de Sarah. Ele disse, no entanto, que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, o agradeceu pela libertação.

Questionado se o governo americano havia se manifestado para agradecer ao Brasil, o ministro afirmou que, ao encontrar-se com Hillary, anteontem, disse a ela: "Está contente que soltamos... que saiu um dos hikers [os três faziam uma caminhada quando foram presos]?".Segundo Amorim, Hillary respondeu com um "muito obrigada!".

APELO

O ministro disse, no entanto, que "a gente não deve ficar tomando os créditos para si", embora tenha enviado uma mensagem a seu colega iraniano, Manouchehr Mottaki, "agradecendo que as ponderações do presidente Lula tenham sido escutadas".

Amorim afirmou ainda que o Brasil continuará trabalhando pela libertação dos outros presos. "É uma situação que não está resolvida. Como a própria moça disse, ela só se sente um terço livre, porque o noivo dela e o amigo ainda estão lá."

Ele disse ver a soltura de Sarah como um "sinal de que há uma abertura".

Antes do encontro, Amorim participou de reunião ministerial dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China e Índia).

Ao fim do encontro, o ministro ressaltou que, "no ano que vem, estaremos todos no Conselho de Segurança, os quatro, então será também uma oportunidade de coordenar posições°. A Índia concorre a uma vaga como membro não permanente do conselho, mesma posição que o Brasil ainda ocupará em 2011.Na Folha dos tucanos

terça-feira, 21 de setembro de 2010


MP pede inquérito para investigar Serra

O promotor do Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) Silvio Hiroshi encaminhou à Justiça Eleitoral do estado pedido de abertura de um inquérito policial para investigar José Serra (PSDB) por crime de calúnia contra o PT.

A legenda pediu ao Ministério Público a apuração de declarações feitas por José Serra, de que a campanha petista foi responsável pela quebra dos sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB, inclusive a filha do candidato tucano, Verônica Serra.

O pedido do MPE foi encaminhado ao juiz da 259ª Zona Eleitoral de São Paulo, Carlos Alberto Crisostomo. Caso ele autorize a abertura do inquérito, José Serra poderá ser convocado a depor na Polícia Federal de São Paulo. (Do Correio24hs)