Para juiz do TRE, Indio fez propaganda eleitoral antecipada
Fonte: Os Amigos do Presidente Lula
A pouca experiência do deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice na chapa do tucano José Serra à Presidência, pode ter ficado mais evidente depois que ele decidiu fazer campanha dois dias antes da data autorizada pela Justiça eleitoral. Pelo Twitter índio da Costa pediu votos a eleitores, por volta das nove horas da noite de domingo: Conto com seu apoio e com o seu voto. Serra Presidente: o Brasil pode mais, escreveu Indio da Costa, em resposta ao usuário @CelsoJFerreira, que havia deixado no site o seguinte recado direcionado ao demista fluminense: Prepare-se, ser vice não é fácil.
Irregularidade
O chefe de fiscalização da propaganda do Tribunal Eleitoral do Rio, juiz Paulo César Vieira mandou hoje uma representação ao Ministério Público Eleitoral pedindo que o caso seja investigado, já que a propaganda eleitoral na internet só seria permitida a partir de hoje.
No nosso entendimento é propaganda antecipada, e, portanto, irregular. afirmou o magistrado. mas quem decide se entra com ação ou não é a procuradoria.
Ao TRE caberá, em seguida, julgar a ação.
Durante a tarde, esta e outras mensagens do microblog do candidato foram pagadas de sua página no Twitter.
índio distraido
A assessoria de Indio da Costa explicou que foi uma distração do candidato, levado pelo entusiasmo".
Índio com o seu gosto pela Monarquia.
A prova de imagem do Índio com o seu gosto pela Monarquia. Para evitar que simplesmente ignorem, apaguem ou "desmintam"....
Uma das mídias mais populares da internet, atualmente, é o Facebook. Se o que for postado ali vale como um posicionamento do dono do espaço, Indio da Costa tem idéias muito peculiares. Está lá, abrindo seu Facebook deste domingo, um brazão sob o título “Identidade Imperial”. O texto é o seguinte: “Somos parte de um movimento que anseia pelo retorno do regime monárquico em nosso país. Entendemos ser o melhor caminho, o da informação. Tendo ciência do passado, refletiremos no presente, para construir um futuro melhor. O Império do Brasil e suas glórias. Não queremos mais um Brasil mergulhado na currupção [assim mesmo] e na imoralidade. Somos uma nação, mas queremos voltar a ter orgulho de sermos uma nação”. Sem comentários.Aqui no Sul21
Índio rei da merenda mente
Você sabia?
O Indio apenas fez uma redação em cima do primeiro parecer do então projeto Ficha Limpa, redigido pelo deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP). O Indio quer aparecer, porque o verdadeiro relator foi o petista Zé Eduardo.
DEM e PSDB apoiam Roriz no DF
Unidos nacionalmente em torno da candidatura de José Serra, DEM e PSDB confirmaram, no final da tarde desta segunda-feira, no Tribunal Regional Eleitoral, a aliança em torno da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal. Roriz pode ser impedido de concorrer pela Lei Ficha Limpa. Ele renunciou ao mandato de senador, em 2007, acusado de recebimento de propina.
O presidente do DEM no DF, senador Adelmir Santana, deu a mesma justificativa para a aliança com Roriz. “Não tínhamos opção. E o DEM é um partido muito forte para ficar fora das eleições”, por isso estamos com Roriz, disse.
Até o ano passado, o DEM dava como certa a reeleição do ex-governador José Roberto Arruda. Arruda, no entanto, foi acusado de chefiar um esquema de corrupção conhecido como “Mensalão do DEM”. O ex-governador chegou a ser preso por obstrução da Justiça, teve o mandato cassado e foi expulso da legenda...Vai votar no Serra? Vai levar o partido do panetone e o Roriz junto. Vale a pena apoiar a corrupção?
Serra registra no TSE resumo de discursos como plataforma de governo
A exemplo da indicação do candidato a vice-presidente na chapa do PSDB, o registro da candidatura de José Serra, no último dia do prazo determinado pela Justiça Eleitoral, também foi marcado pelo improviso - o tucano não tinha nem um projeto de programa de governo, conforme é exigido pela legislação.
A ideia inicial da campanha de Serra era apresentar um documento intitulado "Diretrizes Para o Programa de Governo", redigido em 95 tópicos pelo ex-secretário do Meio Ambiente paulista, Xico Graziano. Depois, os tucanos decidiram apresentar um "resumão" redigido pelo jornalista Luiz González.
Os tucanos voltariam a mudar de ideia horas antes do registro da candidatura. A campanha avaliou que o documento com as diretrizes deveria ser preservado para ser apresentado num momento mais adequado à sua repercussão na mídia. Resolveu-se então por enviar discursos de Serra ao TSE.
O PSDB esperou até o PT apresentar seu pedido de registro, só depois Serra decidiu enviar os discursos no encontro com o DEM e o PPS, em Brasília, que serviu de lançamento da pré-candidatura, e o proferido na convenção de Salvador que o indicou para candidato.
Em discursos e nos programas do PSDB na televisão, Serra empenhou-se em tranquilizar os beneficiários do Bolsa Família, dizendo que não só vai manter o programa, como ampliá-lo. É visível a preocupação dos tucanos em firmar um discurso social que, segundo deputados, funcionaria para o PSDB como a "Carta ao Povo Brasileiro" funcionou para o PT na economia, em 2002.
O discurso econômico de Serra tem sido basicamente o de quem pretende manter o tripé da economia - responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação. Mas é diferente em relação à independência do Banco Central e como vai administrar a manutenção do tripé no qual se assenta a política econômica desde 1994.
"Não diria que a eleição é mais custosa, mas que é a mais difícil. Por causa de toda a mobilização da máquina governamental em todo o país", declarou, depois de participar de uma feira de calçados, em Franca (SP).Valor
Dilma promete reduzir dívida pública para 30% do PIB
A uma plateia de empresários ontem, em São Paulo, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse apostar na dívida líquida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 30% para o período de 2011 a 2014. Hoje essa relação está em cerca de 40%.
"Isso vai permitir que nós, de fato, consolidemos taxas de juros que convirjam para o patamar internacional", disse Dilma ontem, ao participar de um almoço-debate com líderes empresariais, em São Paulo. Dilma disse que o mercado interno deverá ser fortalecido e que o crescimento da economia brasileira deverá transformar o país em "desenvolvido". Dilma afirmou que a "manutenção do esforço fiscal do governo" do Presidente Lula, ajudará a reduzir o endividamento público.
Dilma afirmou ser favorável à reeleição de governantes e disse ser contrária ao mandato de cinco anos. Questionada se, no caso de vitória em 2010, deixaria de disputar um novo mandato em 2014 para que o Presidente Lula concorra novamente, disse: "Quando chegar a hora a gente discutirá", afirmou. Dilma foi aplaudida pelos empresários, depois de falar por quase uma hora.
Os empresários demonstraram preocupação sobre qual será o tratamento que a petista dará ao MST. "Eu não sou do MST, como vocês já perceberam", brincou, no início de sua resposta. "Não devemos compactuar com a ilegalidade. Invadir prédio público, propriedades não está certo", disse. "Mas não vamos reprimir quando estiverem reivindicando simplesmente", afirmou.
Lideranças do setor produtivo questionaram a candidata petista sobre a relação que ela terá, se eleita, com países como Irã e Venezuela que "não respeitam a democracia", segundo o questionamento feito por empresários. "Política externa se faz com a cabeça, não com o fígado", comentou. "Se faz estabelecendo princípios claros de diálogo e respeitando a paz", resumiu a candidata, sem aprofundar-se no tema. Dilma disse que "é prudente que governantes guardem para si opiniões pessoais", sem citar nomes nem referir-se diretamente a José Serra, que recentemente fez críticas aos governos do Irã e da Bolívia.
Uma das principais dúvidas dos empresários - e a primeira pergunta a ser feita - foi sobre eventuais mudanças no sistema tributário. Dilma disse que a reforma tributária será sua prioridade, mas não explicou como fará para aprová-la, nem como driblará as dificuldades enfrentadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não conseguiu aprovar a reforma no Congresso em oito anos. Dilma criticou o sistema tributário, classificando-o como caótico, com uma estrutura pouco clara.
Dilma reforçou que pretende fazer a maior desoneração possível para medicamentos, a exemplo do que o governo Lula fez para os produtos da cesta básica. A proposta deve ser um contraponto ao seu principal adversário, José Serra (PSDB) na discussão sobre as realizações do tucano no Ministério da Saúde, com os genéricos. Dilma afirmou que apostará na redução das tarifas de energia nos Estados, mas disse que isso terá de ser bem negociado para não criar uma crise fiscal nos Estados, sem detalhar a proposta.Valor
Serra mente de novo, e "rouba" lei do FATde Jorge Uequed
José Serra (PSDB/SP) foi pego na mentira de novo.
Ele tem falado por aí, nas propagandas demo-tucanas na TV que é autor da emenda (lei) que criou o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e garantiu o seguro-desemprego.
É pura mentira.
O seguro-desemprego foi criado em 1986, no governo Sarney, instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano.
O FAT foi criado pelo projeto de lei PL-991/1988, de autoria do ex-deputado federal Jorge Uequed (PMDB-RS), apresentado em 11 de outubro de 1988.
Serra tentou "piratear" o projeto de Jorge Uequed sete meses depois, apresentando o PL-2250/1989, em 5 de maio de 1989.
Na sessão de 13 de dezembro de 1989, o projeto "pirata" de Serra foi desconsiderado pela Câmara dos Deputados, devido à aprovação do projeto original de Jorge Uequed.
O trâmite do projeto de Serra na Casa comprova que o candidato demo-tucano à Presidência mentiu tanto em relação ao seguro-desemprego quanto em relação ao FAT.
Aliás, Serra também mente e "pirateou" os genéricos. Quem fez o decreto que implantou os genéricos foi Jamil Haddad, quando era ministro da Saúde de Itamar Franco. (A partir de informações do Viomundo)
Ele tem falado por aí, nas propagandas demo-tucanas na TV que é autor da emenda (lei) que criou o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e garantiu o seguro-desemprego.
É pura mentira.
O seguro-desemprego foi criado em 1986, no governo Sarney, instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano.
O FAT foi criado pelo projeto de lei PL-991/1988, de autoria do ex-deputado federal Jorge Uequed (PMDB-RS), apresentado em 11 de outubro de 1988.
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Serra tentou "piratear" o projeto de Jorge Uequed sete meses depois, apresentando o PL-2250/1989, em 5 de maio de 1989.
Na sessão de 13 de dezembro de 1989, o projeto "pirata" de Serra foi desconsiderado pela Câmara dos Deputados, devido à aprovação do projeto original de Jorge Uequed.
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O trâmite do projeto de Serra na Casa comprova que o candidato demo-tucano à Presidência mentiu tanto em relação ao seguro-desemprego quanto em relação ao FAT.
Aliás, Serra também mente e "pirateou" os genéricos. Quem fez o decreto que implantou os genéricos foi Jamil Haddad, quando era ministro da Saúde de Itamar Franco. (A partir de informações do Viomundo)
Há um ano, vice de José Serra fazia discurso para acabar com o Bolsa Família
Quando Serra vem com essa conversa de que não vai mexer no Bolsa-família, todo cuidado é pouco. Ele já escolheu um vice do DEMos com idéias contrárias ao programa.
Está registrado nos anais da Câmara dos Deputados. No dia 14 de Julho de 2009, o Deputado Indio da Costa (DEMos/RJ), vice de José Serra (PSDB/SP), subia na tribuna para fazer um antológico discurso pelo fim do Bolsa-Família.
Entre as pérolas do discurso do "demo" podemos citar:
"... outra faceta perversa do problema inteiramente fora do alcance do Bolsa-Família é a brutal carga tributária arrastada pelos mais pobres, em razão dos impostos e contribuições incidentes sobre gêneros de primeira necessidade...
... Está na cara que a redução dessa carga deixaria mais dinheiro no bolso do pobre que o Bolsa-Família..."
Ou seja, por vias indiretas, Indio da Costa sugere que é "melhor negócio" reduzir a carga tributária sobre gêneros de primeira necessidade do que manter o Bolsa-família.
O vice de Serra deveria fazer um curso intensivão numa casa que precisa do Bolsa-família, para entender que o cidadão sem renda, precisa de dinheiro até para entrar no mercado e comprar o alimento, mesmo que seja pelo preço de custo, sem impostos.
Além disso, se ele não sabe, muitos produtos da cesta básica já são desonerados, mas seu chefão, José Serra, quando foi governador de São Paulo, em 2007, tomou o caminho contrário, aumentando o ICMS em São Paulo, sobre alimentos da cesta básica, como arroz, feijão, pão francês, ovo, mortadela, salsicha, etc., de 7% para 18%:
A íntegra do discurso segue abaixo, com comentários meu em vermelho:
O SR. INDIO DA COSTA (DEM-RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: "Não falem mal do Bolsa-Família, ou vocês perdem a eleição!" Eis uma mistura de súplica e ultimato que os candidatos a cargos eletivos, daqui para a frente, ouvirão cada vez mais dos seus marqueteiros. Também pudera: eles, é claro, fundamentam seu conselho nas pesquisas de opinião pública, que associam os elevados índices de popularidade do Presidente Lula e, em menor grau, do seu Governo àquele programa assistencial, que hoje alcança milhões de famílias. Hoje, mais de 1 em cada 4 brasileiros recebe o auxílio do Bolsa-Família!
Em Estados como Maranhão, Piauí e Alagoas, cerca de 60% dos habitantes sobrevivem do Bolsa-Família. E o Ministério do Desenvolvimento Social anuncia que, no próximo ano eleitoral, 2010, a proporção de brasileiros incluídos atingirá a marca de um terço da população.
O número de famílias atendidas estabilizou em cerca de 12,4 milhões. Com o correr do tempo, com a geração recorde de empregos, com o programa próximo passo, o número de beneficiários deve cair gradualmente
Levando em conta que o principal requisito de acesso ao programa é ter renda familiar per capita inferior a 100 reais por mês, isso significa que o número de famílias em situação de miséria está aumentando.
Isso nos conduz, é óbvio, ao questionamento da eficácia da estratégia de combate à pobreza extrema que orienta o programa. Antes disso, porém, vale enfatizar que ninguém, em sã consciência, pode ser contra o fato de mais famintos estarem comendo graças ao Bolsa-Família.
Sr. Presidente, se a iniciativa é louvável do ponto de vista da segurança alimentar, infelizmente não se pode dizer o mesmo da sua capacidade de romper o ciclo de reprodução da miséria. E aí é inevitável, sim, pensar no seu uso pelo Governo Federal como ferramenta eleitoreira.
Afinal, a experiência de países bem-sucedidos que, poucas gerações atrás, eram muito mais pobres que o Brasil (e os casos da Coreia do Sul e de Taiwan logo vêm à lembrança) comprova que, para por um ponto final nesse ciclo, a medida prioritária consiste em melhorar a qualidade da educação pública básica (pré-escola, ensinos fundamental e médio).
Na década passada, durante o Governo FHC, o País finalmente conseguiu vencer o desafio quantitativo da universalização do atendimento no nível fundamental. Agora, persiste o desafio qualitativo de prover a essas crianças uma educação que as prepare para, futuramente, se transformarem em cidadãos produtivos, integrados à economia da informação e à sociedade do conhecimento.
As avaliações anuais do desempenho desses pequenos brasileiros, conduzidas periodicamente pelo MEC (outra herança bendita do Governo anterior) mostram que nosso ensino público continua muito aquém dessa aspiração. Tanto isso é verdade que, concluído o ciclo fundamental, cerca de 30% dos adolescentes ficam fora do ensino médio, forçados pela necessidade de batalhar por um subemprego no setor informal. E, dos que chegam lá, menos da metade concluem o secundário.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outra faceta perversa do problema inteiramente fora do alcance do Bolsa-Família é a brutal carga tributária arrastada pelos mais pobres, em razão dos impostos e contribuições incidentes sobre gêneros de primeira necessidade. E essa carga não para de crescer.
Segundo recente estudo do IPEA, no ano passado, as famílias com renda de até 2 salários mínimos deixaram quase 54% dos seus magros proventos nos cofres do Governo, quase sempre pagando tributos covardes, pois escondidos no preço final das mercadorias. Enquanto isso, as famílias com renda acima de 30 mínimos recolheram, em tributos, 29% dos seus ganhos.
Está na cara que a redução dessa carga deixaria mais dinheiro no bolso do pobre que o Bolsa-Família.
Isso exigiria, entretanto, um enxugamento dos gastos de custeio da máquina administrativa, exatamente na contramão da tendência dos últimos 7 anos. Nesse período, o Governo Lula criou número de cargos públicos superior ao que o seu antecessor havia cortado.
Este é o preço que o Brasil paga por seus governantes preferirem soluções paliativas para o enfrentamento das causas estruturais da miséria e a da dependência.
Está registrado nos anais da Câmara dos Deputados. No dia 14 de Julho de 2009, o Deputado Indio da Costa (DEMos/RJ), vice de José Serra (PSDB/SP), subia na tribuna para fazer um antológico discurso pelo fim do Bolsa-Família.
Entre as pérolas do discurso do "demo" podemos citar:
"... outra faceta perversa do problema inteiramente fora do alcance do Bolsa-Família é a brutal carga tributária arrastada pelos mais pobres, em razão dos impostos e contribuições incidentes sobre gêneros de primeira necessidade...
... Está na cara que a redução dessa carga deixaria mais dinheiro no bolso do pobre que o Bolsa-Família..."
Ou seja, por vias indiretas, Indio da Costa sugere que é "melhor negócio" reduzir a carga tributária sobre gêneros de primeira necessidade do que manter o Bolsa-família.
O vice de Serra deveria fazer um curso intensivão numa casa que precisa do Bolsa-família, para entender que o cidadão sem renda, precisa de dinheiro até para entrar no mercado e comprar o alimento, mesmo que seja pelo preço de custo, sem impostos.
Além disso, se ele não sabe, muitos produtos da cesta básica já são desonerados, mas seu chefão, José Serra, quando foi governador de São Paulo, em 2007, tomou o caminho contrário, aumentando o ICMS em São Paulo, sobre alimentos da cesta básica, como arroz, feijão, pão francês, ovo, mortadela, salsicha, etc., de 7% para 18%:
A íntegra do discurso segue abaixo, com comentários meu em vermelho:
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O SR. INDIO DA COSTA (DEM-RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: "Não falem mal do Bolsa-Família, ou vocês perdem a eleição!" Eis uma mistura de súplica e ultimato que os candidatos a cargos eletivos, daqui para a frente, ouvirão cada vez mais dos seus marqueteiros. Também pudera: eles, é claro, fundamentam seu conselho nas pesquisas de opinião pública, que associam os elevados índices de popularidade do Presidente Lula e, em menor grau, do seu Governo àquele programa assistencial, que hoje alcança milhões de famílias. Hoje, mais de 1 em cada 4 brasileiros recebe o auxílio do Bolsa-Família!
Em Estados como Maranhão, Piauí e Alagoas, cerca de 60% dos habitantes sobrevivem do Bolsa-Família. E o Ministério do Desenvolvimento Social anuncia que, no próximo ano eleitoral, 2010, a proporção de brasileiros incluídos atingirá a marca de um terço da população.
O número de famílias atendidas estabilizou em cerca de 12,4 milhões. Com o correr do tempo, com a geração recorde de empregos, com o programa próximo passo, o número de beneficiários deve cair gradualmente
Levando em conta que o principal requisito de acesso ao programa é ter renda familiar per capita inferior a 100 reais por mês, isso significa que o número de famílias em situação de miséria está aumentando.
No auge da crise internacional, em 2008 / 2009, é natural que mais pessoas em situação de dificuldade recorressem ao Bolsa-família
Isso nos conduz, é óbvio, ao questionamento da eficácia da estratégia de combate à pobreza extrema que orienta o programa. Antes disso, porém, vale enfatizar que ninguém, em sã consciência, pode ser contra o fato de mais famintos estarem comendo graças ao Bolsa-Família.
Sr. Presidente, se a iniciativa é louvável do ponto de vista da segurança alimentar, infelizmente não se pode dizer o mesmo da sua capacidade de romper o ciclo de reprodução da miséria. E aí é inevitável, sim, pensar no seu uso pelo Governo Federal como ferramenta eleitoreira.
A velha cantinela demo-tucana de insinuar que o Bolsa-família é "bolsa-esmola", e que direitos de cidadania para pobras, é compra de votos.
Afinal, a experiência de países bem-sucedidos que, poucas gerações atrás, eram muito mais pobres que o Brasil (e os casos da Coreia do Sul e de Taiwan logo vêm à lembrança) comprova que, para por um ponto final nesse ciclo, a medida prioritária consiste em melhorar a qualidade da educação pública básica (pré-escola, ensinos fundamental e médio).
O Bolsa-família é programa de renda mínima, para dar condições das crianças estudarem. Gerações passadas de coreanos morreram em decorrência da fome e desnutrição por falta de um Bolsa Família. Melhorar a educação é outro programa, e passa também por governadores como Serra, Aécio, Yeda, etc. parar de baterem em professores, e pagarem salários dignos, como fizeram na Coréia do Sul.
Também passa por prefeituras NÃO DESVIAREM DINHEIRO DA MERENDA ESCOLAR.
Na década passada, durante o Governo FHC, o País finalmente conseguiu vencer o desafio quantitativo da universalização do atendimento no nível fundamental. Agora, persiste o desafio qualitativo de prover a essas crianças uma educação que as prepare para, futuramente, se transformarem em cidadãos produtivos, integrados à economia da informação e à sociedade do conhecimento.
Se FHC tivesse feito um governo decente para os brasileiros, não haveria tanta gente necessitada do Bolsa-familia até hoje.
As avaliações anuais do desempenho desses pequenos brasileiros, conduzidas periodicamente pelo MEC (outra herança bendita do Governo anterior) mostram que nosso ensino público continua muito aquém dessa aspiração. Tanto isso é verdade que, concluído o ciclo fundamental, cerca de 30% dos adolescentes ficam fora do ensino médio, forçados pela necessidade de batalhar por um subemprego no setor informal. E, dos que chegam lá, menos da metade concluem o secundário.
Para resolver a evasão no ensino médio, o governo Lula estendeu o benefício por aluno do Bolsa-família até os 17 anos (o DEMos foi contra), criou o FUNDEB, e há também a rede de escolas técnicas federais, e a expansão das redes estaduais financiadas pelo MEC.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outra faceta perversa do problema inteiramente fora do alcance do Bolsa-Família é a brutal carga tributária arrastada pelos mais pobres, em razão dos impostos e contribuições incidentes sobre gêneros de primeira necessidade. E essa carga não para de crescer.
Segundo recente estudo do IPEA, no ano passado, as famílias com renda de até 2 salários mínimos deixaram quase 54% dos seus magros proventos nos cofres do Governo, quase sempre pagando tributos covardes, pois escondidos no preço final das mercadorias. Enquanto isso, as famílias com renda acima de 30 mínimos recolheram, em tributos, 29% dos seus ganhos.
O governo Lula melhorou essa situação desonerando produtos populares e microempresas. Subsídios à casa própria permite sua aquisição por famílias de baixa renda. Uma reforma tributária com cobranças mais justa foi proposta e articulada pelo governo Lula, sempre combatida pelos demo-tucanos, que só defendem menos impostos para livrar a cara dos mais ricos. Até contra a contribuição social maior dos Bancos, o DEMos entrou na justiça, contra. José Serra, como governador, aumentou impostos estaduais e PEDÁGIOS que encarecem a cesta básica.
Está na cara que a redução dessa carga deixaria mais dinheiro no bolso do pobre que o Bolsa-Família.
Errado. O cidadão sem renda, precisa de dinheiro até para entrar no mercado e comprar o alimento, mesmo que seja pelo preço de custo, sem impostos. Além disso, o próprio Bolsa-família é uma forma de imposto de renda negativo. Assim com quem é rico paga imposto de renda, quem está em situação de pobreza, recebe o bolsa família como se fosse um imposto de renda negativo. O aumento real do salário mínimo também funciona de forma semelhante.
Isso exigiria, entretanto, um enxugamento dos gastos de custeio da máquina administrativa, exatamente na contramão da tendência dos últimos 7 anos. Nesse período, o Governo Lula criou número de cargos públicos superior ao que o seu antecessor havia cortado.
O antecessor era FHC, que sucateou o estado e os serviços públicos. O Brasil precisa de funcionários de carreira: professores, médicos, enfermeiros, policiais, militares, quadros técnicos, para ser um país desenvolvido.
Este é o preço que o Brasil paga por seus governantes preferirem soluções paliativas para o enfrentamento das causas estruturais da miséria e a da dependência.
O governo Lula faz políticas estruturantes e não paliativas. O Bolsa-família resolve a fome, erradica o trabalho infantil, promove os cuidados com a saúde básica, evita desagregação familiar, e qualifica para o mercado de trabalho através do programa próximo passo.
O desenvolvimento da agricultura familiar, do biodiesel, dos pequenos empreendedores, das cooperativas, geram trabalho e renda. A geração de empregos formais, via política industrial, crescimento econômico, e ascenção social com mais consumidores, batem recorde.
A educação avança com o FUNDEB, com piso nacional dos professores, com a rede de escolas técnicas até a expansão univesitária. Os governos FHC e Serra é que nem paliativo fizeram.
Eu pergunto, Sr. Presidente: até quando?!
Era o que tinha a comunicar.
Muito obrigado.
O que o vice de Serra quis dizer com "Até quando"? Já refere-se a quando acabar com Bolsa Família?
Ora, é um programa que não tem acabar nunca. Com o correr do tempo, com o governo Dilma e mais uns anos, todos os pobres do Brasil passarão para classe média, e ninguém precisará recorrer ao Bolsa-família.
É por estes discursos e atitudes que, por mais que Serra prometa, é perceptível que falta-lhe convicção. Serra, claramente, passa a imprensão de que é contra, mas precisa "aturar" o Bolsa Família para ganhar eleição. Se ele se elegesse, as evidências mostram que relegaria o programa a segundo plano, iria esvaziando-o aos poucos, congelando os valores, restringindo e dificultando cadastros de quem precisa, transferindo programas socias de estado para ONGs (privatizando), como fazia FHC. É da índole demo-tucana.
O desenvolvimento da agricultura familiar, do biodiesel, dos pequenos empreendedores, das cooperativas, geram trabalho e renda. A geração de empregos formais, via política industrial, crescimento econômico, e ascenção social com mais consumidores, batem recorde.
A educação avança com o FUNDEB, com piso nacional dos professores, com a rede de escolas técnicas até a expansão univesitária. Os governos FHC e Serra é que nem paliativo fizeram.
Eu pergunto, Sr. Presidente: até quando?!
Era o que tinha a comunicar.
Muito obrigado.
O que o vice de Serra quis dizer com "Até quando"? Já refere-se a quando acabar com Bolsa Família?
Ora, é um programa que não tem acabar nunca. Com o correr do tempo, com o governo Dilma e mais uns anos, todos os pobres do Brasil passarão para classe média, e ninguém precisará recorrer ao Bolsa-família.
É por estes discursos e atitudes que, por mais que Serra prometa, é perceptível que falta-lhe convicção. Serra, claramente, passa a imprensão de que é contra, mas precisa "aturar" o Bolsa Família para ganhar eleição. Se ele se elegesse, as evidências mostram que relegaria o programa a segundo plano, iria esvaziando-o aos poucos, congelando os valores, restringindo e dificultando cadastros de quem precisa, transferindo programas socias de estado para ONGs (privatizando), como fazia FHC. É da índole demo-tucana.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Patrimônio de Serra saltou de R$ 873 mil para R$ 1,42 milhão, em 4 anos
A passagem de 3 anos e 3 meses pelo governo de São Paulo, com casa, comida, roupa lavada, e SerraCARD (cartão corporativo) do Palácio dos Bandeirantes, fez bem para a poupança de José Serra (PSDB/SP).Nas eleições de 2006, o demo-tucano declarou ao TSE um patrimônio de R$ 872.893,62.
Quatro anos depois, agora em 2010, declarou R$ 1.421.254,87.
O patrimônio engordou R$ 548.361,25, um aumento de 63%.
José Serra continua sem declarar sua mansão, onde mora em São Paulo, na Rua Antonio Gouveia Giudice.
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