quarta-feira, 28 de julho de 2010

Até os amigos desprezam José Serra

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB) encontra dificuldades para disseminar sua imagem em palanques aliados. Levantamento feito pelo jornal Correio Braziliense mostra que o material de campanha usado até agora pelos aspirantes aos governos estaduais não prioriza o tucano José Serra. Em ao menos 12 estados, o nome/a foto do tucano não é destaque nos santinhos, nas faixas ou nos banners.

A estratégia de campanha casada parece não ter convencido alguns candidatos. Em Alagoas, o governador Teotônio Vilela (PSDB), que tenta à reeleição, tem se esforçado para mostrar intimidade com o Presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff (PT).

No Espírito Santo, todas as imagens de campanha de Luiz Paulo reforçam apenas sua candidatura. O jingle, inclusive, abusa do nome Luiz. “Esse é o homem. Esse sabe fazer. Luiz, Luiz, Luiz…Deixa com ele que ele faz acontecer.”

O tucano foi “preterido” até em palanques fortes, como o Paraná. A campanha de Beto Richa (PSDB-PR) deixa no site apenas material do candidato ao governo. Segundo a assessoria de Richa, o material casado “está sendo providenciado.” Serra estampa, ao lado de Geraldo Alckmin, a imagem do comitê central, no Edifício Joelma, em São Paulo. Mas, na internet, sua candidatura ocupa um canto da página, ao lado dos candidatos ao Senado Aloysio Nunes e Orestes Quércia. O material de campanha, no site, privilegia imagens de Geraldo e de seu vice.

No Rio Grande do Sul, a candidata à reeleição Yeda Crusius não ostenta fotos de Serra no comitê central. O mesmo ocorre no segundo maior colégio eleitoral, Minas Gerais. Apenas Antônio Anastasia, candidato ao governo, e Aécio Neves, ao Senado, estão na imagem do QG tucano em Belo Horizonte. O nome do ex-governador de São Paulo aparece — pequeno — em um santinho de Itamar Franco, candidato ao Senado. O mesmo ocorre no Acre. “No santinho, só tem o governador. O do Serra é um adesivo com o 45”, diz a assessoria de Tião Bocalom, candidato ao governo.

Os tucanos contam com Simão Jatene na disputa pelo governo do Pará contra a atual governadora Ana Júlia Carepa (PT). Entretanto, o material do candidato tucano não reforça a candidatura nacional. Até agora só o nome de Jatene ganhou as ruas. Ontem, Serra fez a primeira visita à região Norte desde o início da campanha. Passou o dia em Palmas (TO). Adesivos e fotos ao lado de Siqueira Campos, candidato ao governo, foram distribuídos.

A caminhada foi reforçada por um grupo de apoiadores cuja presença nas mobilizações custou R$ 510,a cada da campanha de Siqueira Campos, segundo afirmou uma contratada: Nós votamos no Siqueira Campos. Mas eles nos contratam para acompanhar o candidato nos eventos, para levar esse material para a rua.

O desafio do PSDB é conquistar votos no Nordeste. Além de driblar os altos índices de popularidade do presidente Lula, o partido precisa convencer aliados, incluindo prefeitos e parlamentares, a mergulharem na campanha. A tarefa não é simples. No material de Marcos Cals, que concorre ao Palácio Iracema, no Ceará, a estrela é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O site de Paulo Souto, candidato ao governo da Bahia, também apresenta de forma tímida o tucano. Traz apenas um banner com a foto de Serra no pé da página.

No Maranhão, Jackson Lago (PDT)diz que aguarda orientação jurídica, pois seu partido está coligado nacionalmente com a campanha de Dilma. No Mato Grosso do Sul, André Puccineli (PMDB) deve deixar o tucano de fora da propaganda.


A estrela principal é o Presidente Lula

Os candidatos aliados de Lula na eleição de outubro adotaram a mesma estratégia da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff: colar a imagem à do Presidente. No material de campanha dos concorrentes ao Senado e ao governo, Dilma até aparece, mas a imagem explorada intensamente é a do petista Dilma Rousseff. Seja gravando mensagem de apoio ou apostando no santinho, todos querem tirar uma lasquinha.

Mesmo fora da disputa, Lula é anunciado como se fosse concorrente. A candidata ao Senado pelo Paraná Gleisi Hoffmann (PT) aproveitou visita ao Ceasa, ontem, em Curitiba, para gravar cenas de seu programa de televisão e propagandear: “Daqui a pouco visitaremos o comércio e convidaremos para o comício do Lula”.

O comício ocorre só no sábado, mas ela está se preparando antecipadamente, de olho em como ficará a edição de seu programa de televisão. Na tentativa de chegar ao governo do estado, Osmar Dias (PDT) repete o movimento. Apresenta em sua página de internet o mesmo comício, enaltecendo apenas a presença de Lula.

Postulante à cadeira de governador do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR) se antecipou e colocou em seu canal de vídeos na internet duas versões da mensagem de apoio que Lula gravou. A primeira é o material bruto, de três minutos e meio. A segunda, de um minuto e 40 segundos, já editada, anuncia: “Veja por que Lula apoia Alfredo Nascimento”.

Essa voracidade é bem visível entre os candidatos do Norte e do Nordeste. Ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) usa e abusa das imagens ao lado de Dilma. A dificuldade do peemedebista em se aproveitar da fotografia com Lula deve-se à disputa com o governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição. Wagner faz questão de exibir Lula na abertura do site.

Duplicidade
Nos locais em que há palanques duplos para a petista, a disputa fica acirrada. Candidatos ao governo do Piauí, João Vicente Claudino (PTB) e Wilson Martins (PSB) promoveram panfletos semelhantes em que aparecem ao lado de Lula e Dilma. Pela internet, Cid Gomes (PSB) e Lúcio Alcântara (PR) reproduzem a tática em busca de um naco considerável do eleitorado: colocaram no topo da página fotos ao lado de Lula e de Dilma. No Maranhão, a candidata do PMDB, Roseana Sarney, editou o clipe com o jingle da campanha exibindo logo na entrada o Presidente Lula e Dilma.

O fenômeno se repete nas ruas. Em recente caminhada por Uberlândia, muitas faixas exibindo Dilma ao lado dos candidatos locais, Hélio Costa (PMDB) ao governo, e Fernando Pimentel (PT) ao Senado. No Rio, o candidato a senador Jorge Picciani (PMDB) distribuiu santinhos separados com Dilma, Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB).

Candidato a governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) tem participado de diversas agendas de campanha ao lado da ex-ministra. O site de campanha do petista, contudo, não faz referência à candidata. O mesmo ocorre nas páginas de internet de Aloizio Mercadante, concorrente ao governo de São Paulo, e de Marta Suplicy, postulante ao Senado. Onde não tiver, mandaremos”


Desmascarado pela blogosfera, Serra admite que mentiu: "Não fui eu quem inventei genérico e não implementei o programa de combate à AIDS", diz Serra

Agora só falta Serra assumir que não tem diploma

Serra nega ‘paternidade’ dos genéricos e diz apenas ter implantado a ideia

“Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existia. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério [da Saúde], afirmou.

Além de negar a paternidade dos genéricos, Serra disse que também NÃO implementou no Ministério da Saúde o programa de combate à AIDS

Em meio à polêmica sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no país, o candidato José Serra (PSDB) admitiu nesta terça-feira que não "inventou" esse tipo de remédio. O tucano disse que a ideia já existia e apenas trabalhou para colocá-la em prática enquanto esteve no comando do Ministério da Saúde.

"Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existia a ideia. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério [da Saúde]", afirmou.

Serra disse que o ex-deputado Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) lhe falou sobre os remédios genéricos, por isso decidiu trabalhar pela sua implementação. O tucano afirmou que, como o projeto em discussão sobre a quebra de patentes dos medicamentos tinha falhas, fez alterações para garantir o atual modelo de produção dos remédios genéricos.

O PSDB chegou a colocar em seu site na internet texto no qual sustentou que o candidato apresentou a "Lei dos Genéricos", e destacou a promessa do partido de "turbinar" esse tipo de medicamento.

A reação tucana veio depois que a candidata Dilma Rousseff (PT) reivindicou a paternidade dos genéricos para o ex-ministro do governo Itamar Franco, Jamil Haddad - já que o tema era uma das principais bandeiras da campanha de Serra.

Além de negar a paternidade dos genéricos, o candidato disse que também não implementou no Ministério da Saúde o programa de combate à AIDS, em vigor no país. "Eu toquei o programa da Aids para acontecer na prática, mas não foi ideia minha."

Em discurso para aliados políticos no Tocantins, Serra partiu para o ataque contra Dilma. O candidato acusou a petista de promover "mentiras, insultos e truques" na campanha para fugir do debate, sem citá-la nominalmente. O tucano disse que "cabos eleitorais petistas" espalharam o boato de que privatizaria a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) caso eleito, ideia que ele diz nunca ter passado pela sua cabeça.

"É tudo cabo eleitoral, não é gente que entende de abastecimento. Quem vai perder o emprego é esse pessoal, que está lá por nomeação política e não entende nada do assunto", disse.

O candidato afirmou que soube dos boatos na Ceagespe por intermédio do seu tio, que trabalha na empresa. "A filha dele me mandou e-mail dizendo que foram lá dizer que eu vou privatizar a Ceagespe. Está todo mundo apavorado, nunca tive essa ideia. Até porque já é privatizada. Só a administração é publica."

Serra afirmou que a estratégia faz parte da "espionagem" que seus adversários fazem em meio à campanha eleitoral. O tucano mencionou o caso da quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, que teve os dados do seu Imposto de Renda violados pela Receita Federal. "Tem um jogo aí e não se debate ideias"

Serra também alfinetou o senador Aloizio Mercadante (PT), que disputou com o tucano o governo de São Paulo nas eleições de 2006. "Estou na minha nona campanha. Perdi três [eleições], ganhei cinco. A última para o governo de São Paulo ganhei com o pé nas costas, em primeiro turno, com um candidato fraco, sem credibilidade. O sonho de qualquer candidato."

Mercadante disputa novamente este ano o governo de São Paulo com Geraldo Alckmin (PSDB), ex-governador do Estado.

O tucano discursou para cerca de duas mil pessoas na noite desta terça-feira, em evento político organizado pela senadora Kátia Abreu (DEM), em Palmas. A democrata convidou aliados políticos, prefeitos da região e correligionários do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) para ouvir as propostas de Serra em sua campanha. Campos é candidato ao governo do Estado. Aqui na Folha tucana


Lula assina decreto que regulamenta o Programa Um Computador por Aluno

O governo publicou na terça-feira (27), no Diário Oficial da União, decreto que regulamenta o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e detalha as regras para compra dos equipamentos, com o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe).

O programa já funciona de forma experimental desde 2008.

A compra será feita por licitação. O decreto prevê que as especificações técnicas dos equipamentos serão definidas pelos ministérios da Educação e da Fazenda, que também poderão determinar preço mínimo e máximo para os computadores.

Na última licitação, o preço pago pelo governo por laptop foi R$ 550. De acordo com o MEC, o edital deve ser lançado em até três semanas.

Terão prioridade equipamentos que utilizem software livre e de código aberto, sem custos de licenças.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai oferecer uma linha de crédito de R$ 660 milhões para que estados e municípios comprem os laptops.

O Recompe prevê isenção de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), PIS/Pasep, Cofins, Imposto de Importação e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o vencedor da licitação.

Até agora, o governo comprou 150 mil computadores, que devem ser distribuídos a 300 escolas da rede pública até o fim de 2010. Na sexta-feira, o presidente Lula esteve em Caetés (PE) na cerimônia de entrega naquela cidade  (Da Agência Brasil).


Na segunda, Serra pediu apoio a deputado... que foi cassado na terça, por compra de votos

“Num torneio, a candidata do governo perde no quesito más companhias”
Declaração de José Serra no programa 3 a 1 da TV Brasil,
se proclamando campeão em más companhias.

Na segunda-feira:


O candidato a presidente da República José Serra (PSDB) ligou na tarde de hoje ao deputado [estadual de Mato Grosso] José Riva (PP) e lhe pediu apoio. Serra falou com Riva por pouco mais de dez minutos. Numa conversa amena, o presidenciável apelou para o fato histórico de Riva ter sempre votado, e colocado sua base eleitoral alinhada aos candidatos tucanos desde a primeira eleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994.


"Sempre tivemos o seu apoio e, desta vez, espero que não seja diferente", afirmou Serra.

Na terça-feira:

O motivo crucial da decisão foi o fato de terem sido encontrados "documentos reveladores e comprometedores" no comitê de campanha como, agendas, dinheiro e anotações.


Dentre os documentos havia uma anotação que comprovaria o pagamento de R$ 250 destinados à compra de remédios para uma aldeia indígena da região de Santo Antônio de Leverger e para aquisição de materiais de construção.

Folha corrida:

Possui quase 120 processos com acusações que vão desde improbidade administrativa a formação de quadrilha e evasão de divisas.

Mesmo cassado, é candidato à reeleição!

Em maio de 2010, a Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal, se originou de uma fiscalização em 15 de junho de 2009, quando foram autuadas cinco madeireiras do município de Juara, ligadas ao deputado José Geraldo Riva.

Fiscais ambientais encontraram fraude na certificação de madeira nas áreas de manejo.

A Operação Jurupari prendeu a mulher de José Geraldo Riva, Janete Riva, seu genro Carlos Azóia e pelo menos um assessor.

O deputado com o apoio cobiçado por Serra aparece em diversas notas aqui do blog:

Deputados desviam R$ 1,5 milhões (da Assembléia Legislativa de Mato Grosso)

Desvio de R$ 120 milhões em MT vai ao Supremo

'Comendador' Arcanjo abre o jogo

Assembléia de MT gasta R$ 80 mil na compra de 26 poltronas com massagem


Do presído da Papuda para a candidatura pelo DEM

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal aprovou nesta terça-feira (27) a documentação apresentada pelo deputado Geraldo Naves (do DEMos), candidato à reeleição.

Naves esteve preso no presídio da Papuda, em Brasília, junto com o ex-pré candidato a vice de Serra: José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).

Ele teve prisão preventiva decretada pelo STJ, em fevereiro deste ano, sob a acusação de corromper testemunha do inquérito do Mensalão do DEM. Foi solto junto com Arruda, também por determinação do STJ, em abril, enquanto responde ao inquérito.

Que o TRE cumpra o que manda a lei, e libere a candidatura, enquanto não houver condenação definitiva, vá lá. A culpa é da lei.

O que não tem desculpa é o DEM não ter expulso e ainda dar legenda para esses candidatos se reelegerem.


DilmaBoy ganha versão em desenho animado





Há dias o vídeo DilmaBoy estourou na internet, com quase 200 mil acessos. O vídeo foi criado pelos estudantes Paulo Reis (o próprio Dilmaboy), Tonny Manson e Jesus Galvão, de Rio Verde (GO). Em sua performance bem humorada, o DilmaBoy faz paródia "remix" da música "Telephone" da cantora estadunidense Lady Gaga.

Agora, uma nova versão, em desenho animado, promete ser o novo sucesso no YouTube. (Com informações da Rede Brasil Atual)


Jornal mentiu e Governador de Sergipe conquistou vitória sobre o PIG


Os sergipanos com certeza levaram um susto quando viram a manchete positiva ao governador do PT, estampada no jornal Correio de Sergipe desta terça-feira, 27.

É um jornal de oposição demo-tucana, pertencente ao PIG (Partido da Imprensa Golpista) sergipano.

O motivo da manchete positiva é que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concedeu o direito de resposta ao governador, após a veiculação de uma matéria de capa da edição do jornal do dia 06 de julho, intitulada “Governo Marcelo Déda faz a educação retroceder em SE”, que expunha dados inverídicos sobre a educação no estado.

O TRE rejeitou, por decisão unânime, o pedido de recurso do jornal e em uma decisão que celebra a democracia garantiu ao povo o acesso aos fatos verídicos. (Do blog do Deda).


Vox Populi: Na Bahia só dá Dilma! Em Minas, também já ultrapassou

Na pesquisa Vox Populi/Band/iG, divulgada hoje, restrita ao estado da Bahia:

Dilma (PT): 50%
Serra (PSDB): 25%
Marina (PV): 4%

Para governador:

Jaques Wagner (PT): 43%
Paulo Souto (DEMos): 21%
Geddel Vieira Lima (PMDB): 10%
Bassuma (PV): 1%

Para Senador:

César Borges (PR): 29%
Walter Pinheiro (PT): 22%
Lídice (PSB): 18%
José Ronaldo (DEMos): 9%
José Carlos Aleluia (DEMos): 5%
Edvaldo Brito (PTB): 3%
Edson Duarte (PV): 2%
França (PSOL): 2%
Carlos Sampaio (PCB): 2%
Zilmar (PSOL): 1%

Em Minas Gerais, Dilma ultrapassa:

Dilma (PT): 37%
Serra (PSDB): 33%
Marina (PV): 8%

A rejeição ao demo-tucano aumentou de 12% para 19% no Estado e a de Dilma manteve-se estável, oscilando de 14% para 13%, desde maio.

O ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB) lidera a disputa pelo governo de Minas Gerais com uma vantagem de 24 pontos percentuais sobre o atual governador, Antonio Anastasia (PSDB), mostra pesquisa Vox Populi/Band/iG desta terça-feira. Se a eleição fosse hoje, Costa seria eleito no primeiro turno pois a soma dos demais candidatos é 23%.

Governador:

Hélio Costa (PMDB): 42%
Anastasia (PSDB): 18%
Vanessa Portugal (PSTU): 2%
Edilson Nascimento (PT do B): 1%
Zé Fernando Aparecido (PV): 1%
Professor Luiz Carlos (PSOL): 1%

Senador:

Aécio Neves (PSDB): 71%
Itamar Franco (PPS): 44%
Fernando Pimentel (PT): 24%
Marilda Ribeiro (PSOL): 2%
Zito Vieira (PC do B): 1%
Tafael Pimenta (PCB): 1%

(cada eleitor vota em 2 senadores neste ano, por isso a soma pode chegar a 200%).


Um quinto dos eleitores de Serra afirmam que pretendem votar "com certeza" na pessoa apoiada por Lula.


Desde dezembro, o índice de intenção de voto na Lula equivale a cerca da metade do porcentual do eleitorado bem informado sobre a posição de Lula na campanha.

A intenção de voto na candidata do PT subiu de 26% para 31% entre dezembro de 2009 e fevereiro deste ano. No mesmo período, o grau de percepção de que Dilma é a escolhida por Lula subiu de 52% para 59%.

Segundo a última pesquisa Datafolha, Lula exerce influência sobre quase dois terços do eleitorado - 42% dizem que votarão "com certeza" no candidato apoiado pelo presidente e 23% afirmam que "talvez" o façam

Nada menos do que um quinto dos eleitores de Serra afirmam que pretendem votar "com certeza" na pessoa apoiada por Lula.Para quem não leu, aqui está o link do Estadão


Dilma diz que Serra usa a boca do vice para atacá-la

Dilma Rousseff (PT), está cada vez mais afiada nas entrevistas que tem concedido.

Nesta terça-feira (27), falando à rádio Difusora de Mossoró (RN), perguntaram a Dilma sobre as declarações do vice de Serra, acusando o PT de ligação com as FARC e o narcotráfico.

Dilma disse que responderia ao próprio Serra, pois o vice apenas era escalado para fazer o "serviço sujo":

"Acho muito ruim essa característica que está assumindo a campanha do meu adversário José Serra. Eu não considero que um candidato à presidência da República deva colocar alguém pra fazer as acusações. Então vou responder ao ex-governador José Serra, candidato a presidência da República: eu acho lamentável que a eleição tenha descido, da parte do meu adversário, a esse nível...

...Atribuo a uma certa preocupação e nervosismo decorrente do fato de que ele não tem tido bom desempenho. A partir daí eu não acho que tenha justificativa acusações desse teor. E acho que o povo brasileiro não merece esse nível de discussão...

... É um dos momentos mais desqualificados em toda história das campanhas eleitorais depois da democratização do País. São acusações completamente infundadas, inconsequentes e irresponsáveis"
, declarou. (Com informações do Portal Terra)


Vamos desenhar para a Soninha como o PSDB está burlando o TSE

Soninha Francine (PPS/SP) visitou no blog e deixou um comentário, querendo contestar nossa nota de ontem, onde demonstramos que a mudança do "site" mobilizapsdb.org.br para redemobiliza.com.br burla a justiça eleitoral no processo de direito de resposta.

Burla sim, e vamos desenhar (de novo) para a Soninha entender ou parar de dissimular:

1) No dia 17 de julho, o vice de José Serra (PSDB/SP), deputado Indio da Costa (DEMos/RJ), concedeu uma entrevista delinquente ao "site" tucano mobilizapsdb.org.br, acusando o PT de ser ligado ao narcotráfico;

2) O PT respondeu que iria processar na justiça criminal, civil e eleitoral, e pediria direito de resposta. Obviamente que o direito de resposta se dá onde a entrevista foi veiculada: no site mobilizapsdb.org.br

3) No dia seguinte, Soninha declarou (segundo o jornal Folha, alinhado aos demo-tucanos) que o site "deverá ser incorporado à campanha, mas ainda não foi". A declaração não corresponde à verdade do passado, pois o site era registrado oficialmente pelo PSDB, e também não correspondeu à verdade no futuro, pois não foi incorporado à campanha, pelo contrário, teve sua função desativada no dia seguinte.

4) No dia 19 de julho, dois dias depois da entrevista e da péssima repercussão (tanto que o vídeo com a entrevista foi retirado do ar), aparece uma mensagem avisando que "Todas as atualizações, notícias e movimentações da nossa mobilização agora estão concentradas no www.redemobiliza.com.br !":



5) Obviamente que, se o uso do site foi transferido para outro, o direito de resposta virá no site com uso desativado. Ainda que mantido no ar, foi esvaziado, com mensagens mandando o visitante procurar o novo endereço. E isso foi executado no dia 19, DEPOIS do episódio delinquente da entrevista do vice de Serra, por isso é impossível negar que burla a justiça no direito de resposta.


Dilma abre fogo contra José Agripino Maia e Rosalba, no rádio

Em entrevista à rádio Difusora AM, de Mossoró, na manhã desta terça-feira, 27, Dilma Rousseff (PT) abriu fogo contra o comportamento vacilante dos senadores José Agripino Maia e Rosalba Ciarlini, do DEMos/RN.

Em Brasília, eles sempre fizeram oposição cerrada ao presidente Lula. Agora, na campanha eleitoral, quando vêem que a popularidade do Presidente é recorde, fingem que são amigos de Lula desde criancinha, fazendo uma verdadeira propaganda enganosa perante o eleitor.

Dilma adverte: eles foram contra o Bolsa-família, o ProUni, tentaram destruir o Presidente Lula

Provocada sobre o fato de Rosalba e Agripino esconderem na campanha eleitoral a postura de oposição ao presidente Lula, Dilma disse:

“Olha, eu acho que isso é algo desrespeitoso para com a população do Rio Grande do Norte, o pessoal do DEM...

... Eles tem sido contra. O pessoal do DEM, do PFL tem sido contra a quase todos os projetos do governo do presidente Lula. Foram contra o Bolsa Família, entraram com ação no Supremo Tribunal para acabar com o Prouni. São contra todas as iniciativas do Governo Federal, lutaram contra tudo, inclusive tiveram uma atitude que não foi de oposição, foi de destruição e em alguns momentos até de destruição da pessoa do presidente Lula. Fizeram oposição que não foi de oposição, mas de destruição...

... no Brasil todo mundo sabe que o DEM é a oposição mais negativista que o governo do presidente Lula teve...

... Agora, se aí, por conta de que há um reconhecimento do governo, do presidente Lula, do nosso governo, um reconhecimento e uma grande aprovação ao presidente, eles mudam de fantasia...

... Aí me desculpa, mas isso não é correto nem com o povo do Rio Grande do Norte, nem com o povo brasileiro".

Dilma 45% x 29% Serra

Segundo pesquisa do Instituto Start, divulgada pelo Jornal Correio da Tarde na segunda-feira (26), restrita ao Rio Grande do Norte:

Dima: 45,3%
Serra: 29,6%
Marina: 6,9%

A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 18 de julho com 1.506 pessoas, em 37 municípios do Rio Grande do Norte, e a margem de erro é de 2,5%.

Reeleição de José Agripino Maia subiu no telhado

A mesma pesquisa mostra que a reeleição de José Agripino Maia (DEMos) ao senado, subiu no telhado.

Até pouco tempo atrás, Agripino despontava com favoritismo. Agora está empatado em segundo lugar, a caminho do terceiro lugar. A eleição está embolada, mas Agripino com tendência de queda, enquanto Wilma Faria está com tendência de alta.

Estimulada

Garibaldi Filho (PMDB) – 43%
José Agripino (DEM) – 41,7%
Wilma de Faria (PSB) – 41%
Hugo Manso (PT) – 2,9%

Espontânea

Wilma de Faria (PSB) – 26,4%
José Agripino (DEM) – 26,4%
Garibaldi Filho (PMDB) – 26,2%
Hugo Manso (PT) – 5,6%

Rosalba, do DEMos, começa a cair

Também nesta pesquisa, para governador, mostrou a tendência de queda da Rosalba Ciarlini (DEMos/RN), e subida do candidato do PSB, Iberê Ferreira:

Rosalba Ciarlini (DEMos): 44%
Iberê Ferreira (PSB): 24%
Carlos Eduardo (PDT): 12%


Serra se envolveu com ONG de Madonna. Agora o Ministério Público de SP investiga.

Deu na coluna da jornalista Mônica Bergamo: O Ministério Público de SP iniciou procedimento para averiguar denúncia de "possível irregularidade na aplicação de verbas públicas" pela ONG SFK (Success for Kids), apoiada pela cantora Madonna. O promotor Marcelo Duarte Daneluzzi ouviu, na semana passada, representantes da entidade. Segundo a assessoria de imprensa da Promotoria, eles "garantiram que não está sendo usado dinheiro público" na SFK. O MP decide em agosto se abre inquérito para aprofundar a investigação ou se arquiva o caso depois das explicações dadas pela entidade.

Em fevereiro, José Serra (PSDB/SP), ainda estava no governo de São Paulo, e recebeu a pop-star no Palácio dos Bandeirantes, para envolver a ONG SFK nas escolas paulistas, num polêmico convênio.


Como Madonna ajudou a indicar Indio da Costa com vice

A cantora pop nem deve se dar conta disso, mas ela teve um importante papel na indicação do deputado Indio da Costa (PSDB/SP) para vice de Serra.

Madonna estava no Brasil, no Rio de Janeiro, em fevereiro. O banqueiro Luís Octávio Indio da Costa, primo do vice de Serra, e dono banco Cruzeiro do Sul, atraiu Madonna à São Paulo, para um almoço em sua mansão.

O prato principal do cardápio, que atraiu Madonna a São Paulo, foi uma generosa doação, feita pelo banqueiro, de US$ 1 milhão para a ONG dela, Success For Kids.

Após o almoço (e após a doação de US$ 1 milhão), Madonna foi ao Palácio dos Bandeirantes para um bate-papo com o então governador e José Serra.

Além das poses para fotos do pré-candidato em pré-campanha, haveria um possível convênio do governo paulista com a ONG da cantora: o Estado de São Paulo entraria com as crianças (alunos), com o espaço físico e infraestrutura das escolas públicas paulistas, e a ONG de Madonna com monitores, para dar uma hora de aula por semana, no sábado. Não seriam aulas de reforço didático, e sim lições da cabala (uma filosofia esotérica com origem no misticismo judaico).

Poucas semanas depois, os professores paulistas, interessados em discutir com o governador uma pauta para resolvar os problemas nas salas de aula paulistas, diferente de Madonna, eram afastados do Palácio do Bandeirantes a cassetadas pela polícia, quando Serra ainda era governador.

O almoço de US$ 1 milhão do banqueiro primo do atual candidato vice de Serra, que atraiu Madonna para o encontro com o demo-tucano em São Paulo, deve ter tornado a família Indio da Costa prestigiada no conceito de Serra. Quando o DEMos sugeriu o nome do deputado, Serra não ofereceu resistência.

Esqueça o que eu falei: Serra esquece discurso sobre ‘monopólio’ do poder

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, mudou o discurso sobre a hegemonia de um partido no poder. Em 2008, após a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM), o tucano comemorou dizendo que “o monopólio perdeu” e afirmou que “meu partido não tem essa pretensão”. Ontem, questionado sobre a declaração e o fato de uma possível vitória do aliado Geraldo Alckmin ao governo consolidar 20 anos de comando do PSDB no Estado, Serra recuou: “Foi um acesso de burrice minha se eu fiz esse discurso”.

Na noite de 26 de outubro de 2008, no auditório do hotel Ca’d’Oro’, no centro da capital, Serra afirmou, logo após a apuração dos votos ter confirmado a vitória de Kassab, que “quem ganhou no Brasil foi a pluralidade e a diversidade” com os resultados das eleições. “O monopólio perdeu e perderam aqueles que sonham com ele. Espero que desistam. Meu partido não tem essa pretensão”.

Naquela eleição, Serra apoiou Kassab veladamente no primeiro turno, mesmo tendo o correligionário Alckmin como um dos candidatos. No segundo turno, o então governador desembarcou na campanha kassabista e ajudou o prefeito a derrotar a petista Marta Suplicy com 60% dos votos.

Nesta segunda-feira (26), após um almoço-debate com empresários em um hotel na zona sul da capital, Serra disse não se lembrar da declaração. “Foi um acesso de burrice minha se eu fiz esse discurso. Eu não lembro de nunca ter dito isso. No caso, se foi para a eleição de 2008, não devo ter dito”, afirmou o tucano ao lado de Kassab e Alckmin.

Na última sexta-feira, contudo, Serra já havia defendido a alternância de poder em visita a Blumenau (SC), dizendo que ela é importante para “revitalizar o Estado” e também para eliminar o “loteamento público”.JT

Caso consiga voltar ao governo de SP, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) só perderá do ex-governador Adhemar de Barros em relação ao tempo que passará no cargo. Somados os dois mandatos anteriores, entre 2001 e 2006, o tucano chegará a 2014 com nove anos, nove meses e 25 dias no poder. Adhemar ficou dez anos e quatro meses, em três mandatos alternados -um deles como interventor, de 1938 a 1941.

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