quinta-feira, 29 de julho de 2010

Regina Duarte está com medo do Serra e diz que não recebe convites para atuar

Os Amigos do Presidente Lula

Regina Duarte diz que aprendeu a ficar quieta e guardar opiniões




A atriz Regina Duarte, 63, afirmou anteontem,  que sua participação na campanha de José Serra (PSDB) à Presidência, em 2002, foi um "aprendizado importante".

Segundo ela, a reação à gravação exibida no programa do tucano a ensinou a "ficar mais quieta" e "guardar para si as suas opiniões".No depoimento, nos vídeos a atriz dizia estar com medo de que o Brasil pudesse perder a estabilidade econômica caso Lula fosse eleito.Anteontem, Regina disse que não pretende se envolver com as eleições deste ano, que marcam a volta de Serra à disputa ao Planalto.

Ela lamentou o fato de não ter "energia" para produzir seus próprios espetáculos e de não receber mais tantos convites para atuar."Estou numa fase de ficar me debatendo, não sendo mais chamada como já fui. Então tem um ajuste que precisa ser vivido, e espero vivê-lo com a maior dignidade", afirmou a atriz.

PSDB e sua campanha "honesta"


Na campanha a prefeito de SP em 1985, Regina Duarte já tinha medo. Mas era dos Nazistas.


As mentiras do Serra estão se tornando delirantes

Manchete de ontem (quarta-feira, 28) na Folha dos tucanos: "Serra diz que tem apoio em Minas "como em nenhum outro lugar"

O candidato tucano à Presidência, José Serra, disse hoje, ao chegar a Patos de Minas (401 km de Belo Horizonte), que tem apoio de seus principais aliados políticos no Estado -- o governador Antonio Anastasia e o ex-governador Aécio Neves, ambos do PSDB -- como "em nenhum outro lugar".A declaração foi feita por Serra espontaneamente, sem que ele tivesse sido questionado sobre o assunto.

Saindo da Folha:Do Último Segundo


Minas: campanha de porta em porta da chapa tucana ignora Serra

Militantes pagos afirmam que não foram orientados a falar sobre o presidenciável tucano durante visitas a residências

Os militantes contratados pela campanha da chapa tucana em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, passaram por um treinamento para desempenhar a função de visitadores. Eles têm o papel de divulgar os candidatos nas residências, de porta em porta. Segundo um grupo de visitadores que esteve hoje no centro da cidade para recepcionar José Serra, não há até o momento orientação por parte da campanha para o nome do presidenciável tucano seja citado.

Além dos visitadores, a campanha tucana depende em grande parte do apoio político dos prefeitos. Segundo um vereador do PSDB da cidade de Capinópolis, uma parte das lideranças da coligação tucana apóia a presidenciável petista Dilma Rousseff. É o caso da prefeita de Capinópolis, Dinair Isaac, do DEM. Embora seu partido esteja coligado formalmente ao PSDB, Dinaí apoia a petista. Segundo o vereador, "a prefeita está com Dilma porque ela quer estar ao lado de quem ela acha que vai ganhar"."Vamos falar sobre quatro candidatos: Aécio (Neves, candidato ao Senado), Itamar (Franco, candidato ao Senado), Anastasia (candidato ao governo) e Jorge Romão (candidato a deputado estadual). Romão foi o anfitrião de Serra na visita ao município.

Para Aécio Neves, é preciso consolidar o apoio de eleitores e prefeitos em torno de toda a chapa tucana. "Temos um time, não é bom balançar de um lado para outro de acordo com as circunstâncias", afirmou. Anastasia também aproveitou a ocasião para afagar os prefeitos mineiros. "Não teríamos tido êxito no governo de Minas sem o apoio dos prefeitos de Minas Gerais", disse. Até o presidenciável tucano engrossou o coro e disse que, se eleito, será "o mais prefeito dos presidentes da República".

As mentiras do Serra estão se tornando delirantes. Grande apoio em Minas? Nem o Aécio quer saber dele.


Folha de São Paulo...Um jornal a serviço do PSDB com medo da internet

A Folha Dono quer imprensa livre, mas sem perder comando


O jornal Folha de São Paulo, que faz o serviço de assessoria do candidato tucano José Serra, está diariamente publicando matérias ou notinhas, com a clara intenção de desacreditar os blogueiros.

A Folha sabe que  com a internet e Twitter,  a credibilidade dos jornais já não é a mesma. Um exemplo, aconteceu essa semana, quando  a Folha levou um baque.Foi a blogosfera que forçou José Serra admitir que não é o pai dos genéricos e nem do FAT.

Sentindo o golpe, hoje a Folha tucana publicou hoje  um editorial, que podemos chamar de a mídia contra-ataca.Do outro lado, Josias de Souza, também da Folha, publicou  uma matéria no seu blog "Comitê de Serra dispõe de um ‘esquadrão anti-boato’ Eles estão chateados com a blogosfera e os twitteiros, que dão a versão do outro lado da notícia..
A Folha, pertencente aos grandes grupos que detêm o monopólio da comunicação Brasil. Segundo dados da ANJ, apenas seis grupos empresariais concentram a propriedade de mais da metade da circulação diária de notícias impressas no país. Sozinhos, estes veículos respondem por cerca de 55,46% de toda produção diária dos jornais impressos. Além de controlarem o que a população lê diariamente, esses jornais se inserem num contexto de “sinergia” baseado na propriedade cruzada dos veículos de mídia – um modelo proibido, inclusive, nos Estados Unidos. A Folhona tucana quer imprensa livre, mas sem perder comando. É por isso que a Folha está começando o processo de tentar desacreditar os blogueiros..Leia a seguir o Editorial deles

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Eleições.com

Pesquisa Datafolha mostra que para eleitor brasileiro a internet tem papel modesto na busca por informações, atrás da TV e dos jornais

Falou-se muito sobre o papel relevante da internet na eleição do presidente norte-americano, Barack Obama, fenômeno que poderia se repetir no pleito brasileiro. A rede mundial de computadores ganha cada vez mais adeptos no país, que é o quinto do mundo em número de conexões. Embora pouco precisas, as estatísticas indicam que cerca de 67 milhões de pessoas com mais de 16 anos têm acesso ao mundo on-line.
A mais recente pesquisa de intenção de voto do Datafolha mostrou no entanto que o eleitorado reserva um lugar modesto para a internet na busca por informações sobre a disputa. A TV (65%) e os jornais (12%) são os meios mais citados. A rede e o rádio vêm em terceiro, com 7% cada um.

Quando o Datafolha solicita aos entrevistados que enumerem três meios de comunicação que usam para se informar sobre o pleito, 27% mencionam a internet -atrás de conversas com amigos e familiares (citadas por 32%). Já a TV é mencionada por 88%, seguida dos jornais (54%) e do rádio (52%).

A TV tem mais força entre habitantes da região Nordeste e setores de renda mais baixa, diferentemente dos jornais, que se destacam nos segmentos com mais poder aquisitivo. Os mais ricos também são mais ligados à internet, assim como os mais escolarizados e mais jovens.

As comparações com os Estados Unidos devem levar em conta não apenas o fato de que lá parcela mais ampla da população está ligada à rede. Há outros fatores a considerar, a começar pelo sistema eleitoral dos dois países.

Não existe horário eleitoral gratuito na TV norte-americana, algo que, no Brasil, faz desse veículo uma referência praticamente incontornável para os eleitores. O "comício eletrônico" invade os lares do país, em meio à programação diária das emissoras, nas faixas com audiência mais elevada.

Além disso, nos EUA, comparecer às urnas não é obrigatório e a maioria dos que votam tem registro em um dos principais partidos. Com o voto facultativo, a mobilização do eleitor pode ser decisiva para o resultado. É fundamental para partidos e candidatos convencer o cidadão a sair de casa para fazer sua escolha. Nessa tarefa, a internet revelou-se um instrumento valioso.

Um outro aspecto diz respeito às contribuições individuais para campanhas, que nos EUA se beneficiam da rede de computadores, enquanto aqui mal engatinham.Um estudo sobre as relações entre eleições (no caso, as de 2006 e 2008) e internet, realizado pelos professores Vladimir Safatle e Marcelo Coutinho, da USP e da Fundação Getulio Vargas, verificou que o espaço virtual no Brasil é mais usado para alimentar sectarismos do que para buscar e trocar informações.

Como não é difícil constatar, internautas atuam em blogs e redes sociais para reforçar opiniões já formadas, oferecer material de campanha a militantes e tentar influenciar os veículos tradicionais. Esse tipo de atuação contribui para reforçar mais um problema: a facilidade com que, no mundo on-line, circulam boatos, notícias forjadas e opiniões comprometidas.

Não se trata de subestimar o potencial da internet na conquista do eleitor, que deve aumentar no Brasil. Mas fenômenos eleitorais como o de Obama não se reproduzem com base em receitas.


Até Alckmin diz que Serra não sabe o que fala

O candidato demo-tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que Serra não disse o que disse.

José Serra (PSDB) falou peremptoriamente que, se fosse eleito, cancelaria o trem-bala Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, porque “não tem demanda e não transporta carga” e que o dinheiro seria melhor aplicado em metrôs (Serra não sabe que uma coisa não compete com outra).

Alckmin ficou preocupado com o desgaste, afinal o estado mais beneficiado pelo trem-bala é justamente São Paulo, nas regiões de Campinas, da Grande São Paulo e de São José dos Campos.

E tentou desdizer e consertar o estrago, perante o eleitorado paulista, do que disse Serra na quarta-feira: “O Serra não é contra o trem-bala. O que ele falou é o seguinte: se for para por dinheiro público, é melhor por em metrô.”, disse Alckmin.

Serra não sabe o que diz. O trem-bala será licitado e construído com financiamentos de longo prazo, que será pago com a exploração da linha. A maioria do dinheiro será privado. O governo deverá pagar pelo que compra: pela transferência de tecnologia, o que é investimento, pois com essa tecnologia será possível expandir o o trem-bala para outros trechos como Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Brasília, e na ligação de várias outras capitais nos próximos anos.

Além disso, se não investisse no trem-bala, acabaria sendo necessário gastar com um outro aeroporto na capital paulista, em vez de aumentar o uso ocioso de Viracopos, seria necessário construir outra estrada São Paulo-Campinas (esse deve ser o interesse de Serra, para cobrar mais pedágios), além de ser necessário construir um trem específico do Aeroporto de Guarulhos até a capital. Somando-se tudo isso, é muito melhor investimento fazer o trem-bala de uma vez. Serra não tem visão de futuro (nem do presente) para o Brasil.


Jornal de Araçatuba (SP) faz campanha para Serra, sem disfarçar


O jornal "O Liberal", publicou uma manchete de capa espalhafatosa na semana passada, como se Serra ainda fosse governador de São Paulo.

Em vez de informar que o Governo de São Paulo repassa R$ 40 milhões para Araçatuba, resolveu personalizar a manchete, como se fosse a pessoa do governador que houvesse repassado recursos.

Para piorar, em vez de informar o nome do atual governador, Alberto Goldman (PSDB), o jornal resolveu "caprichar" fazendo campanha eleitoral para Serra. Tratou o candidato demo-tucano à presidência como se ainda estivesse no cargo de governador, e colocou a manchete "Serra e Goldman repassam R$ 40 milhões para Araçatuba".


Dilma já empata no RS, onde Serra cantava vitória

Pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada na quarta-feira (28) mostra Dilma e Serra tecnicamente empatados no Rio Grande do Sul:

Serra: 40%
Dilma: 38%
Marina: 5%

O RS era considerado pelos demo-tucanos como um dos estados onde Serra abriria vantagem de votos. A realidade está mostrando Serra em queda, e Dilma subindo. Nas próximas pesquisas, não será surpresa se Dilma ultrapassar.

Tarso Genro na frente para Governador:

Tarso Genro (PT): 34%
José Fogaça (PMDB): 28%
Yeda Crusius (PSDB): 12%


No Paraná, Osmar Dias encosta em tucano, e Dilma reduz diferença

Pesquisa Vox Populi/Band/iG no Paraná para governador, divulgada nesta quarta-feira (28):

Beto Richa (PSDB): 42%
Osmar Dias (PDT): 37%

A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, por isso a situação é de empate técnico.

Senado:

Roberto Requião (PMDB): 39%
Gleisi Hoffmann (PT): 33%
Ricardo Barros (PP): 19%
Gustavo Fruet (PSDB): 16%
Rubens Hering (PV): 3%
Gilberto (PCB), Valmor (PSOL) e Timossi (PSTU) tem 2% cada

Presidência

A vantagem de Serra sobre Dilma no Paraná caiu para 8 pontos. No início do ano essa diferença chegava a 30 pontos. Porém, o Último Segundo, que divulgou esta diferença, não informou os números de cada candidato.


Serra 'bate' em sem-terra e pede apoio a gente ligada ao trabalho escravo

Diante de empresários do grupo LIDE (presidido pelo tucano João Dória Jr., um dos mentores do movimento CANSEI), José Serra (PSDB/SP), fez um discurso batendo impiedosamente nos trabalhadores rurais sem-terra, na segunda-feira.

Na mesma segunda-feira, José Serra (PSDB) telefonou para o presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PP), e disse: "Sempre tivemos o seu apoio e, desta vez, espero que não seja diferente", afirmou Serra, lembrando que o deputado apoia os demo-tucanos de a eleição de FHC em 1994.

Na quarta-feira, chegou ao conhecimento público uma operação de fiscalização do trabalho, que libertou sete trabalhadores da Fazenda Paineiras, em Juara (MT). A propriedade pertence à Janete Riva, esposa do deputado estadual José Riva (PP). Dos 51 empregados encontrados na fazenda, 42 estavam sem registros e anotações na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) e sete eram mantidos em regime de trabalho escravo. (Da Rede Brasil Atual e do Repórter Brasil)

Em tempo: Leia também sobre o deputado José Riva (PP) a nota de ontem:
"Na segunda, Serra pediu apoio a deputado... que foi cassado na terça, por compra de votos"


Em Natal (RN), Dilma encontra cientistas e recebe documento com propostas para o setor

Para que o Brasil dê um passo decisivo na direção de deixar de ser emergente e se tornar um país desenvolvido, com uma sociedade inclusiva e mais igual, precisa, de um lado, de educação e, de outro, de ciência, tecnologia e inovação.

A ideia foi defendida hoje (28/7) por Dilma Roussef, durante sua participação da 62ª Reunião da Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece até 30 de julho no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal (RN).

Em seu discurso, Dilma fez um balanço das ações do governo Lula em Ciência, Tecnologia e Inovação, adiantando algumas de suas metas para o período 2011-2014, se eleita.

- aumentar os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D e I) dos atuais 1,34% para algo entre 1,8% a 2% do PIB.

- fortalecimento dos 122 institutos de pesquisa criados durante o governo Lula;

- a proteção da Amazônia e do mar;

- aumento do número de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);

- aumento de mestres e doutores e de patentes.

Dilma acrescentou outras áreas que receberão atenção especial se ela for presidente:

- microeletrônica;
- fármacos;
- energia;
- produção de satélites (e seu uso para monitoramento do desmatamento na Amazônia);
- veículos lançadores de satélites (foguetes do programa espacial)

No balanço que fez da administração Lula, Dilma disse que “tem orgulho de ter participado de um governo que fez tento pela ciência e pela inovação tecnológica”. Em seguida ela citou as principais realizações na área:

- aumento do orçamento para atingir R$ 41,2 bilhões, no período 2007-2010, através do PACTI (Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional);
- o número de bolsas do CNPq e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) dobrou;
- em 2010 são mais 160 mil bolsas de iniciação científica;
- o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia dobrou em quatro anos;
- a Lei do Bem, que desonera as empresas que fazem inovação

Documento da comunidade científica

Antes de iniciar seu discurso para um auditório lotado, a ex-ministra recebeu dos presidentes da SBPC, Marco Antonio Raupp, e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, uma carta com a agenda das duas entidades para as áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação.

Lido por Raupp, o documento, com centra-se em quatro propostas:

- uma revolução na educação, “em todos os níveis, incluindo o ensino técnico e as diversas formas de educação superior”.

- defende o Brasil deve estar na fronteira do conhecimento;

- a conservação e uso sustentável de seus biomas;

- agregar valor a produção e à exportação, por meio da intensificação da inovação nas empresas e fortalecimento da interação delas com instituições de ensino e pesquisa.

A ABC e a SBPC concluem a carta dizendo que “consideram que essa Agenda de Ciência e Tecnologia para o Brasil deve estar fortemente vinculada ao desenvolvimento social, integral e abrangente, pressuposto para uma nação forte e soberana”. (com informações da SBPC)


Ciro e Dilma se encontram amanhã, e combinam gravação de apoio na TV

Dilma Rousseff (PT) e Ciro Gomes (PSB/CE), agendaram um encontro, quinta-feira (29), em Brasília.

Dilma, em todas as oportunidades, afirmou seu carinho e respeito por seu quase adversário na corrida presidencial:

– Eu o respeito, sou amiga de Ciro Gomes, não só da época da bonança. Ele sempre foi leal, companheiro, guerreiro e amigo. Além de ser amigo, eu o admiro – disse a candidata, quando esteve em Recife fazendo gravações na terça-feira.

Em conversa com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), surgiu a idéia de pedir a Ciro Gomes (também do PSB) para participar do horário eleitoral na TV, gravando um depoimento.

Adversário aguerrido do candidato tucano à Presidência, José Serra, Ciro se considera um “amigo e companheiro” de Dilma, mulher a quem definiu como uma “batalhadora” . Ciro preferiu não adiantar a forma como participará da campanha petista:

– Tudo dependerá da incorporação (no programa de governo) das minhas preocupações com o futuro do Brasil, que não são poucas nem pequenas – disse a jornalistas. (Com informações do Correio do Brasil).


Apesar da denúncia de charlatanismo, Serra desafia a justiça e declara ao TSE ser 'economista'


Imaginava-se que depois da polêmica, onde José Serra (PSDB) nunca apresentou ao distinto público um diploma de graduação em economia, ele não registrasse mais sua candidatura no TSE como "economista" em 2010, como fazia nos anos anteriores.

Mas registrou, desafiando a justiça e a ética dos Conselhos de Economia.

Quando ele era governador, na biografia, havia recuado, não se apresentando como "economista". Dizia apenas que formou-se como mestre "nessa disciplina" (Economia), sem detalhar nenhuma graduação como Bacharel em Ciências Econômicas.


A designação profissional ECONOMISTA é privativa dos bacharéis em Ciências Econômicas. Sem esse diploma, não pode usar. É como alguém apresentar-se como Médico sem ter diploma de medicina.


A Justiça Eleitoral deve exigir do demo-tucano que comprove com documentação do CORECON-SP sua situação regular como "ECONOMISTA", ou a mudança da profissão no registro da candidatura, ou sua candidatura ficará irregular, por apresentar informações falsas.


Chalatanismo dá até 3 meses de prisão

Segundo o jornalista Sitônio Pinto, do jornal A União (PB), em artigo publicado em 25 de março de 2010:

O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia.

O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.

O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, - no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.



O CloacaNews também já advertiu que:

O Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941, em vigor, trata das Contravenções Penais. Seu artigo 47, no Capítulo VI, trata do exercício ilegal de profissão ou atividade:

“Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena - prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa”.


O "Conversa Afiada" reproduziu troca de e-mails entre seu editor, Alberto Ramos, e Marcia Godoy, do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo):

Prezado Sr. Alberto Ramos.

Não consta neste CORECON/SP registro em nome do Sr. José Serra e/ou Sr. José Serra Chirico.
Agradecemos pelo contato e permanecemos à disposição. Atenciosamente,
___
Marcia Gomes Godoy Sá
Depto. Registro


Entre 67 estradas de São Paulo vistoriadas,Tribunal de Contas achou defeito em 70%


O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, atacou hoje a política do governo federal para as estradas. Ele criticou as condições das rodovias e defendeu a política de concessões realizada pelo governo de São Paulo defendeu que  pode repetir pelo país o modelo de concessões de rodovias feito em São Paulo, com a cobrança de pedágios. O ex govenaor de São Paulo, ataca, critica ,mente, inventa e engana. Ataca  a política do governo Lula na questão das estradas como se ele tivesse feito  mais e melhor. No entanto,  não é isso que diz  a Folha  (assinante), jornal de assessoria de José Serra  na matéria publicada nesta terça-feira (27)..Leia

Estrada reformada não dura nem um ano

Auditoria mostra buracos, trincas, ondulações e outros problemas em vias de São Paulo após 12 meses de reforma

Entre as 67 estradas vistoriadas, a maioria de vicinais, Tribunal de Contas do Estado achou defeito em 70%

A placa que divulga a "recuperação" da estrada vicinal entre Quadra e Guareí, a 184 km de SP, segue de pé. Quem passa por lá a estranha. Afinal, a via mantém pavimento estourado, ondulações e buracos de dois metros naquilo que resta de asfalto.Oficialmente, a reforma já foi concluída. A construtora Delta a entregou em outubro de 2008 e recebeu R$ 6,34 milhões pelo serviço em 22 km.

Após menos de seis meses, a obra já estava deteriorada. O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), então, exigiu que vários pontos fossem refeitos. Não adiantou.O caso é citado em uma auditoria do TCE (Tribunal de Contas do Estado) em estradas que passaram por obras entre fevereiro de 2008 e julho de 2009.Cerca de 70% das vias vistoriadas pelo órgão (todas paulistas e gerenciadas pelo poder público) apresentaram ao menos um tipo de defeito após um ano da conclusão definitiva da reforma.

Os problemas vão de afundamentos e trincas no pavimento a remendos e buracos.A fiscalização in loco pelo tribunal atingiu 67 obras, dois terços delas em vicinais, rotas municipais cuja recuperação foi uma bandeira do governo José Serra (PSDB), no programa Pró-Vicinais.

Embora essas estradas não sejam pedagiadas, boa parte do dinheiro para reformá-las vem do pedágio pago em outras rodovias do Estado.

O DER, em sua defesa ao tribunal de contas, afirmou: "A auditoria revela problemas que já se somavam nas preocupações da autarquia [...], a ponto de decidir constituir comissão interna para análise caso a caso".
E completou que, "ciente de que nessas obras com problemas houve dispêndios contratuais", "passou a congregar as empresas construtoras e supervisoras para repararem os locais afetados".

DURABILIDADE

O programa de recuperação das vicinais é feito para que elas durem dez anos. Os fatores para que as estradas não suportem um décimo do tempo de vida envolvem atribuições de Estado, prefeituras ou iniciativa privada.

O tribunal cita, por exemplo, a falta de estudos que provocam erros de projetos, inclusive com avaliação incorreta do tipo de tráfego.

Outro motivo pode ser a má execução da obra por construtoras, como materiais ruins e falta de reforço do pavimento e de sistema de drenagem. E há também falhas de manutenção e de fiscalização pelos municípios (que são os "donos" das vicinais).O DER alega que elas são projetadas para um tráfego inferior a 8,2 toneladas por eixo, mas que há uso indevido, recebendo caminhões com mais de 12 toneladas -sem veto das prefeituras.O TCE diz que a auditoria deve embasar os julgamentos de cada contrato.

No debate da política externa, Serra comprova ser o retrocesso

A campanha toda é um debate, e quando Serra se expõe mais, fica claro a diferença de propostas entre as duas candidaturas. As declarações de Serra sobre política externa deixa evidente as diferenças, e Dilma está dando uma surra em Serra, neste debate.

Dilma assume a política externa do governo Lula, que teve amplo êxito. Hoje o Brasil é visto com outros olhos perante o mundo, é consultado, é chamado para as mesas de negociação, é mediador confiável de muitos conflitos. É o parceiro que muitos países em crescimento acentuado desejam ter.

Na segunda-feira, falando a empresários do movimento "CANSEI", em encontro organizado por João Dória Jr., José Serra (PSDB/SP), disse que "o Brasil desperdiça tempo com o Oriente Médio", e completou dizendo que "deveria se concentrar na América do Sul".

A declaração demonstra que José Serra não tem visão geopolítica, está desatualizado pensando na política do século passado, pensa com cabeça de quem não acredita no Brasil, e ainda enxerga o Brasil como um país pequeno.

Em uma pequena declaração destas, o demo-tucano demonstrou os seguintes erros e despreparo:

1) Voltou à política estadunidense dos anos 50 a 70, quando Henry Kissinger queria estabelecer que o lugar que cabia ao Brasil era de líder na América do Sul (e líder dos interesses dos EUA). Não existe "desperdício de tempo" em política multilateral, porque as relações são amplas e feitas simultaneamente, por isso existe embaixada em cada país. Ou será que Serra pretende aplicar um "choque de gestão" no Itamaraty e sair fechando embaixadas em países importantes do Oriente Médio?

2) O Oriente Médio tem diversos países em desenvolvimento, com crescimento acentuado, com interesses comuns com o Brasil, e em busca de diversificar suas relações multilaterais para reduzir a influência politica e econômica das potências imperialistas na região, e para resolverem suas guerras por si mesmos, sem ingerência dos interesses estrangeiros imperialistas. Qualquer chefe de Estado do Brasil não pode ficar fora desta movimentação, se tiver um mínimo de noção do papel do Brasil no mundo.

3) O governo Lula, além das relações comerciais, colocou o Brasil levando uma mensagem de globalização humanizada, passando pela erradicação da pobreza mundial, do desenvolvimento sustentável, e por relações mais justas entre os países pobres e ricos. Por isso é também um interlocutor qualificado para negociações de paz.

4) Serra se mostrou caótico, contradizendo suas próprias declarações recentes de que o Mercosul "só atrapalha" a fazer acordos de livre comércio com outras regiões.
Ora, acordos de livre comércio do Brasil com grandes potências não saem, porque são propostas indecentes das grandes potências ao Brasil, onde elas só ganham e o Brasil só perde. Se cedessem no que exigimos, ou seja, equilíbrio e correção de assimetrias, os acordos saíram.

Para completar a incoerência de Serra, é justamente no Oriente Médio que está em curso negociações avançadas de Acordo de Livre Comércio com o Mercosul. Israel já assinou, o Egito negocia, e outros países também.

Em um hipotético governo, quem mandaria no Itamaraty? Hilary Clinton? Serra sairia do Mercosul e assinaria a ALCA, se Hilary mandasse um "falcão" falar grosso com Serra, mandando ele ir negociar com a Antártida se não assinasse?

Por tudo isso, Serra seria o próprio retrocesso.

Celso Amorim explica como Serra enxerga pequeno

Em seu último dia de visita a Israel, após visitar a Palestina, o chanceler brasileiro Celso Amorim concedeu uma entrevista exclusiva à BBC Brasil, onde rebateu críticas de José Serra, sem citar o nome:

"Os críticos de fora do Brasil também não querem a participação (em questões da paz e segurança mundiais) da Índia, da África do Sul ou da Turquia, pois querem preservar o monopólio do poder que têm", afirmou.

"Já no Brasil (os críticos) são pessoas que não conseguem compreender que - sem nenhuma megalomania, sem nenhum exagero - o Brasil tem um tamanho e uma grandeza no cenário internacional."

Amorim rejeitou as críticas de que a participação crescente do Brasil nas questões mundiais, especialmente no Oriente Médio, se dá em detrimento dos esforços do país para ajudar a resolver os problemas da América Latina (Como acusou Serra).

"Na questão da crise entre a Venezuela e a Colômbia, a primeira coisa que o presidente Lula fez foi telefonar para o presidente Chávez, e também entramos em contato com os ministros colombianos. Uma coisa não interfere na outra, pelo contrário, o prestígio internacional do Brasil nos ajuda também a trabalhar na região", disse. (Da BBC Brasil)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Até os amigos desprezam José Serra

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB) encontra dificuldades para disseminar sua imagem em palanques aliados. Levantamento feito pelo jornal Correio Braziliense mostra que o material de campanha usado até agora pelos aspirantes aos governos estaduais não prioriza o tucano José Serra. Em ao menos 12 estados, o nome/a foto do tucano não é destaque nos santinhos, nas faixas ou nos banners.

A estratégia de campanha casada parece não ter convencido alguns candidatos. Em Alagoas, o governador Teotônio Vilela (PSDB), que tenta à reeleição, tem se esforçado para mostrar intimidade com o Presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff (PT).

No Espírito Santo, todas as imagens de campanha de Luiz Paulo reforçam apenas sua candidatura. O jingle, inclusive, abusa do nome Luiz. “Esse é o homem. Esse sabe fazer. Luiz, Luiz, Luiz…Deixa com ele que ele faz acontecer.”

O tucano foi “preterido” até em palanques fortes, como o Paraná. A campanha de Beto Richa (PSDB-PR) deixa no site apenas material do candidato ao governo. Segundo a assessoria de Richa, o material casado “está sendo providenciado.” Serra estampa, ao lado de Geraldo Alckmin, a imagem do comitê central, no Edifício Joelma, em São Paulo. Mas, na internet, sua candidatura ocupa um canto da página, ao lado dos candidatos ao Senado Aloysio Nunes e Orestes Quércia. O material de campanha, no site, privilegia imagens de Geraldo e de seu vice.

No Rio Grande do Sul, a candidata à reeleição Yeda Crusius não ostenta fotos de Serra no comitê central. O mesmo ocorre no segundo maior colégio eleitoral, Minas Gerais. Apenas Antônio Anastasia, candidato ao governo, e Aécio Neves, ao Senado, estão na imagem do QG tucano em Belo Horizonte. O nome do ex-governador de São Paulo aparece — pequeno — em um santinho de Itamar Franco, candidato ao Senado. O mesmo ocorre no Acre. “No santinho, só tem o governador. O do Serra é um adesivo com o 45”, diz a assessoria de Tião Bocalom, candidato ao governo.

Os tucanos contam com Simão Jatene na disputa pelo governo do Pará contra a atual governadora Ana Júlia Carepa (PT). Entretanto, o material do candidato tucano não reforça a candidatura nacional. Até agora só o nome de Jatene ganhou as ruas. Ontem, Serra fez a primeira visita à região Norte desde o início da campanha. Passou o dia em Palmas (TO). Adesivos e fotos ao lado de Siqueira Campos, candidato ao governo, foram distribuídos.

A caminhada foi reforçada por um grupo de apoiadores cuja presença nas mobilizações custou R$ 510,a cada da campanha de Siqueira Campos, segundo afirmou uma contratada: Nós votamos no Siqueira Campos. Mas eles nos contratam para acompanhar o candidato nos eventos, para levar esse material para a rua.

O desafio do PSDB é conquistar votos no Nordeste. Além de driblar os altos índices de popularidade do presidente Lula, o partido precisa convencer aliados, incluindo prefeitos e parlamentares, a mergulharem na campanha. A tarefa não é simples. No material de Marcos Cals, que concorre ao Palácio Iracema, no Ceará, a estrela é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O site de Paulo Souto, candidato ao governo da Bahia, também apresenta de forma tímida o tucano. Traz apenas um banner com a foto de Serra no pé da página.

No Maranhão, Jackson Lago (PDT)diz que aguarda orientação jurídica, pois seu partido está coligado nacionalmente com a campanha de Dilma. No Mato Grosso do Sul, André Puccineli (PMDB) deve deixar o tucano de fora da propaganda.


A estrela principal é o Presidente Lula

Os candidatos aliados de Lula na eleição de outubro adotaram a mesma estratégia da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff: colar a imagem à do Presidente. No material de campanha dos concorrentes ao Senado e ao governo, Dilma até aparece, mas a imagem explorada intensamente é a do petista Dilma Rousseff. Seja gravando mensagem de apoio ou apostando no santinho, todos querem tirar uma lasquinha.

Mesmo fora da disputa, Lula é anunciado como se fosse concorrente. A candidata ao Senado pelo Paraná Gleisi Hoffmann (PT) aproveitou visita ao Ceasa, ontem, em Curitiba, para gravar cenas de seu programa de televisão e propagandear: “Daqui a pouco visitaremos o comércio e convidaremos para o comício do Lula”.

O comício ocorre só no sábado, mas ela está se preparando antecipadamente, de olho em como ficará a edição de seu programa de televisão. Na tentativa de chegar ao governo do estado, Osmar Dias (PDT) repete o movimento. Apresenta em sua página de internet o mesmo comício, enaltecendo apenas a presença de Lula.

Postulante à cadeira de governador do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR) se antecipou e colocou em seu canal de vídeos na internet duas versões da mensagem de apoio que Lula gravou. A primeira é o material bruto, de três minutos e meio. A segunda, de um minuto e 40 segundos, já editada, anuncia: “Veja por que Lula apoia Alfredo Nascimento”.

Essa voracidade é bem visível entre os candidatos do Norte e do Nordeste. Ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) usa e abusa das imagens ao lado de Dilma. A dificuldade do peemedebista em se aproveitar da fotografia com Lula deve-se à disputa com o governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição. Wagner faz questão de exibir Lula na abertura do site.

Duplicidade
Nos locais em que há palanques duplos para a petista, a disputa fica acirrada. Candidatos ao governo do Piauí, João Vicente Claudino (PTB) e Wilson Martins (PSB) promoveram panfletos semelhantes em que aparecem ao lado de Lula e Dilma. Pela internet, Cid Gomes (PSB) e Lúcio Alcântara (PR) reproduzem a tática em busca de um naco considerável do eleitorado: colocaram no topo da página fotos ao lado de Lula e de Dilma. No Maranhão, a candidata do PMDB, Roseana Sarney, editou o clipe com o jingle da campanha exibindo logo na entrada o Presidente Lula e Dilma.

O fenômeno se repete nas ruas. Em recente caminhada por Uberlândia, muitas faixas exibindo Dilma ao lado dos candidatos locais, Hélio Costa (PMDB) ao governo, e Fernando Pimentel (PT) ao Senado. No Rio, o candidato a senador Jorge Picciani (PMDB) distribuiu santinhos separados com Dilma, Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB).

Candidato a governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) tem participado de diversas agendas de campanha ao lado da ex-ministra. O site de campanha do petista, contudo, não faz referência à candidata. O mesmo ocorre nas páginas de internet de Aloizio Mercadante, concorrente ao governo de São Paulo, e de Marta Suplicy, postulante ao Senado. Onde não tiver, mandaremos”


Desmascarado pela blogosfera, Serra admite que mentiu: "Não fui eu quem inventei genérico e não implementei o programa de combate à AIDS", diz Serra

Agora só falta Serra assumir que não tem diploma

Serra nega ‘paternidade’ dos genéricos e diz apenas ter implantado a ideia

“Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existia. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério [da Saúde], afirmou.

Além de negar a paternidade dos genéricos, Serra disse que também NÃO implementou no Ministério da Saúde o programa de combate à AIDS

Em meio à polêmica sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no país, o candidato José Serra (PSDB) admitiu nesta terça-feira que não "inventou" esse tipo de remédio. O tucano disse que a ideia já existia e apenas trabalhou para colocá-la em prática enquanto esteve no comando do Ministério da Saúde.

"Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existia a ideia. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério [da Saúde]", afirmou.

Serra disse que o ex-deputado Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) lhe falou sobre os remédios genéricos, por isso decidiu trabalhar pela sua implementação. O tucano afirmou que, como o projeto em discussão sobre a quebra de patentes dos medicamentos tinha falhas, fez alterações para garantir o atual modelo de produção dos remédios genéricos.

O PSDB chegou a colocar em seu site na internet texto no qual sustentou que o candidato apresentou a "Lei dos Genéricos", e destacou a promessa do partido de "turbinar" esse tipo de medicamento.

A reação tucana veio depois que a candidata Dilma Rousseff (PT) reivindicou a paternidade dos genéricos para o ex-ministro do governo Itamar Franco, Jamil Haddad - já que o tema era uma das principais bandeiras da campanha de Serra.

Além de negar a paternidade dos genéricos, o candidato disse que também não implementou no Ministério da Saúde o programa de combate à AIDS, em vigor no país. "Eu toquei o programa da Aids para acontecer na prática, mas não foi ideia minha."

Em discurso para aliados políticos no Tocantins, Serra partiu para o ataque contra Dilma. O candidato acusou a petista de promover "mentiras, insultos e truques" na campanha para fugir do debate, sem citá-la nominalmente. O tucano disse que "cabos eleitorais petistas" espalharam o boato de que privatizaria a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) caso eleito, ideia que ele diz nunca ter passado pela sua cabeça.

"É tudo cabo eleitoral, não é gente que entende de abastecimento. Quem vai perder o emprego é esse pessoal, que está lá por nomeação política e não entende nada do assunto", disse.

O candidato afirmou que soube dos boatos na Ceagespe por intermédio do seu tio, que trabalha na empresa. "A filha dele me mandou e-mail dizendo que foram lá dizer que eu vou privatizar a Ceagespe. Está todo mundo apavorado, nunca tive essa ideia. Até porque já é privatizada. Só a administração é publica."

Serra afirmou que a estratégia faz parte da "espionagem" que seus adversários fazem em meio à campanha eleitoral. O tucano mencionou o caso da quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, que teve os dados do seu Imposto de Renda violados pela Receita Federal. "Tem um jogo aí e não se debate ideias"

Serra também alfinetou o senador Aloizio Mercadante (PT), que disputou com o tucano o governo de São Paulo nas eleições de 2006. "Estou na minha nona campanha. Perdi três [eleições], ganhei cinco. A última para o governo de São Paulo ganhei com o pé nas costas, em primeiro turno, com um candidato fraco, sem credibilidade. O sonho de qualquer candidato."

Mercadante disputa novamente este ano o governo de São Paulo com Geraldo Alckmin (PSDB), ex-governador do Estado.

O tucano discursou para cerca de duas mil pessoas na noite desta terça-feira, em evento político organizado pela senadora Kátia Abreu (DEM), em Palmas. A democrata convidou aliados políticos, prefeitos da região e correligionários do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) para ouvir as propostas de Serra em sua campanha. Campos é candidato ao governo do Estado. Aqui na Folha tucana


Lula assina decreto que regulamenta o Programa Um Computador por Aluno

O governo publicou na terça-feira (27), no Diário Oficial da União, decreto que regulamenta o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) e detalha as regras para compra dos equipamentos, com o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe).

O programa já funciona de forma experimental desde 2008.

A compra será feita por licitação. O decreto prevê que as especificações técnicas dos equipamentos serão definidas pelos ministérios da Educação e da Fazenda, que também poderão determinar preço mínimo e máximo para os computadores.

Na última licitação, o preço pago pelo governo por laptop foi R$ 550. De acordo com o MEC, o edital deve ser lançado em até três semanas.

Terão prioridade equipamentos que utilizem software livre e de código aberto, sem custos de licenças.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai oferecer uma linha de crédito de R$ 660 milhões para que estados e municípios comprem os laptops.

O Recompe prevê isenção de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), PIS/Pasep, Cofins, Imposto de Importação e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o vencedor da licitação.

Até agora, o governo comprou 150 mil computadores, que devem ser distribuídos a 300 escolas da rede pública até o fim de 2010. Na sexta-feira, o presidente Lula esteve em Caetés (PE) na cerimônia de entrega naquela cidade  (Da Agência Brasil).


Na segunda, Serra pediu apoio a deputado... que foi cassado na terça, por compra de votos

“Num torneio, a candidata do governo perde no quesito más companhias”
Declaração de José Serra no programa 3 a 1 da TV Brasil,
se proclamando campeão em más companhias.

Na segunda-feira:


O candidato a presidente da República José Serra (PSDB) ligou na tarde de hoje ao deputado [estadual de Mato Grosso] José Riva (PP) e lhe pediu apoio. Serra falou com Riva por pouco mais de dez minutos. Numa conversa amena, o presidenciável apelou para o fato histórico de Riva ter sempre votado, e colocado sua base eleitoral alinhada aos candidatos tucanos desde a primeira eleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994.


"Sempre tivemos o seu apoio e, desta vez, espero que não seja diferente", afirmou Serra.

Na terça-feira:

O motivo crucial da decisão foi o fato de terem sido encontrados "documentos reveladores e comprometedores" no comitê de campanha como, agendas, dinheiro e anotações.


Dentre os documentos havia uma anotação que comprovaria o pagamento de R$ 250 destinados à compra de remédios para uma aldeia indígena da região de Santo Antônio de Leverger e para aquisição de materiais de construção.

Folha corrida:

Possui quase 120 processos com acusações que vão desde improbidade administrativa a formação de quadrilha e evasão de divisas.

Mesmo cassado, é candidato à reeleição!

Em maio de 2010, a Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal, se originou de uma fiscalização em 15 de junho de 2009, quando foram autuadas cinco madeireiras do município de Juara, ligadas ao deputado José Geraldo Riva.

Fiscais ambientais encontraram fraude na certificação de madeira nas áreas de manejo.

A Operação Jurupari prendeu a mulher de José Geraldo Riva, Janete Riva, seu genro Carlos Azóia e pelo menos um assessor.

O deputado com o apoio cobiçado por Serra aparece em diversas notas aqui do blog:

Deputados desviam R$ 1,5 milhões (da Assembléia Legislativa de Mato Grosso)

Desvio de R$ 120 milhões em MT vai ao Supremo

'Comendador' Arcanjo abre o jogo

Assembléia de MT gasta R$ 80 mil na compra de 26 poltronas com massagem


Do presído da Papuda para a candidatura pelo DEM

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal aprovou nesta terça-feira (27) a documentação apresentada pelo deputado Geraldo Naves (do DEMos), candidato à reeleição.

Naves esteve preso no presídio da Papuda, em Brasília, junto com o ex-pré candidato a vice de Serra: José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).

Ele teve prisão preventiva decretada pelo STJ, em fevereiro deste ano, sob a acusação de corromper testemunha do inquérito do Mensalão do DEM. Foi solto junto com Arruda, também por determinação do STJ, em abril, enquanto responde ao inquérito.

Que o TRE cumpra o que manda a lei, e libere a candidatura, enquanto não houver condenação definitiva, vá lá. A culpa é da lei.

O que não tem desculpa é o DEM não ter expulso e ainda dar legenda para esses candidatos se reelegerem.


DilmaBoy ganha versão em desenho animado





Há dias o vídeo DilmaBoy estourou na internet, com quase 200 mil acessos. O vídeo foi criado pelos estudantes Paulo Reis (o próprio Dilmaboy), Tonny Manson e Jesus Galvão, de Rio Verde (GO). Em sua performance bem humorada, o DilmaBoy faz paródia "remix" da música "Telephone" da cantora estadunidense Lady Gaga.

Agora, uma nova versão, em desenho animado, promete ser o novo sucesso no YouTube. (Com informações da Rede Brasil Atual)


Jornal mentiu e Governador de Sergipe conquistou vitória sobre o PIG


Os sergipanos com certeza levaram um susto quando viram a manchete positiva ao governador do PT, estampada no jornal Correio de Sergipe desta terça-feira, 27.

É um jornal de oposição demo-tucana, pertencente ao PIG (Partido da Imprensa Golpista) sergipano.

O motivo da manchete positiva é que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concedeu o direito de resposta ao governador, após a veiculação de uma matéria de capa da edição do jornal do dia 06 de julho, intitulada “Governo Marcelo Déda faz a educação retroceder em SE”, que expunha dados inverídicos sobre a educação no estado.

O TRE rejeitou, por decisão unânime, o pedido de recurso do jornal e em uma decisão que celebra a democracia garantiu ao povo o acesso aos fatos verídicos. (Do blog do Deda).


Vox Populi: Na Bahia só dá Dilma! Em Minas, também já ultrapassou

Na pesquisa Vox Populi/Band/iG, divulgada hoje, restrita ao estado da Bahia:

Dilma (PT): 50%
Serra (PSDB): 25%
Marina (PV): 4%

Para governador:

Jaques Wagner (PT): 43%
Paulo Souto (DEMos): 21%
Geddel Vieira Lima (PMDB): 10%
Bassuma (PV): 1%

Para Senador:

César Borges (PR): 29%
Walter Pinheiro (PT): 22%
Lídice (PSB): 18%
José Ronaldo (DEMos): 9%
José Carlos Aleluia (DEMos): 5%
Edvaldo Brito (PTB): 3%
Edson Duarte (PV): 2%
França (PSOL): 2%
Carlos Sampaio (PCB): 2%
Zilmar (PSOL): 1%

Em Minas Gerais, Dilma ultrapassa:

Dilma (PT): 37%
Serra (PSDB): 33%
Marina (PV): 8%

A rejeição ao demo-tucano aumentou de 12% para 19% no Estado e a de Dilma manteve-se estável, oscilando de 14% para 13%, desde maio.

O ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB) lidera a disputa pelo governo de Minas Gerais com uma vantagem de 24 pontos percentuais sobre o atual governador, Antonio Anastasia (PSDB), mostra pesquisa Vox Populi/Band/iG desta terça-feira. Se a eleição fosse hoje, Costa seria eleito no primeiro turno pois a soma dos demais candidatos é 23%.

Governador:

Hélio Costa (PMDB): 42%
Anastasia (PSDB): 18%
Vanessa Portugal (PSTU): 2%
Edilson Nascimento (PT do B): 1%
Zé Fernando Aparecido (PV): 1%
Professor Luiz Carlos (PSOL): 1%

Senador:

Aécio Neves (PSDB): 71%
Itamar Franco (PPS): 44%
Fernando Pimentel (PT): 24%
Marilda Ribeiro (PSOL): 2%
Zito Vieira (PC do B): 1%
Tafael Pimenta (PCB): 1%

(cada eleitor vota em 2 senadores neste ano, por isso a soma pode chegar a 200%).


Um quinto dos eleitores de Serra afirmam que pretendem votar "com certeza" na pessoa apoiada por Lula.


Desde dezembro, o índice de intenção de voto na Lula equivale a cerca da metade do porcentual do eleitorado bem informado sobre a posição de Lula na campanha.

A intenção de voto na candidata do PT subiu de 26% para 31% entre dezembro de 2009 e fevereiro deste ano. No mesmo período, o grau de percepção de que Dilma é a escolhida por Lula subiu de 52% para 59%.

Segundo a última pesquisa Datafolha, Lula exerce influência sobre quase dois terços do eleitorado - 42% dizem que votarão "com certeza" no candidato apoiado pelo presidente e 23% afirmam que "talvez" o façam

Nada menos do que um quinto dos eleitores de Serra afirmam que pretendem votar "com certeza" na pessoa apoiada por Lula.Para quem não leu, aqui está o link do Estadão


Dilma diz que Serra usa a boca do vice para atacá-la

Dilma Rousseff (PT), está cada vez mais afiada nas entrevistas que tem concedido.

Nesta terça-feira (27), falando à rádio Difusora de Mossoró (RN), perguntaram a Dilma sobre as declarações do vice de Serra, acusando o PT de ligação com as FARC e o narcotráfico.

Dilma disse que responderia ao próprio Serra, pois o vice apenas era escalado para fazer o "serviço sujo":

"Acho muito ruim essa característica que está assumindo a campanha do meu adversário José Serra. Eu não considero que um candidato à presidência da República deva colocar alguém pra fazer as acusações. Então vou responder ao ex-governador José Serra, candidato a presidência da República: eu acho lamentável que a eleição tenha descido, da parte do meu adversário, a esse nível...

...Atribuo a uma certa preocupação e nervosismo decorrente do fato de que ele não tem tido bom desempenho. A partir daí eu não acho que tenha justificativa acusações desse teor. E acho que o povo brasileiro não merece esse nível de discussão...

... É um dos momentos mais desqualificados em toda história das campanhas eleitorais depois da democratização do País. São acusações completamente infundadas, inconsequentes e irresponsáveis"
, declarou. (Com informações do Portal Terra)


Vamos desenhar para a Soninha como o PSDB está burlando o TSE

Soninha Francine (PPS/SP) visitou no blog e deixou um comentário, querendo contestar nossa nota de ontem, onde demonstramos que a mudança do "site" mobilizapsdb.org.br para redemobiliza.com.br burla a justiça eleitoral no processo de direito de resposta.

Burla sim, e vamos desenhar (de novo) para a Soninha entender ou parar de dissimular:

1) No dia 17 de julho, o vice de José Serra (PSDB/SP), deputado Indio da Costa (DEMos/RJ), concedeu uma entrevista delinquente ao "site" tucano mobilizapsdb.org.br, acusando o PT de ser ligado ao narcotráfico;

2) O PT respondeu que iria processar na justiça criminal, civil e eleitoral, e pediria direito de resposta. Obviamente que o direito de resposta se dá onde a entrevista foi veiculada: no site mobilizapsdb.org.br

3) No dia seguinte, Soninha declarou (segundo o jornal Folha, alinhado aos demo-tucanos) que o site "deverá ser incorporado à campanha, mas ainda não foi". A declaração não corresponde à verdade do passado, pois o site era registrado oficialmente pelo PSDB, e também não correspondeu à verdade no futuro, pois não foi incorporado à campanha, pelo contrário, teve sua função desativada no dia seguinte.

4) No dia 19 de julho, dois dias depois da entrevista e da péssima repercussão (tanto que o vídeo com a entrevista foi retirado do ar), aparece uma mensagem avisando que "Todas as atualizações, notícias e movimentações da nossa mobilização agora estão concentradas no www.redemobiliza.com.br !":



5) Obviamente que, se o uso do site foi transferido para outro, o direito de resposta virá no site com uso desativado. Ainda que mantido no ar, foi esvaziado, com mensagens mandando o visitante procurar o novo endereço. E isso foi executado no dia 19, DEPOIS do episódio delinquente da entrevista do vice de Serra, por isso é impossível negar que burla a justiça no direito de resposta.


Dilma abre fogo contra José Agripino Maia e Rosalba, no rádio

Em entrevista à rádio Difusora AM, de Mossoró, na manhã desta terça-feira, 27, Dilma Rousseff (PT) abriu fogo contra o comportamento vacilante dos senadores José Agripino Maia e Rosalba Ciarlini, do DEMos/RN.

Em Brasília, eles sempre fizeram oposição cerrada ao presidente Lula. Agora, na campanha eleitoral, quando vêem que a popularidade do Presidente é recorde, fingem que são amigos de Lula desde criancinha, fazendo uma verdadeira propaganda enganosa perante o eleitor.

Dilma adverte: eles foram contra o Bolsa-família, o ProUni, tentaram destruir o Presidente Lula

Provocada sobre o fato de Rosalba e Agripino esconderem na campanha eleitoral a postura de oposição ao presidente Lula, Dilma disse:

“Olha, eu acho que isso é algo desrespeitoso para com a população do Rio Grande do Norte, o pessoal do DEM...

... Eles tem sido contra. O pessoal do DEM, do PFL tem sido contra a quase todos os projetos do governo do presidente Lula. Foram contra o Bolsa Família, entraram com ação no Supremo Tribunal para acabar com o Prouni. São contra todas as iniciativas do Governo Federal, lutaram contra tudo, inclusive tiveram uma atitude que não foi de oposição, foi de destruição e em alguns momentos até de destruição da pessoa do presidente Lula. Fizeram oposição que não foi de oposição, mas de destruição...

... no Brasil todo mundo sabe que o DEM é a oposição mais negativista que o governo do presidente Lula teve...

... Agora, se aí, por conta de que há um reconhecimento do governo, do presidente Lula, do nosso governo, um reconhecimento e uma grande aprovação ao presidente, eles mudam de fantasia...

... Aí me desculpa, mas isso não é correto nem com o povo do Rio Grande do Norte, nem com o povo brasileiro".

Dilma 45% x 29% Serra

Segundo pesquisa do Instituto Start, divulgada pelo Jornal Correio da Tarde na segunda-feira (26), restrita ao Rio Grande do Norte:

Dima: 45,3%
Serra: 29,6%
Marina: 6,9%

A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 18 de julho com 1.506 pessoas, em 37 municípios do Rio Grande do Norte, e a margem de erro é de 2,5%.

Reeleição de José Agripino Maia subiu no telhado

A mesma pesquisa mostra que a reeleição de José Agripino Maia (DEMos) ao senado, subiu no telhado.

Até pouco tempo atrás, Agripino despontava com favoritismo. Agora está empatado em segundo lugar, a caminho do terceiro lugar. A eleição está embolada, mas Agripino com tendência de queda, enquanto Wilma Faria está com tendência de alta.

Estimulada

Garibaldi Filho (PMDB) – 43%
José Agripino (DEM) – 41,7%
Wilma de Faria (PSB) – 41%
Hugo Manso (PT) – 2,9%

Espontânea

Wilma de Faria (PSB) – 26,4%
José Agripino (DEM) – 26,4%
Garibaldi Filho (PMDB) – 26,2%
Hugo Manso (PT) – 5,6%

Rosalba, do DEMos, começa a cair

Também nesta pesquisa, para governador, mostrou a tendência de queda da Rosalba Ciarlini (DEMos/RN), e subida do candidato do PSB, Iberê Ferreira:

Rosalba Ciarlini (DEMos): 44%
Iberê Ferreira (PSB): 24%
Carlos Eduardo (PDT): 12%


Serra se envolveu com ONG de Madonna. Agora o Ministério Público de SP investiga.

Deu na coluna da jornalista Mônica Bergamo: O Ministério Público de SP iniciou procedimento para averiguar denúncia de "possível irregularidade na aplicação de verbas públicas" pela ONG SFK (Success for Kids), apoiada pela cantora Madonna. O promotor Marcelo Duarte Daneluzzi ouviu, na semana passada, representantes da entidade. Segundo a assessoria de imprensa da Promotoria, eles "garantiram que não está sendo usado dinheiro público" na SFK. O MP decide em agosto se abre inquérito para aprofundar a investigação ou se arquiva o caso depois das explicações dadas pela entidade.

Em fevereiro, José Serra (PSDB/SP), ainda estava no governo de São Paulo, e recebeu a pop-star no Palácio dos Bandeirantes, para envolver a ONG SFK nas escolas paulistas, num polêmico convênio.


Como Madonna ajudou a indicar Indio da Costa com vice

A cantora pop nem deve se dar conta disso, mas ela teve um importante papel na indicação do deputado Indio da Costa (PSDB/SP) para vice de Serra.

Madonna estava no Brasil, no Rio de Janeiro, em fevereiro. O banqueiro Luís Octávio Indio da Costa, primo do vice de Serra, e dono banco Cruzeiro do Sul, atraiu Madonna à São Paulo, para um almoço em sua mansão.

O prato principal do cardápio, que atraiu Madonna a São Paulo, foi uma generosa doação, feita pelo banqueiro, de US$ 1 milhão para a ONG dela, Success For Kids.

Após o almoço (e após a doação de US$ 1 milhão), Madonna foi ao Palácio dos Bandeirantes para um bate-papo com o então governador e José Serra.

Além das poses para fotos do pré-candidato em pré-campanha, haveria um possível convênio do governo paulista com a ONG da cantora: o Estado de São Paulo entraria com as crianças (alunos), com o espaço físico e infraestrutura das escolas públicas paulistas, e a ONG de Madonna com monitores, para dar uma hora de aula por semana, no sábado. Não seriam aulas de reforço didático, e sim lições da cabala (uma filosofia esotérica com origem no misticismo judaico).

Poucas semanas depois, os professores paulistas, interessados em discutir com o governador uma pauta para resolvar os problemas nas salas de aula paulistas, diferente de Madonna, eram afastados do Palácio do Bandeirantes a cassetadas pela polícia, quando Serra ainda era governador.

O almoço de US$ 1 milhão do banqueiro primo do atual candidato vice de Serra, que atraiu Madonna para o encontro com o demo-tucano em São Paulo, deve ter tornado a família Indio da Costa prestigiada no conceito de Serra. Quando o DEMos sugeriu o nome do deputado, Serra não ofereceu resistência.

Esqueça o que eu falei: Serra esquece discurso sobre ‘monopólio’ do poder

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, mudou o discurso sobre a hegemonia de um partido no poder. Em 2008, após a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM), o tucano comemorou dizendo que “o monopólio perdeu” e afirmou que “meu partido não tem essa pretensão”. Ontem, questionado sobre a declaração e o fato de uma possível vitória do aliado Geraldo Alckmin ao governo consolidar 20 anos de comando do PSDB no Estado, Serra recuou: “Foi um acesso de burrice minha se eu fiz esse discurso”.

Na noite de 26 de outubro de 2008, no auditório do hotel Ca’d’Oro’, no centro da capital, Serra afirmou, logo após a apuração dos votos ter confirmado a vitória de Kassab, que “quem ganhou no Brasil foi a pluralidade e a diversidade” com os resultados das eleições. “O monopólio perdeu e perderam aqueles que sonham com ele. Espero que desistam. Meu partido não tem essa pretensão”.

Naquela eleição, Serra apoiou Kassab veladamente no primeiro turno, mesmo tendo o correligionário Alckmin como um dos candidatos. No segundo turno, o então governador desembarcou na campanha kassabista e ajudou o prefeito a derrotar a petista Marta Suplicy com 60% dos votos.

Nesta segunda-feira (26), após um almoço-debate com empresários em um hotel na zona sul da capital, Serra disse não se lembrar da declaração. “Foi um acesso de burrice minha se eu fiz esse discurso. Eu não lembro de nunca ter dito isso. No caso, se foi para a eleição de 2008, não devo ter dito”, afirmou o tucano ao lado de Kassab e Alckmin.

Na última sexta-feira, contudo, Serra já havia defendido a alternância de poder em visita a Blumenau (SC), dizendo que ela é importante para “revitalizar o Estado” e também para eliminar o “loteamento público”.JT

Caso consiga voltar ao governo de SP, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) só perderá do ex-governador Adhemar de Barros em relação ao tempo que passará no cargo. Somados os dois mandatos anteriores, entre 2001 e 2006, o tucano chegará a 2014 com nove anos, nove meses e 25 dias no poder. Adhemar ficou dez anos e quatro meses, em três mandatos alternados -um deles como interventor, de 1938 a 1941.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Serra nunca mais!

Os Amigos do Presidente Lula 

Professor: Você tem mais de mil razões para não votar em José Serra e outras mil para entrar de corpo e alma na campanha que o magistério paulista está fazendo para impedir que esse desastrado político, chegando a Brasília, espalhe para todo o Brasil os estragos feitos em São Paulo, principalmente na área da educação.

Você, como cidadão e profissional responsável, precisa alertar a população sobre o quanto Serra foi danoso para a educação pública paulista e para o serviço público em geral.

Somos uma categoria imensa, cerca de 250 mil professores públicos estaduais, que nos últimos quatro anos foi diariamente humilhada pela política do ex-governador. Na presente campanha, se cada professor conseguir arrancar 40 votos do Serra, esse desastrado candidato deixará de ganhar cerca de 10 milhões de votos, o que pode levá-lo a perder a eleição já no primeiro turno.

Professor, não importa em quem você vai votar para presidente. Importante é que você, em nome de nossa dignidade e da defesa do serviço público, não vote no José Serra e conscientize a população do quanto é negativa a presença dessa figura destrutiva na vida política brasileira.

Comece a campanha contra José Serra conversando com seus familiares, depois vizinhos, amigos. Não perca tempo. Converse com o pessoal de sua igreja, do futebol, ou quando for ao salão de beleza ou na fila do supermercado. Se possível, passe um imeio para amigos próximos ou distantes e peça que eles façam o mesmo. Se você tiver parentes, amigos, conhecidos em diferentes lugares do Brasil, faça contato com eles e explique que a propaganda que o Brasil inteiro andou vendo e ouvindo por tevê e rádio sobre o governo de São Paulo é simplesmente coisa mentirosa. Diga apenas a verdade: que a realidade da educação, da saúde, da segurança e de outros setores públicos paulistas não é nem um pouco parecida com o que a propaganda criada por Serra mostra. E diga mais: José Serra é mestre na arte da propaganda enganosa.

Se o ex-governador possui uma fortuna de muitos milhões de reais para gastar na campanha eleitoral, nós, professores, que ganhamos salários ridículos e trabalhamos em escolas destruídas e violentas, temos o testemunho do quanto José Serra é anti-cidadão, péssimo administrador, autoritário e envolvido até o pescoço com ações pouco elogiosas.

Pense no papel histórico que estamos desempenhando e na responsabilidade cidadã, a mesma que sempre cobramos de nossos alunos e que no correr da eleição devemos colocar em prática. Se você tem dúvida quanto a entrar em uma campanha contra o candidato Serra, procure lembrar o quanto de prejuízo a educação pública sofreu nos quase quatro anos de seu governo.

Mais do que qualquer outro cidadão brasileiro, nós conhecemos o político Serra: homem truculento e incapaz de diálogo, que usa da violência de tropas de choques para impedir que o professor reivindique e conquiste o seu direito, além de torrar dinheiro público na mídia do Brasil inteiro para mostrar o que não existe em São Paulo.

Não se esqueça professor, a eleição de José Serra está em suas mãos. Sem interesse político partidário nenhum, você pode impedir que Serra, eleito, espalhe para o Brasil o mal que ele provocou no estado de São Paulo, principalmente na educação pública. Portanto, lembre-se:SE DEPENDER DO PROFESSOR, SERRA NÃO SE ELEGE NEM PARA VEREADOR!!!

Meu nome é Silvio professor  de uma escola  situada no interior de estado de São Paulo . Faço essa campanha, pois me acho na obrigação moral e política de ajudar a acabar com uma das maiores farsas que surgiram na política brasileira nos últimos cinqüenta anos. Essa farsa tem nome: José Serra, sujeito extremamente danoso ao serviço público e especialmente aos interesses da educação. Não estou ganhando um centavo para desenvolver essa campanha. Apenas faço um ato determinado pela imposição de minha consciência. Quem tiver consciência e se sentir responsável, precisa ajudar o Brasil a não passar por um desastre chamado Serra. Professor, não perca tempo, repasse essa mensagem para o maior número de pessoas possível. Obrigado. Enviado por; Silvio