sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Os Amigos do Presidente Lula


Governo José Serra flagrado na mentira sobre dados de criminalidade em 2008

O empenho pessoal do próprio governador José Serra (PSDB/SP) em reduzir o impacto do crescimento da criminalidade em todo o Estado de São Paulo foi notório no início deste ano.

O governador demo-tucano frequentou programas de rádio e tevê, deu entrevistas a jornais e revistas, usou argumentos de toda ordem para tentar explicar o que pode ter acontecido.

A Secretaria de Segurança Pública divulgou outra mirabolante conclusão. Declarou que não teria havido aumento efetivo na criminalidade, de 2008 para 2009.

Explicou que os índices de 2008 é que estiveram abaixo da realidade, porque muitas ocorrências nem teriam sido registradas durante a greve da Polícia Civil, entre outubro e novembro daquele ano. E como em 2009 todos os casos foram registrados, os números pareceram maiores.

Mesmo que verdadeira a afirmação oficial deste ano, então as rumorosas comemorações governamentais no início do ano passado, pela "redução da criminalidade em 2008", eram sabidamente enganosas.

Se já sabiam que a greve da Polícia Civil foi útil para reduzir artificialmente as estatísticas - como só agora admitem -, não havia razões para festejar um ano atrás. 

Mentiram há um ano para se verem obrigados a se desmentirem agora, em época de corrida presidencial. Leia mais aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Faltam 3 votos para Senadora do DEMos virar ré no STF

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomam nesta quinta-feira (18) a análise do Inquérito 2646, que trata de denúncia contra a senadora Rosalba Ciarlini (DEMos-RN) por uso indevido de recursos públicos.

A denúncia refere-se à gestão da senadora na prefeitura de Mossoró (RN). Em 2000, Rosalba teria construído com recursos da prefeitura o estacionamento do supermercado Mercantil Rebouças. O processo inclui também o empresário José Júnior Maia Rebouças.

O julgamento não foi concluído. Em razão de empate (4 a 4), o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, decidiu aguardar os votos dos ministros Celso de Mello, Eros Grau e Ricardo Lewandowski.

O município gastou R$ 3.832,50 na pavimentação asfáltica de uma área de 1.150 metros quadrados, no centro da cidade, em 2000. Em contrapartida, o sócio-gerente do Supermercado Mercantil Rebouças, José Júnior Maia Rebouças, comprometeu-se a gerar 120 empregos diretos, recrutando a mão-de-obra preferencialmente entre moradores da cidade.

Por enquanto, votaram pelo arquivamento (a favor da senadora do DEMos):
- Gilmar Mendes;

- Carlos Ayres Britto (relator);
- Dias Toffoli;
- Ellen Gracie;


Votaram contra:

- Joaquim Barbosa;
- Cármen Lúcia;
- Cezar Peluso;
- Marco Aurélio de Mello.


Barbosa citou trecho da denúncia em que o MP afirma que, se o objetivo da então prefeita era desenvolver a economia municipal, poderia fazê-lo de forma transparente e impessoal, em procedimento dirigido a todos os comerciantes indistintamente.

A ministra Cármen Lúcia afirmou que ficou convencida de que a área pavimentada é uma garagem privativa do supermercado, o que demonstra uma aliança entre o interesse público e interesses particulares.


Para o ministro Marco Aurélio, “se esta espécie de mesclagem do público com o privado vingar, nós teremos uma situação, quanto ao trato da coisa pública, de verdadeira Babel”.

Gilmar Mendes ressaltou que a concessão de incentivos deste tipo é prática nacional corrente na Administração Pública para que empresas se instalem em determinada região.

Ellen Gracie destacou o valor ínfimo da obra, além da área particular asfaltada não é de uso exclusivo do supermercado, estando à disposição da população. Leia mais aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Isso é José Serra: Sem carteira, aluno senta no chão em escola de SP

Parte dos alunos da Escola Estadual Presidente Café Filho, no Campo Limpo (zona sul), voltaram ontem às aulas em um prédio novo, mas sem itens básicos para estudar. No primeiro dia de aula, eles tiveram de sentar no chão - em cima de pedaços de papelões-, pois ainda não havia carteiras.

Além desse problema, a escola reduziu o tempo do aluno na escola. Ontem, foram apenas duas horas de aula para cada turma. Isso aconteceu não apenas para os alunos do prédio novo, mas para todos os estudantes da unidade escolar.

Os alunos reclamaram que a nova construção estava com resto de material de construção e goteiras. Os professores sofreram com a falta de armários.Uma das professoras, que pediu anonimato, disse que já tentou tomar providências. "Liguei para o Conselho Tutelar, mas disseram que aceitam esse tipo de denúncia só pessoalmente. Um aluno não pode ser tratado como lixo e ser colocado no chão."Folha

José Serra não matricula desabrigados

Uma semana após o governo José Serra (PSDB) ter prometido que nenhuma criança do condomínio Safira, da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) em Itaquaquecetuba (Grande SP), perderia aula, cerca de cem garotos do prédio não puderam ir à escola ontem, primeiro dia do ano letivo na rede estadual.

No jornal Agora, um pouco mais do Serra na educação

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Só 1 em cada 4 eleitores tem candidato na ponta da língua

De cada 4 eleitores, 3 ainda não citam espontaneamente um candidato a presidente elegível. Indagados pelo Ibope, 42% não souberam dizer o nome de um presidenciável sem ver antes a cartela com os candidatos. Outros 23% responderam Lula (que é inelegível), 10% declararam intenção de anular ou votar em branco e 1% citaram nomes que não estão na disputa. Resultado: só 24% dos eleitores têm candidato na ponta da língua.

Esse cenário captado pelo Ibope antes do Carnaval é igual ao que o Sensus tinha detectado em novembro. Moral da história: o eleitor ainda não está pensando para valer na sucessão presidencial. Seja porque não considera isso importante agora, seja porque não se entusiasma com nenhum dos candidatos.

Por isso, as variações de intenção de voto registradas na pesquisa estimulada, quando o pesquisador impõe um problema ao eleitor, devem ser vistas com cautela. Elas podem ser reflexo, por exemplo, da intensa exposição à mídia de Dilma Roussef (PT) nas últimas semanas. É cedo para afirmar que o crescimento da candidata de Lula é baseado em uma decisão firme dos 25% que escolheram seu nome na cartela.

Na espontânea, Dilma e José Serra (PSDB) se equivalem: 9% de citações da petista contra 10% do tucano. Marina Silva (PV) e Ciro Gomes (PSB) tiveram 1% de citações cada. Somam-se ainda 3% de menções a Aécio Neves (PSDB), que, formalmente, renunciou à sucessão presidencial, mas é um estepe de Serra.

Pode ser que a partir do congresso do PT neste fim-de-semana o cenário comece a mudar, com o noticiário político ganhando mais espaço nos meios de comunicação. A Copa do Mundo no meio da campanha, porém, pode desviar a atenção do eleitor. Apenas 22% disseram ao Ibope estar muito interessados na eleição presidencial, contra 47% que declararam pouco ou nenhum interesse.

Nesse ritmo, só um fato inesperado, como um escândalo de grandes proporções ou uma nova crise econômica, provocaria mudanças dramáticas no quadro. Escorada pela popularidade do governo, Dilma tende a crescer e se aproximar de Serra, reforçando a polarização da corrida entre PT e PSDB.

É mais do mesmo, uma disputa partidária que o eleitorado assiste desde 1994, a cada quatro anos. Isso também não ajuda a aumentar o ibope da eleição.

A pesquisa, encomendada pelo Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo, foi feita pelo Ibope entre 6 e 9 de fevereiro. Ouviu 2002 eleitores de 16 anos ou mais em 144 cidades de todas as regiões do Brasil. Se repetida 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam oscilar dentro de uma margem de erro máxima de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.(Enviado pelo leitor Celso do Estadão)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Em entrevista ao Estadão, Lula diz que Governo José Serra é mais "inchado" do que o Governo Federal

Em entrevista exclusiva concedida ao Estado [Jornal Estado de São Paulo] nesta quinta-feira, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ter escolhido Dilma Rousseff como candidata presidencial para apenas um mandato, com o objetivo de voltar ao poder em 2014. “Ninguém aceita ser vaca de presépio e muito menos eu iria escolher uma pessoa para ser vaca de presépio”, afirmou Lula. “Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara.” A entrevista, que poderá ser lida na íntegra na edição desta sexta-feira, 19, do Estadão, foi concedida aos jornalistas Vera Rosa, Tânia Monteiro, João Bosco Rabello, Rui Nogueira e Ricardo Gandour.

Para o presidente, a eventual gestão Dilma não será mais à esquerda do que seu governo, mas afirmou que a ministra terá “o ritmo dela, o estilo dela”. O presidente avaliou que as diretrizes do programa petista podem ser mais “progressistas”: “O partido, muitas vezes, defende princípios e coisas que o governo não pode defender”.

Ao longo da entrevista, o presidente mostrou bom humor, quando questionado sobre a presença do Estado na economia: "O único Estado forte que eu quero é o Estadão". E acrescentou: "O governo tem dois papeis, e a crise reforçou a descoberta deste papel. O governo tem, de um lado, de ser o regulador e o fiscalizador; do outro lado, tem de ser o indutor, o provocador do investimento, aquele que discute com o empresário e pergunta por que ele não investe em tal setor".

Segundo o presidente, o Estado deve se fazer presente na economia para ter "poder de barganha": "Se a gente não tiver uma empresa que tenha cacife de dizer 'se vocês não forem, eu vou', a gente fica refém das manipulações das poucas empresas que querem disputar o mercado. Então, nós queremos uma Eletrobrás forte, para construir parceria com outras empresas. Não queremos ser donos de nada".

O presidente respondeu com números às críticas da oposição sobre inchaço da máquina pública. "A cada 100 mil habitantes, o governo federal tem 11 cargos comissionados. O governo de São Paulo tem 31 cargos por 100 mil habitantes", cutucou, em referência à administração do governador e presidenciável tucano, José Serra.Ouça a íntegra da entrevista aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Ex-secretários de José Serra depõem sobre corrupção na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo

A Procuradoria Geral de Justiça recebeu por escrito os depoimentos de dois ex-secretários de Segurança Pública do governo José Serra (PSDB/SP).

Saulo Abreu e Ronaldo Marzagão, são investigados sobre suposto desvio de cerca de R$ 3 milhões em verbas sigilosas ocorridas entre 2002 e 2009, anos em que estiveram à frente da Secretaria.

O dinheiro era destinado à manutenção do gabinete e realização de operações policiais sigilosas e foi desviado para uso pessoal e aplicação em contas particulares. Há suspeitas de que funcionários de confiança tenham sido os autores do desvio.

No depoimento ao procurador-geral Fernando Grella Vieira, Saulo e Marzagão negaram ter conhecimento de irregularidades no uso de verbas da Secretaria de Segurança.

Segundo reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta quinta-feira, 18/02, uma testemunha garante que funcionários do gabinete teriam desviado o dinheiro e se apropriado de quantias mensais de até R$ 50 mil. Estariam envolvidos no caso, dois ex-chefes de gabinete, Luiz Hélio da Silva Franco e Tadeu Sérgio Pinto de Carvalho.

A Procuradoria ouviu ainda depoimentos de comerciantes sobre notas frias utilizadas pelos ex-funcionários da Secretaria para justificar os gastos.

A apuração deve dar origem a inquéritos por improbidade administrativa. Diante das denúncias, o TCE decidiu solicitar prestações mensais de contas à Secretaria referentes aos recursos declarados como sigilosos até 2008.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Em ano de crise, BNDES libera mais crédito e tem lucro 26,8% maior

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou o ano passado com um lucro líquido de R$ 6,735 bilhões. O aumento foi de 26,8% em comparação ao resultado de 2008.

A chefe do departamento contábil da instituição, Vânia Borgerth, informou hoje (18) que esse aumento ocorreu mesmo com as reduções dos spreads - diferença entre os juros cobrados pelo banco nos empréstimos e a taxa paga na captação de recursos - do BNDES. A explicação para isso foi a ampliação do volume de crédito concedido às empresas. “Ou seja, o que perdemos em termos de spread foi compensado pelo volume”, disse ela.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, lembrou que o spread médio do BNDES é o mais baixo do mercado, equivalente a 1,1% ao ano. Ele considerou o lucro apresentado pela instituição “extremamente satisfatório”, tendo em vista que 2009 foi um ano difícil para a economia brasileira devido à crise internacional, que exigiu que o banco ampliasse o seu volume de empréstimos e ativos.

O índice de inadimplência continuou baixo, afirmou Coutinho. Leia mais aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Moradores de Heliópolis protestam contra expulsão de moradias embaixo de um viaduto

Moradores de Heliópolis (favela mais populosa da cidade de São Paulo) bloqueavam por volta de 19h desta quinta-feira (18) a avenida Comandante Taylor, na zona sul de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, eles protestavam desde as 17h10 contra a desapropriação de uma área habitada embaixo do viaduto de mesmo nome da avenida, segundo o portal R7.

Equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana foram enviadas ao local para impedirem que um ônibus fosse depredado no início da manifestação.

Deixa eu ver se entendi ... Gente havia construído suas moradias sob viaduto por falta de moradia. E a prefeitura de São Paulo (ou será o governo do Estado?) foi lá "desapropriar", sem que aquela gente tivesse outra opção de moradia? Com o todo o problema já existente de ocupações em áreas de risco sujeita a desabamento e beira de rios, exposta a alagamentos?

Quando é que São Paulo terá prefeito e governador que resolvam problemas em vez de agravar os problemas que já existem?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


José Serra inaugura mais dois postos de pedágio no trecho Bauru-Pirajuí

A partir da zero hora do dia 18/02/2010, as praças de pedágio de Avaí e Promissão na rodovia Marechal Rondon Oeste (SP-300) passaram a cobrar dos motoristas nos dois sentidos e não mais em um sentido como foi até ontem. Leia mais aqui.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


DEMos fingem indignados mas não largam o osso

Duas ou três lideranças nacionais do DEMos se dizem indignadas com Arruda e Paulo Octávio, mas não passa de discurso da boca para fora.

O DEMos não largam o osso do governo do Distrito Federal, o único governo estadual que sobrou para o partido, e que serve de cabide de empregos. Além disso, como a operação caixa de pandorra da Polícia Federal apurou, serve também para forrar o pé-de-meia das campanhas eleitorais e demais "extravagâncias" de políticos com dinheiro público.

Paulo Octávio simulou renúncia, mas não renunciou. Disse que "atendendo a apelos" de presidentes de partidos do Distrito Federal (inclusive o PSDB, de José Serra), faria o "sacrifício" de ficar mais uns dias.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Lula desmente Paulo Octávio

O ministro de Relações Institucionais disse nesta quinta-feira (18) que não é verdadeira a informação de que o Presidente Lula tenha pedido para o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM) aguardar alguns dias para tomar sua decisão sobre a renúncia do cargo.

No pronunciamento feito esta tarde, Paulo Octávio disse que aguardaria "mais alguns dias, como me recomendou o Presidente Lula, para que possamos ter um quadro das decisões da Justiça na próxima semana".

Padilha reafirmou que, durante conversa nesta manhã entre ele, Lula, Paulo Octávio e o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, não houve oferta de apoio político ou qualquer pedido em relação à renúncia do governador interino, que Lula considerou ser "uma questão pessoal."

Segundo Padilha, o que Lula disse é que só emitiria opinião sobre a situação em que o Distrito Federal se encontra, sob risco de sofrer uma intervenção federal, quando a justiça tomasse uma decisão, o que deve acontecer nos próximos dias.

Depois do desmentido do ministro Padilha, Paulo Octávio, recuou e disse que ele se expressou mal quando disse que Lula tinha feito o apelo pela permanencia dele.

Agora, Paulo Octávio afirma que ia renunciar durante a coletiva e mudou de idéia, mediante apelos de correligionários e do partido, o DEM. Mas, Paulo Octávio continuou a mentir. Disse que um interlocutorde Lula avisou-o de que a renúncia favoreceria a intervenção - conversa que  ele teria  tido acontecido depois da reunião com o Presidente. No entanto, o governador Paulo Octávio, disse  não  ser possível  identificar esse "interlocutor do Lula"

Ás 19:05 dessa tarde, Paulo Octávio, finalmente desmente tudo

Em nota, Paulo Octávio diz que Lula não recomendou sua permanência no cargo

Em nota oficial, o governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), disse que durante o pronunciamento na tarde desta quinta-feira, de improviso, "inadvertidamente" falou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria "recomendado" que ele não renunciasse ao cargo.

Leia abaixo a íntegra da nota:

"Brasília, 18 de fevereiro de 2010.

"O Governo do Distrito Federal vem esclarecer que, durante seu discurso, nesta quinta-feira (18), no momento em que falava de improviso, o Governador interino do DF, Paulo Octávio, disse, inadvertidamente, que o Excelentíssimo Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria "recomendado" que ele permanecesse no governo.

"Na realidade, em nenhum momento Sua Excelência o Presidente fez qualquer sugestão, recomendação ou proferiu qualquer manifestação sobre sua permanência ou não no cargo. Durante o encontro, o presidente Lula apenas manifestou sua preocupação com a questão institucional de Brasília." Aqui no jornal de oposição  Globo

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Paulo Octávio diz ao povo que fica....Roubando mais um pouco

O governador em exercício do DF, Paulo Octávio (DEM), anunciou na tarde desta quinta-feira, 18, que vai permanecer no cargo. Paulo Octávio, assim como secretários de Estado e deputados distritais, é citado no inquérito da Operação Caixa de Pandora como beneficiário de um esquema de corrupção que seria comandado pelo governador licenciado José Roberto Arruda (sem partido). Arruda está preso na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 11 de fevereiro por tentar atrapalhar as investigações. Paulo Octávio já sofreu cinco pedidos de impeachment na Câmara Legislativa Distrital e está ficando sem apoio político - inclusive com líderes do DEM pedindo sua expulsão.Durante pronunciamento na tarde desta quinta-feira, Paulo Octávio admitiu que já tem uma carta de renúncia pronta, e que a carta já foi entregue à líder do governo na Câmara, Eliana Pedrosa (DEM).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Mensalão do DEM: Alberto Fraga confirma renúncia de Paulo Octávio

O governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEMos), já comunicou a auxiliares diretos que vai renunciar ao cargo nesta quinta-feira.

Em conversa com o secretário de Obras do DF, Alberto Fraga (DEMos), Paulo Octávio disse que vai entregar o cargo sem dar detalhes dos motivos que o levaram a tomar essa decisão.

"Essa renúncia é um ímpar no Distrito Federal. Acho que ele deveria cumprir o seu papel constitucional", afirmou Fraga à Folha Online.

O governador demo-tucano fará uma declaração à imprensa daqui à pouco, no final desta tarde, quando poderá anunciar a renúncia. Leia mais aqui.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Folha, o jornal assessor do tucano, chama Serra as falas

Ver a Folha de São Paulo, entrando em desespero depois que a pesquisa de ontem, deu que a ministra Dilma subiu 8 pontos...Não tem preço...Leia essa publicada hoje no jornal

O maior erro da oposição venezuelana, e a concorrência ao título é enorme, foi o boicote às eleições de 2005. O resultado foi um controle total do Legislativo, armação perfeita para o golpe constitucional chavista.

Oposição fraca geralmente significa democracia fraca. No cenário mais extremo, a oposição no Brasil pode virar residual em 2011 se José Serra não concorrer à Presidência.

As coisas já estão pela hora da morte. A prisão de José Arruda é outro prego no caixão do DEM, que um dia sonhou ser a direita renovada de que o país precisa.

O PSDB é um bloco de vaidosos desunidos, sãopaulocêntricos, indefiníveis (direitistas de esquerda ou esquerdistas de direita?), sem pose e sem discurso diante do sucesso estrondoso de Lula.

Mas o PSDB tem um candidato presidencial forte, José Serra, que, por recall, méritos ou algo que não sabemos, ainda lidera as pesquisas, mesmo fugindo da campanha e enfrentando uma máquina federal com força nunca antes empregada nesta nova República.

Estrategista, cerebral, Serra calcula que não precisa entrar na chuva para se molhar agora, com Lula e Dilma loucos por briga até para que a neopetista apareça e cresça.

Serra hesita, cheio de razões: a megapopularidade de Lula, a economia virtuosa, a fraqueza da oposição, a supermáquina federal.

A decisão é difícil para quem tem como quase certo mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes, a segunda cadeira mais importante do país.

A desistência de Serra transforma Dilma em favorita máxima, se já não o é. Abre também caminho para um segundo turno Dilma-Ciro e outras conseqüências sísmicas --uma Venezuela 2005 à brasileira, com a oposição, se não sumida como lá, pequena o suficiente para dar a PT e aliados maioria mais do que qualificada, capaz de desviar o país do consenso atual, tão tardio quanto essencial.Pousou carcará no Palácio dos Bandeirantes. Se correr, o bicho pega, se ficar, ele come.-Sérgio Malbergier  editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo

Não é lindo o desespero da tucanada?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


José Serra preocupado: intervenção no DF pode chegar a conexão paulista do mensalão do DEM

Finalmente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), reconheceu nesta quinta-feira, 18, que a administração de seu aliado José Roberto Arruda (ex-DEMos), governador licenciado do Distrito Federal (DF) por motivo de prisão, perdeu a legitimidade.

Serra evitou, no entanto, tomar partido a respeito de uma possível intervenção do governo federal na administração do DF:

"Intervenção sempre é complicada, é uma situação bastante delicada. Isso tem de ser bem pesado".

Serra tem motivos para se preocupar com uma intervenção. Uma devassa no governo do DF, em seus contratos, pode mirar em um careca e acertar dois.








As mesmas empresas que aparecem na operação Caixa de Pandorra tem contratos polêmicos com a prefeitura de São Paulo (desde quando Serra era prefeito), e também com o governo estadual tucano (antes e depois da posse de Serra):

- A Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda., mantém 35 contratos com o governo do estado de São Paulo, no valor total de 38 milhões de reais.

- No governo Serra e Alckmin, a Uni Repro firmou contratos entre 2002 e 2009 para prestação de serviços às secretarias estaduais de Saúde, Educação, Esportes e de Direitos da Pessoa com Deficiência e a órgãos e empresas estatais como o Instituto Florestal, Sabesp, Nossa Caixa (incorporada recentemente ao Banco do Brasil), Companhia do Metropolitano (Metrô), Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os contratos, ainda em vigor, preveem a locação de máquinas copiadoras analógicas, confecção e fornecimento de impressos e serviços de reprografia, heliografia, plastificação e encadernação, entre outros.

- Na gestão Kassab, a Uni Repro recebeu 48,1 milhões de reais por diversos contratos entre 2006 e 2009.

- Outra empresa citada no esquema do DEM em Brasília, a Call Tecnologia, também presta serviços à Prefeitura de São Paulo e recebeu, de fevereiro de 2006 (quando Serra ainda era prefeito) até novembro deste ano, 58,8 milhões de reais.

- Saíram dos cofres da Prefeitura de São Paulo, no total, 106,9 milhões de reais- para as duas empresas envolvidas no escândalo;

- Uma sócia da Uni Repro, Virginia Wady Debes Pacheco, também é sócia da AMP – Serviços de Diagnóstico por Imagem Ltda., conhecida pelo nome fantasia Amplus. Esta empresa foi denunciada em abril à Procuradoria da República de São Paulo. A Amplus foi contratada pela prefeitura paulistana em março de 2006 (ainda na gestão de Serra), para oferecer serviços de diagnóstico por imagem, em um período de três anos, no valor de 108 milhões de reais. Dois anos depois, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) julgou irregulares o pregão, o contrato e o seu aditamento. Determinou, então, a suspensão do acordo. A Secretaria Municipal de Saúde demorou oito meses para cumprir a ordem do TCM. A prefeitura definiu novos operadores do serviço no ano passado, a apenas quinze dias do fim do contrato. Leia mais aqui.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Kassengue

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Quarta-feira de cinzas com novo alagão em São Paulo. Para José Serra, a solução é rezar.







Bastou chover um pouco na quarta-feira de cinzas, e a cidade de São Paulo, voltou a sofrer alagão.

Em dezembro o governador paulista, José Serra (PSDB/SP), dizia que a solução era rezar, e colocava a culpa na natureza.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Montenegro desmoralizou Ibope, e Ibope desmoraliza Montenegro

O Ibope tornou-se um instituto irremediavelmente sob suspeita, quando seu dono, Carlos Augusto Montenegro se meteu a fazer militância vidente pró-Serra, nas páginas da revista Veja, em agosto de 2009 (figura abaixo).

De agora em diante, nem mesmo demo-tucanos confiam cegamente numa pesquisa do Ibope. Sempre precisarão de uma segunda opinião, para confirmar.

Pois o vidente Montenegro já é desmoralizado pelas suas próprias pesquisas suspeitas. Segundo ele o teto de Dilma seria entre 15 e 20%, e sua própria pesquisa suspeita já aponta 25%.



A pesquisa, mesmo que suspeita, foi muito boa para Dilma, pois mostra ela crescendo 8 pontos e Serra caindo 2, ou seja tirou uma diferença de 10 pontos entre dezembro e fevereiro. Até no suspeito IBOPE, confirma a tendência de forte subida de Dilma, e queda lenta de Serra, já apontada nas demais pesquisas deste ano.

Além da militância vidente de Montenegro pró-Serra, outros fatores enfraquecem a credibilidade desta pesquisa do IBOPE:

1) Ulysses Guimarães já dizia “A margem de erro é a margem de lucro das pesquisas”, e esta foi encomendada pelo maior reduto do DEMos paulista: a Associação Comercial de São Paulo (ligada a Guilherme Afif Domingos, secretário estadual do trabalho de José Serra), portanto uma entidade que "não colocaria objeção" em deixar a pesquisa esticar um pouquinho os números de Serra para cima e de Dilma para baixo.

2) Estranha escolha de fazer pesquisa na semana que antecede o carnaval (será porque as chuvas deram uma trégua? Será porque os paulistas que viajaram durante o carnaval sentiriam o efeito dos novos pedágios, se a pesquisa fosse feita depois?).
Ninguém que queira de fato tomar o pulso do eleitorado escolheria tal data, véspera de feriado de carnaval, quando a maioria da população está mais interessada em aproveitar férias ou feriadão do que pensar a sério em política.
Isso parece coisa de quem não quer ver seus números comparados com outros institutos no mesmo período. Se outras pesquisas vierem com outros números mais favoráveis para Dilma, Montenegro poderá usar como álibi o fato de ser datas diferentes.

3) A divulgação na quarta-feira de cinzas, também é coisa de quem mais quer esconder do grande público, do que divulgar. Parece coisa de quem quer usar as pesquisas apenas para evitar a debandada de políticos nos palanques regionais, que começam a abandonar Serra, preocupados com a derrota. A pesquisa serviria para mostrar que Serra não está tão decadente assim, teria caído apenas 2 pontos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


A vaca foi pro brejo

Na cidade de São Paulo, é só chover que alaga, e foi assim na quarta-feira de cinzas, com uma cena inusitada.

Uma vaca da mostra Cow Parade foi levada pela correnteza da chuva na rua Turiaçu, no bairro na Pompeia, zona oeste de São Paulo.

A chuva que atingiu a cidade nesta quarta-feira (17) provocou 43 pontos de alagamento, sendo que sete deles continuavam intransitáveis às 20h10. A rua Turiaçu, onde a vaca da mostra ficou boiando, foi um dos pontos mais críticos da cidade.

Quando a chuva diminiu, a vaca ficou no meio da rua, atrapalhando o trânsito. Pessoas que passavam pelo local a levaram de volta para calçada.

Quem vê o alagão e pensa na candidatura de José Serra (PSDB/SP), logo pensa: "... A vaca foi pro brejo".

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