a Casa (dos Tucanos) caiu de novo !!!!!
do impagável: http://os Amigos do Presidente
PF diz:Jornalista da Folha passou dados sigilosos para advogados de Daniel Dantas
Antes de ler essa notícia da Folha, leia este post aqui. E olha que quando eu escrevi não havia lido essa notícia:...Jornalista da Folha antecipou operação da PF em texto de abril; para delegado, ela passou informação sigilosa a advogado de DantasA Justiça Federal rejeitou ontem um pedido de prisão e de busca e apreensão na casa da jornalista da Folha Andréa Michael. Os mandados foram pedidos pelo delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que acusou a jornalista de ter passado dados sigilosos para advogados de Daniel Dantas, que está sob investigação. (mais)Em 26 de abril, a Folha publicou reportagem de autoria de Michael intitulada "Dantas é alvo de outra investigação da PF". O texto descrevia detalhes da apuração e antecipava a operação que foi deflagrada ontem pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal."A Folha diz que o repórter apurou fatos de notório interesse público relatados em texto publicado pela Folha em abril passado, no qual se noticiava que a Polícia Federal preparava a operação desencadeada hoje."Ontem, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, disse ao jornal que o pedido de prisão contra a repórter pela Polícia Federal "faz inveja ao regime soviético"Segundo o delegado, Michael forneceu a advogados de Dantas o número do procedimento investigatório sigiloso do caso. Com esse dado, disse ele, a defesa do empresário buscou na Justiça Federal ter acesso ao teor do inquérito. "Foi um vazamento criminoso", afirmou.O juiz federal Fausto Martin de Sanctis não aceitou a prisão nem a busca na casa da repórter. "Entendo não ser adequado o pedido de prisão temporária, bem como de busca e apreensão em seu domicílio."De Sanctis, porém, afirmou que "há que se deixar assentado que não se pretende coarctar [coagir] a legítima publicação jornalística, mas a ética profissional exige que informações policiais sigilosas que possam comprometer o resultado de práticas estatais legítimas, ainda que levianamente repassadas a setores da mídia, devem ser mantidas sob reserva".Antes de o pedido da PF ser rejeitado pelo juiz, o procurador da República Rodrigo de Grandis, também responsável pela operação, não endossou a prisão, mas reafirmou a busca e apreensão. "Nosso objetivo não era a jornalista, mas saber quem a informou sobre dados sigilosos, pois isso é crime e atrapalhou a investigação."O Ministério Público baseou seu pedido no artigo 10 da lei nº 9.296, de 1996, que diz que "constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei".
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"Só tenho medo da PF", afirmou Dantas a revista
Imagem do Jornal Nacional de ontem destaca o que disse o bando de Daniel Dantas que tentaram comprar agentes federais. Na seqüencia, o telejornal informou que o Supremo decidiria sobre o pedido de habeas corpus dos presos
Aos 53 anos, admite ter medo apenas de uma coisa, "da Polícia Federal". A declaração do banqueiro foi feita em entrevista à revista "Piauí" de junho de 2007. A frase foi dita às gargalhadas, após falar à repórter que "estavam tramando algo contra" ele.Ele cursou engenharia na Universidade Federal da Bahia e fez mestrado e doutorado em economia na Fundação Getulio Vargas, no Rio, e pós-doutorado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA. Na Bahia, relacionou-se com Antonio Carlos Magalhães. Tornou-se consultor do então PFL. No Rio, atuou nos bancos Bradesco e Icatu. Foi cotado para entrar no governo Collor, mas não assumiu cargo.O Opportunity foi fundado em 1996. Foi quando os negócios de Dantas evoluíram por aproveitar as privatizações das telefônicas no governo Fernando Henrique. Aqui para assinantes da FolhaPara você escrever algumas palavras de carinho e incentivo aos polícias federais, aqui o email. dcs@dpf.gov.br e o site da PF: http://www.dpf.gov.br/
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Senador pau mandado tenta livrar Daniel Dantas da cadeia
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) procurou à Folha para contar que está sendo seguido e monitorado pela Polícia Federal nos últimos dias. Aliado de Daniel Dantas, dono do Opportunity, Heráclito acusou o PT de estar envolvido nas ações da PF contra ele."Na semana passada, esse pessoal, o que eu já desconfiava, foi ver um terreno meu aqui em Brasília. Subiram no muro, chamaram um rapaz do posto de gasolina para saber informações sobre mim", afirmou o senador.Ontem à tarde, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) telefonou para um filho de Carlos Rodenburg, preso na operação da PF. Ex-cunhado de Dantas, Rodenburg é diretor do banco Opportunity, o carro-chefe dos negócios do polêmico banqueiro. Amigo de Dantas e Rodenburg, Heráclito queria detalhes da operação. Publicamente, o senador evitou comentar a ação da polícia. “Ainda preciso entender o que está acontecendo”, afirmou. Heráclito afirmou que não conversou com o ministro Tarso Genro.O senador é conhecido defensor de Dantas e do Opportunity no Congresso. Discursou muitas vezes em favor do banqueiro na CPI dos Correios.O senador já admitiu ter viajado nos jatinhos de Daniel Dantas “algumas vezes”.A ligação entre Heráclito Fortes e Daniel Dantas vem de muito tempo. Por várias vezes o senador usou aviões do empresário em vôos pelo território nacional, inclusive, para o Piauí. Heráclito era um dos fortes defensores de Dantas em seus comparecimentos ao Congresso Nacional para prestar esclarecimentos diante da negociata que é investigada pela Polícia Federal.Em maio de 2006,Daniel Dantas foi à casa do senador Heráclito Fortes, do PFL do Piauí, expoente da "bancada de Dantas" no Congresso por dois motivos. Um, para tentar estabelecer uma ponte entre o banqueiro e o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Edson Vidigal, que contrariou interesses de Daniel Dantas. Dois, Dantas não queria ser convocado para a CPI dos Correios. No teatro do convoca-não-convoca Dantas para depor, a certa altura, de dedo em riste, fez aquela ameaça que vale a pena repetir aqui: "Eu não afundo só. Se eu descer, levo o PFL/DEM, o PSDB. Daniel Dantas disse que segurassem os parlamentares petistas da comissão, porque dos da oposição ele "cuidava". Aliás, foi fácil "cuidar" da oposição. Semanas depois, o senador Arthur Virgílio, do PSDB do Amazonas, denunciou a tentativa de achaque a Dantas feita por Delúbio Soares, que nunca ficou provado. Arthur Virgílio e Heráclito Fortes fazem parte de uma bancada sensível aos interesses do dono do Opportunity no congressoNo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Dantas obteve apoio político do PSDB e do PFL (o atual DEM) para participar da privatização das teles. Há o episódio do jantar dele com FHC em junho de 2002. No dia seguinte, haveria troca do comando da Previ, como desejava o banqueiro.Não é novidade para ninguém dentro do senado de que o Senador Heráclito não passa de pau mandado do maior desonesto empresário Daniel Dantas, pois foi Daniel Dantas quem financiou a campanha do irresponsável senador. A SUA FUNÇÃO NO SENADO É ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE ESCULHAMBAR COM O GOVERNO LULA. No governo do FHC, Daniel deitava e rolava. Foi o principal beneficário das privatizações prejudiciais ao País feitas pelo e-presidente
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A imprensa brasileira esconde; a imprena intermacional mostra
Em seis páginas o jornal "Financial Times" saudou o Brasil que está "surfando grande onda de otimismo", principalmente nos "grupos de menor renda". Aponta até "a relação impressionante de realizações" sociais do PT. Cita eventuais sucessores de Lula, mais Tupi, a Amazônia O Brasil está a um passo de entrar no grupo das chamadas superpotências, disse um artigo do principal jornal de economia e finanças do Reino Unido, o Financial Times, na edição de ontem."Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência", escreve o jornal, que traz um caderno especial de seis páginas sobre o país."Em uma época de crescente demanda global por alimentos e energia, o Brasil está em uma posição única", diz o jornal. "Já o maior produtor mundial de quase qualquer produto agrícola (...) inclusive etanol feito da cana-de-açúcar, o Brasil é o quarto maior fabricante de veículos e logo se tornará um importante exportador de petróleo". O programa Bolsa Família e ações para combater a sonegação fiscal são citados como elementos positivos.O status de superpotência parece alcançável, mas o país deve ter em mente "que ainda não chegou lá" e que essa posição ainda "não está garantida", alerta o jornal."A infra-estrutura do país é uma bagunça", afirma a publicação, destacando a "inadequação" dos sistemas públicos de saúde e educação e a burocracia enfrentada por empresas, entre outros problemas.O jornal elogia a estabilidade alcançada pela economia brasileira. "As bases da nova prosperidade do Brasil foram lançadas na administração de (Fernando Henrique) Cardoso e criticadas ruidosamente pelo PT, então oposição. Mas no governo, (Luiz Inácio) Lula da Silva e seus assessores viram o valor, especialmente para os pobres, da inflação baixa e de uma economia estável".
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Outro bandido
A equipe de defesa de Salvatore Cacciola no Brasil impetrou ontem no STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de habeas corpus para suspender a prisão do ex-banqueiro e sua extradição de Mônaco, autorizada pelo príncipe Albert 2º.No recurso, o advogado Carlos Ely Eluf alega que o governo federal explora politicamente o processo contra o ex-dono dos bancos Marka e Fonte Cindam, condenado em 2001 a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta, ao obter empréstimo de R$ 1,6 bilhão do Banco Central."Há uma forte conotação eleitoral. O governo quer atacar a gestão FHC", disse Eluf. Para o advogado, há desrespeito "à isonomia e à presunção de inocência".A defesa de Cacciola em Mônaco recorreu ao Comitê da ONU contra a Tortura para impedir sua extradição de Mônaco. Para Eluf, "a Polícia Federal viola os direitos humanos". "Eles prendem e humilham a pessoa em público. Vão tratá-lo como se fosse um terrorista, como Osama Bin Laden", disse.
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A serviço do banqueiro
A Folha de hoje dá o tom de como vai ser as manchetes espetaculosas daqui pra frente para livrar a cara do banqueiro corrupto Daniel Dantas. Na capa a notícia "Advogado de Dantas diz ter papéis contra PT"...O advogado de Daniel Dantas, Nélio Machado, ameaçou divulgar supostos documentos contra o PT.A ameaça de divulgação de documentos contra o PT foi recebida com ceticismo por executivos ligados à Brasil Telecom. A documentação que Dantas entregou à Justiça norte-americana, segundo eles, conteria acusações, sem provas, de tentativa de extorsão, e recortes de textos de jornais. Isso é novo? Não é. É só um jogo de jornais e jornalistas aliados com a oposição na tentativa de jogar cortina de fumaça no cado da prisão de Daniel Dantas.Em maio de 2006, a manchete no jornal O Estado de S.Paulo era essa:Oposição quer levar Dantas à CPI para explicar negociação com PT. Vejam que interessante a notícia..."O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, disse ao Estado que a entrevista do banqueiro só reforçou a intenção de levá-lo à CPI. O tucano já tinha mostrado disposição de chamar Dantas a depor na semana passada, por conta da denúncia feita pela irmã do banqueiro, Verônica Dantas, na Justiça norte-americana. Arthur Virgílio disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci (Fazenda) teriam "ódio" de Daniel Dantas por ele se recusar a fazer as doações ilegais supostamente pedidas pelo PT.Ah faz favor. Um bandido como Daniel Dantas se recusar a fazer doações ilegais? . Não se surpreendam se daqui pra frente, jornais, jornalistas e oposição juntar na mesma panela o Presidente Lula. Eles estão comprados por Daniel Dantas e vão trabalhar para tentar mostrar que, quem não presta é o governo, Daniel é um santo.
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STF pode libertar Daniel Dantas a qualquer momento
A notícia do leitorO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, pode decidir a qualquer momento se concede liberdade ao sócio-fundador do grupo Opportunity, Daniel Dantas, preso hoje pela Polícia Federal na Operação Satiagraha. Os advogados de Dantas haviam ingressado no STF, em junho, com um pedido de habeas-corpus preventivo diante do noticiário de que o empresário poderia ser alvo de uma operação da PF e hoje, com a prisão, solicitaram pressa na apreciação do pedido.O habeas-corpus preventivo em favor de Dantas estava sendo relatado pelo ministro Eros Grau, mas, como o STF entrou em recesso, o pedido de liminar será julgado por Mendes, que está de plantão. O presidente do STF, em entrevista concedida hoje em solenidade no Conselho Nacional de Justiça, criticou a Operação Satiagraha. "De novo, é um quadro de espetacularização das prisões. Isso é evidente e dificilmente compatível com o estado de Direito", declarou Mendes. Enviada por José Lopes e publicada no G1
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Apreensão em Brasília afetará a compra da BrT
O fato de a Polícia Federal ter obtido na Justiça, pela primeira vez, mandado de busca e apreensão de documentos no Opportunity Fund, principal fundo de investimentos do empresário detido Daniel Dantas, sediado nas Ilhas Cayman, poderá provocar repercussão importante nos meios políticos de Brasília, com reflexos negativos, embora indiretos, sobre a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi.Todos os investimentos efetuados por Dantas no setor de telecomunicações desde o leilão de privatização da Telebrás, em 1998, foram intermediados pelo Opportunity Fund, um dos poucos locais onde o empresário colocava sua assinatura, afirmou fonte próxima às negociações, referindo-se ao hábito do empresário baiano de utilizar de artimanhas criativas para não aparecer formalmente nas numerosas participações em empresas.
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Terça-feira, 8 de Julho de 2008
Presidente do STF Gilmar mendes, vai soltar Daniel Dantas
Se você viu o Jornal Nacional dessa noite, deve ter visto que Daniel Dantas tentou subornar um delegado da policia federal, por temer a Justiça de primeira instância, já que, segundo ele, no STJ e no STF ele teria “facilidades”.Em seguinda quem aparece dando entrevista no mesmo JN?. O Presidente do STF Gilmar Mendes, criticou as prisões e o uso de algemas. Ou seja. Se depender de Gilmar mendes, Daniel Dantas e seu bando vão voltar para as ruas amanhã mesmoO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, criticou aaquilo que ele chama de "espetacularização das prisões" durante operação da Polícia Federal (PF) Ele disse que a Operação Satiagraha da Polícia Federal (PF), que investiga desvio de verbas públicas e crimes financeiros, “dificilmente” é compatível com o estado de Direito.“De novo é um quadro de espetacularização das prisões, isso é evidente, dificilmente compatível com o estado de Direito, uso de algema abusivo, já falamos sobre isso aqui, mas tudo isso terá que ser discutido”, disse Gilmar Mendes.Na operação da PF, foram presos, entre outros, o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o empresário Naji Nahas.GângsterNo último dia 1º, Gimar Mendes atacou a PF. Na ocasião, ele cobrou uma atuação enérgica do governo federal para coibir o suposto uso dos grampos que segundo Gilmar mendes, seria para intimidar agentes públicos. E disse que isso( a ação da PF) é “coisa de gângster”.“Veja que tipo de terrorismo lamentável. Coisa de gângster, quem faz isso na verdade não é agente público, é gângster”, disse.NavalhaDurante as investigações da PF sobre o esquema de fraude em licitações desmontado pela Operação Navalha, em 2007, irritou o ministro. Na época, Gilmar Mendes, classificou como “canalhice” a posição da Polícia Federal. Gilmar Mendes teve seu nome divulgado, extra-oficialmente, como uma das autoridades que constava na lista de beneficiados com presentes da Construtora Gautama, da chamada Operação Navalha.Na ocasião, ele aproveitou para criticar a atuação da Procuradoria Geral da República. Disse que muitas vezes ela é “co-autora, cúmplice e conivente” com a prática.*O nome da operação, Satiagraha, significa resistência pacífica e silenciosa, conforme nota divulgada pela PF.
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Bob Fernandes disse :"Não, não é o mensalão
Bob Fernandes disse no Terra Magazine:"Não, não é o mensalãoEntenda-se, uma vez que, na praça, desinformados e desinformadas de vários matizes já excitam-se com "a volta do mensalão".Não, não é uma investigação que esbarra em maracutaias do "mensalão". É uma devassa que chega a bem antes. E chegará a bem depois. Algo muito maior, muito mais profundo e poderoso do que o mensalão. Que viceja, brota gloriosamente em meio à privatização do sistema Telebras, embora pensado antes ainda. Algo que mira também o presente e o futuro.Não, não é coisa de pés-rapados, adoradores de penosas, de pobres-diabos que no guichê do Banco Rural - do Brasília Shopping - recebem o "por fora", modalidade esta inédita na história de crimes financeiros. É coisa de uns 2 bilhões. De dólares. É coisa de quem montou, geriu, operou, opera o Sistema". Parace que os jornalistas especialmente Ali Kamel da Globo, não leu essa parte da matéria
Daniel Dantas e o ninho da corrupção tucana
Vocês meus queridos amigos leitores , prestem atenção nessas matérias públicadas aqui no blog.Vamos a elas:Zé Augusto, publicou aqui (...) o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira...(..)Sabem quem é Ricardo Sérgio de Oliveira? Em 1996 o tesoureiro de José Serra tinha empresa em paraíso fiscal. O nome dele? Ricardo Sérgio de Oliveira.
Tesoureiro milionário: Ex-tesoureiro de Serra tem empresa em paraíso fiscalO ex-diretor do Banco do Brasil (BB) o tucano, Ricardo Sérgio de Oliveira, foi acusado de receber propina na privatização do Sistema Telebrás, administra os negócios de uma empresa com sede em paraíso fiscal.O ex-diretor do BB — que foi tesoureiro da campanha do senador José Serra à prefeitura de São Paulo em 1996 —, comprou metade de dois prédios do fundo, um no Rio de Janeiro e outro em Belo Horizonte, por meio da sua empresa Planefin. quando se verifica o documento do imóvel no 15º Cartório de Registro. O imóvel foi vendido em novembro de 1996 pela Globo Comunicações e Participações (a Globopar) por R$ 22,5 milhões ao fundo imobiliário administrado pelo Itaú.Leia aqui ..Muita coincidência!!!.Leia mais Ricardo Sérgio foi caixa das campanha de José Serra para o Senado e para a prefeitura de São Paulo. Também foi arrecadador da campanha do presidente Fernando Henrique Cardoso em 1998. LeiaEx-tesoureiro de Serra tem empresa em paraíso fiscal. Jornal Correio Braziliense de 15 de abril de 2002Acusado de receber propina durante a privatização do sistema de telefonia, para favorecer o consórcio que comprou a Telemar, ex-diretor do BB comanda empresa com sede nas Ilhas Virgens.O ex-diretor do BB — que foi tesoureiro da campanha do senador José Serra à prefeitura de São Paulo em 1996.As ‘‘digitais’’ da off-shore estão numa procuração registrada no 16º Cartório de Ofício de Notas de São Paulo.Caixa doisA Receita Federal investiga(2002) as declarações de renda de oito pessoas que coletaram dinheiro para o caixa dois da reeleição de FHC. Entre as declarações estão as de Ricardo Sérgio. Ele movimentou R$ 4,5 milhões em 1998 e 1999, valor incompatível com seus rendimentos. Leia mais aqui no arquivo do blog
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Dantas em off: US$ 200 milhões da TIM para corrupção tucana na privatização da CRT
Ney Figueiredo, ex-consultor da Febraban, da Fiesp e da CNI foi contratado em 2004 para melhorar a imagem de Daniel Dantas.Testemunha ocular dos corredores do Banco Opportunity, Ney Figueiredo descreve em seu livro "Diálogos com o Poder" uma pergunta que Daniel Dantas confidenciara a políticos de sua confiança:"Onde foram parar os US$ 200 milhões que a Itália Telecom, como sócia da Brasil Telecom [à época controlada por Daniel Dantas], teria pago a mais pela Cia. Riograndense de Telecomunicações (CRT)?"Outro publicitário, Mauro Salles, foi contratado por Daniel Dantas para fazer lobby junto ao então ministro das comunicações tucano Pimenta da Veiga, nas negociações da CRT com a TIM.Salles agendou um encontro entre Dantas e o ministro. As conversas foram um pouco"salgadas", o que levou Mauro Salles a escrever uma carta diretamente à FHC, com quem tinha intimidade:"Meu caro presidente, ... estive com o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações), junto com Daniel Dantas ... O objetivo do encontro era a busca de sintonia ... visando equacionar os problemas que cercam a compra da CRT"."Fiquei surpreso quando o ministro afirmou que a nossa interpretação dos posicionamentos do presidente [da República] estavam equivocadas".Era julho de 2000. Corriam pelos subterrâneos, nas palavras de Mauro Salles, "interpretações maliciosas".Buscava-se "implicar o presidente em uma armação inconcebível."Insinuava-se que FHC estaria de acordo com o ágio embutido no valor da CRT.Salles arrematou a carta com um apelo ao presidente da República:"Preciso de uma palavra sua para dissipar as dúvidas levantadas pelo ministro Pimenta ... Desculpe o desabafo. E não me deixe sozinho nesta luta em que estou ... procurando defender ... o próprio interesse nacional".O que respondeu FHC, nunca foi revelado. Mas sabe-se que o publicitário contratado por Daniel Dantas produziu um dossiê.São coisas que Daniel Dantas diz em privado e se nega a repetir em público.Estas histórias circulavam em off na imprensa demo-tucana (como narra, só agora, Josias de Souza em seu blog do PIG). Mas ninguém publicava.Mantinham o tampão do esgoto tampado para não exalar mais ainda o mau cheiro da privataria demo-tucana.A prisão de Dantas abriu uma fenda no tampão e mau cheiro está vazando.Continue lendo aqui…
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Por: Zé Augusto . Terça-feira, Julho 08, 2008
Dantas em off: US$ 30 milhões para corrupção tucana na privatização da Telemar
No mesmo livro citado na nota acima, Ney Figueiredo pergunta:"O que aconteceu com o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira, levando-se em conta a história que circula nos bastidores sobre os famosos US$ 30 milhões que teriam sobrado na operação da Telemar?"Ricardo Sérgio de Oliveira, foi ex-caixa de campanhas tucanas de José Serra e FHC, ex-diretor do Banco do Brasil, que mandava na PREVI (que montou o esquema societário na Brasil Telecom do jeito que Dantas queria, onde a PREVI entrava com o dinheiro, e entregava a Dantas carta branca para assumir o controle acionário, mesmo sendo minoritário).Sua mais famosa frase é "no limite da responsabilidade", gravada em conversa telefônica com o então presidente do BNDES Mendonça de Barros.Continue lendo aqui…
A empresa da filha do Serra sócia de Veronica Dantas
Verônica Serra (foto), filha de José Serra governador , PSDB de S.Paulo, era sócia (ou é) de Verônica Dantas Rodenburg, irmã de Daniel Dantas, do Opportunity. Elas fundaram juntas uma empresa de internet, a Decidir.com, que continua em plena atividade. A empresa foi registrada em Miami no dia 3 de maio de 2000, sob o número P00000044377. Tem filiais na Argentina, Chile, México, Venezuela e Brasil. O site oferece dicas sobre oportunidades de negócios, incluindo a área de licitações públicas no Brasil. Consta no site: “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado” .Em 2005, durante nas CPI dos Correios e do Mensalão, o depoimento do banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, ficou suspenso por cerca de 15 minutos. Naquela ocasião, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), acusou o banqueiro Dantas de manter relações com integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso, citando sua antiga sociedade com Pérsio Arida (um dos formuladores do Plano Real) e uma sociedade da irmã do empresário, Verônica Dantas, com Verônica Serra [filha do então prefeito José Serra). Você lembra disso não é mesmo?Para o jornalista Bob Fernandes, primeiro a noticiar as prisões, no site Terra Magazine, Daniel Dantas é um dos personagens centrais na “mais feroz e encarniçada batalha da história do capitalismo brasileiro”. Seu papel como protagonista, assinala, cresceu no governo Fernando Henrique Cardoso, especialmente na montagem do processo de privatizações no setor das telecomunicações. Essa batalha feroz e encarniçada, diz ainda o jornalista, não deixará de incluir também a jornalistas e publicações.“Batalha feroz incluirá também a jornalistas e publicações”
Bob Fernandes fala com conhecimento de causa. acompanhou “outras manilhas de esgotos da história verde-amarela” (como afirma em matéria no Terra Magazine) por meio de reportagens especiais. Algumas delas foram:- O caso Banestado. "O Brasil, a maior lavagem de dinheiro do mundo". Datada de 30 de maio de 1998, objeto da única - até hoje - edição extra na já longa história da revista Carta Capital. Caso este que freqüenta a investigação da PF agora em curso.- A privatização do Sistema Telebrás e a queda de Mendonça de Barros, ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique. "Fitas Sujam o Governo", em 25/11/98. Reportagem esta que levou à queda de "Mendonção". Ali, uma das gêneses de tudo isso, assegura.- A queda do delegado-geral da Polícia Federal, Vicente Chellotti. "Os Porões do Brasil", em 3 de março de 1999.- As operações ilegais da CIA, DEA e FBI no Brasil, no mais das vezes, naqueles tempos, em vistoso pas-de-deux com aquela mesma Polícia Federal. (Uma dezena de reportagens de capa em Carta Capital, edições entre 12 de maio de 1999 e 21 de abril de 2004.) Alguns dos rapazes daquela mesma polícia estão de volta e operaram com denodo no caso agora em questão, e ao lado de Daniel et caterva.- Uma sucessão de reportagens de capa sobre a briga societária entre Daniel Dantas e seus sócios.
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Dantas tentou subornar delegado da PF com US$ 1 milhão
De acordo com nota distribuída pelo MPF, Dantas teria oferecido, por meio de dois intermediários, 1 milhão de dólares a um delegado da PF para que seu nome, o de Verônica Dantas, irmã do banqueiro, e de Carlos Rodemburg, sócio e vice-presidente do Banco Opportunity, fossem retirados das investigações.O fato foi informado ao juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6a Vara Federal Criminal de São Paulo, que autorizou que os contatos entre o delegado e os intermediários continuassem sem que fosse dado o flagrante de corrupção. O objetivo seria a obtenção de mais provas.O delegado da PF teria chegado a receber 129 mil reais dos intermediários do banqueiro.Leia mais na
HD sobre fundo em Cayman levou à prisão de Daniel Dantas e organização
Para se tentar entender quem é Daniel Dantas, preso hoje junto com Verônica Dantas, Dório Ferman, Carlos Rodenburg, Naji Nahas, Celso Pitta e outras duas dezenas de menos ilustres, é preciso antes entender seu fortim e sua obra principal: o grupo Opportunity.Daniel Dantas, que hoje foi para a cadeia, participa da vida política e econômica do País desde o governo Collor. Mas seu papel como protagonista cresceu e se impôs no governo Fernando Henrique Cardoso, especialmente na montagem e no miolo do processo de privatizações.- O caso Banestado. "O Brasil, a maior lavagem de dinheiro do mundo". Datada de 30 de maio de 1998, objeto da única - até hoje - edição extra na já longa história da revista Carta Capital. Caso este que freqüenta a investigação da PF agora em curso.- A privatização do Sistema Telebrás e a queda de Mendonça de Barros, ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique. "Fitas Sujam o Governo", em 25/11/98. Reportagem esta que levou à queda de "Mendonção". Ali, uma das gêneses de tudo isso.Em tempo: "Sua" obra principal, o Opportunity, mas sem que se deixe de levar em conta a suspeita do delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal: Daniel Dantas et caterva soam, por vezes, não serem os "donos", ou, os únicos donos do megaconglomerado. O Opportunity brota de um clã familiar. A hidra tem como principais cabeças visíveis, Daniel Dantas e, degraus abaixo, sua irmã Verônica Dantas. Dório Ferman, por sua vez, é o presidente do Banco Opportunity, instituição financeira comandada por Dantas.Daniel Dantas é um personagem que age nas sombras. Poucos são os documentos que contam com a assinatura do banqueiro e, constatou a PF na investigação, de tudo ele fez e faz para não deixar rastros mesmo na miríade de estruturas - ao menos 151 detectadas - ligadas ao enorme polvo.Nas inúmeras empresas ligadas a seu grupo, ele raramente é o responsável legal. Busque-se pelo nome de Daniel Valente Dantas junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cartórios ou juntas comerciais, e quase nada aparecerá. E tanto anota também o delegado Queiroz.Nas disputas empresariais que travou, Dantas assinou não mais do que três ou quatro contratos. Sempre há prepostos, anteparos cuidadosamente selecionados para escamotear o chefe de fato. No mundo financeiro (fundos, corretoras, bancos etc), Dório Ferman é o homem. No exterior, Verônica Dantas é o anteparo usual.Trata-se de um grupo empresarial - ou de uma quadrilha, uma organização criminosa, como aposta a Polícia Federal - muito mais complexo do que parece.Daniel Dantas, que hoje foi para a cadeia, participa da vida política e econômica do País desde o governo Collor. Mas seu papel como protagonista cresceu e se impôs no governo Fernando Henrique Cardoso, especialmente na montagem e no miolo do processo de privatizações.Dantas é um dos personagens centrais na "mais feroz e encarniçada batalha da história do capitalismo brasileiro."Batalha tão encarniçada que não deixará de incluir, como se verá em capítulos vindouros, também a jornalistas e publicações.A expressão é de um dos autores desta reportagem em uma seqüência de capas publicadas pela revista Carta Capital, onde era o Redator-chefe, ainda no início deste século XXI.Abaixo, alguns dos exemplos:- O caso Banestado. "O Brasil, a maior lavagem de dinheiro do mundo". Datada de 30 de maio de 1998, objeto da única - até hoje - edição extra na já longa história da revista Carta Capital. Caso este que freqüenta a investigação da PF agora em curso.- A privatização do Sistema Telebrás e a queda de Mendonça de Barros, ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique. "Fitas Sujam o Governo", em 25/11/98. Reportagem esta que levou à queda de "Mendonção". Ali, uma das gêneses de tudo isso.- A Queda do delegado-geral da Polícia Federal, Vicente Chellotti. "Os Porões do Brasil", em 3 de março de 1999. Também ali estão poderosos liames com a extraordinária batalha de bastidores a que terão acesso os internautas de Terra Magazine e deste Terra.- As operações ilegais da CIA, DEA e FBI no Brasil, no mais das vezes, naqueles tempos, em vistoso pas-de-deux com aquela mesma Polícia Federal. (Uma dezena de reportagens de capa em Carta Capital, edições entre 12 de maio de 1999 e 21 de abril de 2004.) Alguns dos rapazes daquela mesma polícia estão de volta e operaram com denodo no caso agora em questão, e ao lado de Daniel et caterva.- Uma sucessão de reportagens de capa sobre a briga societária entre Daniel Dantas e seus sócios.Como se lerá aqui nos próximos capítulos desta saga, nos dias que virão.O outro autor, Samuel Possebon, editor da revista TELETIME, especializada no mercado de telecomunicações, acompanha os movimentos de Daniel Dantas desde a privatização do Sistema Telebrás, em 1998. Ao longo destes anos, observou atentamente as estruturas societárias, os movimentos empresariais, as disputas judiciais, a fase áurea de Daniel Dantas, entre 1998 e 2003, o ocaso, de 2003 a 2005, e a ressurreição, este ano, com o perdão dos fundos de pensão e Citibank. E agora, a prisão.A história de Daniel Dantas é uma história de batalhas, travadas muito além dos limites aceitáveis. Muitas acusações surgiram: espionagem, corrupção, falsificação, furto, conspiração... Muitas ainda estão por se provar em tribunais no Brasil e no exterior. Outras, já comprovadas.As batalhas, em geral, foram contra seus adversários no mundo dos negócios, muitos dos quais aliados de outros tempos.Para que se tenha uma idéia da dimensão dos contendores que, nuclear ou perifericamente, freqüentam este enredo e farão parte dessa história quando ela vier a ser contada em toda a sua extensão, liste-se aqui algumas das principais instituições adversárias de Dantas e seu grupo em mais de 200 disputas judiciais travadas em cortes do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Ilhas Cayman e além.Citibank - no início do Século XXI e desta batalha, o maior banco do mundo, de valor estimado em US$ 1 trilhão, que bancou Daniel Dantas com cerca de US$ 1 bilhão no período da privatização. Ao longo de oito anos, Citibank e Dantas caminharam de braços dados, até o rompimento litigioso, em 2005. O Citibank foi, portanto, um sustentáculo do poder político e econômico do Opportunity. Nos últimos tempos, Citi e Dantas caminhavam para um acordo. Com a cana dura, o futuro deste pacto torna-se uma grande interrogação.Pirelli - maior grupo empresarial italiano, dona da Telecom Italia entre outros pneus de igual tamanho. Foi, através da sua empresa Telecom Italia, sócia de Daniel Dantas na Brasil Telecom. Tornou-se sua adversária. Voltou a se tornar aliada, até que se retirou de campo. Hoje, no Brasil, a Telecom Italia é apenas acionista controladora da TIM. Mas os ventos italianos ainda sopram sobre o Opportunity, como se verá.TIW - outrora gigante de telecomunicações do Canadá. Entrou com U$ 300 milhões de sócia de Daniel Dantas em empresas de telefonia celular (Telemig Celular entre elas) e saiu, expulsa após uma sangrenta batalha judicial contra o mesmo Dantas. No acordo final, a TIW saiu do país, em 2003, com US$ 65 milhões. Tempos depois, faliu.Fundos de pensão - Inclua-se Previ, Funcef e Petros entre os principais. São os fundos de pensão de grandes empresas estatais, cujo poder financeiro de investimento não tem similar no mundo empresarial. Agrupamento com poder de fogo da ordem dos R$ 200 bilhões.Os fundos de pensão casaram-se (em circunstâncias ainda a serem explicadas) com Daniel Dantas na montagem do modelo de privatização, em 1997. Abriram guerra contra Dantas em 2000, até que romperam, definitivamente, em outubro de 2003. Assim como o Citibank, caminhavam nos últimos meses para um ajuste de contas com o Opportunity.Antes que se chegue às disputas individuais, do ponto de vista pessoal e empresarial, é preciso entender os elementos-chave relacionados ao grupo Opportunity.O mais importante é o Opportunity Fund, um fundo de investimento baseado nas Ilhas Cayman e comandado pelos irmãos Dantas. Essa, uma questão central nas investigações que levaram às prisões desta terça-feira, 8 de julho de 2008.Detalhes sobre a história e meandros do fundo serão contadas em um capítulo à parte. Aqui, fiquemos com o absolutamente essencial, que se segue.O Opportunity Fund, estabelecido no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, foi quem abriu as portas dos Dantas para o mega-poder. É lá que, suspeitava a polícia desde o início dos trabalhos, estariam economias de grandes personalidades do mundo político e empresarial.O fato é que o Opportunity Fund é um dos poucos locais em que o nome Daniel Dantas aparece. Aqui, Dantas é oficialmente relacionado como um dos responsáveis, sem anteparos e sem subterfúgios. Leia mais
Pergunta da leitora para o PHA
Além de muito oportuna a pergunta da leitora Vera, ela também diz tudo o que eu gostaria de saber do blogueiro Paulo Henrique Amorim: "E eu gostaria de perguntar ao PHA: como fica o PHA que sugeriu que o governo, Lula, Dilma, o PT, o BNDES, o escambau, tinham sido comprados ou silenciados pela grana ou as propinas do Daniel Dantas? Vera" ...Estamos aguardando a resposta
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Brasil está "em vias de virar superpotência", diz jornal "Financial Times"
O Brasil está a um passo de entrar no grupo das chamadas superpotências, diz um artigo do principal jornal de economia e finanças da Europa, o "Financial Times" ("FT"), em sua edição desta terça-feira, com tradução aqui no site da BBC Brasil."Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência", diz artigo do "FT", que traz um caderno especial de seis páginas sobre o país.O artigo, intitulado "Surfando em uma grande onda de confiança", enumera pontos positivos sobre o país, onde "as perspectivas, aparentemente, nunca foram melhores"."Em uma época de crescente demanda global por alimentos e energia, o Brasil está em uma posição única", diz o jornal. "Já o maior produtor mundial de quase qualquer produto agrícola (...) inclusive álcool feito da cana-de-açúcar, o Brasil é o quarto maior fabricante de veículos e logo se tornará um importante exportador de petróleo." O país é descrito ainda como "um grande ímã para investimento estrangeiro direto", e a sociedade brasileira está se transformando à medida que "a renda aumenta e as iniqüidades diminuem". A Bolsa Família e o impacto de ações para combater a sonegação fiscal são citados como elementos positivos.Os autores do artigo, os jornalistas Jonathan Wheatley e Richard Lapper, afirmam que este quadro se tornou possível "por reformas realizadas nos últimos 15 anos e que frutificaram durante os últimos anos"."Sem garantia"O status de superpotência parece alcançável, mas o país deve ter em mente "que ainda não chegou lá" e que essa posição ainda "não está garantida", alerta o jornal."A infra-estrutura do país é uma bagunça", afirmam, destacando a "inadequação" dos sistemas públicos de saúde e educação, a burocracia enfrentada por empresas entre outros problemas.O jornal elogia a estabilidade alcançada pela economia brasileira. "As bases da nova prosperidade do Brasil forma lançadas na administração de [Fernando Henrique] Cardoso e criticadas ruidosamente pelo PT, então oposição. Mas no governo, [Luiz Inácio] Lula da Silva e seus assessores viram o valor, especialmente para os pobres, da inflação baixa e de uma economia estável."O artigo diz que algumas das prioridades previstas no governo de Fernando Henrique Cardoso, "especialmente a reforma dos sistemas de aposentadoria, impostos e de trabalho ainda devem ser feitas" e estariam aí alguns dos "grandes desafios" a serem enfrentados pelo país."O modelo do caro setor estatal do Brasil ainda é um obstáculo para o desenvolvimento', diz o "FT".O suplemento do "Financial Times" traz ainda artigos sobre o impacto da estabilidade econômica duradoura sobre muitos brasileiros e a exploração de petróleo.Violência urbanaEm artigo intitulado "Esforço para reparar uma reputação violenta", o jornal diz que 'entre 1993 e 2003, a média de pessoas mortas a cada ano por ferimento a bala foi 32.555, de acordo com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)"."Isso supera o número anual de mortes em conflitos na Tchetchênia, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Argélia e até a primeira guerra do Golfo", diz o texto, que ressalta, contudo, que "inesperadamente a incidência de homicídios está caindo"."As razões para a tendência de baixa são variadas", diz o artigo, que cita análise de Julio Jacobo Waiselfisz, autor de Mapa da Violência, um estudo financiado pelo governo sobre os homicídios.A expansão da economia, aumento de salários, baixo índice de desemprego, programas mais amplos de assistência aos mais pobres e maiores restrições para a venda de armas introduzidas em 2003 também são apontados como fatores por Waisenlfisz, de acordo com o "Financial Times".Um texto sobre a Amazônia diz que "há uma vontade maior de endurecer com exploradores ilegais de madeira e em combater a corrupção".O tema de sucessão presidencial também é abordado. São apresentados os perfis de quatro dos supostos candidatos mais destacados: José Serra, Aécio Neves, Dilma Roussef e Ciro Gomes.
PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas, Celso Pitta e mais duas dezenas por integrarem "megaorganização criminosa"
Daniel Dantas está preso.Comandados pelo delegado Protógenes Queiroz, quase 300 agentes da Polícia Federal iniciaram, às 6 da manhã desta terça-feira 8 de julho, a Operação Satiagraha. A PF cumpre 24 mandados de prisão - além de 56 ordens de busca e apreensão. Na ação deflagrada nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e em Brasília, foram presos, além do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, sua irmã Verônica e seu ex-cunhado e dirigente do OPP, Carlos Rodenburg, o também diretor Arthur de Carvalho, o presidente do grupo, Dório Ferman, o especulador Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.Ordens de prisões foram emitidas ainda contra a diretora jurídica, Danielle Silbergleid Ninio, a advogada Maria Amália Coutrin, e o funcionário do mesmo grupo, Rodrigo Bhering de Andrade. Da mesma forma foram expedidas ordens de prisão dos doleiros Lucio Bolonha Funaro e Miguel Jurno Neto. Maria Alice de Carvalho Dantas, mulher de Daniel, também foi detida.Segundo a Polícia Federal, o universo dantesco foi aprisionado pela prática dos seguintes crimes, pelo menos: formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal...Espionagem é parte do extenso rol de crimes praticados pela organização. Daniel Dantas foi preso, também, por tentativa de corrupção contra um delegado, de nome Vitor Hugo.Dantas é preso quase três meses depois de fechar um dos maiores negócios do mercado de telecomunicações brasileiro: vendeu suas participações da Brasil Telecom e Telemar (OI) por algo em torno de 1 bilhão de dólares. E conseguiu um acordo com os fundos de pensão, pelo qual se livrou de todas as demandas judiciais contra ele. Além do perdão dos fundos, ainda saiu do acordo com mais R$ 140 milhões.OS INTESTINOS DO BRASILA prisão de Daniel Dantas é o desfecho, ou, melhor, um entreato da maior disputa societária da história do capitalismo brasileiro.Para que se tenha uma idéia: algo como um bilhão e 900 milhões de dólares foram rastreados na investigação. Fortuna essa advinda de aplicadores e, quase sempre, a transitar por paraísos fiscais. Técnicos do Banco Central e da Receita Federal também trabalharam na megainvestigação pilotada pelo delegado Queiroz.Poderia ser legalmente, e de origem legal, mas o contrário é também verdade e em relação a quantias abissais, como saberão ainda hoje, e aqui, os leitores.Das entranhas do que há de mais poderoso nos comandos financeiros, sociais e políticos , emerge o que a Polícia Federal, depois de 2 anos de investigações, trata como organização criminosa comandada por dois grupos distintos e dois "capos" - expressão da própria PF - que atuariam em consórcio, Daniel Valente Dantas e Naji Robert Nahas.Dois anos de investigação, diga-se, em sua última etapa. A rigor, Satiagraha, a operação desta terça-feira 8 de julho, é filha da Operação Chacal, que em 2004 investigou e indiciou Dantas e os seus por espionagem. Com ele foi flagrada, então, a multinacional de investigações Kroll.A base para a investigação final, iniciada há pouco mais de um ano, é o "mensalão". Numa Vara Criminal Federal em São Paulo corre o processo que investiga o esquema Marcos Valério. Dali, a PF saltou para dentro do Opportunity.Constatou o delegado Protógenes Queiroz que Daniel Dantas utiliza sua inteligência para "praticar o mal". E, entende o policial, prejudica o Brasil e uma "legião" de investidores.Logo mais, novos capítulos. Terra Magazine
Morgan Stanley vai investir em usina de álcool no Brasil
O grupo Morgan Stanley vai investir em um usina de álcool no Brasil e definirá até o fim do ano seu parceiro nesse novo empreendimento. O interesse de um dos três maiores bancos de investimento dos EUA no etanol brasileiro começou em setembro do ano passado, quando a divisão de commodities do grupo deu início no país à exportação do combustível.Embora seja um negócio relativamente novo para a companhia, as exportações de etanol contratadas pela área de commodities do Morgan Stanley para 2008 deverão somar de 10% a 15% do total embarcado no país. A Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar) estima exportações totais de até 5 bilhões de litros para a safra 2008/09. "O Morgan Stanley tem interesse em álcool à base de cana", disse ao Valor Irineu Meira, vice-presidente da divisão de commodities no Brasil e coordenador de energia, que inclui petróleo e derivados, braço controlado pelo Morgan Capital Group, que será responsável pelos investimentos em usinas no Brasil. Nos Estados Unidos, o grupo teve participação em uma usina de etanol à base de milho, mas se desfez do negócio para concentrar forças do álcool de cana.Os investimentos do Morgan Stanley serão definidos nos próximos meses e não deverão ficar restritos a apenas uma unidade industrial. Neste primeiro momento, contudo, o grupo analisa uma participação em torno de 40% nessa primeira planta.O que é certo é que essa primeira usina deverá ser próxima de um porto, de preferência o de Santos (SP). "A localização geográfica é muito importante por causa da logística de escoamento da produção até o porto", disse Meira, um dos três executivos contratados pelo grupo para tocar os negócios de etanol. Os outros dois executivos também já foram contratados e atuam em Nova York e em Londres.No país, a divisão de commodities do grupo começou a negociar álcool a partir de setembro de 2007. Meira trabalhava na Noble Group, empresa de capital asiático que fez sua estréia na produção de álcool no país no ano passado. Ele foi chamado pelo Morgan Stanley para dar impulso aos negócios de etanol no país.O Brasil já abastece mais de 50% do volume global de etanol negociado pelo Morgan Stanley, segundo Irineu Meira. O grupo tem empresas próprias de formulação de gasolina nos EUA e na Europa. Metade do volume exportado pelo Morgan Stanley é consumido pelas empresas do próprio grupo e o restante no mercado internacional.Com tradição em commodities, essa divisão do Morgan Stanley opera desde o início dos anos 80 e emprega cerca de 370 pessoas no país, EUA, Canadá, Reino Unido, Rússia, China, Japão e Cingapura. "Operamos com todas as commodities, inclusive agrícolas, mas nossa atuação consiste, sobretudo, em hedge [fixação de preços]. Somente em álcool há movimentação física", afirmou o executivo.Nos Estados Unidos, o Morgan Stanley tem terminais com áreas de armazenagem, docas para petroleiros, estrutura para formulação de gasolina e uma distribuidora, a Transmontaigne, adquirida em 2006 e com capacidade para armazenar 21 milhões de barris em 49 terminais. Essas empresas são controladas 100% pelo Morgan Capital Group.Segundo Meira, parte do etanol exportado pelo grupo a partir do Brasil é enviado para Transmontaigne, que trabalha na formulação da gasolina que será distribuída para os postos de combustíveis americanos. Essa gasolina formulada tem uma mistura de cerca de 10% de álcool anidro brasileiro. O Morgan Stanley formula aproximadamente 20 bilhões de litros de gasolina por ano.Na Europa, o álcool anidro do país chega pelo porto de Roterdã, na Holanda, e também é adicionado à gasolina antes de ser distribuído aos postos de combustíveis. Meira afirmou que o grupo também tem interesse em fazer o mesmo no mercado asiático, sobretudo Japão e Cingapura.O interesse estrangeiro no setor sucroalcooleiro do país não é novo e reflete o potencial de demanda por etanol no mercado internacional. Grupos ligados ao mercado financeiro também passaram a olhar o segmento como forma de investimento. O primeiro foi o banco americano Goldman Sachs , que por meio de um fundo, negociou participação minoritária no grupo Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP), em 2007.
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