"Dilma Roussef, eleita pelo nosso povo a primeira mulher Presidenta da História do Brasil."
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
2009 já chegou
Considero que todo blogueiro que aborda temas políticos deveria fazer suas previsões para o ano que entra. Afinal, se nos dispomos a fazer análises a quente, debatendo os acontecimentos enquanto eles se dão, devemos também colocar nossa capacidade de previsão em teste. Isso permitiria aos leitores, por exemplo, checar ao fim do ano o índice de erros e acertos de cada um. Lanço o desafio aos amigos. E também aos adversários da blogosfera. E se o leitor quiser usar esse blogue pra fazer sua lista, prometo guardá-la até 31 de dezembro do ano que vem. Disponho minha lista.
1) Em 2009, a mídia comercial será ainda mais rabugenta e prepotente. E aproveitará a crise que com certeza atingirá o país no mínimo durante o primeiro quadrimestre para esculhambar Lula e o governo.
2) Gilmar Dantas Mendes, o presidente do STF, que deveria ser comedido, continuará sendo o porta-voz da elite conservadora e aproveitará todos os microfones que tiver à frente para empunhar a bandeira da oposição.
3) Daniel Mendes Dantas continuará ampliando sua rede de “amigos” na imprensa e por isso continuará tendo tratamento diferenciado em um bom número de veículos.
4) A Veja vai continuar atacando o PT, tratando-o como o inimigo público brasileiro número 1. E vai continuar aproveitando as desgraças alheias (morte de inocentes ou escândalos com celebridades) para vender mais revistas.
5) O tratamento já doce dispensado pela mídia comercial ao governador José Serra, vai ficar ainda mais adocicado. Afinal, 2009 será um ano mais próximo de 2010 do que 2008.
6) Os economistas tucanos, que se travestem de analistas imparciais, estarão dando entrevistas aos montes no início do ano que vem responsabilizando o governo brasileiro pelos maus resultados do período. Entre outras coisas, dirão: “infelizmente o governo trabalhou com a idéia de que teríamos aqui apenas uma marolinha....”
7) Os neo-racistas continuarão apresentando como o seu maior argumento contra as cotas para negros nas universidades públicas o fator genético. Ou seja, se negros e brancos pertencem a mesma raça, os negros que se danem.
8) A Globo fará mais um BBB e o Pedro Bial continuará ocupando papel de destaque. Também pudera, ele precisa fazer uso da sua veia poética em algo que exija alguma capacidade artística.
9) Alguma estrela pop (em 2009 não será a Madonna) fará uma turnê imperdível pelo Brasil. E quem não for assistir não é moderninho o suficiente para aparecer nas Caras e Bocas das colunas sociais.
10) O Corinthians, depois de passar um ano na Série B, disputará a Série A. E o Vasco depois de padecer um ano na Séria A, vai para a B. E o povo brasileiro vai continuar preferindo jogar futebol do que Rugby. Confio na minha lista. Quero ver quem topa entrar na disputa. Será que algum blogueiro bicudo vai fazer a sua? Seria engraçado vê-los prevendo dificuldades para o Brasil por conta da crise internacional. Ser bidu desse jeito, até eu que sou mais bobo.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
O quue você sente agora ?
No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.. Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou: - Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus? ' Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou: - Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança. Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro: - Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: - Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada. Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou: - Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: - Corre para a terceira. Ambas as equipes correram atrás dele gritando: - Pedro, corre para a base principal. Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele. - Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho! O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza! Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas espalham-se como fogo, mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las. É preocupante que coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente o ciberespaço, mas se você decidir passar adiante esta mensagem, não a enviará para muitos de sua lista de endereços, porque não está seguro quanto ao que eles acreditam, ou o que pensarão de você. Mostre que está acima de qualquer tipo de discriminação e envie esta linda e verdadeira história. Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A amizade e a solidariedade nunca sairão de moda. Basta querermos!Desejo a todos um Feliz Natal!!!!!!
FELIZ NATAL BRASIL !
!!!!!A Roda Morta/PIG se Foderam !!!!!
A bomba Protógenes (imperdível)
Meninos, eu vi. O delegado Protógenes Queiroz pôs todo mundo em pânico (literalmente) no Roda Viva. Lillian Witte Fibe, mediadora do programa, alternava expressões de dor, espanto, perplexidade e... medo, no que era imitada por Ricardo Noblat (O Globo), Renato Lombardi (Jornal da Cultura), Fernando Rodrigues (Folha de São Paulo) e pelo mumificado Fausto Macedo (Estadão).
Protógenes disse, claramente, que a Veja (o esgoto jornalístico), fabricou o grampo sobre Gilmar Mendes e o demista Demóstenes Torres. E deixou no ar a insinuação de que ambos estiveram de conluio com a revista. Disse que tem provas documentais contra Daniel Dantas. Vastas provas. Chamou-o de bandido. Todos os... jornalistas... se levantaram em defesa de Dantas, acusando Protógenes de prejulgar o banqueiro – ou bandido, como prefere Protógenes – e até lhe fizeram acusações de ter cometido “crimes”. Tudo em defesa de Dantas.
Protógenes foi inabalável. Disse que vários jornalistas do Globo (canal da máfia), ou da Folha (de rabo preso com Daniel Dantas), ou do Estadão (o pasquim ideológico do PSDB), os quais absolveu como instituições), estiveram mancomunados com Dantas. Não se abalou quando o representante da Folha praticamente o chamou de corrupto, mas dissimulando sob a estratégia de estar falando em tese.
O delegado é uma fortaleza. Saiu-se das armadilhas com uma facilidade que dava pena dos seus pretensos captores. Desdenhava das insinuações, dos ataques e daquelas frases que eram proferidas como bombas, mas que ficavam esmagadas ao se chocarem com o impassível policial, revelando-se meros traques.
Bomba mesmo era o Protógenes. E inclusive porque deu vários “recados”, que deixaram a bancada de entrevistadores pálida e fizeram o programa terminar antes da hora.
Em suma: eu a-do-rei.
Pânico na tevê
Um dos indicativos mais convincentes de que os jornalistas que entrevistaram o delegado Protógenes no programa Roda Viva da última segunda-feira entraram em pânico com as revelações dele, com revelações que, inclusive, já molham os pés da imprensa golpista e ameaçam envolver jornalistas famosos no escândalo foi o ato falho do colunista de O Globo Ricardo Noblat, que, a certa altura - e ele não estava brincando ou sendo irônico - chamou o presidente do Supremo Tribunal Federal de nada mais, nada menos do que... GILMAR DANTAS, provocando gargalhadas de todos os presentes e, claro, deste feliz espectador.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Denúncia
Vocês viram, não é? Mesmo depois de as pesquisas Datafolha, Sensus e Ibope mostrarem insucesso da mídia em convencer a população de que sua vida irá piorar dramaticamente por conta da crise internacional, a campanha de tevês, rádios, jornais e grandes portais de internet de venda da chegada da ruína econômica do país continua na mesma toada ou até mais intensa.
A cada indicador que mostra alguma mera desaceleração do ritmo de atividade de nossa economia, ritmo que já era considerado insustentável por economistas de todas as tendências, a mídia trata essas reduções de indicadores como “prova” cabal de que ela está certa ao pregar a chegada do desastre e de que o governo Lula está errado ao pregar o contrário.
Nas ruas de comércio e nos shoppings, porém, falar de crise não é apenas proibido, é ridículo. Ontem, minha mulher foi pagar uma conta perto de uma das ruas de comércio mais significativas do país, a rua 25 de março, em São Paulo, e se espantou não apenas com a massa humana que se espremia nas lojas para comprar e pagar, mas com a própria dificuldade que encontrou na rua para se locomover devido às centenas de milhares que ali se espremiam para consumir de tudo e mais um pouco.
Segundo a mídia, a opinião majoritária em todas as classes sociais, em todas as faixas etárias, em todos os níveis de escolaridade e em todas as regiões do país de que estamos resistindo muito bem à crise, melhor do que qualquer outro país, conforme diz Lula, é produto de auto-engano da população, que, sempre segundo a mídia, não quer enxergar o desastre iminente, e produto, também, de mentiras do governo, que estaria induzindo as pessoas a manterem essa “ilusão”.
Claro está que há uma fé meio cega da mídia no desastre. Essa fé deriva de economistas ligados ao PSDB e ao PFL e que têm grande trânsito junto aos meios de comunicação. Eles se acham mais bem informados do que os técnicos do governo que fundamentam o discurso de Lula, ainda que alguns tarados acreditem que ele diz o que diz sobre a crise sem ter base em nada, apenas calcado nos próprios desejos e na ignorância da qual a elite acredita que o presidente sofre.
A sucessão de números da economia que desautorizam a afirmação de que a crise terá efeitos maiores no Brasil, segundo a mídia, não significaria nada, pois a crise teria chegado “agora” e, portanto, os números que têm sido divulgados seriam produto do momento pré-crise, há dois meses e pouco. Esse discurso, no entanto, ignora que o único país do mundo em que a crise chegou tão atrasada teria sido o Brasil, porque em todos os outros países de porte igual ou parecido a crise já chegou faz tempo.
É possível perceber a teoria que a mídia vendeu a uma pequena parcela dos brasileiros que, a despeito dos fatos do mundo ao seu redor, continua pregando a chegada do apocalipse econômico. No último domingo, participei da festa de despedida de minha filha que irá estudar na Austrália. Ali, comecei a conversar sobre a crise e sobre o governo Lula com pessoas da classe média paulistana, talvez a classe social mais refratária ao governo.
O discurso dessas pessoas diante da questão da crise envergonharia a mídia. O discurso do conservador paulistano de classe média é de desqualificar estatísticas de todo tipo, desde a popularidade de Lula até a medição do PIB. Todas as estatísticas seriam forjadas em prol do governo “comunista” que teria o país. Essas pessoas acreditam nos boatos que recitam entre elas como se fossem fatos amplamente conhecidos e inegáveis. Lula é popular em 70%? Ah, eles nunca foram pesquisados por nenhum instituto e, portanto, dizem que a pesquisa é falsa e pronto. Assim não têm que refletir por que a popularidade do presidente é tão alta.
O racismo também está em alta entre a classe média paulistana, a exemplo do que acontece na classe alta. Cheguei a ouvir de duas pessoas da minha idade e do meu bairro que elas se consideram racistas, sim. E “com orgulho”.
Foi-me doloroso ouvir o que ouvi. Confrontadas com a afirmação que lhes fiz no âmbito de uma discussão da política de cotas para negros nas universidades, com a afirmação de que, num futuro próximo, veremos médicos e dentistas negros também em São Paulo, onde não existem esses tipos de profissionais com pele escura, aquelas pessoas afirmaram, sem hesitação ou vergonha, que jamais se submeteriam a um médico ou a um dentista negros.
É chocante o nível de reacionarismo que persiste nas camadas mais altas da sociedade. Preconceitos que eu pensava enterrados afloraram com toda força a partir do governo Lula. A impressão que tenho é a de que tanto preconceito sempre ficou submerso por não haver “necessidade” de externá-lo, já que, neste país, estava tudo dominado. Mas, a partir da reviravolta social promovida por este governo, a elite branca voltou a mostrar suas garras.
A aposta da direita brasileira no potencial da crise para lhe conceder um passaporte de volta ao poder continua forte e, até certo ponto, parece justificada, pois o mundo piora a cada dia. Apesar de, aqui no Brasil, os indicadores mostrarem uma marolinha, com poucas dispensas de trabalhadores – e absolutamente localizadas – e dados sobre atividade econômica que não revelam nenhuma queda considerável, o mundo, por sua vez, mergulha em um abismo do qual ainda não se vê o fundo.
Essa hipótese de o Brasil, sendo governado por alguém como Lula – um ex-operário e retirante nordestino –, ficar imune a uma crise que pegou o mundo inteiro de jeito é inaceitável para a elite branca paulista-paulistana, para os conservadores de direita do quartel-general do atraso social no país (São Paulo), para aqueles que pregam o racismo em pleno século XXI, para essas pessoas que qualquer um que reside num bairro “nobre” da capital paulista conhece às pencas.
Os conservadores paulistas são piores do que os gaúchos, do que os catarinenses ou do que os cariocas. Na verdade, o dinheiro da nação está aqui em São Paulo. É aqui que se encastela a quase totalidade dos bilionários brasileiros, que são os que mandam – ou que pensam que ainda mandam – no país, aqueles que estão – ou que estavam? – acima das leis e das convenções todas da sociedade, sendo-lhes permitido até delinqüir, matar, roubar, estuprar, enfim, fazer qualquer coisa sem medo de responder por tais crimes.
Sinceramente, dá medo. Eu até estava meio inseguro quanto à possibilidade de a mídia e a oposição quererem que o país afunde na crise para terem mais chance de eleger José Serra presidente em 2010, mas depois que, numa conversa com o jornalista Luiz Carlos Azenha, ele me revelou que, tanto quanto eu, não tem dúvida nenhuma de que essa gente afundaria o país para retomar o Estado, tive que me conformar com essa desgraça.
Vocês conseguem mensurar a quantidade de desgraças que se abateria sobre o país se a crise se tornasse o que o PSDB, o PFL, a família Marinho, a família Frias ou a família Civita, entre outros, querem que se torne por aqui? Quantos dramas? Quanto sofrimento haveria? Para essa gente, quanto mais sofrimento houver melhores serão suas chances de voltar ao poder. Vejam só!
Agora, eu lhes pergunto: para alguém que despreza outro ser humano apenas porque sua pele tem mais pigmentação, dessa pessoa pode-se esperar o que? E não duvidem, meus amigos, de que é o racismo, nu e cru, o que está na essência da mentalidade dessa elite doente, dessas pobres pessoas degeneradas pela mentalidade vigente numa classe social que inclusive integro.
A venda da crise econômica pela mídia é hoje a maior ameaça que o Brasil enfrenta. José Serra, os Marinho, os Frias, os Mesquita, os Civita e tantos outros integrantes desse grupo político que ameaça o país com sabotagem de sua economia, visando dividendos políticos, são hoje os grandes inimigos da nação, aqueles que tentam incessantemente induzir as pessoas a pararem de consumir na esperança de que a indústria e o comércio parem e o desemprego aumente, o que provocaria quebras de empresas e mais demissões.
O que José Serra e seu grupo político-midiático (supra mencionado) estão fazendo tem até nome: crime de lesa-pátria. E o pior é que a única punição que se pode imaginar viável para essa gente é a derrota nas urnas, quando, na verdade, a punição mais justa para crime dessa magnitude seria nada mais, na menos do que esses criminosos passarem uma bela temporada na cadeia.
sábado, 13 de dezembro de 2008
!!! FHC: A casa vai cair !!!
O delegado Protógenes Queiroz deu uma longa entrevista à revista Caros Amigos que está nas bancas agora. Nela, o delegado fala de sua carreira, da Satiagraha, mas também do passado – do seu passado e do de outras personalidades de nossa história, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que estaria envolvido em um caso escabroso de corrupção.
Abaixo, reproduzo trecho da revista que trata desse caso de FHC, mas você deve ir a uma banca de jornal e comprar seu exemplar, porque a entrevista é longa, há denúncias contra um neto de Jorge “Essa Raça” Bornhausem, Paulo Maluf, Pitta etc., além de outros artigos que valem a leitura.
MYLTON SEVERIANO - Fim da ditadura.
PROTÓGENES - E transição para o regime civil. José Sarney pega o país em frangalhos, devendo até a alma, sem dinheiro para financiar as contas públicas, muito menos honrar compromissos, a famigerada dívida com o FMI. Havia até o "decrete-se a moratória". Era o papo nosso, da esquerda, dos estudantes, "não vamos pagar, já levaram tudo". E o Sarney, o que faz? Bota a mão na manivela e nossos títulos da dívida externa valiam, no mercado internacional, no máximo 20% do valor de face, era negociado na bolsa de Nova York. No paralelo valiam 1%. O que significa? Não passa pela bolsa. Comprei, quero me livrar, então 1% do valor de face, título de um país "à beira de uma convulsão social, ninguém sabe o que vai acontecer com aquele país, um conjunto de raças da pior espécie": essa, a visão primeiromundista, o que representávamos para os banqueiros. Escória. E aqui estávamos, discutindo a reconstrução do país. Vamos dialogar, botar os partidos para funcionar, eleições, e o Sarney tendo que dar uma solução. Fecha a manivela e toca a jogar título no mercado de Nova York. Cada título que valia 10%, 15%, mandava dinheiro aqui para dentro. Seis anos depois, o mercado financeiro internacional detectou que no Brasil haveria desordem, até guerra civil, e eles não iam receber o que tinham colocado aqui com a compra dos papéis podres, queriam receber mesmo os 15%. E fazem uma regrinha de três e colocam para o Banco Central: "Você vai instituir uma norma, os títulos da dívida externa brasileira adquiridos no mercado financeiro internacional, no nacional poderão ser convertidos junto ao Banco Central pelo valor de face desde que esse dinheiro seja investido em empresas brasileiras." Bacana, não? Se funcionasse como ficou estabelecido, nosso país seria uma potência, não? Ainda que uma norma perfeita, acho um critério não normal, não é? Não é moralmente ético eu comprar um título por 15% e ter um lucro de 100%, em tão pouco tempo. Mas enquanto regra de mercado financeiro tenho de admitir que sou devedor. Se vendi a 15%, na bolsa, assumi o risco de, no futuro, o lucro ser maior para o credor. Tenho que pagar. Foi assim que foi feito? Não. Será que o grupo Votorantim recebeu algum dinheiro convertido? Alguma outra empresa nacional do porte recebeu? Não. O que o sistema montou? Uma grande operação em determinado período para sangrar as reservas do país, e ainda tinha as cartas de intenção, que diziam "se você não me pagar posso explorar o subsolo de 50 mil quilômetros da Amazônia".WAGNER NABUCO - Era a fiança?
PROTÓGENES - Sim. Então me deparo com um banco, o Paribas, hoje BNP-Paribas que se uniu ao National de Paris. Com três diretores, em São Paulo, e dois outros, mais um contador que foi assassinado e um laranja que se chamava Alberto. O banco adquire esses títulos, no valor de 20 milhões de dólares, não é? E converte no Banco Central e aplica em empresas brasileiras, empresas-laranja. Comprou no paralelo a 1 %, eram 200 mil dólares, e converteu a 20 milhões de dólares aqui no Brasil e colocou nessa empresa-laranja...MYLTON SEVERIANO Empresa de quê?
PROTÓGENES - De participações. Chamava-se Alberto Participações, com capital social de 10 mil reais. Já tem coisa errada. Como uma empresa com capital de 10 mil reais pode receber um investimento estrangeiro da ordem de 20 milhões? Cadê o patrimônio da empresa? Como é que o Banco Central aprova? Mando pegar o processo. Ela investiu, vamos ver aonde o dinheiro vai. Converteu os 20 milhões e ao longo de doze meses o dinheiro é sacado mensalmente na boca do caixa em uma conta e convertido no dólar paralelo e enviado para a matriz em Paris. Eu digo "Banco Central, me dá o processo do Paribas". Aí não consigo, quem consegue é o procurador que trabalhava comigo, Luiz Francisco. Consegue e remete pra mim em São Paulo. Vejo que no Banco Central houve uma briga interna pela conversão. Os técnicos se indignaram, e indeferiram. Aí houve uma gestão forte para que houvesse a conversão. De quem? Do ministro da fazenda. Que era quem?MYLTON SEVERIANO - Fernando.
MARCOS ZIBORDI - Henrique.
MYLTON SEVERIANO - Cardoso.
PROTÓGENES - Tento localizar os banqueiros. Todos fugiram. Os franceses todos. O contador, assassinado. O laranja Alberto morreu de morte natural, enquanto nós estudantes lutávamos, dizíamos que a dívida externa não existia, e, de fato, parte dela era artificial. A coisa é grave, vamos fazer uma continha, nós contribuintes, que cremos que existe uma ordem no país. Títulos que adquiri por 200 mil, converti no Brasil os 20 milhões de dólares, quanto tive de lucro? 19 milhões e 800 mil. Vamos fazer essa continha para vocês dormirem direito hoje. Esses 19 milhões mandei para minha matriz, o papel está na minha mão ainda, porque dizia o seguinte a norma do Banco Central: ao converter esse título, invista em empresa brasileira, e ao final de doze anos "Brasil, mostre a sua cara e me pague aqui, você me deve, pois sou credor dessa nota promissória chamada título da dívida externa brasileira". Está na lei. Bota aí. Soma 20 milhões com 19 milhões e 800 mil: 39 milhões e 800 mil. Nós devemos isso aí? E mais, o que pedi? Que o juiz bloqueasse o título do Paribas, não pagasse, indiciei os diretores. Por quê? Porque estava se aproximando o final dos doze anos, o título estava vencendo e tínhamos que pagar. Pedi que o Banco Central enviasse cópia de todos os processos de conversão da dívida externa brasileira pra mim. Estou esperando até hoje. Sabe o que o Banco Central falou? "O departamento não existe, nunca existiu, era feito por uma seção aleatoriamente lá no Banco Central." Então nós não devemos esse montante de milhões que cobram.RENATO POMPEU - Só não entendi o que o Fernando Henrique Cardoso ganhou com isso.
PROTÓGENES - Calma, calma. Sobrou uma para contar a história. A Célia da Avenida São Luís. A mulher de verdade. Era companheira do Alberto, ex-embaixador do Brasil no Líbano. Quando estourou a guerra ele fugiu e viveu na França, estudando na Sorbonne. Quem ele conhece lá?MYLTON SEVERIANO - Fernandinho.
PROTÓGENES - Colegas de faculdade. A Célia, marquei depoimento numa quinta, véspera de feriado, às seis da tarde na superintendência da Polícia Federal. Uma morena bonita, quase 60 anos, me disse que tinha sido miss, modelo, era sócia nessa empresa, tinha tipo 1 %. Furiosa, "que absurdo, véspera de feriado, perder meus negócios, engarrafamento". Já estava gritando no corredor. Dei um molho de uns trinta minutos até ela se acalmar. Pensei "essa mulher está furiosa e tem culpa no cartório". Falei "obrigado por ter vindo", e ela "obrigado nada, o senhor é indelicado, desumano, sou dona de uma indústria de sorvetes, e me chama numa hora importante porque tenho que distribuir sorvete, é feriado, o senhor não tem coração". No meio da esculhambação, digo "tenho que cumprir meu dever, sou funcionário público", e ela "aposto que é o caso daquele Paribas, não sei por que ficam me chamando, e tem mais, fui companheira do Alberto, e ele foi muito mais brasileiro que muita gente. Era digno, honesto, ficam manchando a alma dele. Eu ajudei ele até o fim da vida, inclusive sustentei parte da família dele". Percebi que não sabia a verdade, ela disse "ele morreu pobre, ficou esperando a conversão dessa dívida que nunca houve". Detalhe: na quebra de sigilo bancário encontrei um cheque do Alberto que ele recebeu, 64 milhões, na boca do caixa do banco Safra. E ele transfere as cotas para uma empresa criada pelo Paribas em nome dos diretores.MYLTON SEVERIANO - No Brasil?
PROTÓGENES - Já é um Paribas do Brasil. Transfere para a subsidiária, e os diretores começam a sacar. O primeiro quem recebe é ele, valor equivalente a 5%. E ela disse "ele não recebeu a comissão dele que era de 5%". Bateu! Tranquei o gabinete, falei "vou mostrar um documento, mas se disser que mostrei, prendo a senhora", era a cópia do cheque, com assinatura e data. A mulher começou a chorar. "Desgraçado. Que o inferno o acolha!" Ela disse "tenho muito documento na minha casa". Se fizesse pedido de busca e apreensão chamaria atenção da Justiça, teria um indeferimento. Essa investigação estava sendo arrastada. Fiz uma busca e apreensão ao inverso, "a senhora permite que selecione o que quero?", ela disse "perfeito". Naquela véspera de feriado, peguei dois agentes, contrariando colegas que queriam ir embora...MYLTON SEVERIANO - Qual o ano?
PROTÓGENES - 2002. Saímos de lá de madrugada, era um apartamento antigo, magnífico. Ela chorando, "desgraçado, até comida na boca eu dei". Ela me dá uma agenda, "aqui parecia o Banco Central, eu atendia o doutor Alberto, da área internacional". Encontrei documentos, agendas que vinculavam ele ao Armínio Fraga, ao Fernando Henrique, inclusive uma carta manuscrita, não vou falar de quem, depois confirmada, ela falou "levei esse presente, pessoalmente, até a casa do Fernando". Mandei documentos para perícia. Na época era eleição do Fernando Henrique.RENATO POMPEU - Não, do Lula.
PROTÓGENES - Isso. Lula venceu contra Serra. Fernando Henrique era presidente.RENATO POMPEU - Ele recebeu dinheiro então?
PROTÓGENES - Vamos pegar a linha do tempo. Ele sai de ministro da Fazenda e vira presidente. O gerente da área internacional que dá o parecer no processo, quem era? Armínio Fraga. Que presidiu o Banco Central. Essa investigação não sei que fim deu. Pedi ao Banco Central o bloqueio de todos os títulos da dívida externa brasileira que foram convertidos. E pedi cópia de todos os processos de conversão junto ao Banco Central para investigação.RENATO POMPEU - Saiu na mídia?
PROTÓGENES - Em parte, mas foi abafado. Quem conseguiu publicar foi, se não me engano, a Época.PALMÉRIO DÓRIA - Citando Fernando Henrique?
PROTÓGENES - Não, não citou. A reportagem era "Fraude à francesa". Essa investigação surge da denúncia de um advogado, Marcos Davi de Figueiredo. Ele sofre uma pressão implacável dentro do banco. A Célia passa a ser ameaçada, logo que presta depoimento entregando tudo. Inclusive os escritórios que deram suporte a essa operação, um do Pinheiro Neto, e ela diz que sofria ameaça do próprio Pinheiro Neto. O procurador foi o doutor Kleber Uemura.MARCOS ZIBOROI - É a última notícia?
PROTÓGENES - Sim. Parece que ele tinha conseguido a quebra de sigilo bancário. Depois o dinheiro saiu no mercado paralelo e entraram grandes empresas com esquemas de saída de dinheiro. Tinha a Cotia Trading, que tinha uma coisa com a Volkswagen. Entra gente muito poderosa no esquema. Pedi a quebra de sigilo de todas as pessoas que participaram da fraude. E o Kleber conseguiu, aí não acompanhei mais. O Tribunal Federal deu a decisão de que era para não ter quebra de sigilo, era a juíza, salvo engano, Sylvia Steiner. Dá decisão favorável ao banco. Meses depois é nomeada juíza do Tribunal Penal Internacional pelo...
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
E o PIG se Fodeu !!!
Fonte: Os Amigos do Presidente
O Presidente Lula beija moradora durante sua visita ao complexo de favelas do Alemão, na zona norte do RioPara os sem Folha, que me pediram a publicação completa da matéria de capa do Jornal Folha de São Paulo, edição desta sexta-feira, aqui está o texto na íntegra:Datafolha revela que 27% dos brasileiros ainda não tomaram conhecimento da criseAvaliação positiva cresceu entre mais escolarizados, mais jovens e moradores do Sudeste; no Nordeste, taxa de ótimo/bom chega a 81%A avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a bater novo recorde e agora 70% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom. Nenhum presidente no Brasil desde a redemocratização atingiu esse patamar. O recorde anterior já pertencia ao próprio Lula: 64% o avaliavam positivamente em setembro.Pesquisa Datafolha realizada entre os dias 25 e 28 de novembro mostra que o presidente conta com a avaliação positiva da maioria da população em todos os segmentos socioeconômicos e regiões do país. Isso já ocorria no levantamento de setembro, mas agora Lula teve reforçado o apoio sobretudo entre os mais jovens (mais nove pontos), os mais escolarizados (mais nove) e no Sudeste (também mais nove pontos).Em termos regionais, o Nordeste segue como principal área de apoio a Lula: 81% o avaliam como ótimo ou bom. São nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, que concentram alguns dos Estados mais pobres do país, que Lula tem as avaliações positivas mais altas tanto do ponto de vista econômico como social.A avaliação positiva se estende também entre a maioria dos simpatizantes de todos os grandes partidos políticos do país. Quem menos o apóia(o Presidente Lula) são os simpatizantes do PSDB -mesmo assim, Lula tem a aprovação de 56% deles. Entre os petistas, o percentual sobe a 88%.A melhora na avaliação se deu, principalmente, pela redução do percentual de brasileiros que consideram seu governo regular: eles caíram de 28% em setembro para 23% hoje.De 0 a 10, a nota média atribuída ao governo Lula também atingiu um recorde, chegando a 7,6, contra 7 em setembro.A pesquisa revela também que 27% dos brasileiros ainda não tomaram conhecimento da atual crise financeira internacional, que já começa a afetar o Brasil. E que apenas 14% dos entrevistados afirmam estar bem informados sobre ela. Questionados se concordavam com a frase dita há algumas semanas por Lula (sem serem informados que a frase era dele) de que a crise seria uma "marolinha" no Brasil, 42% dos pesquisados disseram que sim."A crise econômica ainda não atingiu a população a ponto de criar uma grande preocupação. Como conseqüência, a avaliação do presidente Lula continua em alta mesmo após o fim da campanha eleitoral, que expôs mais a sua imagem, e em meio ao atual noticiário econômico desfavorável", afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.Para a realização da pesquisa, o Datafolha ouviu 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país. A margem de erro máxima para os resultados é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.O levantamento mostra também que, sob Lula, é a área econômica a mais bem avaliada: 17% dos brasileiros apontaram espontaneamente o desempenho nesse setor como o melhor em seu governo. A seguir vêm a educação, com 12%, e o combate à fome e à miséria, com 11%.Quando estimulados a opinar sobre o desempenho de Lula na economia, 61% dos entrevistados disseram avaliá-lo como ótimo ou bom. O percentual representa um salto de 23 pontos sobre a última vez em que a mesma pergunta foi colocada, em fevereiro de 2006.Naquele ano, a economia brasileira cresceu 3,8%. Em 2007, o crescimento saltou para 5,4%, e até julho deste ano mantinha um ritmo forte, de 6% em termos anualizados. Salto positivo semelhante, de 22 pontos, ocorreu na evolução da avaliação do governo Lula na área social. Ela saltou de 36% em fevereiro de 2006 para 58% no final de novembro.Ao longo de 2007, Lula contou apenas com a metade da avaliação positiva dos brasileiros: era aprovado por 48% em março, taxa que se repetiu em agosto, e oscilou para 50% em novembro. Em março de 2008 chegou a 55%, passou a 64% em setembro e agora atinge 70%.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Hora de ajudar
Florianópolis (1/12/2008) - As doações aos atingidos pelas chuvas em Santa Catarina através das oito contas bancárias abertas pela Defesa Civil Estadual contabilizam R$ 7.862.028,74 nesta segunda-feira (1º/12). O desastre provocado pelas chuvas, que caem principalmente na região do Vale do Itajaí há dez dias, registrou até o momento cerca de 78 mil pessoas entre desabrigados e desalojados, além de haver a confirmação oficial de 114 mortes.
Nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual de Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57 Defesa Civil de SC alerta sobre ação de golpistas pela Internet. A Defesa Civil não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio. Quer saber mais, consulte pelo fone 0800 48 2020, as contas bancárias para doações. A DEFESA CIVIL NÃO ENCAMINHA E-MAILS PARA PEDIR DOAÇÕES, AS CONTAS OFICIAIS SÃO AS PUBLICADAS A SEGUIR Doações em dinheiro devem ser feita através das contas disponibilizadas: Banco/SICOOB SC - 756 - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7 Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8 Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7 Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0. Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1 Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrência 69971-2 SICREDI - 748, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9 SANTANDER - 033, Agência 1227, Conta Corrente 430000052 MUNICÍPIOS: Alguns dos municípios afetados também abriram contas para ajudar suas comunicades afetadas, os números das contas e bancos podem ser consultados pelo 199 na Defesa Civil de cada cidade. Conta Ilhota: BANCO DO BRASIL/ AGENCIA: 3148-8 / CONTA: 90.000-1/ P. M. ILHOTA/Defesa Civil ATENÇÃO: A Defesa Civil alerta aos que desejam contribuir em dinheiro para as vítimas atingidas pelas fortes chuvas, no litoral de Santa Catarina, para que prestem atenção nas contas onde estão efetuando o depósito. Muitos golpistas têm utilizado a internet, se passando pela Defesa Civil, e pedindo dinheiro em contas não-oficiais, através de e-mails.
DEFESA CIVIL ORIENTA QUE AS DOAÇÕES SEJAM, PREFERENCIALMENTE, EM DINHEIRO, QUEM QUISER FAZER OUTRAS DOAÇÕES , ABAIXO OS ÍTENS PRIORITÁRIOS;
PRODUTOS HIGIENE PESSOAL
SABONETES
ESCOVAS DE DENTE
CREMES DENTAL
ROLOS PAPEL HIGIÊNICO
CAIXAS DE COTONETES
SHAMPOO´S
PENTES
TOALHAS DE ROSTO
PACOTES DE ABSORVENTE
FRALDAS ADULTO
PRODUTOS PARA LIMPEZA
VASSOURAS
RODOS
PANOS DE CHÃO
BALDES
SABÃO EM PÓ
ÁGUA SANITÁRIA
SACOS DE LIXO (50 E 100 LITROS)
PRODUTOS INFANTIS
FRALDAS
MAMADEIRA COM BICO
BRINQUEDOS
PRODUTOS DIVERSOS
VELAS/FÓSFORO
TRAVESSEIROS
COBERTORES
PRATOS DE PLÁSTICO (DURÁVEIS)
COPOS PLÁSTICO (DURÁVEIS)
TALHERES
COLCHÕES
SACOS DE PLÁSTICO DE 3 E 5 LITROS, SEM SER DE LIXO, PARA CONDICIONAR KITS DE HIGIENE PESSOAL.
LONAS PLÁSTICA
PARA DOAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Local de Entrega GRANDES QUANTIDADES de medicamento: Almoxarifado Central de Medicamentos RUA domingos Pedro Hermes, n. 15 - Barreiros- São José (Próx. a Lojas de Pneus Continental e Abochar - BR 101.
PEQUENA QTIDADE: Secretaria Estadual da Saúde - Rua Esteves Junior, 160, Centro - próximo ao Angeloni. Tratar com Gilberto (48) 8843.8814 e (48) 3346.0668 Hanna: (48) 9962-0916 - 3212-1641 Winston: (48) 8843-8823
Postado por Oni Presente às 20:46:00
FOLHA DE SÃO PAULO ACABA COM O MUNDO EM 90 DIAS (TENTOU ACABAR COM LULA EM 5 ANOS)
Manchete da primeira página da Folha (*) deste domingo: "Mundo terá o pior trimestre desde 1980. Relatório do Instituto de Finanças Internacional (?!) projeta queda de 3,5% do PIB dos Estados Unidos em 2009 - o maior recuo desde o Pós Guerra."
VEJA:
O último mês de 2008 começa amanhã e vai ''empacotar'' muito provavelmente o pior trimestre em termos econômicos para o mundo desde 1980, ano que inaugurou a mais forte recessão das últimas décadas. O temor já é que a atual recessão mundial se transforme aos poucos em uma depressão.
Resultados preliminares de outubro e novembro projetam queda de 3,5% no PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no último trimestre. No Japão e nos países da União Européia (que com os EUA compõem o G3), a queda deve ultrapassar 1,5%.Relatório ''confidencial'' elaborado e distribuído entre os 375 maiores bancos de 70 países que integram o IIF (Instituto de Finanças Internacionais, na sigla em inglês) projeta esses e outros números negativos. O documento afirma que a queda no consumo e na confiança de empresas e consumidores é ''maciça e continuada''.
''Nos EUA, o último trimestre do ano será particularmente horrível, com as vendas domésticas subtraindo mais de cinco pontos do PIB. Todos os componentes da demanda do setor privado estão em queda. Até o segundo trimestre de 2009, teremos o maior recuo no crescimento desde o período do pós-Guerra (1945)'', diz o relatório dos bancos.
Na base da forte desaceleração atual, segundo o relatório, estaria a necessidade de ''desendividamento''.
''A força mais poderosa que está remodelando a economia mundial hoje é a pressão pelo ''desendividamento''. As famílias simplesmente precisam diminuir as suas dívidas, assim como as empresas e os bancos'', diz o documento do IIF.Nos EUA, a razão entre o total das dívidas do setor financeiro em relação ao PIB subiu de 20% em meados dos anos 1980 para cerca de 120% no início de 2008.
O PIB dos EUA já caiu 0,5% no terceiro trimestre, puxado por uma queda anualizada de 3,7% no consumo -a maior em 25 anos. O país estará tecnicamente em recessão quando apresentar mais um trimestre de crescimento negativo.
Fonte: Folha de S.Paulo
Postado por Oni Presente
terça-feira, 4 de novembro de 2008
"FOME": chamem FHC e Zé Serra
Em todas as casas, se é que podemos chamar de casa, um fogão de barro e curiosamente apenas uma panela velha ou até uma lata, que descobri ser única porque o prato do dia, quando havia, também era único. Quase sempre somente arroz. Aos senhores que tanto criticam os programas sociais do Governo Lula a primeira informação. Quando digo “ARROZ”, não é o que vocês comem diariamente, aquele tipo 1, grãos inteiros, bem polidos, bonita embalagem, pré-seleção, mas sim a sobra das peneiras do engenho, os grãos quebrados, a quirera enfim, as sobras da mesa de vocês. O motivo? Porque é o que eles podem comprar, com o valor que vocês pagam por 1 quilo eles compram 2 quilos e com o que ganham do Governo Federal conseguem comprar para o mês todo. Sem ajuda? Nada, absolutamente nada. Fome total, doenças, elevada mortalidade infantil, pior do que já é. As críticas? Essas são fáceis. “Mortalidade infantil continua alta”, “A fome continua”, “Assistência médica não tem”, “Dentista pior ainda”.Mas com certeza algo está sendo feito para ajudar gente tão miserável e as coisas poderiam melhorar mais ainda se ao invés das críticas descabidas a destrutivas, tivéssemos ajuda e solidariedade. O povo miserável do Brasil vive no fio da navalha, no fio de línguas insensatas, que em momento nenhum lembram que suas críticas maldosas e venenosas, que tem o único objetivo de destruir o que está sendo feito, podem significar a vida ou a morte por inanição. Já ouvi vocês dizerem do alto de seus apartamentos, “que saiam de lá”. Então pergunto. Como? Para onde? Vocês vão lhes dar o que comer? Vão abriga-los em suas casas? Quem sabe na garagem? Desculpe, seu carro não pode ficar na rua. A maior parte de vocês não quer ver a miséria, sequer fixam o olhar numa cena miserável. Incomoda e é melhor não ver, afinal o que interessa mesmo é poder usa-los para criticar o governo, pois assim conseguirão tomar o poder novamente e dirigir o País da sua maneira, da maneira certa, daquele jeito que só vocês sabem. Onde o certo é concentrar renda para depois aplicar em bolsas e não dar emprego para ninguém, onde o certo é votar em seu ídolo Maluf para representá-los no Congresso Nacional, certamente a representação que vocês merecem, onde o certo é trazer o Pitta de volta, aquele pé de chinelo, pau mandado do Maluf, que enriqueceu da noite para o dia.O Brasil inteiro ainda paga a conta pelo Presidente que vocês elegeram. Sim porque nós estávamos lá com o Lula e o tempo todo dizendo o que iria acontecer, mas vocês preferiram o candidato da Globo, o Collor e deu no que deu. Não consigo acreditar que depois de tudo o que o País passou, vocês ainda tivessem a coragem de colocar aquele traste no Congresso Nacional. Repito, é a representação que merecem. Tragam de volta FHC e sua cambada, para que retomem a venda das estatais a troco de nada, para que os poderosos empresários enriqueçam cada vez mais para aplicarem nas bolsas, mandarem divisas para paraísos fiscais e deixa-los desempregados outra vez. Sim porque em desempregar pessoas são mestres e provavelmente já tem outro programa de demissões em massa, igual ao que implantaram no Banco do Brasil, roubando o fundo de pensão de 40.000 famílias para sanear o banco. Lutem, esperneiem e tragam de volta a corriola pefelista e quando o Brasil estiver na mesma cacaca que a Argentina, corram para as ruas, antes que seus filhos se tornem os próximos miseráveis, pintem a cara de vermelho e gritem “LULA LÁ”, que pode ser que o OPERÁRIO volte e conserte as bobagens dos DOUTORES. Não vou dizer mais nada, até porque não vão entender, pois se depois de tudo o que aconteceu, vocês ainda conseguem votar em Maluf e Collor, só podem ser cegos, surdos, burros e mal intencionados. Escrito por Ary Taunay Filho – articulista do Desabafo Brasil.
Mudança de Verdade
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Brasil, capital Água Fria
Avenida Beberibe, 1979. Estamos em Água Fria, um subúrbio recifense que muitos julgam ser periférico. De frente para o que um dia foi o Cine Império, e hoje é vulgar supermercado, vai ser inaugurada uma agência do Banco Azteca. A primeira no Brasil do grupo mexicano. Multidão de homens, mulheres e crianças tomam conta do largo de Água Fria, como antes nos idos 60 invadiam o mesmo lugar para dançar e pular o frevo. Mas agora, nesta quinta-feira 27.3.2008, não vêm para o carnaval, nem muito menos prestigiar, "dar uma força", a inauguração de uma agência pequena, sem luxo. Esperam. Lula vem aí. Lula vem inaugurar o Banco. É para isso que se reúnem tantos, tantas e tantinhos, em curiosidade e aflição, que nem sabem os últimos resultados da pesquisa CNI/Ibope, mas transformam os 73% de aprovação em sentimento. A massa, esta massa periférica, sonha, carece de melhor vida, de dinheiro, como a senhora Suzana, gorda, de olhos rasgados de índia. - O que a senhora quer de Lula? eu pergunto.- O senhor é do grupo dele?- Não.... (vontade tenho de dizer "eu sou do seu grupo", mas me calo)- Eu quero 150 reais.- Pra quê?- Pra comprar mortadela, pão, carvão, guaraná, cerveja, queijo, milho, aí eu faço pamonha, .manguzá...- Isso tudo com 150 reais?!- É só uma ajuda. Eu já tenho o carrinho de vender lanche. É só uma ajuda....Ela aperta nas mãos uma folha de caderno dobrada, com o seu pedido, para o presidente do Brasil. Estamos do outro lado da cerca, formada por cavaletes de ferro que circulam todo o Largo de Água Fria. Repórteres passam e não se dignam a nos dirigir um olhar, a misericórdia de uma atenção. Como são importantes, como têm a consciência de que a sua importância está na razão direta do quanto se distanciem desta massa. Dos periféricos, nós, que estamos do outro lado da cerca, espremidos entre os pivetes e os cavaletes. Uma repórter, muito jovem, se dirige a duas autoridades, isso devem ser, porque são gordos, altos, brancos, e vestem ternos de xadrez. A sua fotógrafa se aproxima, e como não pode ficar o tempo todo acompanhando uma conversa que não lhe diz respeito, dá-lhe as costas, vai caminhar em um diálogo com o seu celular. Belas fotos teremos.Lula demora. Para uma inauguração marcada para as 15 horas, já são 16 horas. Rapazes com terno preto, em um calor de 38 graus, fazem a segurança. Rijos como estátuas, com o olhar vazio de bronze.- Desde que hora vocês estão aqui? – pergunto.- Desde 9 da manhã.- Com esse terno preto, debaixo deste sol?- É bronca.- Quanto a diária?- Vinte e cinco reais mais almoço.Noto que um supervisor lhe traz uma bala, de café. É bronca. De vez em quando, em um ponto da multidão, há gritos, aplausos. Os seguranças olham em direção ao tumulto. É apenas algum gaiato que anuncia, "chegou Lula". Cheguei às 14 horas e já são 16 e 20. Troco a posição dos pés, levanto um para me apoiar em um só. É pior. Se sair do meu lugar, aqui junto ao cavalete, perderei o assento, dos pés. Eu me pergunto como esses jovens se mantêm impassíveis desde as nove da manhã. 16 e 30. Há um alvoroço, há uma onda que me empurra, há uma corrente de eletricidade a passar por todos os corpos. Minha mulher, a fotógrafa, que faz sua estréia de máquina e de profissão, me desperta: os soldados da PM tomam posição de sentido.- Olha o batedor! Olha os batedores!Então vem um carro escuro, que entra pelo "portão" de cavaletes, e somente pára diante do que será o Banco Azteca.- Eu pensei que Lula fosse passar por aqui. Mas ele vai descer na frente da agência – falo.Uma senhora por trás me ensina: é ele não. Ele não faz isso não. Por isso mais tensos nos posicionamos. Súbito há um estouro, não de fogos, nem bem de boiada. Há um rumor que cresce, que se torna incontrolável, que mais lembra um orgasmo coletivo. Sofrido, querido e esperado. É Lula! É Lula! Todos gritam. As vozes competem entre si. Os berros se fazem ouvir mais alto, ensurdecedores e alto. Mulheres, meninos, homens chamam sua atenção, querem chamá-lo, e Lula não sabe exatamente para que lado do cercado de cavaletes se dirige. Na hora uma idéia tenebrosa me ocorre: se caísse um raio aqui, todos morreriam felizes. Mas essa idéia não atinge palavras. Lula, guiado pelo governador Eduardo Campos, vem para o nosso lado. É ele. A minha fotógrafa se esquece em absoluto de mim, o repórter, e avança para o círculo estreito onde todos, todas e todinhos querem tocar a mão do presidente. Aos gritos. Aos prantos. Aos empurrões. À força, ainda que contidos e reprimidos pelos jovens rapazes de negro. A última vez em que vi algo semelhante e parecido foi em 1965, no último dia de carnaval, neste Largo de Água Fria. Tocou Vassourinhas e não havia força humana que contivesse o gozo da multidão em fúria. Lembro bem A poeira subiu. Os gritos de libertação se gritaram com força. Uma felicidade, um desassosego, um dessufoco, se assim podemos escrever. Quando Vassourinhas foi anunciado como se anunciam os batalhões na guerra, e quando por fim num surto Vassourinhas avançou, subiu uma nuvem de violência no ar. Houve bombos, percussão intensa, mas não sabíamos se o baque pesado vinha dos bombos ou dos passos, dos muitos pés, pontapés, cotoveladas, golpes que homens e mulheres se davam. Toda aquela gente enlouqueceu, queria correr, mas não saía do lugar, porque estava cercada por todos os lados. Imaginem que aquela gente, cada homem, cada mulher, cada menino, todos queriam ainda assim abrir espaço à sua volta, e todos queriam isto a um só tempo.Assim como desta vez. Agora sem frevo, sem orquestra, sem metais. Desta vez a multidão delira como se estivesse diante de um astro pop. O presidente passa para as pessoas a idéia de um santo, porque tem poderes para ajudar os que padecem, e de fascínio, porque mostra como um homem do povo consegue ser bonito e importante. Por isso as mulheres gritam, "É Lula!... Lula, meu lindo!", por isso os homens lhe apertam a mão, com força e calor, por isso os meninos levantam a cabeça, todos os meninos levantam a cabeça. O Largo de Água Fria explode, mesmo sem fogos, somente com o fogo dessa gente, que eu pensava que só se embriagava de álcool e frevo. É Lula.Uma vez na vida eu vi: Brasil, capital Água Fria.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Mentalidade Paulistana
Fonte: Cidadania
Mauro Carrara
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
ATENÇÃO !!!!
Reflexão
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Editorial do jornal fala em recordes do presidente
Uma matéria que parecia impossivel até bem pouco tempo atrás, hoje pode ser vista e lida no editorial do jornal O Estado de S.Paulo. Mudou o jornal? Bem possível. Mas não porque aderiu ao "Lulismo" como a impresa gosta de dizer. Mudou para não perder leitores e os anunciantes. Publico na integra o texto do editorial, para seus comentários.Os recordes do presidenteO céu parece ser o limite para a aprovação ao governo Lula e a avaliação positiva da figura do presidente da República. Nos dois quesitos, os índices favoráveis aumentam de pesquisa para pesquisa, como mostram os três levantamentos diferentes realizados no decorrer de setembro. Conforme o instituto, a satisfação com o governo ou não tem precedentes desde que esse tipo de sondagem começou a ser feito sistematicamente no Brasil ou só é menor, por apenas 3 pontos porcentuais, do que os 72% obtidos pelo governo Sarney em 1986, no auge do Plano Cruzado.Não é só que nunca antes neste país se viu coisa igual: com toda a probabilidade, Lula deve ser o dirigente mais popular do mundo, ao menos entre os países democráticos. E isso depois de 5 anos e 9 meses no poder, um período suficientemente longo para os governados passarem a dar sinais de cansaço com os seus governantes.As razões para a Lulolatria são conhecidas - os êxitos na economia, os avanços na área social e a onipresença pública de um presidente cujas origens e estilo, em síntese, levam a grande maioria da população a considerá-lo “um de nós”. Lula explora admiravelmente esse sentimento. Para citar o mais recente de uma infinidade de exemplos do gênero, em um dos seus últimos discursos, num comício do PT, Lula explicou por que não lhe faz falta um diploma universitário para conduzir uma nação. “Eu tinha o maior conhecimento que um político tem que ter”, argumentou. “Eu tinha e tenho exatamente o sentimento da alma do povo brasileiro.Sei exatamente o que sentem as pessoas.” Não se pode subestimar, em todo caso, outro motivo para o encantamento com ele e o seu governo: o otimismo em relação ao futuro da economia, prolongando até onde a vista alcança o “momento mágico” em que vive o País.Somente 9% dos entrevistados na terceira daquelas pesquisas, a do Ibope, acham que sua renda diminuirá nos próximos 6 meses. No levantamento anterior da série, os pessimistas eram 16%. O padrão se repete quando dos prognósticos sobre a tendência do nível de emprego e a evolução dos preços. E é nítido o nexo entre as expectativas em alta e o aumento da aprovação às políticas antiinflacionárias e de combate ao desemprego. As pessoas em geral talvez não consigam dizer no que consistem essas políticas, mas têm a experiência própria a guiar a sua percepção - e a confiança nas palavras radiosas do presidente que, afinal de contas, não as desapontou com a promessa do espetáculo do crescimento. Lula utiliza à farta o seu patrimônio de credibilidade para acenar com o advento de uma realidade muitas vezes mais empolgante - a redução radical da pobreza a ser proporcionada pelos fabulosos recursos do petróleo do pré-sal - que o governo dá como assegurados.Monopolizando a interlocução com o povo, o presidente sabe que não ecoam as vozes dos que advertem para os riscos de contar com o bilhete premiado quando o sorteio ainda não ocorreu. Também por isso há de confiar em que o debate público que preconiza para a definição do modelo de exploração das jazidas dificilmente produzirá um resultado que colida com as suas inclinações a respeito. Lula, em suma, detém a hegemonia política - no sentido amplo que a ciência política dá ao termo.Ela só não se exerce como ele decerto desejaria quando está em jogo a decisão de voto nas eleições municipais de domingo. Numa eloqüente manifestação de maturidade, o eleitorado demonstra que não se deixará conduzir à urna eletrônica pelas mãos do presidente, ainda que o consagre e louve a sua gestão. Solicitados pelo Ibope a apontar os fatores que mais levarão em conta para se decidir, os entrevistados relegaram ao sétimo lugar, com apenas 8% das menções, o apoio de Lula a esse ou aquele candidato.Isso recomenda encarar com sobriedade a crença no milagre da transferência de votos. Se Lula, que dirá de outros, tivesse poderes para eleger “um poste”, principalmente em disputas locais cujo desfecho o eleitor sabe que afetará de perto o seu dia-a-dia, os seus preferidos nas maiores cidades - nenhum deles um poste, por sinal - teriam todos assegurada a vitória já no primeiro turno. A grande questão é saber se a popularidade de Lula, a manter-se até lá, decidirá a sua sucessão em 2010.-EDITORIAL- O Estado de S. Paulo
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Planalto foi quem mandou investigar Dantas, afirma Protógenes
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Estamos assistindo esse filme!
“Um homem vivia à beira da estrada e vendia cachorro-quente. Não tinha rádio e, por deficiência de visão, não podia ler jornais. Em compensação, vendia bons cachorro-quentes.Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali, gritando quando alguém passava : “Olha o cachorro-quente especial !”E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsichas, e acabou construindo uma boa mercearia. Então, ao telefonar para o filho, que morava em outra cidade, e contar as novidades, o filho lhe disse:- Pai , o senhor não tem ouvido o rádio ? Não tem lido jornais ? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima! Diante disso o pai pensou: - “Meu filho estuda na Universidade, Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo!”E reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou ali, divulgando seu cachorro-quente.As vendas caíram do dia para noite. Então, ele ligou para seu filho e disse: “ Você tinha razão, a crise é muito séria!” (Autor desconhecido
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Aprenda com Lula -o mestre da oratória.
Sei que vou mexer num vespeiro. Muita gente já correu com a faca entre os dentes para ler o texto e cair de pau no autor, só porque eu disse para aprender com Lula -o mestre da oratória. Outro tanto, sem me conhecer bem, já prepara um papelzinho para pôr num altar e fazer pedidos para que eu tenha vida longa e feliz - só porque eu disse para aprender com Lula -o mestre da oratória. Não há meio termo nessa história. O sentimento quase sempre é de amor ou de ódio. Em todo caso, vou procurar ser só professor de oratória para explicar os motivos que levam Lula a angariar tanta popularidade e ser tão querido. São dados das últimas pesquisas. Ao conquistar quase 80% de aprovação pessoal Lula transformou-se num dos maiores fenômenos políticos de todos os tempos. Já comecei a sentir algumas abelhas picando, mas vamos em frente.Há algum tempo, o senador amazonense Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado e um dos mais ferrenhos e competentes opositores do governo Lula, disse nas Páginas Amarelas da "Veja": "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um líder de massas, o maior que o país já teve desde Getúlio Vargas. Ele sempre foi identificado com causas populares. É o principal protagonista da história das eleições presidenciais. O carisma dele é inegável".Fernando Henrique Cardoso, que tem todos os motivos para enxergar Lula com os olhos críticos, pois passou os dois mandatos levando bordoada do opositor, e, por isso, vive trocando farpas com seu sucessor, já disse com outras palavras o mesmo que Arthur Virgílio. Revelou em uma de suas palestras que seu maior mérito político havia sido o de vencer Lula, um líder carismático.Gostando ou não do presidente Lula, não há como negar que o "cara" é fera! Analise comigo. Mesmo tendo sido massacrado pela imprensa durante um ano inteiro por causa do escândalo do mensalão, conseguiu o "milagre" de receber votos de mais de 60% da população. Eu não consigo pensar em outra pessoa no mundo inteiro que conquistasse façanha semelhante.Sabemos que depois de algum tempo no poder o governo vai perdendo um pouco do encanto e sua imagem fica desgastada. Afinal, é impossível cumprir todas as promessas feitas durante a campanha eleitoral. Lula quebra essa regra. Passados cinco anos, sua aceitação pessoal continua intacta, ou melhor, em alta. Repito - quase 80% de aceitação pessoal. Parece que acabou de sair dos braços do povo que o elegeu pela primeira vez.A oposição não sabe para onde correr. Vive atrás de "um fato novo" para virar o jogo. Entretanto, entra dia, sai dia e o "homem" continua, como dizia o ex-ministro Magri, imexível.Alguns adversários argumentam que seu sucesso é devido àqueles que se beneficiaram do bolsa-família. Outros, inconformados, arrancam os cabelos -como é que alguém nasce assim com o "bumbum virado pra Lua?"E é verdade. Vai ter sorte assim lá em Garanhuns. Exceto a turbulência recente, nunca a economia mundial foi tão favorável como nos últimos anos. E de quebra a descoberta dentro do nosso quintal de uma das maiores bacias petrolíferas do mundo - no seu governo.Temos de reconhecer, entretanto, que essas vantagens ajudam, mas com ou sem elas Lula teria apoio popular. Sabe por quê? Ele é um craque na oratória. Sabe como tratar as massas e se identificar com o povo.Lula traçou um plano de ação vencedor. Conseguiu "colar" a imagem de que pertence ao povo, ora como paizão, ora como mais um brasileiro comum. Quando lança uma medida popular é o pai protegendo seus filhos. Quando é atacado, se junta ao povo como um igual para se defender das "elites" opressoras.Pesquisas recentes mostraram dados alarmantes. 50% dos brasileiros não sabem onde fica o Brasil, 84% não têm idéia de onde está a Argentina e 97% não conseguem localizar a França no mapa. Em interpretação de textos somos um dos últimos colocados no mundo. Ou seja, vivemos num país inculto e despreparado.Aí entra a melhor face da capacidade de comunicação do Lula. Ele sabe usar uma linguagem que as pessoas conseguem entender, por mais incultas que sejam. Lula conta histórias, lança mão de metáforas, brinca, compara assuntos econômicos com futebol. Tudo com uma simplicidade que entra na cabeça dos eleitores e vai direto ao coração.Quando fala para empresários ou investidores estrangeiros, embora o discurso mantenha a mesma leveza, a mensagem se reveste de dados econômicos e financeiros que mostram o bom desempenho do país. Isto é, um discurso na medida certa para cada tipo de ouvinte.Parodiando o próprio Lula - nunca antes na história desse país apareceu um político que soubesse usar tão bem a comunicação a seu favor como ele. A análise é simples e direta, Lula sabe como ajustar o discurso de acordo com o perfil, a característica e as aspirações dos ouvintes. Dá para aprender oratória com ele. Se nós soubermos usar a comunicação apropriada para os diferentes tipos de ouvintes, com a competência demonstrada pelo Lula, o resultado das nossas ações será muito melhor e mais eficiente. Portanto, essa é a lição de casa: aprender a falar bem como o Lula. Mesmo que você não goste muito dele. Não sou eu que estou dizendo, são seus próprios opositores.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF
Fonte: http://Os Amigos do Presidente Lula
Ofício de procuradora a restaurante de Brasília mostra que o Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STFA VERSÃO E O FATO A procuradora Lívia Tinôco disse não ter autoridade para investigar Gilmar Mende s (à esq.), mas ofício ao lado prova que ela e stá atrás da históriaNa tarde da terça-feira 23, durante aproximadamente uma hora, a procuradora Lívia Nascimento Tinôco conversou com repórteres de ISTOÉ na sala da assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Distrito Federal. Ela faz parte de um grupo de três procuradores que atua no Controle Externo da Atividade Policial no DF e investiga o caso da interceptação telefônica ilegal que gravou uma conversa do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Durante a conversa, a procuradora relatou que o delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, após um depoimento formal, lhe mostrou uma série de fotos que seriam de um jantar reunindo assessores do ministro Gilmar Mendes e um dos advogados do banqueiro Daniel Dantas, o principal investigado pela Satiagraha. Segundo a procuradora, Protógenes disse que as fotos foram feitas com a câmara de um telefone celular. O delegado teria afirmado ainda que aquelas fotografias não foram incluídas no inquérito porque não identificara todos os presentes ao jantar, entre eles uma mulher loira aparentando ter cerca de 25 anos. Quando perguntada sobre o paradeiro das fotos, a procuradora Lívia foi enfática: "Não fiquei com as fotos porque não é de minha competência investigar esta reunião", afirmou. "Gilmar Mendes é competência do procurador-geral." Na verdade, porém, a procuradora Lívia está sim empenhada em descobrir quem participou do encontro e o que foi tratado durante o jantar com ovas de peixe voador e filhotes de enguias.Na quinta-feira 25, ISTOÉ teve acesso à cópia do ofício número 33/2008 - MPF/PRDF/LT (leia facsímile na pág.36) da Procuradoria da República no Distrito Federal, assinado pela procuradora Lívia na terça-feira 16 de setembro - portanto, uma semana antes de ela ter negado à ISTOÉ que estivesse investigando assessores de Gilmar Mendes. O documento é dirigido ao gerente do restaurante Original Shundi, uma sofisticada casa de gastronomia japonesa na quadra comercial 408 Sul, em Brasília, inaugurada há cerca de quatro meses. No ofício, em apenas seis linhas, a procuradora faz dois pedidos. No primeiro, solicita que seja apresentado o nome completo, o CPF e o endereço atualizado do gerente que trabalhou ali até o início de agosto deste ano. No segundo, requisita o vídeo do circuito interno de tevê do dia 11 de junho de 2008, desde as 18h30 até o fechamento do restaurante. Na semana passada, o disco rígido do computador que administra o sistema de segurança do restaurante foi remetido à procuradora.
O ofício assinado por Lívia é a prova de que existe no Ministério Público Federal uma investigação sobre o encontro que teria ocorrido entre assessores do ministro Gilmar Mendes e advogados do banqueiro Daniel Dantas. Segundo informação da assessoria da presidência do STF, não partiu de lá nenhuma determinação para que tal apuração fosse feita. Trata-se, então, de uma investigação sorrateira, uma vez que a própria procuradora admitiu não ter competência para atuar em uma apuração que envolve o gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal.A direção do restaurante Original Shundi encaminhou ao Ministério Público o disco rígido do computador que controla o sistema de segurança da casa, com as imagens da noite de 11 de junhoEm 11 de junho, data do jantar agora investigado pela procuradora Lívia, os advogados de Daniel Dantas já tinham conhecimento sobre o andamento da Operação Satiagraha e na sede do Grupo Opportunity corria a informação de que a prisão temporária do banqueiro e de seus sócios poderia ser pedida a qualquer momento pelo delegado Protógenes ao juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo. Com o objetivo de procurar evitá-la, naquele dia os advogados de Dantas entraram com um pedido de habeas-corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal. Até 8 de julho, quando Dantas foi preso, o recurso não havia sido julgado. À noite teria ocorrido o encontro entre os assessores do ministro Gilmar Mendes e os advogados de Dantas. O presidente do STF nega que tal encontro tenha ocorrido. Nesse caso, então, as gravações digitais feitas pelo sistema de segurança do restaurante poderão lher dar razão. Segundo informações da direção do restaurante Original Shindu, o disco rígido encaminhado à procuradora Lívia não foi manipulado nem copiado, o que, asseguram, poderá ser comprovado por qualquer perícia. Leia a página dois na IstoÉ .
Ofício de procuradora a restaurante de Brasília mostra que o Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF
Só para lembrar os leitores:Foi esse blog quem publicou em primeira mão que, a conversa "grampeada" entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres (DEM) não passa de armação. Depois, que foi publicado, aqui, jornais, passaram a levantar essa hipótese. E, tem mais; Falta pouco para que seja provado que realmente foi armação. É esperar para ver ...