terça-feira, 29 de junho de 2010

Álvaro Dias pressiona Serra .Virou palhaçada

Os Amigos do Presidente Lula

Ainda sob a pressão do DEM, que ameaça deixar a aliança caso não indique o vice, a cúpula da campanha de José Serra (PSDB) agora está sendo pressionada pelo próprio indicado ao posto, senador Álvaro Dias (PSDB), que, em entrevista ao JT, deu um ultimato para que sua candidatura seja homologada. “Se eventualmente no dia 30 a minha candidatura não for homologada, ele (o irmão, Osmar Dias, do PDT) será candidato ao governo do Paraná”, disse, referindo-se ao pedetista, que, se candidato, dará palanque a Dilma Rousseff (PT) no Estado. Abatido, Osmar Dias quer antecipar para hoje a decisão. “Tem que haver (uma solução hoje). Tem que decidir porque não se aguento mais. Eu, principalmente, estou desgastado demais com esse troço”.

Álvaro Dias, que prefere ser candidato ao governo paranaense, diz ter se sentido encurralado com a indicação do irmão, com quem tem um pacto, de não disputarem eleições um contra o outro. “Eu já vinha como candidato a governador, estava com a aliança pronta, para anunciar, quando surgiu isso. Eu não tinha conseguido uma aliança, de repente ela apareceu na segunda-feira em Brasília, na terça e quarta nós fechamos, na quinta veio a notícia e aí embaralhou tudo”, afirmou para o Jornal da Tarde.


ACM Júnior desiste do Senado e deixa DEM e Serra em dificuldade na BA

O senador Antônio Carlos Júnior (DEM-BA) anunciou nesta terça-feira (29) que não mais disputará a reeleição ao Senado, contrariando a vontade das principais lideranças de Democratas e PSDB baianos.

A confirmação do nome de ACM Júnior era motivo de pressões inclusive de Serra, que desejava mais um nome de peso para alavancar sua candidatura no estado.

Na carta em que anuncia a desistência, o senador Antônio Carlos Júnior diz que nunca foi sua intenção construir carreira na política. "Cumprirei com as minhas responsabilidades no Senado, até fevereiro do ano que vem, com a certeza de estar exercendo com lealdade e respeito o mandato que o povo baiano concedeu ao Senador ACM", escreveu o senador democrata.

Primeiro-ministro italiano defende que Lula dispute mandato em 2014

Diante de uma plateia de empresários brasileiros e italianos em São Paulo, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, defendeu que o Presidente Lula dispute um novo mandato em 2014. As declarações foram dadas nesta terça-feira (29) ao lado de Lula, no encerramento do Seminário Brasil-Itália Novas Parcerias Estratégicas, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

"O Presidente Lula tem 62 anos. Lula vai descansar quatro anos, obrigatoriamente. Terá 66 anos, vai poder trabalhar por mais oito anos para o bem do Brasil e chegar na idade de 74 anos jovem e cheio de energia como eu. Porque eu tenho 74 e estou bem, Não acham?"

O italiano também elogiou o alto índice de popularidade de Lula, afirmando que é o "mais alto índice de uma democracia em todo o mundo." Berlusconi pediu aplausos para o Presidentepor sua popularidade, afirmando que gostaria de alcançar  Lula nesse quesito.

Lula diz que será cabo eleitoral de Dilma em 2014

O Presidente Lula disse que será cabo eleitoral da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), mais uma vez, em 2014.

"Um político mau caráter prefere que sua oposição ganhe para ele poder voltar em 4 anos. Eu estou elegendo uma pessoa que eu considero que eu tenho de melhor, mais competente, mais preparada, mais ousada e que portanto, se eleita, ela tem o direito de fazer um belíssimo governo e poderá pleitear o segundo mandato como prevê a Constituição brasileira. Me contentarei em ser cabo eleitoral pela segunda vez", disse o Presidente


Vox Populi: Dilma Rousseff (PT) 40% x 35% José Serra (PSDB)

Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. José Serra (PSDB) tem 35%. Marina Silva (PV), 8%. A sondagem foi feita de 24 a 26.jun.2010 e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. O Blog vai publicar mais resultados obtidos pelo Vox Populi assim que eles estiverem disponíveis.

Pela 1ª vez, Dilma passa a frente de Serra em pesquisa Vox Populi. A última sondagem do instituto (feita de 8 a 13.mai.2010) indicou empate técnico entre os candidatos, por conta da margem de erro – que era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Em maio, no cenário em que apenas os Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados , a petista teve 37% (podendo variar de 34,8% a 39,2%, por conta da margem de erro). O tucano teve 34% (variando de 31,8% a 36,2%).Fernando Rodrigues

A pesquisa foi feita de 24 a 26 de junho 2010 com 3.000 eleitores. Seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 16944/2010.

Na pesquisa divulgada em maio pelo instituto, Dilma estava na frente com 38% das intenções, enquanto Serra tinha 35%.


FHC é convocado para resolver o vice de Serra

Não riam, porque não é piada. Em meio à crise deflagrada pela escolha do vice de José Serra (PSDB/SP), os demo-tucanos recorreram à FHC para tentar juntar os cacos do quebra-pau.

FHC recebeu em seu apartamento, pela manhã, Sergio Guerra (PSDB/PE), e de tarde, os dois chegaram ao Hotel Emiliano, nos Jardins, da capital paulista, para uma reunião com os dirigentes do DEMos.

Só falta o ex-presidente ser ungido à condição de vice de Serra, para "unificar" a oposição.


Como sempre...Folha erra e tira Brasil da Copa do Mundo

A seleção brasileira segue firme na Copa do Mundo. Mas para o supermercado Extra, o time brasileiro “sai do Mundial”, segundo anúncio publicado no jornal Folha de São Paulo nesta terça-feira (29).

A peça publicitária sugere que o time de Dunga teria sido eliminado. O grupo Pão de Açúcar, dono do Extra, diz que o erro foi do jornal.O Brasil eliminou o Chile ao vencer por 3 a 0 a partida disputada nesta segunda-feira (28).

O Pão de Açúcar informou  ao site R7 que enviou ao jornal duas opções de anúncios, uma para o caso de vitória do Brasil contra o Chile e outra para eliminação do time brasileiro.A peça publicitária diz “A ‘I qembu Le sizwe’ sai do Mundial. Não do coração da gente”, em letras grandes. No texto menor, explica:

- Na África, no idioma Zulu, ‘I qembu Le sizwe’ é SELEÇÃO. Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014.Em nota, o grupo Pão de Açúcar esclareceu que hoje deveria ter entrado o anúncio da vitória, mas, por “erro humano”, saiu impresso o da derrota do Brasil.

- O Extra lamenta o erro ocorrido hoje na veiculação do anúncio no jornal Folha de S.Paulo. A Folha errou na seleção do material para publicação e irá se retratar publicamente com a correção do material visto que, como patrocinador da seleção, a rede Extra tem sido uma entusiasta do time brasileiro.De acordo com o Pão de Açúcar, o erro foi de inteira responsabilidade da Folha de S. Paulo. De acordo com a assessoria da rede de varejo, o jornal reconheceu o erro e informou que se retratará publicamente.”

Em outra página do mesmo caderno especial, a Folha anuncia, hoje, a transmissão de um jogo do dia anterior. A peça da rádio Transamérica, publicada no jornal, ironiza o Chile: “para quem tem a Cordilheira dos Andes como vista, voltar para a casa não é tão ruim”, sugerindo a eliminação da seleção

Mais erro


Alvaro Dias queimou-se com os demos quando declarou: “DEM é um partido mensaleiro”

E as penas continuam voando, no quebra-pau demo-tucano ...

No domingo pela manhã, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) ligou para o presidente do DEMos, deputado Rodrigo Maia (RJ). Foi para dizer que não tinha dito que o “DEM é um partido mensaleiro”, como publicado no sábado. “Eu não falei”, disse Álvaro.

A resposta de Rodrigo: “Álvaro, eu não conheço você. Agora, meu assessor, que trabalha há muitos anos comigo, já tinha me contado que ouviu você fazer aquela afirmação numa roda de jornalistas no Senado. E, Álvaro, prefiro acreditar no meu assessor do que em você”.


É o que conta a coluna de Ilimar Franco. Isso explica mais ainda a resistência dos DEMos. Rodrigo Maia (DEMos/RJ) considera inegociável outro nome para vice, e diz falar por 70% do DEMos.

Até mesmo o pragmático Jorge Bornhausen (DEMos/SC), na reunião de ontem à noite que varou a madrugada, alertou Serra para o risco de derrota na convenção do DEMos. Participantes da reunião vazaram que Bornhausen fez as mais contundentes críticas à indicação de um vice tucano.

Fogo-amigo: DEMos sugerem Pimenta da Veiga como alternativa

Sabendo que Serra não aceita o nome de Pimenta da Veiga (PSDB/MG), a quem responsabiliza, em parte, pela derrota em Minas na eleição de 2002, além da ligação com Marcos Valério no mensalão tucano de Eduardo Azeredo (PSDB/MG), uma ala moderada do DEMos ofereceram a alternativa de apoiar o nome de Pimenta.

Investimentos sem fim

A safra de investimentos empresariais no Brasil toma nos novos tempos um vulto extraordinário.

Para ficar no exemplo das duas maiores companhias brasileiras, Petrobras e Vale do Rio Doce, o volume de recursos injetados em ampliação de escala não tem paralelo. A Petrobras fala em mais de US$ 224 bilhões nos próximos quatro anos. São quase três PIBs da Bolívia (de US$ 19 bilhões) por ano em uma única empresa.

Praticamente a totalidade dessa dinheirama (95%) será lançada em projetos desenvolvidos dentro do País – em especial no pré-sal. A Petrobras, todos sabem, já alçou o status de quarta maior petrolífera do mundo e caminha rapidamente para liderar um setor dominado por portentos americanos, britânicos e árabes. Será um feito gigantesco – que já tem data para acontecer–, empurrando um país que almeja a condição de potência.

Em seu rastro, a Petrobras trará centenas de outros grupos nacionais. Com uma infindável gama de setores orbitando em torno do negócio do petróleo – de fabricantes de plásticos a montadoras de automóveis –, é de esperar um ciclo de desenvolvimento da economia interna ainda mais promissor.

No papel de locomotiva de um trem com muitos vagões, a Petrobras também está abrindo importantes espaços no campo da inovação tecnológica, da formação de mão de obra e da exportação de know how, que ampliam os dividendos para o mercado interno. Da mesma maneira, a Vale do Rio Doce comunicou na semana passada um plano de investimentos assombroso. Da ordem de US$ 90 bilhões, no período.

Assim, em 2014 – quando o Brasil sediará a próxima edição da Copa do Mundo – a liquidez de capital produtivo, que cresce em cascata com esses dois movimentos, experimentará certamente o seu auge. O objetivo da Vale engloba siderurgia, mineração – já é a maior mineradora de ferro do mundo –, construção de ferrovias e geração de fertilizantes.

Dá para imaginar o potencial de capacidade instalada que o parque industrial brasileiro passará a ter. Somados à ofensiva da Petrobras e da Vale do Rio Doce, os investimentos estrangeiros – de US$ 40 bilhões anuais, em média – formam o tripé que dão calço a essa nova fase de desenvolvimento nacional.Isto é Dinheiro

Estadão e Folha viajam na maionese


Estadão e Folha desinformaram seus leitores nas edições desta terça-feira (29/06) ao dizer que o presidente admite ou gostaria de ocupar posto no exterior.

A chamada na primeira página do Estadão destaca: “Lula admite interesse em assumir posto no exterior”. O título no alto da página 8 conclui: “Após sair, Lula mira posto no exterior”. Tudo com base nos seguintes trechos de artigo do presidente Lula publicado na edição de hoje do Financial Times (divulgado ontem pelo site do jornal):
Após deixar a Presidência, quero continuar contribuindo para a melhoria da qualidade da vida da população. Ao nível internacional pretendo concentrar minha atenção em iniciativas que beneficiem países da América Latina e do Caribe e o continente africano.
(…) Quero levar adiante os esforços feitos pelo meu governo no sentido de criar um mundo multilateral e multipolar, livre da fome e da pobreza. Um mundo no qual a paz não seja uma utopia distante, mas uma possibilidade concreta.
Com base neste segundo trecho, o experiente repórter Roldão Arruda considera que o presidente “deixou seu projeto ainda mais explícito”. No entanto, não há nenhuma relação entre ter interesse e empenho por uma causa internacional e o desejo de ocupar um posto ou cargo no exterior.

A Folha, que foi mais comedida no título (“Lula planeja manter papel internacional após governo”), também embarcou nessa canoa furada ao mencionar no texto sobre o mesmo assunto que “o presidente gostaria de virar secretário-geral de uma renovada Organização das Nações Unidas ou de presidir o Banco Mundial” (página 8-A da edição de hoje).
 
A imaginação do Estadão e da Folha é livre. Mas, em favor do bom jornalismo, os dois jornais poderiam, no mínimo, ter informado aos seus leitores que nos últimos três meses o presidente refutou categoricamente essa especulação em pelo menos cinco entrevistas, das quais destacamos os seguintes trechos:..Continue lendo aqui no Blog do Planalto


Hoje tem pesquisa Vox Populi na Band

O telejornalismo da TV Bandeirantes confirmou que divulgará hoje pesquisa Vox Populi sobre a corrida presidencial. Nos meios políticos e jornalísticos o resultado esperado é a confirmação do quadro mostrado na última pesquisa CNI/Ibope, com Dilma na frente de Serra.

Na última pesquisa do instituto, em maio, Dilma já apareceu na frente, com 38% das intenções de voto, contra 35% de Serra.


Viúva de Roberto Marinho organiza almoço para Dilma

Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da TV Globo, está organizando almoço em torno de Dilma Rousseff (PT). Os convidados vão se reunir na célebre casa do Cosme Velho, no Rio, onde Marinho recebeu praticamente todos os governantes brasileiros.

E a grande preocupação de empresárias e socialites que se reuniram na sexta com Dilma na casa de Abilio Diniz, do Pão de Açúcar, era saber como ela, se eleita presidente, lidará com "os radicais do PT". "Lula conseguiu segurá-los. E ela? É nosso medo", diz uma das convidadas. Dilma disse que o PT é seu "menor problema", pois "amadureceu" no poder. Quem não se adaptou deixou o partido

Dilma contradisse o adversário, José Serra (PSDB), que afirma que a Bolívia exporta "90%" da cocaína consumida no Brasil. No ranking dela, o primeiro "exportador" é a Colômbia, seguida de Peru e então Bolívia. Em relação às diferenças entre os países da América Latina, "ela deu uma brincada e falou rindo: "Temos que aceitar que os mais parecidos conosco são os argentinos mesmo'", relata uma das presentes.

E a ex-ministra fez uma revelação às convidadas: o BNDES financiará estádios de no máximo 40 mil lugares para a Copa de 2014, para que depois não virem elefantes brancos. A CBF de Ricardo Teixeira pressiona o Estado de São Paulo a construir arena de 60 mil lugares.Notas da coluna de Mônica Bergamo


Quando tudo dá errado


“A novela do PSDB sobre o vice de Serra é uma dessas histórias inacreditáveis que não se consegue entender como avança, nem como cada desdobramento parece ser pior que o momento anterior. Os eleitores de Dilma Rousseff não param de dar risada”

É impressionante como tudo parece dar errado numa campanha quando seu candidato começa a perder terreno para o adversário. É como se algum fenômeno começasse a embotar a inteligência das pessoas fazendo com que os estrategistas cometam erros inacreditáveis. Nas eleições passadas, houve a armadilha do PT em cima de Geraldo Alckmin sobre a privatização das estatais. Alckmin engoliu a isca e reagiu vestindo aquele inesquecível macacão amarelo cheio de adesivos de Petrobras, Banco do Brasil, etc. Parecia o Rubinho Pé de Chinelo do Casseta & Planeta. O eleitor não perdoou: Alckmin cometeu a façanha de ter menos votos no segundo turno do que tivera no primeiro.Leia a matéria completa aqui


Em artigo para o "FT", Presidente afirma que quer levar adiante esforços de seu governo para criar um mundo "livre da fome e da pobreza"

Em artigo divulgado hoje pelo site do jornal britânico Financial Times, o mais prestigioso do mundo na área econômica, o Presidente Lula escreveu um artigo que entre outras coisas diz: "Após deixar a Presidência, quero continuar contribuindo para a melhoria da qualidade da vida da população. A nível internacional pretendo concentrar minha atenção em iniciativas que beneficiem países da América Latina e do Caribe e o continente africano."

"Quero levar adiante os esforços feitos pelo meu governo no sentido de criar um mundo multilateral e multipolar, livre da fome e da pobreza. Um mundo no qual a paz não seja uma utopia distante, mas uma possibilidade concreta."

O artigo assinado pelo Presidente Lula faz parte de um caderno especial sobre o Brasil, que circula hoje com a edição impressa do jornal. Sob o título O Novo Brasil, o caderno destaca a estabilidade e o recente crescimento da economia brasileira, comparando o País a um adolescente que cresceu rapidamente, parece confiante e ansioso para deixar suas marcas no cenário internacional, mas ainda enfrenta problemas, como se não estivesse acostumado com a sua própria estatura.

O Financial Times, diz que "Lula levou seu partido a adotar medidas cujos resultados são agora celebrados ao redor do mundo, com boa razão", diz o texto de apresentação do caderno. "Cerca de 10 milhões de brasileiros, de um total de 192 milhões, passaram para o nível da classe média entre 2004 e 2008, e desde 1990 os níveis de pobreza caíram pela metade."

No artigo, Lula, disse que tem muito orgulho das conquistas de seu governo, que retirou o País da situação de estagnação econômica em que se encontrava. A questão internacional foi enfatizada por ele em mais de um momento. Afirmou, por exemplo, que se sente particularmente satisfeito com a posição que o Brasil começou a ocupar no cenário mundial, procurando agir ao lado de outros países emergentes.

"Com eles nós estamos criando a base de uma nova economia internacional e geografia política", escreveu. "Com eles temos procurado construir um mundo mais justo em termos sociais e econômicos livre da fome e da miséria, com respeito aos direitos humanos e com capacidade para enfrentar a ameaça do aquecimento global."

O Brasil tem muita experiência para dividir, especialmente com os vizinhos da América Latina, cuja economia,, não vai tão bem quanto a brasileira. "Não podemos ser uma ilha de prosperidade cercada por um mar de pobreza e injustiças sociais."

Financial Times diz ainda que, se alguma pessoa personifica hoje a nova situação do Brasil, assumindo um novo papel na cena internacional, com estabilidade política e crescimento econômico, é o seu Presidente. O jornal mais uma vez relembra a trajetória de Lula, de menino pobre e condenado à miséria a primeiro mandatário do País uma história que ele mesmo não se cansa de contar e que encanta os estrangeiros, especialmente europeus. No artigo divulgado Lula voltou a dizer que é o primeiro Presidente brasileiro sem nenhum título universitário e, ao mesmo tempo, o que mais construiu universidades.


Álvaro Dias, vice de Serra tem motorista fantasma, pago com dinheiro público

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), convidado para ser o vice de José Serra (PSDB) na disputa presidencial, abriga em seu escritório de apoio no Paraná funcionário fantasma no gabinete, mas que dá expediente no Partido da República (PR) do estado. A exemplo do que acontece no gabinete do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), que mantém em seu escritório de apoio funcionários fantasmas, o servidor Adilson Bernert não trabalha as 40 horas semanais determinadas pela diretoria-geral do Senado.

Lotado como motorista, o assessor de Álvaro Dias foi encontrado pelo Correio na sede do PR, no estado. No escritório de apoio, a atendente informa que Bernert não é motorista, mas um “assessor normal” e que vai “às vezes” ao local e poderia ser localizado pelo celular.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Senado, os comissionados têm que cumprir “oito horas de trabalho e qualquer funcionário que esteja trabalhando em outra função nesse horário em tese está cometendo ilícito”. As atividades paralelas só seriam permitidas “à noite, se a jornada não coincidisse” com o trabalho.

A movimentada rotina de contador do assessor de Dias supera o trabalho no gabinete. O suposto motorista do tucano foi tesoureiro da campanha de Álvaro Dias na disputa pelo governo do Paraná em 2002, trabalhou para o tucano em 2006 e agora cuida das finanças do PR no estado. Só em 2006, seus trabalhos de contabilidade renderam mais de R$ 75 mil apenas para sete clientes, entre eles o senador, que pagou R$ 31 mil pelos serviços. Apesar do volume de trabalho, Bernert afirma que é contador autônomo e que acumula as funções de motorista e responsável pela contabilidade do PR, sem prejuízo de nenhuma das funções. “Sou motorista dele (Álvaro Dias) e contador autônomo. Trabalho para o senador Álvaro Dias. O profissional não pode se ater a vínculos partidários. Sou motorista mesmo e contador. Hoje em dia a gente tem que ser polivalente”.

Consulta
De acordo com norma interna que rege a contratação de funcionários, os gabinetes só podem nomear como motorista um funcionário, com salário de aproximadamente R$ 3 mil. Para manter o motorista que o serve em Brasília, o gabinete tem que usar o recurso de contratar um terceirizado com a verba de gabinete. Dias afirmou que fez consulta à direção do Senado para saber se há algo irregular na contratação do suposto motorista.

Inquérito contra Efraim no STF
O presidente do inquérito da Polícia Legislativa do Senado que investiga a contratação de funcionários fantasmas no gabinete de Efraim Morais (DEM-PB), Everaldo Bosco, entregou no início da tarde de ontem no Supremo Tribunal Federal o resultado das investigações contra o parlamentar. O número do inquérito envolvendo Efraim é o 2.987. Nas 740 páginas reunidas em quatro volumes, as autoridades policiais do Senado apresentaram relatos de servidores e documentos que mostram indícios que podem responsabilizar Efraim pelo esquema de funcionários fantasmas.Do Correio


Brasil dá exemplo na infraestrutura;Seis empreendimentos aparecem na lista dos melhores projetos em andamento no mundo

O Brasil aparece na lista dos 100 melhores empreendimentos sendo tocados ou prontos para saírem do papel mundo afora. Segundo ranking elaborado pela consultoria

KPMG, seis projetos brasileiros são apontados como exemplares: o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio), o Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga (PE), a Cidade Administrativa do estado de Minas Gerais, o Rodoanel Oeste de São Paulo(bancado com dinheiro do PAC), o Trem de Alta Velocidade, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, e os navios da Petrobras que transportam e convertem gás natural

O estudo levou em consideração aspectos como o potencial de escala, a complexidade deexecução, a inovação empregada nas obras e o impacto sobre a sociedade. De acordo com a KPMG, o levantamento Infrastructure 100 tem a intenção de divulgar as boas ideias que estão sendo postas em prática em diferentes países para impulsionar o crescimento econômico e beneficiar as populações locais.

Desafios
“O desenvolvimento da infraestrutura é um dos grandes desafios globais atualmente. As obras listadas pelo estudo são ambiciosas, mas essenciais. Os projetos selecionados apresentam benefícios reais para a sociedade”, afirmou o sócio de Project Finance e PPP da KPMG no Brasil, Maurício Endo.

Para ele, apesar dos vários empreendimentos em andamento no Brasil hoje, o país não pode se descuidar da infraestrutura. Isso, segundo ele, vale, sobretudo, para o próximo governo. “A realização da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016) demandará uma série de projetos que dizem respeito à mobilidade, como aeroportos, metrô e trem. O Brasil tem um deficit muito grande no transporte de massa e as cidades-sedes desses eventos — todas com mais de 2 milhões de habitantes — terão de lidar com isso”, disse.

Na avaliação de Ricardo De Vecchi, diretor do Banobras, o banco estatal de desenvolvimento do México, os desafios não se
restringem ao Brasil. Estão presentes em toda a América Latina, que enfrenta questões estruturais para dar continuidade a seu crescimento.

“A América Latina verá nos próximos anos investimentos
cada vez maiores dos setores público e privado em infraestrutura, com uma sinergia que transformará a sociedade. No entanto, é importante discutir o papel do setor privado, uma vez que o aumento dos investimentos pode não ser muito bem recebido por alguns setores da sociedade, que ainda têm uma certa reticência à influencia privada em projetos de infraestrutura”, analisou.
O Brasil está tentando correr contra o atraso por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. Dos R$ 39,4 bilhões investidos pelo governo federal no ano passado, R$ 21,24 bilhões foram destinados às obras do PAC.

Destaques

Os projetos brasileiros escolhidos

Presídio do estado de Pernambuco
O Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga é uma unidade prisional que difere dos demais presídios por se assemelhar a uma escola, modelo adotado nos Estados Unidos e na Europa. O centro, construído numa área de 98 hectares e com investimentos de R$ 287 milhões, faz parte de uma Parceria Público-Privada (PPP) e terá capacidade para receber 3.126 detentos. A previsão de inauguração é no fim de 2012.

Cidade Administrativa do estado de Minas Gerais
Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a cidade administrativa, inaugurada no início do ano, abriga a sede do governo de Belo Horizonte, assim como outros órgãos do estado e ocupa uma área de 804 mil metros. A intenção é economizar até R$ 85 milhões por ano em gastos com aluguéis, água, luz e telefone. A obra, que teve investimentos de R$ 900 milhões, deve receber 20 mil funcionários até o fim de 2010.

Golar/Petrobras
As duas primeiras embarcações do mundo capazes de converter e regaseificar GNL a bordo, além de armazenar o produto, fez com que a Petrobras e a empresa norueguesa Golar LNG aparecessem no ranking da KPMG. Com capacidade para regaseificar até 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia, os dois flutuantes são citados pela consultoria por sua capacidade de replicação em outras regiões do mundo e decretar o fim da dependência dos gasodutos.

Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira
As usinas de Jirau e Santo Antônio aumentarão em 6.450 megawatts (cerca de meia Itaipu) a oferta nacional de energia elétrica. Com investimento aproximado de R$ 20 bilhões, o complexo está previsto para funcionar, com todas as unidade geradoras, a partir de 2016.

Rodoanel Oeste de São Paulo
O trecho Oeste, de 32km de extensão, tem o objetivo de evitar que veículos pesados que transportam cargas para o porto de Santos e do Rio de Janeiro passem por importantes rodovias de São Paulo, reduzindo o trânsito caótico da capital paulista. Depois de ser completamente inaugurado, todo o complexo terá 174km.

Trem de Alta Velocidade
O projeto que interliga as duas principais metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, prevê 518km de extensão e a construção de 100km de túneis e outros 100km de trilhos elevados. O custo previsto pelo governo federal para a conclusão de todo projeto é da ordem de R$ 35 bilhões, dos quais R$ 20,8 bilhões serão financiados pelo BNDES. Correio


Reunião dos Tucanos com o DEMos foi tensa e manteve a crise do vice

Na noite de segunda-feira (28), no apartamento do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), reuniram-se tucanos e demos, por mais de 4 horas, até a primeira hora da madrugada de terça, e não se entenderam sobre a escolha do vice.

A crise demo-tucana continua, com o PSDB insistindo em indicar como vice Alvaro Dias (PSDB/PR), e DEMos exigindo que seja outro nome, de sua legenda.

Pelo lado dos tucanos participaram Sérgio Guerra (PSDB/PE), José Serra (PSDB/SP), o líder na Câmara João Almeida (PSDB/BA) e o senador Cícero Lucena (PSDB/PB). Pelo lado dos DEMOS, estavam presentes, além de Kassab, o senador José Agripino Maia (DEMos/RN), o presidente de honra do partido, Jorge Bornhausen (DEMos/SC), e o seu filho, o deputado Paulo Borhausen (DEMos/SC), e o deputado Rodrigo Maia (DEMos/RJ).

Na saída, Sérgio Guerra declarou que nova reunião será feita para resolver a crise. Segundo presentes, a reunião foi tensa. (Com informações do Portal Terra).

Dilma "nocateou" intelectualmente o "Agripino" da Folha





No programa Roda Viva, o jornalista Sérgio Dávila, da Folha de São Paulo, teve seu dia de José Agripino Maia (DEMos/RN).

Fez uma pergunta provocativa e insolente (porque repetida), se Dilma teria encomendado "dossiê", e recebeu uma resposta à altura.

Dilma Rousseff desafiou a Folha a provar o que escreve, e trazer a público os papéis que a Folha não mostra e diz que é "dossiê". O suposto dossiê nunca apareceu, ela nunca viu, e nem sabe se existe. Dilma disse ter ouvido falar, pela própria imprensa, da existência de reportagem de Amaury Ribeiro Junior.

Dilma disse que estas acusações levianas estão sendo respondidas com processos contra quem acusa (sem citar o nome de Serra, que está sendo processado). Só não processou a Folha porque enquadra-se na liberdade de imprensa, com o álibi da proteção da fonte.

O jornalista tentou insistir para que Dilma relesse a reportagem, e Dilma reafirmou que já leu várias vezes, e confirmou que as acusações são infundadas, insistindo para que o jornal apresente provas.

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