quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Folha e Globo: Mentira e analfabetismo funcional


Os Amigos do Presidente Lula

O Jornal Nacional da Globo e a Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo), continua a fazer "reporcagens" (reportagens porcas), para recauchutar o factóide.

Sai de pauta o encontro, entra em pauta a discusão de Imagem é a mesma coisa que banco de dados (é claro que não é. Até existem bancos de dados multimídia, mas não é o caso de sistemas de segurança).

Na chamada de capa da Folha on-line há uma mentira ou analfabetismo funcional (não saber interpretar texto).


A Folha publica uma mentira, pois dados no edital, não abrange as imagens, e sim as informações de identificação (nome, documento, etc) e acesso (dia, hora, onde vai, etc.), chamadas de DADOS e guardadas em banco de dados.

O GSI em nota oficial, do dia 21 de agosto de 2008, informou:

2. Com relação às câmeras de vigilância: ... - Conforme as especificações do contrato relativo ao Sistema de Segurança, assinado em 2004, o período médio de armazenamento das imagens varia em torno de 30 dias; ... 4. Com relação às pessoas: ... - Nos registros existentes, correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2008, não foi encontrado o nome da ex-Secretária da Receita Federal, Sra Lina Maria Vieira.

Ao contrário do que a Folha diz, o edital NÃO contradiz a nota do GSI.

Segundo a nota do GSI, os dados são os registros existentes, e estão guardados os meses de novembro e dezembro de 2008 - Portanto há mais de 6 meses. A nota e o edital são coerentes, e dizem a mesma coisa.

Quanto as imagens (que a Folha misturou com dados), para entender é preciso entrar na "reporcagem" completa com o título "Edital de empresa de segurança previa back-up de imagens do Palácio do Planalto".

Diz no texto da Folha (em preto), e meu comentário (em vermelho):

... Pelo edital, os registros de acesso de pessoas e de veículos deveriam ser guardados em um banco de dados por no mínimo seis meses e depois deveriam ser transferidos para um back-up...

O GSI disse exatamente isso em sua nota, que tem os registros (dados) de novembro e dezembro passado (mais de 6 meses), e que o nome de Lina Vieira não consta.

A Folha continua:

... Já as imagens deveriam ser armazenadas "por um período não inferior a 30 dias" devendo ainda os mesmos (gravadores digitais) ser apoiados por um sistema de back-up...

Em bom português:

Sistema de back-up é copia de segurança (como uma 2a. via dos dados), não é necessariamente arquivo morto (para ficar guardado permanentemente).


Pelo edital, segundo o texto escrito pela própria Folha, a obrigação é manter à disposição as imagens por no mínimo 30 dias. Estas imagens dos últimos 30 dias é que precisam ter cópias de segurança para, no caso de defeitos de equipamentos, furto, incêndio, etc, ter como recuperá-las, a partir das cópias de segurança.

Passados os 30 dias, as cópias de segurança, se forem regraváveis, podem ser reutilizadas de acordo com o edital, apagando as antigas, e gravando as novas por cima.

Não há nenhuma contradição entra a nota do GSI e o edital.

Há contradição da Folha entre o título da capa, o texto da chamada de capa e o texto interno da "reporcagem" completa.

Para montar essa confusão nos textos, só pode ser má-fé, pois, do contrário, seria analfabetismo funcional.

O Jornal Nacional fez pior

A Globo repetiu o mesmo enredo da Folha, com os mesmos erros e mentiras. Mas piorou com 2 agravantes:

1) Mostrou na tela o documento; então tinha-o em mãos e não há justificativa para se confundir, pois basta ler e reler atentamente;

2) Ao ouvir o outro lado, um senador da base governista deixou claro que dados são mais de 6 meses, e imagens o mínimo de 30 dias.

Mesmo assim a Globo insistiu na mentira. (o vídeo pode ser acessado aqui).



O novo factóide: Banco de dados X imagens

Descoberto o novo factóide dos próximos dias. Será demo-tucanos dizendo que gravação de câmara de vídeo é banco de dados.

Tão ruim ou pior do que o ano passado, quando chamaram informações de banco de dados de dossiê.

A oposição demo-tucana sabe que o encontro de Lina não existiu. Sabe que Banco de dados não é imagens de câmera de TV.

A oposição quer é ter acesso ao MÁXIMO de imagens possíveis, para vazar alguma de uma gafe, de alguma situação desconcertante (como o a Globo pegou o top-top do Marco Aurélio Garcia).

Deputado diz que assassinato do sem-terra Elton Brum da Silva, pela polícia de Yeda, foi planejado

Os Amigos do Presidente Lula

Do RS Urgente:

Quem assassinou o sem terra Elton Brum da Silva com um tiro calibre 12 pelas costas?

Já se passaram cinco dias e prossegue o ruidoso silêncio por parte da Brigada Militar, do governo do Estado e do Ministério Público Estadual. Segundo o ex-ouvidor da Secretaria de Segurança, Adão Paiani, o autor do disparo é um alto oficial da Brigada. O nome do mesmo já circula pelos corredores da Assembléia Legislativa e também pelas redações.

Nesta quarta-feira, o deputado estadual Dionilso Marcon (PT), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, fez uma grave denúncia na sessão plenária da Assembléia. Segundo Marcon, a Brigada Militar matou o “homem errado” em São Gabriel.

“Elton foi morto por engano. O sem terra que deveria ter sido assassinado também é negro. Há uma lista de pessoas para serem mortas”.

O parlamentar exigiu que a governadora Yeda Crusius (PSDB) e a Secretaria da Segurança Pública informem o nome do assassino e também o nome do sem terra que deveria morrer no lugar de Elton Brum, durante a operação da Brigada na fazenda Southall. Marcon garante que a morte não foi um acidente, mas sim planejada.

O deputado Raul Pont também cobrou esclarecimentos do governo, afirmando que não é possível ter um sistema de segurança que compactue com o assassinato. Ele lembrou o episódio da morte do soldado Valdeci, ocorrida em 1990, no centro de Porto Alegre:

“Naquela oportunidade, a BM teve estrutura, organização e efetivo para cercar o Paço Municipal e tomar depoimentos em busca do pretenso culpado. Agora, essa mesma corporação age com um corporativismo inaceitável”.

Fiscalização foi desarticulada com Lina, diz Everardo Maciel


ONIPRESENTE

YGOR SALLES
da Folha Online

O ex-secretário da Receita Federal no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, Everardo Maciel, disse nesta quarta-feira em entrevista à Folha Online que a fiscalização dentro do órgão foi "desarticulada" durante a gestão de Lina Maria Vieira, que deixou o cargo no mês passado pouco menos de um ano depois de substituir Jorge Rachid.

Segundo ele, as principais metas de fiscalização e planos de ação fiscal "não existem mais". Maciel ainda desmentiu a tese de que o foco sobre as grandes empresas foi uma marca na gestão de Lina, como defendem os funcionários da Receita que deixaram cargos de confiança. Segundo reportagem da Folha, cerca de 60 pessoas em postos de chefia, distribuídas em 5 das 10 superintendências regionais, avisaram seus superiores que deixarão suas funções.


"Isso é falso. Quem criou a delegacia de fiscalização dos bancos fui eu. O criador do programa de fiscalização de grandes contribuintes fui eu. Então isso não é verdade. Era preciso medir com precisão, e não como foi divulgado com os dados de São Paulo, quantos grandes contribuintes foram fiscalizados no primeiro semestre comparado com semestres anteriores. Aí vamos ter uma surpresa", disse.

Maciel ainda rejeitou a tese de que o cargo de secretário da Receita deveria ter mandatos --como ocorre, por exemplo, com as agências reguladoras.

"É um cargo como o de secretário do Tesouro, como o de presidente do Banco Central, ou de presidente do Banco do Brasil. Se você conferir mandato, começa a distanciar o trabalho destas instituições da política geral de governo", explicou.

Veja os principais trechos da entrevista:




Folha Online
que a fiscalização dentro do órgão foi "desarticulada" durante a gestão de Lina Maria Vieira, que deixou o cargo no mês passado pouco menos de um ano depois de substituir Jorge Rachid.

Segundo ele, as principais metas de fiscalização e planos de ação fiscal "não existem mais". Maciel ainda desmentiu a tese de que o foco sobre as grandes empresas foi uma marca na gestão de Lina, como defendem os funcionários da Receita que deixaram cargos de confiança. Segundo reportagem da Folha, cerca de 60 pessoas em postos de chefia, distribuídas em 5 das 10 superintendências regionais, avisaram seus superiores que deixarão suas funções.


"Isso é falso. Quem criou a delegacia de fiscalização dos bancos fui eu. O criador do programa de fiscalização de grandes contribuintes fui eu. Então isso não é verdade. Era preciso medir com precisão, e não como foi divulgado com os dados de São Paulo, quantos grandes contribuintes foram fiscalizados no primeiro semestre comparado com semestres anteriores. Aí vamos ter uma surpresa", disse.

Maciel ainda rejeitou a tese de que o cargo de secretário da Receita deveria ter mandatos --como ocorre, por exemplo, com as agências reguladoras.

"É um cargo como o de secretário do Tesouro, como o de presidente do Banco Central, ou de presidente do Banco do Brasil. Se você conferir mandato, começa a distanciar o trabalho destas instituições da política geral de governo", explicou.

Veja os principais trechos da entrevista:

Folha Online - Como você observa esse movimento de cargos na Receita? É normal após mudanças na chefia?

Everardo Maciel - Quando a Lina assumiu, mudou um número enorme de pessoas, e essas pessoas que foram nomeadas por ela em substituição às outras agora pediram para sair, algumas em caráter irrevogável (risos). Essa mudança é normal. Cada pessoa tem um estilo, e essas posições são cargos de confiança por parte de quem nomeia e é exercício voluntariamente por quem exerce.

Folha Online - Pelo que o sr. conhece, haverá mais gente pedindo para sair de cargos de confiança ou os que já saíram são os que Lina mudou antes?

Maciel - Não, a Lina mudou muito mais. Mas acho que não há quem possa fazer essa avaliação. O ato de sair é pessoal. Até porque várias pessoas que foram nomeadas por ela decidiram ficar.

Folha Online - A Lina é uma ruptura de um estilo de fiscalização que vinha desde o senhor e passou pelo Jorge Rachid, mudando o foco para as grandes empresas?

Maciel - Isso é falso. Quem criou a delegacia de fiscalização dos bancos fui eu. O criador do programa de fiscalização de grandes contribuintes fui eu. Então isso não é verdade. Era preciso medir com precisão, e não como foi divulgado com os dados de São Paulo, quantos grandes contribuintes foram fiscalizados no primeiro semestre comparado com semestres anteriores. Aí vamos ter uma surpresa. Então isso vai ser um factóide.

Folha Online - Neste caso, o que mudou de fato na gestão da Lina?

Maciel - O que mudou é que a fiscalização foi desarticulada. Todos os projetos de metas de fiscalização e de planejamentos de ação fiscal não existem mais. A tecnologia está desarticulada. Pela primeira vez em muitos anos, uma declaração de informações teve uma data de entrega adiada. Sabe qual? A dos grandes contribuintes. A data era 30 de junho, agora marcaram para 16 de outubro. Como vai fazer a fiscalização se nem a declaração eles têm?

Folha Online - Quando há essas mudanças de chefia, atrapalha quanto o andamento das fiscalizações?

Maciel - Isso é difícil [de calcular], porque é uma questão profundamente pessoal. Depende da qualidade profissional de quem é substituído e do substituto, o grau de capacidade de trabalho e de liderança de um e de outro. Mas isso ocorre em qualquer instituição.

Folha Online - Na sua opinião, o cargo de secretário da Receita deveria ser blindado de pressões políticas através, por exemplo, de mandatos?

Maciel - Acho que não tem cabimento. É um cargo como o de secretário do Tesouro, como o de presidente do Banco Central, ou de presidente do Banco do Brasil. Se você conferir mandato, começa a distanciar o trabalho destas instituições da política geral de governo.

Folha Online - Então como poderia ser definido um limite do que é diretriz política ou politicagem?

Maciel - Políticas de fiscalização são construídas através de informações vindas do tratamento de dados, cada vez mais isso fica no plano da inteligência fiscal, e não no plano de atos voluntaristas. Eu não conheço nenhum ato que envolvesse proteção ou perseguição a quem quer que seja. Isso é cada vez mais institucionalizado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Café com o Presidente: Casa própria, saneamento, educação e integração sul-americana

Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

Programa de rádio “Café com o Presidente”, com o presidente Lula, em 24 de agosto de 2009.

Aúdio:


Íntegra do texto:

Luciano Seixas: Olá, você em todo o Brasil. Eu sou Luciano Seixas e começa agora o “Café com o Presidente”, o programa de rádio do presidente Lula. Olá, Presidente, como vai? Tudo bem?

Presidente: Tudo bem, Luciano.

Luciano Seixas: Presidente, o senhor está em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e nós estamos aqui nos estúdios da EBC, em Brasília. Presidente, na semana passada o senhor esteve no Rio de Janeiro, entregou casas e obras de saneamento para várias comunidades. De que forma essas obras ajudam na vida das pessoas?

Presidente: Olha, Luciano, eu estou muito feliz de ter ido ao Rio de Janeiro, em Cantagalo e Pavãozinho, fazer a entrega de conjuntos habitacionais. O que nós estamos vendo, na verdade, é que é possível melhorar a vida do povo mais pobre, que é possível a gente melhorar a residência das pessoas e que é possível a gente melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros que, ao longo dos anos, foram esquecidos. Depois que nós entregamos as casas em Cantagalo e Pavãozinho, nós fomos à Nova Iguaçu entregar obra de saneamento básico, financiada pelo PAC. Somente a gente estando lá e vendo a alegria de uma pessoa que recebe um apartamento ou a pessoa que recebe um benefício na sua rua, como coleta de esgoto, tratamento de água e asfalto, é que a gente tem noção de quanto tempo os governantes brasileiros deixaram essas pessoas esquecidas e no abandono. Por isso eu estou muito feliz, e a parceria que nós estamos fazendo com o governo do Rio de Janeiro e com o prefeito do Rio de Janeiro tem demonstrado que é possível, em pouco tempo, a gente resolver o descaso a que essas pessoas foram submetidas, ao longo de décadas e décadas.

Luciano Seixas: Ainda falando em habitação, Presidente, o senhor também foi ao Acre, na semana passada, para entregar algumas unidades habitacionais. Como é que foi a sua ida lá?

Presidente: Olha, no Acre foi importante, porque nós fomos assinar o documento para o início das primeiras 208 casas lá no estado do Acre, do programa Minha Casa, Minha Vida. Eu acho que as pessoas estão aprendendo, sobretudo, os governadores e os prefeitos, ao longo do tempo, depois de tanto sofrimento, depois de tanto apanhar, eu acho que todos nós estamos aprendendo a fazer as coisas melhor. Você veja, no conjunto habitacional que eu fui inaugurar já tem uma unidade de pronto-atendimento na área da Saúde, vai ter escola, vai ter praça. É assim que nós queremos fazer com o programa Minha Casa, Minha Vida, ou seja, melhorar substancialmente a vida das pessoas para que a gente possa, num curto espaço de tempo, parar de falar o nome “favela” e começar a falar “bairro”. Eu estou muito feliz, e acho que o programa Minha Casa, Minha Vida agora vai engrenar definitivamente, porque já tem muitos contratos assinados, já tem muitas empresas preparadas, muitos prefeitos, muitos governadores, e eu acho que agora começa a acontecer aquilo que a gente previa.

Luciano Seixas: Presidente, o senhor falou sobre a importância de dar dignidade ao povo, e educação, com certeza, faz parte disso. Aliás, educação foi o tema da sua ida ao Rio Grande do Norte, não é, Presidente?

Presidente: Olha, Luciano, foi uma coisa muito importante, porque eu fui inaugurar sete escolas técnicas profissionais que, para mim, é a coisa mais sagrada que eu estou fazendo, ou seja, dar aos jovens brasileiros a oportunidade de terem uma profissão, estudarem, fazerem um curso e poderem se tornar profissionais competentes. Somente quem olha nos olhos daqueles meninos, daquelas meninas é que tem noção do que significa a inauguração simultânea de sete escolas no estado do Rio Grande do Norte. E nós estamos trabalhando para que a gente possa fazer muito mais. Só para você ter idéia, nós temos 214 escolas para serem inauguradas até o final do meu governo, 82 já estão funcionando. E nós estamos investindo R$ 1,1 bilhão para colocar 214 escolas funcionando até o último dia do meu governo. Ou seja, vai ser um salto de qualidade fantástico na formação de jovens brasileiros, preparando eles para que o Brasil possa, daqui para a frente, começar a exportar conhecimento e tecnologia, e não apenas produtos in natura ou minérios. Daí porque eu acho que a educação não é apenas prioridade minha ou do ministro da Educação. A educação é prioridade para as cidades, para os estados e, sobretudo, para o Brasil e a sua juventude.

Luciano Seixas: Você está ouvindo o “Café com o Presidente”, o programa de rádio do presidente Lula. Presidente, mudando de assunto, agora, o senhor esteve na Bolívia no final da semana, onde assinou uma série de acordos. Como é que foi a viagem?

Presidente: Olha, a viagem foi importante, Luciano, porque o Brasil tem dado uma contribuição muito grande na questão da integração sul-americana. Para nós, a integração não é apenas a relação entre os chefes de Estado. A integração é a construção de obras que possam permitir a facilidade de locomoção de pessoas e também a locomoção de produtos agrícolas, produtos industrializados, para que também possa crescer o comércio entre os países. Nós fomos fazer um financiamento de mais de US$ 300 milhões para a construção de uma grande rodovia na Bolívia. Essa rodovia vai permitir que haja mais possibilidade de a Bolívia ter acesso, não apenas ao Brasil, mas também na Interoceânica, que liga o Brasil ao Peru. Essa é uma coisa extraordinária, que é um papel que o Brasil precisa levar em conta, porque o Brasil tem responsabilidade com o desenvolvimento não apenas do Brasil, mas responsabilidade com o desenvolvimento da América do Sul.

Luciano Seixas: Muito obrigado, presidente Lula, e até a semana que vem.

Presidente: Obrigado a você, Luciano, e até a próxima semana.

Luciano Seixas: O programa “Café com o Presidente” volta na próxima segunda-feira. Até lá.


Montenegro saiu do banco de reserva, para cobrir ausência de Mercadante na Veja

O dono do IBOPE, Carlos Augusto Montenegro, deu entrevista para a revista Veja desta semana. Normalmente isso pouco importa, a Veja já não apita nada, é apenas um manual panfletário para demo-tucanos elevarem um pouco sua auto-estima, que anda muito baixa.

O curioso é que sua entrevista foge completamente à qualquer lógica que algum especialista sério em pesquisas faria.

As perguntas foram sob encomenda para obter as respostas que a Veja queria. E Montenegro, espertamente, divagou em suposições diversas ao agrado do Cliente (José Serra), sem comprometer muito o IBOPE com números que serão desmentidos mais tarde. Não citou qualquer número verdadeiramente objetivo, fez comparações desconexas com eleições do passado, em conjunturas diferentes. Não deu nenhum argumento, com base em pesquisa qualitativa, que dê sustentação racional ao que diz.

Então onde se encaixa essa entrevista de Montenegro, meio extemporânea, com notória má vontade nas respostas, e desabonadora para a credibilidade e reputação de seu instituto?

Tudo indica que as páginas amarelas da revista Veja estava escalada para Mercadante (ou outro "dissidente" do PT), desfilar críticas ao PT e ao Presidente Lula.

Mercandante fez que ia, mas não foi. Deixou a Veja na mão.

Com a pauta "vendida" e fechada para bater no governo Lula, na ministra Dilma, e no PT, parece que escalaram Montenegro para substituir Mercadante.


A difícil arte do Vidente para salvar o pescoço diante do Rei

A entrevista de Montenegro relembra aquelas histórias da Idade Média, com reis absolutistas e seus videndes.

Havia reis, que não suportavam más notícias, quanto mais previsões ruins.

Quando via uma derrota iminente em uma guerra, ou via-se em crise na corte, ouvindo o tilintar dos punhais afiados para, a qualquer momento, cravarem-lhe de punhaladas pelas costas, o rei chamava o Vidente.

O vidente estava vendo o caos sombrio à frente (sem recorrer à qualquer poder paranormal, apenas por mera observação da conjuntura), mas não podia decepcionar o Rei. O vidente era a última esperança do Rei. Se decepcionasse as expectativas seria sumariamente decaptado.

Se mentisse, e prevesse um futuro cor-de-rosa para o Rei, sobreveria mais uns tempos, até que a falsa profecia fracassasse.

Se o rei sobrevivesse ao futuro sombrio, o vidente também seria decaptado, porém mais tarde, ganhando uma sobrevida de alguns meses, e ganharia tempo para pensar em alguma fuga ao destino.

Hoje, Montenegro é o vidente, que não pode frustar as expectativas do "rei" José Serra.

Lula X Agripino e oposição, em Ipanguaçu-RN


Ipanguaçu-RN, 20 de agosto de 2009 - Discurso do Presidente Lula, durante cerimônia de inauguração de SETE escolas técnicas federais nos municípios de Apodi, Caicó, Ipanguaçu, João Câmara, Macau, Pau dos Ferros e Santa Cruz.

Transcrição do vídeo deste trecho do discurso do presidente Lula:

Eu lembro que quando eu vim aqui em 2006, Wilma, você estava comigo, Garibaldi estava comigo, Henrique estava comigo, Fátima estava, estava todo mundo que está aqui.

A gente foi inaugurar a Ufesa lá em Mossoró, e o que a minha oposição dizia? O que ela dizia? Eles estão inaugurando um muro. Isso foi até publicado nos jornais aqui, que a gente estava inaugurando um muro.

Eles agora, deveriam ter a humildade para ver o que aquele muro está produzindo aqui no estado do Rio Grande do Norte. Eles deveriam ver a quantidade de murinho feito como se fosse uma cópia de um corpo humano entrando e saindo daquela universidade.

Na verdade, uma oposição, quando não tem argumento para fazer oposição, é pior do que doença que não tem cura. É pior, porque eles ficam inventando qualquer coisa, e vale qualquer coisa para fazer ataque às pessoas.

Eu estou naquela fase da minha vida que é o seguinte: enquanto os cães ladram, a caravana passa e eu tenho que governar este país.

Revista Época também já "descobriu" que Lina Vieira está mentindo

A ficha já caiu na Revista Época, e admite que o ônus da prova é de quem acusa, e que "muito provavelmente" é Lina quem está mentindo. Já "Descobriu" também as conexões políticas de Lina e seu marido, inclusive que foi ministro interino de FHC. A revista diz que a faladeira Lina e seu marido, não atenderam à reportagem.


Segue a íntegra da reportagem:

21/08/2009 19:08

A versão de Lina

A ex-secretária da Receita continua dizendo que esteve com Dilma no Planalto para tratar do caso Sarney. Mas não conseguiu mostrar uma evidência da reunião

Marcelo Rocha


CONFUSÃO
A ex-secretária Lina Vieira, no depoimento no Senado. Aos oposicionistas, ela citou informalmente que o encontro teria sido em 19 de dezembro. Naquela data, porém, ela estava em Natal, Rio Grande do Norte, como revela o site Portal da Transparência (abaixo)

Anunciada como personagem capaz de dinamitar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), à Presidência da República, a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira deixou o auditório da Comissão de Constituição e Justiça do Senado sem entregar a mercadoria. Em seis horas de depoimento, Lina confirmou o que dissera na semana anterior ao jornal Folha de S.Paulo. Descreveu um encontro no Palácio do Planalto, onde Dilma teria lhe pedido para “agilizar” as investigações do Fisco contra empresas de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Mas Lina Vieira não apresentou dados novos capazes de comprovar a reunião. Não foi, portanto, capaz de desmentir a versão de Dilma, que, desde o início, nega ter se encontrado com Lina no Planalto. É fato que uma das duas está mentindo. Mas o ônus de apresentar provas cabe a quem acusa.

Lina não levou uma agenda em que pudesse ter registrado o compromisso. Não apresentou testemunha direta da conversa. No início, disse que foi um diálogo normal, no qual nem sequer se sentiu pressionada. “A ministra me disse para agilizar a fiscalização do procedimento contra o filho de Sarney, mas, de forma alguma, o pedido foi para não investigar”, afirmou. No mesmo depoimento, porém, disse que achava o pedido de Dilma “incabível”.

Indicado como possível testemunha de sua ida ao Planalto, o motorista que costumava atender Lina deu uma entrevista dizendo que não sabia de nada. Em conversas informais com senadores, Lina Vieira identificou o dia 19 de dezembro de 2008 como a data provável do encontro. Mas informações oficiais revelam que as duas não poderiam ter se encontrado nessa data. No dia 19 de dezembro, Dilma passou a manhã em reunião do Conselho de Administração da Petrobras. À tarde, Lina estava em Natal, onde mora, a serviço. Naquele dia, Lina chegou a receber uma diária por se ausentar de Brasília, registrada no Portal da Transparência sete dias depois, em 26 de dezembro.

Na quinta-feira, os dois principais cicerones de Lina no Senado não conseguiam esconder certo desapontamento. O senador José Agripino Maia (DEM-RN) afirmou que Lina Vieira “não sabe” quando a conversa ocorreu e que será preciso vasculhar a agenda da Casa Civil “entre 15 de novembro e 15 de dezembro”. Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse: “É mais factível que o encontro tenha ocorrido em outubro”. Em outubro, Lina esteve mesmo no Planalto, não há dúvida. Para uma visita oficial, devidamente registrada, segundo disse o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) no Senado.

O marido de Lina é empresário com ligações políticas.
Entre 1999 e 2000, foi ministro de FHC

A presença de Lina em Brasília na semana passada chamou a atenção para suas ligações com o mundo político de Natal. Por duas vezes, ela foi secretária de Tributação do Rio Grande do Norte. Primeiro, entre 1995 e 1998, na gestão de Garibaldi Alves. Depois, sob Vilma de Faria (PSB), a atual governadora, entre 2006 e 2007. O marido de Lina Vieira, Alexandre Firmino de Melo Filho, é um empresário ligado ao PMDB. Entre agosto de 1999 e julho de 2000, ele foi ministro interino do Ministério de Integração Nacional, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Firmino é sócio majoritário na agência Dois A Publicidade. A empresa atua em Natal, onde recentemente venceu licitação para prestar serviços à Secretaria de Comunicação da prefeitura administrada por Micarla de Souza (PV), aliada de Agripino e responsável por uma das maiores derrotas do PT nas eleições municipais. A Dois A divide um contrato anual de R$ 10 milhões, firmado no mês passado, com outras quatro agências. Firmino também é sócio da empresa Impressão Gráfica e Editora, recém-contratada pela prefeitura para editar a publicação Natal pra você, dedicada ao turismo. Procurados, nem Lina nem Firmino responderam aos pedidos de entrevista feitos por ÉPOCA.

Se quiser provar mesmo que o encontro não ocorreu, Dilma poderia acionar Lina Vieira na Justiça, exigindo provas ou uma retratação. O inconveniente é que cada depoimento realimentaria o assunto – o tipo de situação que não interessa a uma candidata à Presidência da República.

O Planalto também poderia liberar os registros de seu serviço de segurança. Não são informações perfeitas. De acordo com a graduação do visitante, apenas sua passagem fica registrada, sem que se saiba seu destino final. Mas esse tipo de informação poderia confirmar ou desmentir a suposta presença de Lina no Planalto.

Numa entrevista ao jornal O Globo, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse que o Planalto deveria divulgar os dados. “Não há motivo para esconder o registro de ingresso de cidadãos ou servidores públicos em uma repartição,” disse. A Casa Civil afirma que é o Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança do presidente da República, que detém a palavra final sobre essa documentação. Por causa disso, na semana passada não se sabia quando – nem se – os registros serão publicados. Enquanto isso, continua a palavra de Lina contra a de Dilma.

 Reprodução

Confirmado: Marido de Lina Vieira trabalha com campanhas eleitorais

A "Dois A Publicidade", empresa de Alexandre Firmino (marido da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira), faz campanhas eleitorais, além das atividades empresariais na gráfica "Impressão Digital e Editora Ltda.", e de ter sido ex-ministro de FHC.

Firmino entende tanto do assunto, que participou de um Seminário de Marketing Político, promovido pelo Jornal Diário de Natal, em maio de 2008.


No currículo da jornalista Tereza Dalmacio, consta o trabalho:

2003 - 2005 - Dois.A Publicidade

Redatora

Campanha Política

a) Prefeitura de Guamaré – Eleito o prefeito Dedé Câmara [PMDB].

b) Prefeitura de Mossoró – Campanha de Larissa Rosado [PMDB na época, hoje no PSB]. Começou com 3% de intenção de voto e na reta final alcançou 20% . Apesar da derrota Larissa conquistou uma fatia expressiva do eleitorado mossoroense, abrindo novos caminhos para o futuro pleito.

Curiosamente, na prestação de Contas do TSE não consta nenhum serviço prestado com o CNPJ da "Dois A Publicidade" nas eleições de 2004, o que mostra indício de caixa-2, algo bastante desabonar para um familiar de uma auditora fiscal da Receita Federal.

A gráfica de Alexandre Firmino, IMPRESSÃO DIGITAL E EDITORA LTDA, faturou R$ 1.108.681,00 nas eleições de 2006, trabalhando para diversos políticos de diversos partidos, entre eles:

FELIPE MAIA PFL - RN (Filho do senador José Agripino Maia/DEMos)
FERNANDO LUIZ GONCALVES BEZERRA PTB - RN
HENRIQUE EDUARDO LYRA ALVES PMDB - RN
LAVOISIER MAIA SOBRINHO PSB - RN (Tio do senador José Agripino Maia/DEMos)
ROSALBA CIARLINI ROSADO PFL - RN
WILMA MARIA DE FARIA PSB - RN

Com essa intensa movimentação nos meios políticos, e com todos sabendo que a campanha eleitoral de 2010 já está em articulação... não precisa pensar muito para enxergar clara conotação eleitoral nas declarações falsas da ex-secretaria da receita contra a ministra Dilma.

Tião Viana: como é doce o bônus de ser governista



Dia 21/08/2009, sexta-feira, o presidente Lula esteve no Acre, inaugurando casas próprias do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".

Estavam lá o governador Binho Marques (PT/AC), o ex-governador Jorge Viana (PT/AC), o prefeito Angelim (PT/AC), e o senador Tião Viana (PT/AC).

Na frente do povão, todos discursaram enaltecendo os feitos do governo Lula, e elogiaram o Presidente.

Tião deixou p'ra lá as críticas que fez ao Presidente Lula na entrevista das páginas amarelas da Revista Veja, e exerceu o direito ao BÔNUS de ser governo.

Em seu discurso, apresentou ao povo as conquistas do governo, como sendo também suas, já que é da base governista. E saudou de forma entusiasmada o "amigo" Lula.

Alguns projetos e conquistas que ele citou no discurso precisaram ser aprovados no Senado, e só foram com o apoio do PMDB. É o ÔNUS de ser governo, como bem disse o Senador Delcídio Amaral (PT/MS).

Que bom se Tião mantivesse esse discurso e essa prática no Senado, enfrentando, inclusive, os "amigos" Arthur Virgílio (PSDB/AM), que fazem tudo para inviabilizar projetos como estes, e derrubar a Ministra Dilma, que tanto se empenhou para viabilizar o "Minha Casa, Minha Vida".

Mercadante precisa usar o twitter, em vez de ser usado

Com a dica do amigo leitor Humberto Gomes, reproduzo o artigo de Rogério Mattos Costa, publicado na Carta Maior:

Breve manual da NED sobre o uso do celular e do twitter na política

“A amigos petistas, Mercadante reclama que são milhares de mensagens pelo twitter com críticas ao apoio a Sarney”

O “twitter” é um tipo de mini-blog aparentemente inofensivo e simples.
Para alguns, pode parecer até um supérfluo objeto de desejo e exibicionismo, pois com ele, uma pessoa, aonde estiver, pelo celular, pode mandar a vários amigos uma mensagem de até 140 caracteres dizendo qualquer coisa, como se estivesse compartindo um “diário”em tempo real.

O que poucos ainda se deram conta é que essa invençãozinha, aparentemente inofensiva, pode ter um uso muito importante: emitir simultaneamente, diferentes mensagens que possam causar pânico e mobilizar pela comoção ou medo, milhares de pessoas.

Isso porque programas muito simples podem simular a emissão, com origem em um único computador, de milhares de mensagens de “twitter” e de celular, que pareceriam ser originadas de milhares de pessoas para outros milhares de pessoas.

A prova dessa possibilidade está todos os dias em nossos próprios computadores: são programas similares que originam campanhas de spam originadas da Nigéria e que recebemos todos os dias dizendo que “você ganhou um prêmio na loteria de Malta”, “sou o gerente de um banco no Yemen”. E as célebres “correntes” com remessa de “nossas fotos”, “alguém mandou uma mensagem de amor para Você”, etc.

O twitter, combinado com mensagens de celular emitidas de uma única central em nome de milhares de pessoas, foi usado pela primeira vez nas manifestações e campanhas eleitorais nas ex-republicas soviéticas da Ucrânia, Geórgia e Moldávia. E também no Nepal, no Tibet e no Irã, onde as manifestações cessaram como por encanto, de uma hora para a outra, assim que o governo desativou esse serviço e identificou, prendeu, processou e está julgando cinco funcionários da embaixada britânica que operavam o sistema, demonstrando através de gravações telefônicas os vínculos desses funcionários e de “turistas” franceses e ingleses com líderes da oposição.

A técnica é na verdade muito simples.

Uma relação dos nomes mais comuns de um país é colocada como “remetentes”. Na Ucrânia, são colocados como remetentes os nomes próprios comuns como Tadeu, Ivan, Stan, Volódia, etc. E vários números reais, serão os destinatários, pois todo mundo nesses países tem um filho,parente ou amigo com esses nomes...e em caso de perigo ou situação de risco, a tendência natural será pensar que se trata“desse Ivan” que é seu filho ou que conhece. Depois é só escrever um conjunto de mensagens similares, com mesmo objetivo. Em minutos, o programa emitirá milhares de mensagens do tipo: “filha, venha urgente praça Ivan Mihailovitch” ou “filho, espero você às 10 em frente ao café Berlin”.Ou ainda: “companheiro: Ivan foi ferido pela polícia. Urgente manifestação em frente ao congresso”. Ao chegar ao local, “manifestantes de verdade” estarão gritando palavras de ordem e atacando a polícia, quebrando vidraças.

Depois, o trabalho de desordeiros contratados, comuns em países em crise, fará o restante do serviço. O conjunto de centenas ou até milhares de pessoas reunidas pelo celular ou twitter irá servir de “figurante” para as fotos de imprensa, para convencer aos manifestantes “reais” de que seu movimento é realmente apoiado por muita gente do povo ou para ser agredido, incorporando-se à confusão.

Quem já recebeu uma mensagem de falso seqüestro, feita por celular, sabe exatamente de que tipo de emoção estou falando.

Isso é uma realidade: embora tenham fracassado no Brasil, as manifestações de rua de direita, como as do movimento “Cansei”, não serão mais privilégio da esquerda...Com a queda das ditaduras e o crescimento do processo de aumento da consciência dos povos, com a realização regular de eleições democráticas, a direita apelará cada vez mais para essa antiga tática antes “exclusiva” da esquerda, que tem a tendência natural de vencer as eleições sob um clima de normalidade institucional.

Mas, ao contrário da esquerda, que ainda usa métodos do século XIX na organização de suas manifestações de rua, a direita o fará com o uso da mais alta tecnologia, fornecida e operada por agentes dos organismos de inteligência do chamado “império”, como o NED, National Endowment For Democracy, ( pesquisar por esse nome no Google!) uma estranha ONG. Mantida com recursos do Tesouro dos EUA, criada por Ronald Reagan para substituir a CIA em ações abertas de sabotagem, manifestações políticas, desestabilização de governos “inimigos” e que faz propaganda aberta do uso do twitter como “forma de comunicação dos defensores da liberdade em países sob governos tirânicos”.

Isso tudo com o auxilio de grandes empresas privadas que produzem sistemas de informação com finalidades aparentemente modernas, “singelas” e até muito úteis, mas que devidamente manipuladas e operadas, podem se transformar em poderosas armas para derrubar, nas ruas, governos desagradáveis ou incômodos.Ou para eleger governos simpáticos, como demonstrou a formidável maquina de TI montada durante a campanha de Obama para recolher fundos e mobilizar voluntários para o trabalho de casa em casa. Desnecessário dizer que, se necessário, as operadoras de serviços locais de telecomunicação poderão ser contatadas pelos fornecedores de equipamento para remover ou reduzir eventuais sistemas de “firewall”.

Mercadante foi o primeiro senador a aderir ao twitter, já há mais de um ano. Com todo o respeito que possamos ter pelo histórico senador do PT, ele leva jeito de ser um daquelas pessoas de boa fé, que “entusiasmadas” com os modernismos “da hora”, parecem ser facilmente impressionáveis com os “avanços tecnológicos”. Ou daquelas que procuram demonstrar que estão “mais à frente” do que os outros “pois já estão usando tal ou qual nova tecnologia”. Mas que o fazem sem nenhum espírito crítico e sem ao menos desconfiar do que realmente seja aquilo que estão usando. São aquelas para as quais “o meio” é mais importante do que “a mensagem”...Como já nos explicou, nos anos 60, Marshall Mac Luhan, ele mesmo depois, uma vítima, da própria mídia que denunciava.

Existem milhões de pessoas assim, geralmente entre os mais jovens, preocupados em parecer mais modernos, atualizados... E que estão sempre preocupados em trocar de celular, usar ostensivamente o mais recente modelo de Ipod para diferenciar-se da multidão, atentos e preocupadíssimos com sua página no Facebook, no Orkut, no Messenger, no ICQ e em tantos outros sites e sistemas que já viraram passado...
Como o Luis Carlos Azenha comentou nesses dias, com esse tipo de pessoas a direita já sabe bem como lidar: basta “tuitar”para derrubar.

Ou para impressionar, mobilizar, intimidar.

Em vez de impressionar-se com o numero de mensagens de twitter que recebeu, o senador Mercadante e outros parlamentares do PT deveriam aproveitar a ocasião em que é necessário ao PT defender Sarney pela primeira vez, enquanto todos os demais partidos o defenderam todos esses anos, para usar a internet e outros recursos da tecnologia para explicar aos seus eleitores o que está acontecendo e não para complicar, pedir demissão, dar uma de “mocinhos”, fazendo o jogo da direita.

Mercadante, como verdadeiro líder, deveria tomar a iniciativa, ser um dos atores do processo e não fazer o triste papel de vítima das circunstâncias, de simples platéia muda, alvo de mensagens de twitter, mas sim origem de esclarecimentos que o presidente da Republica, até pela natureza do seu cargo, não pode fazer.

Será que era difícil explicar que o congresso brasileiro é formado por representantes de grandes oligarquias, das quais o “clã” do Sarney, atual presidente do Senado, é apenas uma das mais fortes e que foi eleito pelo DEM e PSDB contra o candidato do PT que era Tião Viana?

Será que era difícil ao Mercadante explicar que existem dezenas de outros clãs, como os Maia, no Rio Grande do Norte, os Magalhães na Bahia, os Vasconcellos em Pernambuco, os Lucena na Paraíba, os Jereissati no Ceará, os Serra-Alkmin-Kassab em São Paulo, que são tão nocivos quanto o clã Sarney???

Será que era difícil ao Mercadante e seus colegas explicarem ao povo e a seus eleitores, inclusive usando a internet e o twiter, que esses clãs querem derrubar o Sarney da presidência do Senado, apenas para colocar em seu lugar o clã do Marconi Perillo, que tem seis processos de corrupção parados no STF, que aliás podem ser acessados por qualquer um no endereço www.stf.gov.br ?

Será que era difícil ao Mercadante como líder do PT, em vez de se curvar à mídia, explicar que Marconi Perillo é do mesmo partido de Serra, cujo interesse é causar a maior confusão possível ao país para favorecê-lo nas pesquisas e interromper as ações do governo Lula? E ainda para, se possível, usar a presidência do Senado para tentar um “impeachment”de Lula e do enfermo José Alencar e dar a presidência da República para alguém não eleito para isso como Gilmar Mendes ou Michel Temer?

Será que era difícil ao Mercadante como líder do PT, em vez de se curvar à mídia, dizer que concordaria com uma CPI contra toda a mesa do Senado e contra todos os senadores e ex-senadores que são acusados pelo Ministério Publico Federal em processos que “dormem” no STF?

O Mercadante histórico sabe que pode perder o espaço para o fulgurante Protogenes, queridinho da mídia em São Paulo, mas recorrendo ao caminho que lhe está traçando a própria mídia, só aproxima-se mais da derrota.

O caminho de Mercadante é explicar aquilo que a mídia não pode explicar.
E não complicar, fora de hora, o caminho da manutenção das instituições democráticas, regime no qual os avanços sociais são comprovadamente mais permanentes e efetivos.

Sábado, 22 de Agosto de 2009

Assim não dá: Petrobras patrocina Criança Esperança


O que é isso companheiro Gabrielli? A Petrobras patrocinando o Criança Esperança da Rede Globo?

Vamos entupir o blog da Petrobras com reclamação. O mais importante, agora que já patrocinaram é exigir que pressionem para que o dinheiro do patrocínio pelo menos seja doado às obras sociais, e não embolsado pela Globo.

A gente se mata para acabar com as mamatas e pilantragens, com as armações da Globo, e a Petrobrás ainda faz esse patrocínio?

Não se trata de retaliação. Se trata desse Criança Esperança não ter transparência suficiente para ser confiável, apesar da propaganda massiva e simpática que a Globo faz.

Todos que são antigos frequentadores desse blog sabem que somos contra o Criança Esperança da Rede Globo. Defendemos fazer doações diretamente à entidades de confiança.

É um programa de transparência zero, que não presta contas financeiras ao público, do dinheiro que arrecada. Apenas diz as obras sociais que apóia de maneira vaga, mas não mostra uma prestação de contas financeiras.

Os donativos não são abatidos do seu imposto de renda, como acontece com as doações aos fundos da infância e adolescência oficiais.

Você faz seu donativo, mas a Globo lucra com a veiculação dos comerciais dos patrocinadores, como a Petrobras. Se a Globo fosse honesta, daria o dinheiro desse patrocínio para os projetos sociais, junto com os donativos das pessoas.

Além disso, as operadoras de telefonia, lucram com as doações (provavelmente rachando os lucros com a Globo), pois as ligações para fazer a doação são iguais as do BBB (Big Brother), onde cada ligação tem seu custo. Além de fazer a doação, você paga para doar, e o dinheiro da ligação paga fica com a companhia telefônica.

Nos anos anteriores eu fiz essas perguntas à Globo: se eles doavam o dinheiro do patrocínio dos anunciantes, e se as teles doavam o dinheiro arrecado com as ligações pagas. Não responderam às perguntas. Conclui-se que é porque não doam. Embolsam o dinheiro.

Se doassem fariam questão de divulgar como ato de responsabilidade social.

Até poucos anos atrás, o Criança Esperança era feito em parceria com a UNICEF (orgão da ONU dedicado à infância). Após a eleição do presidente Lula, a UNICEF fez uma parceria com o governo federal para reduzir a mortalidade infantil e desnutrição das crianças do semi-árido nordestino, e "coincidentemente" a Globo trocou de parceria com a UNESCO (cuja função não é atender à infância, e sim a educação, ciência e cultura). A UNESCO já teve parcerias com a Fundação Roberto Marinho. Isso pode explicar a preferência da Globo.

O programa tornou-se tão suspeito que agora eles divulgam que as doações caem direto na conta da UNESCO. Mas o problema não é mais este. O problema é não publicarem os balanços financeiros.

No ano passado o programa foi lançado em Paris, com diversas pessoas da Globo e da Unesco viajando para lá. Não se sabe se a conta desse passeio foi paga com donativos do programa, pois a prestação de contas é uma caixa-preta.

As pessoas e empresa devem fazer doações a entidades sérias. É melhor doar à alguma instituição de sua confiança do que ao Criança Esperança. Ou então fazer a doação diretamente à UNICEF (que a Globo abandonou e trocou pela UNESCO).

Em Julho de 2009, os principais executivos da Unesco e da TV Globo estiveram presentes na sede da Unesco em Paris (foto acima), no dia 17 de julho de 2009, quando o vice-presidente das Organizações Globo, José Roberto Marinho, e o diretor-geral da Unesco, Koshiro Matsura, assinaram o acordo para ampliação da parceria TV Globo/Unesco na realização da campanha Criança Esperança. Quem pagou essas viagens?

Mercadante conseguiu uma vitória sobre o PIG

Parece que foi sem querer, e não planejado, mas no final das contas, Mercadante acabou lavrando uma vitória sobre a imprensa, nessa semana.

A imprensa fala mal, coloca o nome dele em evidência, diz que o PT acabou (pela milésima vez a imprensa diz isso), etc, e tal.

Mas de que crime acusam Mercadante?

De roubo? Não. De desvio de dinheiro público? Não. De corrupção? Não.

Acusam-no de dizer que iria renunciar à liderança do PT no Senado, e não renunciou, dizendo que não tem como recusar um apelo do presidente Lula. Saída genial.

O que tinha tudo para colocar lenha na fogueira da crise no senado, ocupou a imprensa durante metade da semana com a expectativa de aumentar a dissidência dentro do PT do Senado, colocou o nome dele em evidência, desviou atenções para si, dando cobertura ao fogo cerrado que estaria sendo disparado contra Ideli, Delcídio e João Pedro, esvaziou a dissidência de Flávio Arns no noticiário e, no final, colou sua imagem (de Mercadante) à do Presidente Lula, recebendo e dando apoio, em vez de se posicionar como dissidente.

Com isso, reaproximou a bancada de senadores petistas do governo (de onde nunca deveriam ter se afastado).

A revista Veja, aparentemente, já havia reservado as páginas amarelas para o "dissiente" Mercadante descer a lenha no PT e no governo Lula. Saiu frustada, sendo obrigada a fazer acusações chinfrim de que ele teria voltado atrás, que o PT acabou (pela milésima vez), e blá, blá, blá.

O eleitor anti-lula e anti-PT, que jamais votariam em Mercadante, tem orgasmos lendo as Vejas da vida dizendo que o irrevogável foi revogado.

O eleitor lulista e petista se irrita com o noticiário, com o mar de críticas nos jornais, mas isso acaba tendo o efeito contrário: a militância se mobiliza mais quando está sob ataque, igual ocorreu na época do top-top do Marco Aurélio Garcia para a Globo. Muita gente que estava sossegada, voltou à ativa.

O eleitor apartidário, não está nem aí para as picuinhas partidárias. Se não existe um escândalo de fato que envolva o nome do Mercadante, ele não sai desgastado, pelo contrário fica mais conhecido por não haver nenhuma denúncia grave contra ele.

A própria revista Veja e demais veículos, criou um padrão de denúncias tão sensacionalista, que o efeito de um líder partidário voltar atrás em uma decisão meramente política, é zero.

No final, Mercadante apareceu no noticiário do Brasil inteiro com uma espécie de carta de referência do "cara", do político mais popular do Brasil, do presidente Lula.

Acredito que esse imbróglio todo não foi planejado. Mercadante queria mesmo renunciar a princípio, e suas decisões anteriores provocaram muito desgaste desnecessário, por não saber fazer a melhor abordagem política do problema.

Que sirva de lição para não tomar decisões precipitadas, nem usar a palavra "irrevogável" desnecessariamente. Ao conversar com Lula, arranjaram a melhor solução para todos. Do limão, fizeram limonada.

Mercadante (e todos os políticos do campo do governo Lula, que serão candidatos em 2010), de agora em diante, precisam se acostumar a esse jogo, e acostumar o leitor/telespectados do PIG (imprensa) à vê-los em constante atrito com essa imprensa.

Lula pôde fazer campanha em 2002 na base do Lulinha Paz e Amor, porque sua imagem era de ser mais radical do que era. Era necessário suavizar sua imagem.

Mercadante é o contrário. Sua imagem está apagada, insossa para todos os perfis de eleitorado. Não precisa virar um radical incendiário, mas precisa demarcar territórios de que tem atritos com a imprensa, que é ligado ao governo Lula e não um dissidente que dá razão à teses da oposição.

Na campanha de 2010 esses atritos vão se acirrar, e é preciso, desde já, ir acostumando o leitor de jornal, o ouvinte de rádio, e o telespectador de TV, com os atritos.

Quem soube explorar atritos com a imprensa paulista a seu favor foi Jânio Quadros quando enfrentou FHC pela prefeitura de São Paulo na década de 80. FHC era o queridinho da mídia. Jânio era o horror. De factóide em factóide, Jânio atraía páginas e páginas de críticas bizarras para si, que, na cabeça de muitos leitores, não faziam muito sentido, mais parecendo preconceito.
A velha raposa política do Sarney, também enganou a revista Veja recentemente. No fim de julho (do recesso paralmentar), parece ter vazado (por terceiros) para a imprensa que iria renunciar. Todos mudaram o tom do noticiário, já aliviando para Sarney e preparando para dirigir a pauta contra o governo Lula.
Ao voltar do recesso, disse que se manteria no cargo. A imprensa, que já havia recuado, teve que pegar o caminho de volta. E quando voltou, o PMDB foi à guerra, denunciando os senadores da oposição que sofriam as mesmas denúncias que haviam contra Sarney. Quando viram que para derrubar Sarney, muitos demo-tucanos cairiam juntos, a oposição fez o acórdão de salvar todos, apenas mantendo um falso discurso, para a platéia.

Hoje, a imprensa traça um enredo dela dentro da agenda eleitoral de 2010, com factóides conspiratórios, e segue esse enredo à risca, passando por cima dos fatos que não lhes interessam, e não dando direito de resposta.

Os líderes políticos da base governista, precisam se acostumar a driblar esse jogo. Uma forma é não decidir sob pressão da imprensa, é entender os testes de hipóteses que estão em curso, se antecipar, entender as expectativas da imprensa sobre suas decisões, alimentar expectativas quando interessar e frustá-las. Mercadante e Lula fizeram um pouco disso, nesta semana.

As outras formas de enfrentamento, são as conhecidas: fazer como o blog da Petrobras, exigir direito de resposta, e se não derem, denunciem na internet. Também é imperativo que sejam mais pró-ativos no uso da tribuna do Senado.

Esse é o projeto do PSDB para 2010


O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse, ontem, em Aracaju-SE, que o PT não tem mais um projeto de País, e sim um projeto de poder, e assegurou que está preparado caso seja escolhido para representar o projeto pós-Lula que o partido tem para o Brasil. "Farei isso com entusiasmo", garantiu...

E qual é o projeto do PSDB?

O projeto do PSDB o Brasil ainda não esqueceu por que Fomos vitima dele por oito anos, quem não lembra da dependência do FMI da venda do patrimônio publico Da tentativa de acabar com os direitos dos trabalhadores como Férias, 10º terceiro, aposentadoria e outros.

Também não esquecemos do cínico e sem o menor respeito por nada que não seja ele próprio e sua conta bancária o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou à época, em seu governo, cogitar da mudança do nome da empresa para PETROBRAX, dissociando sua imagem de petróleo do Brasil para “universalizá-la” e vendeu 13% de suas ações na Bolsa de Valores de New York, a célebre Wall Street.

E não vamos esquecer a torcida do mineirão ovacionando Aécio...Veja

O Presidente Lula disse em certa ocasião: "a oposição destila ódio". Há uma diferença fundamental entre Lula e as principais forças políticas que se lhe opõem. Ao PSDB e aos DEMocratas não importa o povo. Importam os interesses que representam.

Aécio quer a todo custo retomar o controle do País. José Serra, corrupto de plantão no governo de São Paulo, ou Aécio, viajante "pirlimpimpim" em mundos delirantes no governo de Minas, um ou outro quer o governo do País e dessa forma o comando dos “negócios”.

Já pensaram o que esses bandidos farão com o pré-sal? Vão dar de bandeja para as empresas estrangeiras. Só que, na bandeja, chega a propina.

Antes de pensar em votar no Aécio, veja esse vídeo

Folha publica nossa matéria, mas esqueceu de dar crédito para o blog

A Jussara do blog Por um novo Brasil, viu. Eu fui conferir a notinha de três linha na Folha(para quem assina);MARIDO DE LINA FOI MINISTRO DA INTEGRAÇÃO DE FERNANDO HENRIQUE

Marido da ex-secretária da Receita Lina Vieira, Alexandre Firmino de Melo Filho foi ministro interino da Integração Nacional entre 1999 e 2000 no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na época, a pasta era comandada pelo então senador peemedebista Fernando Bezerra (RN). A Procuradoria move desde 2001 ação contra Melo Filho por suposto desvio na Sudam, órgão que era vinculado à pasta.

Ainda que tarde, a Folha deu uma notinha sobre o caso. Porém, o jornal esqueceu de mencionar que, foi o nosso blog, que descobriu e publicou com exclusividade.

Para relembrar o rombo na Sudam

Rombo transamazônico na Sudam

O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.Está aqui no arquivo do nosso blog

GSI desmente Lina Vieira: Não existe registro de entrada dela em novembro e dezembro

O Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança do Planalto, vasculhou os registros de entrada do Planalto e não encontrou o nome de Lina Vieira.

Íntegra da nota oficial do GSI:

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, considerando o elevado número de solicitações da mídia, esclarece que:

1. Os procedimentos de controle de acesso ao Palácio do Planalto são previstos em Normas Internas de 2001 e 2004.

2. Com relação às câmeras de vigilância:

- Conforme as especificações do contrato relativo ao Sistema de Segurança, assinado em 2004, o período médio de armazenamento das imagens varia em torno de 30 dias;

- Como as câmeras são acionadas por sensores de movimento, o número de dias depende do trânsito de pessoas pela área;

- Quando o setor de armazenamento no HD está cheio, novas imagens substituem as antigas;

- Desse modo, não mais existem as imagens relativas aos meses de novembro e dezembro de 2008.

3. Com relação ao ingresso de veículos:

- Os veículos que transportam autoridades, após reconhecidos, não têm suas placas anotadas.

4. Com relação às pessoas:

- Autoridades relacionadas nas Normas Internas (Ministros de Estado, Procurador Geral da República, Ministros de Tribunais Superiores, Parlamentares Federais e outras) uma vez identificadas, estão dispensadas do uso de qualquer credencial;

- No caso das audiências previamente agendadas, os convidados são identificados e credenciados;

- No caso de audiências sem agendamento prévio, feita a identificação dos convidados, os gabinetes das autoridades são consultados, oportunidade em que, após credenciamento, é autorizado seu ingresso.

- Nos registros existentes, correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2008, não foi encontrado o nome da ex-Secretária da Receita Federal, Sra Lina Maria Vieira.

Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação Social do GSIPR
Brasília, DF, 21 agosto de 2009
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
Assessoria de Comunicação Social

Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009

Êta imprensazinha mentirosa... e com complexo de barata


O Presidente Lula telefonou para o Presidente Obama, e conversaram sobre as bases militares na Colômbia, e sobre a situação em Honduras.

O Presidente Lula representou os demais presidentes sul-americanos, e reinvindica um novo encontro de Obama com os presidente da UNASUL (a última, com a participação de Obama, foi em abril deste ano).

Obviamente uma nova reunião destas será agendada com muitos meses de antecedência.

Até porque para ser útil, o departamento de Estado e de Defesa dos EUA tem que firmarem posição para Obama poder assumir, e isso não se faz de improviso, em uma semana.

Lula se prontificou a afinar posições junto aos países vizinhos na reunião da Unasul, marcada para a próxima sexta-feira em Bariloche, Argentina.

Essa reunião da semana que vem nunca teve a presença de Obama solicitada. Seria ridículo chamar um presidente estadunidense (ou de qualquer país) para, em uma semana, mudar sua política militar de improviso.

A Casa Branca emitiu nota oficial protocolar, registrando o telefonema, e prestigiando o Brasil e a América do Sul, mas obviamente sem se comprometer com decisões, onde há conflito de interesses entre a política externa estadunidense e sul-americana.

Na nota o Presidente Obama faz questão de dizer que terá oportunidade de encontrar-se pessoalmente com o Presidente Lula, no mes que vem em Pittsburg, no encontro do G-20.

Vejam bem a data: no mês que vem.

No entanto nossa imprensa colonizada, com complexo de barata, publica uma mentira deslavada.

O jornalista ou editor da Folha de José Serra (Folha de São Paulo) publica o título: "Em nota, Obama ignora convite de Lula e diz que encontrará brasileiro no G20". (obviamente repetida no blogs do PIG).

Ignorou coisa nenhuma. Não houve qualquer convite para o encontro daqui a uma semana, e nem poderia haver, por motivo de bom-senso, já explicado acima.

Obama disse que iria conversar pessoalmente com Lula no G-20, daqui há um mês.

Para não pairar dúvidas sobre a verdade da notícia, basta ler a notícia da agência Reuters aqui.

E a nota oficial da própria Casa Branca (em inglês).

Globo já começa a querer manipular Marina Silva

Altino Machado, jornalista do Acre, diz em seu blog:

Direto de minhas fontes na imprensa:

Orientações específicas da direção do jornal O Globo para a cobertura da campanha de Marina Silva: mantê-la presa ao tema ambiental, destacar todas as declarações que a contraponham a Lula e a Dilma, apresentá-la como uma candidata idealista, dar destaque a declarações de militantes e aprofundar a ruptura com o PT.

Já colocaram em prática: Marina já tem que desmentir manchete do jornal "O Globo"


Trecho do aparte de Marina Silva (sem partido-AC) ao discurso do senador Pedro Simon (PMDB-RS):

- A mesma posição eu vou manter aqui em relação ao Presidente Lula, porque não é uma questão de circunstâncias. Hoje, meu querido Senador Simon, tem uma matéria no jornal O Globo que não foi feita por nenhum desses jornalistas que nos acompanham aqui. Foi um correspondente lá do Estado do Pará que colocou na primeira página algo que é inteiramente incoerente com tudo o que eu disse e coloquei na carta que assinei embaixo. A manchete é a de que eu disse que o Governo é insensível para as questões sociais. E pega uma série de frases de uma palestra que dei, em um contexto de uma análise que eu faço da Amazônia, da questão das hidroelétricas, e as coloca ali. Digamos que, quanto às frases pinçadas, mal direcionadas, ainda vá lá. Mas dizer que eu, Marina Silva, disse que o Governo do Presidente Lula é insensível às questões sociais! Eu que já disse, inúmeras vezes, desta tribuna e em todas as manifestações que fiz, que foi a melhor política social que tivemos; que saímos de R$8 bilhões para R$30 bilhões investidos em política social.

---x-x-x---
Comentário:

Como afirmamos, vivemos um clima de guerra suja política. Não existe muito espaço para a verdade dos discursos críticos legítimos, sem que sejam explorados a favor do projeto demo-tucano de tomada do poder.

Ou as forças progressistas se aglutinam de forma inteligente ou podem perder todas as conquistas (que ainda são pequenas diante do que ainda há por fazer) e jogar o Brasil em um retrocesso histórico.

Mesmo havendo candidaturas diferentes, todos precisam saber com clareza se posicionar de qual campo pertencem, de que lado estão.

É preciso que todos direcionem suas baterias contra o neoliberalismo lesa-pátria demo-tucano.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Lula desafia Lina



O Presidente Lula afirmou nesta segunda-feira que a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira deve mostrar sua agenda para provar o encontro que supostamente teria tido com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

"Toda vez nesse país que se começa a fazer Carnaval com as coisas que não dão samba, as coisas vão ficando cada vez mais desacreditadas na opinião pública. Qual a razão que essa secretária tem para dizer que conversou com Dilma e não mostrar a agenda. Se as duas se encontraram é só ver a agenda. A Dilma já disse que não teve agenda com ela. Só tem um jeito de saber, abrir a mala e mostrar para todo mundo. Amanhã vocês poderão ver ou não não ver nada", disse Lula.

"O Brasil tem coisas mais sérias que esse assunto, acho uma pobreza muito grande um assunto como esse estar na pauta da política brasileira", disse o Presidente que estava acompanhado da ministra Dilma durante agenda com o presidente do México, Felipe Calderón..

Lina Vieira deve prestar depoimento nesta terça-feira à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.

A oposição ainda cogita pedir uma acareação de Dilma com Lina para que as duas versões sobre a denúncia sejam apresentadas. Os oposicionistas reconhecem, porém, que não têm número suficiente de parlamentares para aprovar a acareação. Quanto à convocação da ministra, a estratégia de senadores do DEM e PSDB é tentar aprová-la em uma das comissões permanentes da Casa comandadas pela oposição --uma vez que na CPI os parlamentares não têm maioria.

Café com o presidente: Lula fala da malha ferroviária que está sendo construída

Em Aúdio:



Íntegra do texto:

Apresentador: Olá você em todo o Brasil. Eu sou Luciano Seixas e começa agora o Café com o Presidente, o programa de rádio do presidente Lula. Olá, presidente, como vai? Tudo bem?

Presidente: Tudo bem, Luciano.

Apresentador: Presidente, no final da semana passada, o senhor visitou as obras da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás. Como é que está o andamento das obras?

Presidente: Luciano, primeiro parece que você voltou mais descansado, depois de umas boas férias.

Apresentador: É verdade.

Presidente: Eu agora estou aguardando a minha. Mas olha, falando da Ferrovia Norte-Sul, Luciano, é importante lembrar o seguinte: essa ferrovia foi lançada, eu era deputado constituinte, o presidente (do Senado) Sarney era presidente da República, e ela foi lançada, acho que, em 1987. Ou seja, de lá até eu tomar posse como presidente da República, foram construídos apenas 215 quilômetros e nós, hoje, já concluímos 560 quilômetros. Ou seja, nós fizemos em sete anos, ou seja, quase que o dobro de tudo aquilo que foi feito em 17 anos. Por que? Porque não foi considerada prioridade, depois que o presidente Sarney deixou a Presidência da República. Mas nós temos nessa ferrovia um projeto muito grande. Veja, nós já concluímos 570 quilômetros, nós estamos fazendo um projeto de Açailândia, no Maranhão, até Belém, que são mais 493 quilômetros, essa fase está em projeto, nós, estamos em constrição em 1003 quilômetros. Estamos aguardando a licença prévia de 609 quilômetros, ligando, na verdade, essa ferrovia, quando ela estiver totalmente pronta, de Belém até Estrela do Oeste, em São Paulo. Ou seja, o que será uma ferrovia de 2.253 quilômetros. Ou seja, eu acho que é a maior ferrovia contínua que eu tenho conhecimento. E, além disso, nós vamos fazer mais coisas em ferrovia. Nós vamos fazer a Ferrovia Leste-Oeste, ou seja, ligando Ilhéus, na Bahia, até a Ferrovia Norte-Sul, no estado de Tocantins; quase 1,5 mil quilômetros de ferrovia. E aí nós vamos fazer um processo de integração extraordinário de ferrovias, dando competitividade aos produtos agrícolas e a outros produtos manufaturados, produzidos na região Centro-Oeste do Brasil. Além disso, nessa Ferrovia Norte-Sul e na Leste-Oeste, nós estamos fazendo a Transnordestina, que é uma ferrovia que liga o Porto de Suape ao Porto de Pecém, passando por Eliseu Martins, no estado do Piauí, para pegar toda a soja produzida naquela região e outros produtos, e depois vai ter novos tramos, que ligam os outros estados do Nordeste, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba. Portanto, nós vamos dar ao Brasil, do ponto de vista de ferrovia, aquilo que nós deveríamos ter construído há 20 ou 30 anos atrás, quando nós, praticamente, abandonamos as nossas ferrovias. E isso vai significar um grande, um grande desenvolvimento para o Brasil...

Apresentador: Presidente, a construção da Ferrovia Norte-Sul é uma história antiga, como o senhor já colocou, e (eu) gostaria que o senhor ressaltasse a importância de retomar essas obras, agora nesses últimos anos.

Presidente: Veja, na verdade, nós colocamos a Ferrovia Norte-Sul no PAC, porque nós entendemos que ela é uma ferrovia extremamente importante. Ela é importante porque eu diria que é a ferrovia da integração. Veja, se você vem do estado do Pará até São Paulo, depois você vai até o estado do Maranhão, depois você faz a integração com a Bahia, com a Leste-Oeste, ou seja, você, no fundo, no fundo, está criando uma integração nacional, via ferrovia, que é uma coisa sem precedentes na história do Brasil. E isso é tudo que o Brasil precisa, é tudo que o Brasil já deveria ter feito e nós vamos concluir, porque nós precisamos fazer com que o Brasil possa fluir com muita facilidade, com muita rapidez, aquilo que é a riqueza produzida pelo nosso povo.

Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente, o programa de rádio do Presidente Lula. Além da ferrovia, o senhor aproveitou sua ida ao estado de Goiás para participar da assinatura de ordens de serviço, para a construção de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida. Desde que foi lançado, o programa já conseguiu fazer a diferença na vida das pessoas, presidente?

Presidente: Olha, o programa vai fazer a diferença ainda. Ele não fez a diferença, porque agora está terminando a fase de cadastramento das pessoas que estão querendo casas. Eu vou dar um exemplo: eu fui à Goiânia inaugurar 5,6 mil casas. Na verdade, entreguei simbolicamente uma casa. Mas o estado de Goiás tem do Minha Casa, Minha Vida 27 mil casas e o governo do estado se comprometeu a fazer mais 23(mil). Então, ao todo, serão 50 mil casas, construídas nesses próximos anos. Eu espero que os empresários estejam preparados, que as prefeituras estejam preparadas, porque nós precisamos trabalhar urgentemente para resolver o déficit habitacional no Brasil. O programa Minha Casa, Minha Vida, ele vai pegar no breu, a partir de agora; ou seja, exatamente, a partir de agora, que há o cadastramento, que as empresas apresentaram o projeto, que a Caixa Econômica está aprovando os projetos, que vai começar a produzir e vai ajudar a construção civil, vai ajudar a geração de emprego para as pessoas que têm uma menor qualificação profissional. E eu acho que o povo brasileiro está precisando disso. Ou seja, há duas esperanças contidas no Minha Casa, Minha Vida: a esperança de ter uma casa e a esperança de ter um emprego, por conta da construção de casa. Se eu estava otimista no auge da crise (internacional), imagina como é que eu estou otimista agora, que estou vendo a crise desaparecer aos poucos e tô vendo um futuro muito importante para o Brasil em 2010.

Apresentador: Muito obrigado presidente Lula, e até a próxima semana.

Presidente: Obrigado a você, Luciano, e até a próxima semana.

Apresentador: O programa Café com o Presidente volta na próxima segunda-feira. Até lá.

Prefeito do PSDB é acusado de superfaturar obras do PAC e polícia investiga ligação do esquema com campanha de 2008


As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá viraram caso de polícia. Onze pessoas foram presas, na segunda-feira 10, em operação da Polícia Federal (PF) sob a acusação de participar de um esquema de fraudes em licitações.

O prefeito Wilson Santos (PSDB) é acusado de formar um conluio com empreiteiros para superfaturar orçamentos. A denúncia de irregularidades no PAC cuiabano foi publicada por ISTOÉ na edição 2072, e mostrou que a Controladoria-Geral da União (CGU) identificou superfaturamento de R$ 15 milhões na construção da estação de tratamento de água Tijucal e pediu explicações à prefeitura sobre gastos de R$ 40 milhões.

Segundo relatório da PF, os editais de licitação de sete lotes de obras continham cláusulas que direcionavam a escolha para o consórcio composto pelas construtoras Três Irmãos, Gemini, Concremax, Encomind e Lúmem Engenharia, com sede em Cuiabá.

"As licitações foram um simulacro com acertos, subornos, pagamentos indevidos, corrupção de servidores públicos, ameaças e uso de métodos de persuasão, próprios de estruturas criminosas", disse o juiz Julier Sebastião da Silva. Na operação, foram presos o suplente de deputado estadual e empreiteiro Carlos Avalone Júnior (PSDB) e o procurador-geral da prefeitura, José Antônio Rosa, ambos ligados a Santos.

As suspeitas começaram em 2007, a partir de investigação do TCU e da CGU que, ao identificar os problemas, pediram o cancelamento dos editais do PAC em Cuiabá. Em 2008, por meio de denúncia anônima, a PF soube previamente o resultado da licitação.

Em entrevista, Santos se esquivou de qualquer responsabilidade. Mas o delegado Márcio Carvalho e o superintendente da PF no Estado, Oslain Santana, informaram que não está descartada a possibilidade de ligação entre as fraudes nas obras do PAC cuiabano com a arrecadação de recursos para a campanha eleitoral do PSDB à prefeitura em 2008.

Por isso, embora não tenha sido decretada sua prisão, Santos continua sendo monitorado pelos agentes da PF. Ainda segundo a PF, além de o prefeito ser o responsável, como gestor público, por contratar, executar e fiscalizar as obras, escutas telefônicas, com autorização judicial, evidenciaram a relação dele com empreiteiros.

Para não levantar suspeitas, revela o relatório policial, os encontros do prefeito com os representantes das empreiteiras ocorriam em São Paulo e numa casa situada na Chapada dos Guimarães (MT). Num dos diálogos interceptados, no dia 18 de abril de 2008, Rosa, procurador da prefeitura envolvido no esquema, agenda um jantar com um empreiteiro de nome Felipe, da Tejofran, uma das empresas que ganharam a licitação para o lote 2 do PAC, em Cuiabá.

Reajuste vai sair amanhã


Deve ser anunciado amanhã, pelo governo, o percentual de reajuste que será concedido aos aposentados a partir de janeiro de 2010.

Na semana passada, representantes de entidades dos aposentados e pensionistas estiveram reunidos com parlamentares e com os ministros da Previdência, José Pimentel, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, para tratar do assunto e chegar a um acordo.

O deputado Pepe Vargas (PT-RS), relator do projeto que propõem o fim do fator previdenciário, explicou que a proposta do governo é juntar os quatro projetos de interesse dos aposentados, que tramitam no Congresso, e elaborar um substitutivo global, que atenda as reivindicações da categoria e seja economicamente viável ao governo. "O governo aceita discutir o reajuste, o fator previdenciário, mas quer discutir em torno dessas propostas. E o acordo que for produzido, se for produzido, será materializado em um substitutivo global para que essas quatro matérias legislativas sejam superadas. Para que não haja uma negociação agora e, em seguida, se retome todo o debate de novo" – explicou o deputado gaúcho.

Recuperação Salarial

Entre os projetos em tramitação dentro do tema há o que trata da política de recuperação do salário mínimo até 2023, em que foi incluída uma emenda que estende os mesmos
reajustes aos benefícios pagos pela Previdência; outro que propõe a reposição para aqueles aposentados que ganham acima do salário mínimo; um projeto que extingue o fator previdenciário; além do veto emenda que dava aos benefícios previdenciários o mesmo percentual de reajuste dado ao salário mínimo.

O deputado gaúcho informou que no encontro da semana passada não foi falado em percentuais de reajuste.

Mas a expectativa é de que os aposentados ganhem pelo menos 7%, o equivalente à inflação e mais três pontos percentuais – o que deixaria o valor real do aumento em 3%. Este é o número que está sendo anunciado nos bastidores e que já contaria com o aval do governo. Pepe Vargas, no entanto, não confirma este a informação. Ele diz apenas que os representantes do governo aceitaram o ministro Pimentel aceitou a ideia de se criar uma mesa de negociações permanente para discutir uma política de valorização do aposentado e do idoso em geral, que iria além da questão salarial.

O grupo discutirá também questões de saúde e políticas públicas voltas ao idoso.

No Brasil, 54% dos aposentados ganham um salário mínimo. E mais de um quarto deles precisa da ajuda financeira dos filhos, parentes e amigos para sobreviver com dignidade.

Mais: quase um terço dos que se declaram aposentadostrabalha para complementar seu benefício, que, na maior parte dos casos, não supera um salário mínimo.

O País tem hoje cerca de 15 milhões de aposentados .

Briga de cachorro grande

Na guerra entre Rede Record e Globo, ficamos sabendo que,o promotor Roberto Porto, do Mnistério Público paulista, favoreceu a Globo (o que não é nenhuma novdade). O "Repórter Record" questionou sua isenção e afirmou que Porto foi punido por beneficiar a TV Globo ao gravar escondido, uma"entrevista com Fernandinho Beira Mar, no presidio de segurança máxima.

O promotor ficou afastado do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de novembro de 2003 a abril de 2004, por causa da divulgação da gravação do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, reclamando do Regime Disciplinar Diferenciado na penitenciária de Presidente Bernardes. A entrevista foi levada ao ar pela TV Globo.

O programa Repórter Record, exibido na noite de domingo, 16, foi bombástico, porque veiculou pela primeira vez na grande mídia denúncias contra a rede Globo que eram abafadas e só circulavam nos bastidores.Ficamos sabendo também da relação íntima ente a Globo e o PSDB paulista.A Rede Globo ocupa um terreno público(doado pelos tucanos, o terreno pertencente à Secretaria de Economia de SP), que pertence ao estado d S.Paulo, mas usa o espaço como se fosse propriedade privada, restringindo o acesso de pessoas que não fazem parte da empresa. O governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab estão se fazendo de mortos. Ainda não deram declaração sobre o caso

A Globo da "compra" fraudulenta da Tv Paulista

O programa mostrou ainda documentos e conclusões da Justiça sobre a misteriosa compra da TV Paulista (atual Globo São Paulo), que tem a propriedade requerida na Justiça. A Globo, segundo a Record, teria fraudado documentos para justificar a compra.

Também foram mostrados casos de empréstimos contraídos pela Globo em 1999, na Caixa Econômica e no BNDES, considerados irregulares.

Domingo, 16 de Agosto de 2009

Mensalão tucano é que era "do bom"

O PTB oficial apoiará o candidato do PSDB à Presidência em 2010, seja ele o governador de São Paulo, José Serra, ou o de Minas Gerais, Aécio Neves. A decisão está tomada pelo presidente do partido Roberto Jefferson (segundo a revista Veja).

Jefferson ficou indignado com o governo Lula ter acabado com o "mensalão" que imperava nos governos anteriores.

O governo Lula cortou os suprimentos da corrupção, que sustentava a sobrevivência política de gente como Roberto Jefferson.

Ficou mais indignado porque o governo Lula "não controla" a Polícia Federal, e não está engaveta inquéritos.

Para políticos como Jefferson, do que adianta fazer parte da base governista, nomear para cargos, se não pode mais meter a mão no dinheiro público?

Como diz o presidente Lula: quem não quiser ser pego pela Polícia Federal, que ande na linha.

Agora Jefferson quer de volta os "bons tempos" (para ele) dos governos demo-tucanos. Sob FHC (e ainda hoje, nos governos estaduais de Serra, Aécio e Yeda) criminoso do colarinho branco "amigo" e políticos corruptos "amigos", podiam meter a mão no dinheiro público e eram "aliviados" pela Polícia Federal. Além disso a imprensa abafava.

A decisão de Jefferson faz sentido para ele. É questão de sobrevivência para uma classe de políticos como ele, os esquemas de corrupção política terem imunidade perante uma Polícia Federal atucanada como era a de FHC, e como são as polícias civis estaduais de Serra, Aécio e Yeda.

Graves denúncias de ROUBO de dinheiro público contra os donos da TV Globo ...

É com essa chamada, no título acima, que a TV Record está anunciando para hoje, domingo, às 20:30hs, uma edição especial do programa Repórter Record.

Atenção: o vídeo acima diz "amanhã" porque ele foi gravado no sábado. O programa irá ao ar hoje, neste domingo.



O que será apresentado não deve ser novidade para quem conhece a história da Rede Globo (este blog publicou uma nota "Especial Globo" em 2007 sobre o tema), porém o assunto sempre foi abafado, ficando restrito à livros, jornais de pequenas tiragens, e à blogosfera.

É a primeira vez que um canal de televisão expõe os podres globais em rede nacional de TV.

Duas caras


O diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, aquele do livro "Não somos racistas",um espetacular exercício de farsa em que ousa até distorcer estudos do finado Florestan Fernandes, escreveu mais um livro para decorar estante.

Depois parcialidade,de manipulação,de perseguição a Lula, Kamel resolveu escrever sobre o Presidente. Como bem lembrou Azenha em seu artigo "É curiosa essa obsessão do diretor de Jornalismo da TV Globo com aquele que ele, Kamel, tentou desesperadamente derrotar em 2006.

Depois de provar que não somos racistas, Kamel gasta 672 páginas para provar que... Lula não é Lula.

"Um brasileiro médio, mais ou menos crente em Deus e que se vê como proponente de uma sociedade capitalista onde haja mais harmonia entre pobres e ricos". É assim que Kamel define Lula.

Como é bem provável que ninguém lerá o tal livro, se você quiser saber mais, leia aqui

Ah bom!


Em Brasília, cerca de 100 estudantes protestaram no Congresso Nacional e na frente da casa do presidente José Sarney

Quem organizou a "passeata"?. Foi Rodrigo Grassi, 30, estudante de pedagogia e líder do movimento "Fora Sarney" em Brasília, ocupa cargo de assessor parlamentar no gabinete da deputada distrital pelo PT Erika Kokay.

Serra cai e Dilma continua firme


A Folha faz festa para Serra, diz que o governador tucano lidera. Bobagem. Não há nada de novo na pesquisa divulgada hoje. Serra, que tinha 38% das intenções de voto no levantamento anterior, realizado entre 26 e 28 de maio, caiu um ponto e está com 37%. A ministra Dilma Rousseff (PT), manteve os 16% registrados na pesquisa anterior.O ex-minsitro e deputado federal Ciro Gomes (PSB) também manteve o percentual do levantamento anterior, 15% das intenções de voto. Cobiçada pelo PV e pela imprensa para encabeçar uma chapa ao Planalto, ela só atinge 3% das intenções.

O Presidente é mais lembrado pelos eleitores, segundo o Datafolha, quando não são apresentados os pré-candidatos. O apoio de Lula a um candidato poderia levar 42% dos brasileiros a votar nesse político, segundo a pesquuisa.

Lula é avaliado como ótimo/bom por 67%

O Presidente Lula mantém sua popularidade entre os brasileiros no mesmo patamar.

Para 67%, seu governo é ótimo ou bom.

Segundo o instituto, 25% dos brasileiros acham o governo regular, ante 24% na última pesquisa. Para 8%, a administração do Presidente é ruim ou péssima; eram 6% no levantamento anterior. "O Lula conseguiu passar incólume pela crise, o Congresso, não", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.

Com os 67% de ótimo ou bom que registra agora, Lula está a apenas três pontos de seu recorde pessoal (70%), atingido em novembro de 2008 e que foi o melhor resultado obtido por um presidente desde que o Datafolha começou a fazer esse tipo de pesquisa, em 1990.

Avaliação do Congresso

Entre os entrevistados, 44% avaliou a atuação de deputados e senadores como "péssima". 36% classificam como "regular" e 14% como "ótimo ou bom".

A desaprovação do Congresso aumentou em relação à pesquisa realizada pelo Datafolha no fim de maio. Naquele período, 34% consideravam a atuação como péssima.

Sábado, 15 de Agosto de 2009

Desmorona palanque de Serra em Pernambuco: Vox Populi mostra derrota de MaraJarbas no primeiro turno

Pesquisa Vox Populi em Pernambuco, mostra que o atual governador Eduardo Campos se reelegeria no primeiro turno.

O resultado "mais apertado" se dá caso o senador demo-tucano do PMDB, Jarbas Vasconcelos concorra em 2010 à governador.

Neste caso, Eduardo Campos fica com 60% contra 28% de MaraJarbas. Com outros nomes como adversário, o resultado é acima de 70% para Eduardo Campos.

Isso, sem a grande massa do povo ter tomado conhecimento ainda da oposição cerrada que MaraJarbas faz ao governo Lula, da bolsa-marajá que ele conseguiu na Assembléia Legislativa, e dele ter chamado o bolsa-família de bolsa-esmola, além de chamar de preguiçosos seus beneficiários.

Influência do Presidente Lula

42% dos entrevistados afirmou que votaria em qualquer candidato a governador do estado apoiado pelo presidente, enquanto 36% "poderia votar", dependendo de quem fosse o indicado do Presidente.

A pesquisa não informou sobre intenção de voto para Presidente em 2010, mas pelos números acima dá pra imaginar que a coisa está muito melhor para Dilma do que se imagina ...

Leia mais sobre a pesquisa aqui e aqui.