do blog: CIDADANIA
A oposição ao governo Lula – integrada por PSDB, PPS, PFL, Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja, primordialmente – vem apostando no instituto da mentira desde 2003. É essa a “estratégia’ de retomada do controle do Estado brasileiro que esse grupo político engendrou.
A fé oposicionista na mentira é inabalável, mesmo a despeito dos maus resultados colhidos até aqui. E quanto mais mentem, mais procuram mentir.
Algumas dessas mentiras são mais elaboradas, como a que tenta atribuir o sucesso estrondoso da economia brasileira hoje a um governo que quebrou o país (o governo FHC). Outras, porém, são tão grosseiras que deixam claro como essa gente despreza o povo brasileiro.
Dois exemplos recentes da “estratégia” da direita mostram desespero oposicionista diante de um quadro político em que o presidente da República acabou blindado contra mentiras justamente por conta das mentiras grosseiras que a oposição tucano-pefelê-midiática conta diariamente há mais de seis anos.
Quem assistiu ao programa eleitoral gratuito do PFL em março e tem qualquer conhecimento sobre a situação do país, certamente ficou de queixo caído ao ver os pefelês dizerem que o Brasil estava perdendo 600 mil empregos “por mês”.
Mas a mentira oposicionista mais grosseira, mais espantosa, mais criminosa – e já, já vocês entenderão por que uso este terceiro adjetivo – foi veiculada no programa eleitoral do PPS pelo mais do que manjado Raul Jungmann, político metido em escândalos até o pescoço.
É criminosa a mentira de Jungmann de que o governo Lula pretende “mexer” na poupança “como fez o Collor” porque pode desencadear uma debandada de poupadores, afetando a poupança interna do país.
Por via das dúvidas, explico, aos que eventualmente não saibam, que o governo detectou que grandes investidores do mercado financeiro estariam migrando para a caderneta de poupança para fugir de impostos. Dessa maneira, o que se pretende é estabelecer um teto para isenção tributária nesse tipo de aplicação financeira.
Convenhamos: a isenção de impostos da poupança é para o pequeno poupador, para aquele que deposita aquela “merrequinha” todo mês. Gente que faz aplicações de centenas de milhares de reais ou até de milhões, não pode ser isentada de pagar impostos.
Ora, Jungman, para encurtar a história, afirmou, na cara-dura, que Lula pretende confiscar a poupança, pois foi isso que o Collor fez. É demais, não?
O que me preocupa, é essa estratégia do governo Lula de deixar que contem tais mentiras sem responder. Não posso desconhecer que a estratégia tem funcionado. Lula acha, como disse faz algum tempo em entrevista à revista Piauí, que o brasileiro já está apto a detectar mentiras grosseiras.
Até agora, a estratégia lulista tem funcionado. Ou não, porque a resistência da popularidade do presidente pode estar mais ligada à boa situação econômica do país do que à capacidade popular de identificar mentirosos.
PS: alguns me pedirão para falar sobre a Soninha, que afirmou, com a cara mais deslavada, que, enquanto Lula faz campanha para Dilma, Serra apenas “governa”. Esqueçam, portanto. Não comentarei muito mais do que isto. Essa moça é um caso perdido. Soube disso quando descobri que ela usou um assessor parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo para praticar pistolagem intelectual na internet. Não gastarei tempo com essa coitada.
Dos leitores - 1
Enquanto isso, a revista estadunidense Newsweek diz que "Lula está construindo um gigante regional único".
[Clique aqui para ler]
Como diz o PHA, vai acabar o estoque de diazepan em Higienópolis.
Roberto Locatelli São Paulo - SP - Brasil Empresário
Dos leitores - 2
É bom explicar que, nem que quisesse (e só se tivesse ficado louco ia querer), o Lula NÃO poderia decretar confisco da poupança, porque a Constituição Federal IMPEDE - artigo 62, parágrafo 1, inciso 3:
I – É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.
Uma coisa dessas (e por que isso interessaria ao Lula?) só por emenda constitucional, com 3/5 de aprovação da Câmara e Senado em dois turnos de votação. Nem que a vaca tussa!
Eu acho que uma frase como a do Raul Jungman constitui crime contra a ordem financeira nacional. A quem caberia processá-lo? Com a palavra os entendidos em direito.
Vera Pereira Rio de Janeiro, RJ, Brasil professora aposentada
Previsões do FMI
No momento em que escrevo, os grandes portais de internet estão veiculando em destaque nova previsão do FMI de que a economia brasileira, neste ano, enfrentará uma recessão de 1,3%.Vale analisar, portanto, os números sobre o crescimento brasileiro veiculados pelo Fundo nos anos anteriores.
Abaixo, reproduzo notícia da BBC Brasil de outubro de 2007 contendo estimativas do FMI sobre o crescimento do PIB nacional naquele ano e no ano seguinte (2008). Depois da notícia, faço um breve comentário.
BBC Brasil – 17/10/2007
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia brasileira crescerá 4% em 2008.
A cifra representa uma revisão para baixo de 0,2 ponto percentual, em relação à estimativa atualizada pelo Fundo em julho deste ano.
O Fundo não alterou, porém, a sua projeção de crescimento de 4,4% para o Brasil neste ano. O índice é idêntico ao divulgado em abril.
Os dados constam dos capítulos iniciais do relatório Panorama Econômico Mundial, lançado pelo FMI nesta quarta-feira.
A estimativa de crescimento para a economia brasileira é uma das baixas entre os países latino-americanos, embora toda a região tenha tido suas projeções de crescimento revistas para baixo.
Alguma coisa deu errado com as previsões do Fundo, naquele ano. A instituição previu que o Brasil cresceria 4% em 2007 e o país cresceu 5,7% (42,5% a mais do que o previsto).Em 2008, o FMI previu um crescimento de 4,4% e o país, com crise e tudo, cresceu 5,1% (16%) a mais. Se não tivesse havido o imprevisto da crise, o erro do fundo seria gigantesco.
O destaque dado pelos portais de internet a essa notícia besta e a ocultação da notícia sobre as loas que a revista Newsweek teceu sobre o governo Lula, falam por si.
A fé oposicionista na mentira é inabalável, mesmo a despeito dos maus resultados colhidos até aqui. E quanto mais mentem, mais procuram mentir.
Algumas dessas mentiras são mais elaboradas, como a que tenta atribuir o sucesso estrondoso da economia brasileira hoje a um governo que quebrou o país (o governo FHC). Outras, porém, são tão grosseiras que deixam claro como essa gente despreza o povo brasileiro.
Dois exemplos recentes da “estratégia” da direita mostram desespero oposicionista diante de um quadro político em que o presidente da República acabou blindado contra mentiras justamente por conta das mentiras grosseiras que a oposição tucano-pefelê-midiática conta diariamente há mais de seis anos.
Quem assistiu ao programa eleitoral gratuito do PFL em março e tem qualquer conhecimento sobre a situação do país, certamente ficou de queixo caído ao ver os pefelês dizerem que o Brasil estava perdendo 600 mil empregos “por mês”.
Mas a mentira oposicionista mais grosseira, mais espantosa, mais criminosa – e já, já vocês entenderão por que uso este terceiro adjetivo – foi veiculada no programa eleitoral do PPS pelo mais do que manjado Raul Jungmann, político metido em escândalos até o pescoço.
É criminosa a mentira de Jungmann de que o governo Lula pretende “mexer” na poupança “como fez o Collor” porque pode desencadear uma debandada de poupadores, afetando a poupança interna do país.
Por via das dúvidas, explico, aos que eventualmente não saibam, que o governo detectou que grandes investidores do mercado financeiro estariam migrando para a caderneta de poupança para fugir de impostos. Dessa maneira, o que se pretende é estabelecer um teto para isenção tributária nesse tipo de aplicação financeira.
Convenhamos: a isenção de impostos da poupança é para o pequeno poupador, para aquele que deposita aquela “merrequinha” todo mês. Gente que faz aplicações de centenas de milhares de reais ou até de milhões, não pode ser isentada de pagar impostos.
Ora, Jungman, para encurtar a história, afirmou, na cara-dura, que Lula pretende confiscar a poupança, pois foi isso que o Collor fez. É demais, não?
O que me preocupa, é essa estratégia do governo Lula de deixar que contem tais mentiras sem responder. Não posso desconhecer que a estratégia tem funcionado. Lula acha, como disse faz algum tempo em entrevista à revista Piauí, que o brasileiro já está apto a detectar mentiras grosseiras.
Até agora, a estratégia lulista tem funcionado. Ou não, porque a resistência da popularidade do presidente pode estar mais ligada à boa situação econômica do país do que à capacidade popular de identificar mentirosos.
PS: alguns me pedirão para falar sobre a Soninha, que afirmou, com a cara mais deslavada, que, enquanto Lula faz campanha para Dilma, Serra apenas “governa”. Esqueçam, portanto. Não comentarei muito mais do que isto. Essa moça é um caso perdido. Soube disso quando descobri que ela usou um assessor parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo para praticar pistolagem intelectual na internet. Não gastarei tempo com essa coitada.
Dos leitores - 1
Enquanto isso, a revista estadunidense Newsweek diz que "Lula está construindo um gigante regional único".
[Clique aqui para ler]
Como diz o PHA, vai acabar o estoque de diazepan em Higienópolis.
Roberto Locatelli São Paulo - SP - Brasil Empresário
Dos leitores - 2
É bom explicar que, nem que quisesse (e só se tivesse ficado louco ia querer), o Lula NÃO poderia decretar confisco da poupança, porque a Constituição Federal IMPEDE - artigo 62, parágrafo 1, inciso 3:
I – É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.
Uma coisa dessas (e por que isso interessaria ao Lula?) só por emenda constitucional, com 3/5 de aprovação da Câmara e Senado em dois turnos de votação. Nem que a vaca tussa!
Eu acho que uma frase como a do Raul Jungman constitui crime contra a ordem financeira nacional. A quem caberia processá-lo? Com a palavra os entendidos em direito.
Vera Pereira Rio de Janeiro, RJ, Brasil professora aposentada
Previsões do FMI
No momento em que escrevo, os grandes portais de internet estão veiculando em destaque nova previsão do FMI de que a economia brasileira, neste ano, enfrentará uma recessão de 1,3%.Vale analisar, portanto, os números sobre o crescimento brasileiro veiculados pelo Fundo nos anos anteriores.
Abaixo, reproduzo notícia da BBC Brasil de outubro de 2007 contendo estimativas do FMI sobre o crescimento do PIB nacional naquele ano e no ano seguinte (2008). Depois da notícia, faço um breve comentário.
BBC Brasil – 17/10/2007
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia brasileira crescerá 4% em 2008.
A cifra representa uma revisão para baixo de 0,2 ponto percentual, em relação à estimativa atualizada pelo Fundo em julho deste ano.
O Fundo não alterou, porém, a sua projeção de crescimento de 4,4% para o Brasil neste ano. O índice é idêntico ao divulgado em abril.
Os dados constam dos capítulos iniciais do relatório Panorama Econômico Mundial, lançado pelo FMI nesta quarta-feira.
A estimativa de crescimento para a economia brasileira é uma das baixas entre os países latino-americanos, embora toda a região tenha tido suas projeções de crescimento revistas para baixo.
Alguma coisa deu errado com as previsões do Fundo, naquele ano. A instituição previu que o Brasil cresceria 4% em 2007 e o país cresceu 5,7% (42,5% a mais do que o previsto).Em 2008, o FMI previu um crescimento de 4,4% e o país, com crise e tudo, cresceu 5,1% (16%) a mais. Se não tivesse havido o imprevisto da crise, o erro do fundo seria gigantesco.
O destaque dado pelos portais de internet a essa notícia besta e a ocultação da notícia sobre as loas que a revista Newsweek teceu sobre o governo Lula, falam por si.
Nenhum comentário:
Postar um comentário