quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

DETONANDO AÉCIO NEVES E EDUARDO AZEREDO, PSDB

Fonte: Onipresente

Aécio Neves sob nossos holofotesCristina Moreno de Castro, do Tamos com Raiva
http://caixadoistucanodefurnas.blogspot.com/
Reforçando a tese de que os mineiros "comem quieto", ficou demonstrado, esta semana(09-2007), que a politicalha de Minas Gerais conseguiu cometer todos os velhos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato sem grandes estardalhaços e durante vários anos. Por meio de um mega-esquema de corrupção envolvendo 17 partidos, diversas estatais, 159 políticos e alguns empresários, o Estado-sem-mídia resistiu incólume a todas as eleições passadas, até que um ex-coordenador financeiro de campanha (no caso, Cláudio Mourão, da campanha malsucedida do tucano Eduardo Azeredo) ficasse aborrecido por não ter recebido R$ 900 mil do que ele dizia ser dívida da campanha. Eis que surge a "lista do Mourão", agora divulgada na íntegra pelo relatório da Polícia Federal que vazou pra imprensa.Entre os beneficiados que estão na lista, um nome, sempre tão protegido pela imprensa local, merece a luz dos holofotes do Tamos com Raiva: Aécio Neves é acusado de ter recebido nada menos que R$ 110 mil para sua reeleição como deputado federal em 1998.Por meio de assessoria, o governador se defende:"A Assessoria de Imprensa do Governo de Minas Gerais informa que o então candidato a deputado federal Aécio Neves não recebeu recursos oriundos da campanha majoritária do PSDB para o governo do Estado em 1998. Informa ainda que o nome do então candidato a deputado não é sequer citado no corpo do relatório da Polícia Federal. Com relação à lista anexa ao relatório divulgado, contendo 130 nomes de candidatos de 17 partidos políticos, é importante ressaltar que o Laudo do Instituto Nacional de Criminalística da PF afirma não haver indícios de montagem da mesma e que a assinatura do senhor Cláudio Mourão seria verdadeira, mas não se manifesta sobre a veracidade do conteúdo da lista. O relatório da própria Polícia Federal também não atesta a veracidade do conteúdo global da lista entregue à PF pelo senhor Nilton Monteiro."A defesa do governador mineiro dá no que pensar: a perícia da PF atesta a veracidade da assinatura de Mourão e da lista em que o ex-tesoureiro tucano confirma repasses milionários a parceiros políticos em campanha. OK, concordamos nisso. "Mas não se manifesta sobre a veracidade do conteúdo da lista". Engraçado, me parece que grande parte das denúncias feitas pelo delegado Zampronha tiveram por base justamente a veracidade da lista de Mourão. Daí porque, logo na página 4 de seu relatório, o delegado indica Cláudio Mourão como um "dos responsáveis pela estratégia de financiamento e coordenação da campanha de Eduardo Azeredo em 1998". Campanha esta que se utilizou de recursos comprovadamente ilegítimos, como o delegado havia dito já na página 2:"Este relatório apresenta todo o conjunto probatório que o Departamento de Polícia Federal reuniu no decorrer das investigações, de caráter notadamente financeiro, com a demonstração da técnica utilizada por MARCOS VALÉRIO e por seus sócios para ocultar e dissimular a origem e o destino dos ativos financeiros ilícitos obtidos pela organizaçãopolítica, além da apropriada individualização da conduta e da responsabilidade de cada um dos envolvidos, com a separação em tópicos dos esquemas utilizados para desviar fundos públicos do Estado de Minas Gerais e arrecadar recursos eleitorais clandestinos." (As palavras mais fortes foram devidamente grifadas por mim).A segurança com que o delegado faz afirmações sobre a lista de Mourão na página 17 demonstra a confiança que ele tem em sua veracidade:"Através do referido documento, CLÁUDIO MOURÃO relacionou com detalhes as fontes dos recursos arrecadados durante a campanha de EDUARDO AZEREDO no ano de 1998, que alcançou o montante total de aproximadamente R$ 100 milhões. Verificou-se que o valor declarado por CLÁUDIO MOURÃO no referido documento não foi submetido, em sua totalidade, ao processo de lavagem de dinheiro conduzido por MARCOS VALÉRIO e seus sócios, sendo bastante provável que tenha transitado por outras estruturas financeiras utilizadas pelo grupo ou jamais tenha sido inserido no sistema bancário nacional, permanecendo sempre em papel moeda após sua entrega aos coordenadores da campanha de EDUARDO AZEREDO."Um pouco adiante, na mesma página, o relatório atesta, finalmente, a veracidade, no mínimo parcial, do conteúdo da lista de Mourão, rechaçando a defesa da assessoria de Aécio:"Os exames financeiros realizados pelos Peritos Criminais Federais Evaldo Oliveira de Assis, David Antônio de Oliveira e Leonardo Vergara, tendo por objeto as diversas contas bancárias controladas por MARCOS VALÉRIO, comprovaram várias informações que constam na ’LISTA DO MOURÃO’, conforme o seguinte quadro que integra o Laudo de Exame n° 1998/2006-INC:" (grifo meu)Pouco antes, o relatório já havia confirmado a autenticidade da assinatura de Mourão e do documento, agora ele atesta a autenticidade do conteúdo, que inclui arrecadações do Grupo Bemge (R$ 500 mil), Cemig (mais de R$ 1,6 milhão), Copasa (R$ 1,5 milhão), Comig (R$ 1,5 milhão), ARG Ltda. (R$ 3 milhões), entre outras.Na página 19, o relatório confirma: "Não há qualquer possibilidade da ’LISTA DO MOURÃO’ ter sido elaborada por pessoa que desconhecesse as fontes dos recursos arrecadados clandestinamente para a campanha de EDUARDO AZEREDO, bem como o processo utilizado na lavagem destes ativos. Em outros pontos deste relatório serão mencionadas as convergências entre as informações constantes da ’LISTA DO MOURÃO’ e os elementos de prova reunidos nas investigações, notadamente as abordagens acerca das fontes públicas e privadas dos recursos submetidos ao processo de lavagem de dinheiro conduzido por MARCOS VALÉRIO. A ’LISTA DO MOURÃO’ também apresenta em detalhes o destino dos recursos arrecadados pela coordenação da campanha de EDUARDO AZEREDO, com a relação dos gastos eleitorais e dos políticos beneficiados com repasses de dinheiro realizados pelo comitê central da coligação PSDB/PFL."Quer dizer, apesar de o relatório de Zampronha realmente não ter mencionado o nome do governador Aécio Neves (fora da lista), ou sequer ter se debruçado sobre os nomes dos beneficiários listados por Mourão, o documento confere grande importância à lista e aos "detalhes" apresentados por ela em relação, inclusive, aos "políticos beneficiados com repasses de dinheiro realizados pelo comitê central da coligação PSDB/PFL". Nesse sentido, vale destacar que o virtual candidato do PSDB à Presidência da República em 2010 e atual governador de Minas é acusado de ter recebido uma das maiores quantias repassadas individualmente aos beneficiários do caixa 2 de Azeredo. Dos 159 políticos envolvidos com o esquemão, ele ficou atrás apenas de 22 deputados que foram ainda mais beneficiados. Entre eles, cinco do PFL (atual DEM), três do PPB (atual PP) e três do PT. Para ver a lista completa, vale o link da Istoé: : http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1977/imagens/osdocumentos28_20.jpg .
A Polícia Federal fez sua parte: passou os últimos quatro anos investigando documentos de quase dez anos atrás, rendendo um inquérito de mais de cinco mil páginas e este relatório com provas incontestáveis contra os discretos políticos mineiros, mas o próprio delegado reconhece, no final, que há necessidade de pelo menos mais quatro providências para que as investigações estejam concluídas. Cabe agora ao Supremo Tribunal Federal não deixar nossa expectativa morrer na praia.

Por Guina"

Faleceu na tarde desta segunda feira(26/01/09) o ex governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.A solenidade fúnebre do ex-governador contou com a presença de várias personalidades do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador paranaense Álvaro Dias, além de deputados estaduais e federais, do governador José Serra e do prefeito da capital, Gilberto Kassab." Não, caro leitor, Geraldo Alckmin não morreu fisicamente. Me refiro a sua morte política.Morte essa que, na época das eleições presidenciais em 2006, eu já tinha mais ou menos antecipado.Publiquei um post no Tribuna Petista em 01/09/2006, com o título de Alckmin:Marionete de ACM, onde fiz uma crítica a falta de personalidade de Geraldo Alckmin, pois ao ser pressionado por ACM, Borhausen e outras figuras da podre oposição, começou a baixar o nível nos ataques pessoais contra Lula.Vejam como finalizei o referido artigo:"Pobre Alckmin, sonha ser um grande líder político, porém o que se vê é um homem que age segundo influência do 'Velho Malvadeza'.Uma verdeira marionete nas mãos das velhas raposas da política brasileira." Portanto, não me assustei com a notícia da sua morte/nomeação ao cargo de secretário de desenvolvimeto do (des)governo Serra.A única coisa que não esperava era que a morte política de Geraldo Alckmin, fosse acontecer em meio aos seus próprios "colegas" de partido.O sorriso amarelo do ex governador no momento de sua nomeação, demonstra a fraqueza de um político medroso e sem nenhuma personalidade.Foi traído e humilhado por Serra e Kassab nas últimas eleições municipais e agora, volta ao cenário político como um simples secretário.E pensar que, de certa forma, os brasileiros correram o risco de serem governados por um homem desse.A apatia e a letargia de Geraldo Alckmin, em meio aos seus algozes, foi de dar pena.O "vampiro" José Serra, em mais uma jogada em busca do poder, decretou a morte política do pobre Geraldo Alckmin.
Pobre Geraldo.
Com certeza seria mais digno volta a ser anestesista
http://www.tribunapetista.com/
É Lula !!!
Fonte: Por um Novo Brasil

Desemprego em SP cai a 11,8% em dezembroAgencia EstadoSão Paulo - A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu para 11,8% em dezembro de 2008, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Seade e Dieese. O desemprego estava em 12,3% em novembro passado e 13,5% em dezembro de 2007. O total de desempregados na região foi estimado em 1,24 milhão de pessoas em dezembro passado, 53 mil a menos em relação ao mês anterior.O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados caiu 2,5% em novembro, ante outubro - último dado disponível - e passou para R$ 1.192,00. O rendimento médio caiu 2,8% ante novembro de 2007. A massa de rendimento dos ocupados diminuiu 1,9% em novembro, ante outubro, e 3% em relação a novembro de 2007.No ano de 2008, a taxa média de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou em 13,4%. Em 2007, o desemprego estava em 14,8%. O contingente de desempregados foi estimado em 1,403 milhão de pessoas, na média dos 12 meses do ano, e 102 mil deixaram o desemprego, na média dos 12 meses do ano.O rendimento médio real dos ocupados variou 0,2% em 2008, em relação a 2007, indicando um comportamento relativamente estável e passou a equivaler a R$ 1.224,00. A massa de rendimento dos ocupados subiu 4,6% na média do ano, em relação à média de 2007.

Para recordar, a taxa de desemprego em SP na era FHC do PSDB era de 19%

A Popularidade de Lula

http://Cidadania
Janeiro vai terminando e nada de pesquisas sobre a popularidade de Lula. Após o dezembro negro, no qual seiscentos mil empregos foram perdidos, se houvesse alguma queda na popularidade do presidente ela já teria sido divulgada, pois é claro como o Sol que ao menos o jornal controlado por José Serra, que é dono do instituto Datafolha, mede essa popularidade o tempo todo.
Particularmente, depois da carnificina empregatícia de dezembro, eu esperava que, por estes dias, aparecesse alguma pesquisa dando conta da materialização do tão acalentado sonho midiático – de a popularidade do presidente cair, por pouco que fosse .
Claro que posso queimar a língua, mas, em minha opinião, se houvesse o troféu da queda da popularidade de Lula para exibir, esse troféu já deveria ter sido exibido em triunfo. Ou será que, desde o fim de novembro e início de dezembro, a mídia não se interessou em monitorar se seu trabalhinho sujo, que agravou as demissões,teria surtido efeito?
Como se sabe, governo e oposição monitoram a popularidade presidencial quase diariamente, seja através de “tracking” (pesquisas por telefone) ou até por pesquisas de campo. A mídia, ator ativo do jogo político, idem.
Más notícias sobre a própria popularidade costumam se refletir até no semblante do presidente e ele não me parece preocupado ultimamente, mas também é sabido que o governo não tem acesso às pesquisas mais apuradas, dos grandes institutos, o que pode significar que Lula pode estar sangrando popularidade sem saber.
De qualquer maneira, após um auge de demissões em dezembro e de quase quatro meses de agravamento progressivo do desemprego ou de ameaça de desemprego via férias coletivas, já deveria dar para a mídia exibir o troféu da desmoralização presidencial.
O acirramento progressivo do ímpeto alarmista pode significar, também, que está sendo considerado “necessário” colocar mais medo do desemprego nas pessoas para que elas finalmente se revoltem com o governo, principalmente porque o uso reiterado da frase de Lula sobre a “marolinha” soaria como humor negro para quem acaba de perder o emprego.
Outro fator que pode influir na popularidade de Lula é o intenso noticiário dando conta da calamidade de desemprego no resto do mundo. Seria uma influência positiva, pois justificaria, para aqueles que apoiavam o presidente tão intensamente no mês passado, o que está acontecendo no Brasil.
A lógica aponta para queda na popularidade de Lula. Centenas de milhares de empregos perdidos afetam milhões de pessoas, pois cada trabalhador dispensado arrasta a família, em alguma medida, para seu problema, mesmo não sendo arrimo de família. Se isso não acontecer, mídia e oposição entrarão num pânico que pode levá-las às raias da loucura.
Eu não me espantaria se a popularidade de Lula caísse. Isso não significaria muita coisa num momento como este, e, dependendo do tamanho da queda, poder-se-ia tranquilamente acreditar em recuperação em pouco tempo, se fosse uma queda pequena.
Agora, o que desafia a imaginação é a popularidade do presidente não cair. Alguém consegue imaginar o que isso significaria? Seria preciso um nível de consciência da sociedade extremante alto para entender que, além de estarmos sendo menos atingidos pela crise, se estamos sendo atingidos é por fatores alheios à responsabilidade do governo.
Os relatórios de organismos multilaterais dando conta da maior resistência do Brasil à crise, são para poucos. A mídia quase não divulga que FMI, Banco Mundial, OCDE e outros colocam o Brasil como o país mais resistente aos problemas econômicos que afligem o mundo.
Se o conjunto da sociedade entender isso apesar dos meios de comunicação, o quadro político para 2010 sofrerá uma mudança radical. Serra e seus jornais e tevês podem retomar as propostas golpistas de 2005/2006.
Para o país, uma queda da popularidade de Lula pode não ser tão má. Tornaria a oposição e a mídia menos desesperadas e não seria nada irreversível. Chego a ter medo do que farão se o presidente não cair nas pesquisas...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Até Quando ?

Fonte: Blog do Bourdoukan

Para os criminosos israelenses.
Duas escolas da ONU foram arrasadas. Dezenas de crianças palestinas assassinadas.Ninguém conhece o número exato porque a mídia está proibida de entrar em Gaza.As poucas informações que conseguem romper o cerco através da Internet, falam em rios de sangue.Não é exagero. Não fosse isso, os criminosos israelenses não teriam porque proibir a entrada dos jornalistas.As poucas imagens que chegam mostram que não vai sobrar pedra sobre pedra em Gaza.Ali vivem exprimidos mais de um milhão e meio de seres humanos confinados no maior campo de concentração criado por cérebros doentios.Não há para onde escapar, não há para onde fugir.As bombas de Israel já não escolhem alvos.Basta respirar para se tornar alvo das “bombas inteligentes”.E a humanidade omissa...Até quando? Até quando?