terça-feira, 30 de setembro de 2008

Aprenda com Lula -o mestre da oratória.


Não sou eu que estou dizendo, são seus próprios opositores.

Reinaldo Polito
Sei que vou mexer num vespeiro. Muita gente já correu com a faca entre os dentes para ler o texto e cair de pau no autor, só porque eu disse para aprender com Lula -o mestre da oratória. Outro tanto, sem me conhecer bem, já prepara um papelzinho para pôr num altar e fazer pedidos para que eu tenha vida longa e feliz - só porque eu disse para aprender com Lula -o mestre da oratória. Não há meio termo nessa história. O sentimento quase sempre é de amor ou de ódio. Em todo caso, vou procurar ser só professor de oratória para explicar os motivos que levam Lula a angariar tanta popularidade e ser tão querido. São dados das últimas pesquisas. Ao conquistar quase 80% de aprovação pessoal Lula transformou-se num dos maiores fenômenos políticos de todos os tempos. Já comecei a sentir algumas abelhas picando, mas vamos em frente.Há algum tempo, o senador amazonense Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado e um dos mais ferrenhos e competentes opositores do governo Lula, disse nas Páginas Amarelas da "Veja": "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um líder de massas, o maior que o país já teve desde Getúlio Vargas. Ele sempre foi identificado com causas populares. É o principal protagonista da história das eleições presidenciais. O carisma dele é inegável".Fernando Henrique Cardoso, que tem todos os motivos para enxergar Lula com os olhos críticos, pois passou os dois mandatos levando bordoada do opositor, e, por isso, vive trocando farpas com seu sucessor, já disse com outras palavras o mesmo que Arthur Virgílio. Revelou em uma de suas palestras que seu maior mérito político havia sido o de vencer Lula, um líder carismático.Gostando ou não do presidente Lula, não há como negar que o "cara" é fera! Analise comigo. Mesmo tendo sido massacrado pela imprensa durante um ano inteiro por causa do escândalo do mensalão, conseguiu o "milagre" de receber votos de mais de 60% da população. Eu não consigo pensar em outra pessoa no mundo inteiro que conquistasse façanha semelhante.Sabemos que depois de algum tempo no poder o governo vai perdendo um pouco do encanto e sua imagem fica desgastada. Afinal, é impossível cumprir todas as promessas feitas durante a campanha eleitoral. Lula quebra essa regra. Passados cinco anos, sua aceitação pessoal continua intacta, ou melhor, em alta. Repito - quase 80% de aceitação pessoal. Parece que acabou de sair dos braços do povo que o elegeu pela primeira vez.A oposição não sabe para onde correr. Vive atrás de "um fato novo" para virar o jogo. Entretanto, entra dia, sai dia e o "homem" continua, como dizia o ex-ministro Magri, imexível.Alguns adversários argumentam que seu sucesso é devido àqueles que se beneficiaram do bolsa-família. Outros, inconformados, arrancam os cabelos -como é que alguém nasce assim com o "bumbum virado pra Lua?"E é verdade. Vai ter sorte assim lá em Garanhuns. Exceto a turbulência recente, nunca a economia mundial foi tão favorável como nos últimos anos. E de quebra a descoberta dentro do nosso quintal de uma das maiores bacias petrolíferas do mundo - no seu governo.Temos de reconhecer, entretanto, que essas vantagens ajudam, mas com ou sem elas Lula teria apoio popular. Sabe por quê? Ele é um craque na oratória. Sabe como tratar as massas e se identificar com o povo.Lula traçou um plano de ação vencedor. Conseguiu "colar" a imagem de que pertence ao povo, ora como paizão, ora como mais um brasileiro comum. Quando lança uma medida popular é o pai protegendo seus filhos. Quando é atacado, se junta ao povo como um igual para se defender das "elites" opressoras.Pesquisas recentes mostraram dados alarmantes. 50% dos brasileiros não sabem onde fica o Brasil, 84% não têm idéia de onde está a Argentina e 97% não conseguem localizar a França no mapa. Em interpretação de textos somos um dos últimos colocados no mundo. Ou seja, vivemos num país inculto e despreparado.Aí entra a melhor face da capacidade de comunicação do Lula. Ele sabe usar uma linguagem que as pessoas conseguem entender, por mais incultas que sejam. Lula conta histórias, lança mão de metáforas, brinca, compara assuntos econômicos com futebol. Tudo com uma simplicidade que entra na cabeça dos eleitores e vai direto ao coração.Quando fala para empresários ou investidores estrangeiros, embora o discurso mantenha a mesma leveza, a mensagem se reveste de dados econômicos e financeiros que mostram o bom desempenho do país. Isto é, um discurso na medida certa para cada tipo de ouvinte.Parodiando o próprio Lula - nunca antes na história desse país apareceu um político que soubesse usar tão bem a comunicação a seu favor como ele. A análise é simples e direta, Lula sabe como ajustar o discurso de acordo com o perfil, a característica e as aspirações dos ouvintes. Dá para aprender oratória com ele. Se nós soubermos usar a comunicação apropriada para os diferentes tipos de ouvintes, com a competência demonstrada pelo Lula, o resultado das nossas ações será muito melhor e mais eficiente. Portanto, essa é a lição de casa: aprender a falar bem como o Lula. Mesmo que você não goste muito dele. Não sou eu que estou dizendo, são seus próprios opositores.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF

Confusão Suprema
Fonte: http://Os Amigos do Presidente Lula


Ofício de procuradora a restaurante de Brasília mostra que o Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STFA VERSÃO E O FATO A procuradora Lívia Tinôco disse não ter autoridade para investigar Gilmar Mende s (à esq.), mas ofício ao lado prova que ela e stá atrás da históriaNa tarde da terça-feira 23, durante aproximadamente uma hora, a procuradora Lívia Nascimento Tinôco conversou com repórteres de ISTOÉ na sala da assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Distrito Federal. Ela faz parte de um grupo de três procuradores que atua no Controle Externo da Atividade Policial no DF e investiga o caso da interceptação telefônica ilegal que gravou uma conversa do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Durante a conversa, a procuradora relatou que o delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, após um depoimento formal, lhe mostrou uma série de fotos que seriam de um jantar reunindo assessores do ministro Gilmar Mendes e um dos advogados do banqueiro Daniel Dantas, o principal investigado pela Satiagraha. Segundo a procuradora, Protógenes disse que as fotos foram feitas com a câmara de um telefone celular. O delegado teria afirmado ainda que aquelas fotografias não foram incluídas no inquérito porque não identificara todos os presentes ao jantar, entre eles uma mulher loira aparentando ter cerca de 25 anos. Quando perguntada sobre o paradeiro das fotos, a procuradora Lívia foi enfática: "Não fiquei com as fotos porque não é de minha competência investigar esta reunião", afirmou. "Gilmar Mendes é competência do procurador-geral." Na verdade, porém, a procuradora Lívia está sim empenhada em descobrir quem participou do encontro e o que foi tratado durante o jantar com ovas de peixe voador e filhotes de enguias.Na quinta-feira 25, ISTOÉ teve acesso à cópia do ofício número 33/2008 - MPF/PRDF/LT (leia facsímile na pág.36) da Procuradoria da República no Distrito Federal, assinado pela procuradora Lívia na terça-feira 16 de setembro - portanto, uma semana antes de ela ter negado à ISTOÉ que estivesse investigando assessores de Gilmar Mendes. O documento é dirigido ao gerente do restaurante Original Shundi, uma sofisticada casa de gastronomia japonesa na quadra comercial 408 Sul, em Brasília, inaugurada há cerca de quatro meses. No ofício, em apenas seis linhas, a procuradora faz dois pedidos. No primeiro, solicita que seja apresentado o nome completo, o CPF e o endereço atualizado do gerente que trabalhou ali até o início de agosto deste ano. No segundo, requisita o vídeo do circuito interno de tevê do dia 11 de junho de 2008, desde as 18h30 até o fechamento do restaurante. Na semana passada, o disco rígido do computador que administra o sistema de segurança do restaurante foi remetido à procuradora.
O ofício assinado por Lívia é a prova de que existe no Ministério Público Federal uma investigação sobre o encontro que teria ocorrido entre assessores do ministro Gilmar Mendes e advogados do banqueiro Daniel Dantas. Segundo informação da assessoria da presidência do STF, não partiu de lá nenhuma determinação para que tal apuração fosse feita. Trata-se, então, de uma investigação sorrateira, uma vez que a própria procuradora admitiu não ter competência para atuar em uma apuração que envolve o gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal.A direção do restaurante Original Shundi encaminhou ao Ministério Público o disco rígido do computador que controla o sistema de segurança da casa, com as imagens da noite de 11 de junhoEm 11 de junho, data do jantar agora investigado pela procuradora Lívia, os advogados de Daniel Dantas já tinham conhecimento sobre o andamento da Operação Satiagraha e na sede do Grupo Opportunity corria a informação de que a prisão temporária do banqueiro e de seus sócios poderia ser pedida a qualquer momento pelo delegado Protógenes ao juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo. Com o objetivo de procurar evitá-la, naquele dia os advogados de Dantas entraram com um pedido de habeas-corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal. Até 8 de julho, quando Dantas foi preso, o recurso não havia sido julgado. À noite teria ocorrido o encontro entre os assessores do ministro Gilmar Mendes e os advogados de Dantas. O presidente do STF nega que tal encontro tenha ocorrido. Nesse caso, então, as gravações digitais feitas pelo sistema de segurança do restaurante poderão lher dar razão. Segundo informações da direção do restaurante Original Shindu, o disco rígido encaminhado à procuradora Lívia não foi manipulado nem copiado, o que, asseguram, poderá ser comprovado por qualquer perícia.
Leia a página dois na IstoÉ .
Ofício de procuradora a restaurante de Brasília mostra que o Ministério Público investiga jantar de advogados de Daniel Dantas com assessores do presidente do STF
Só para lembrar os leitores:Foi esse blog quem publicou em primeira mão que, a conversa "grampeada" entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres (DEM) não passa de armação. Depois, que foi publicado, aqui, jornais, passaram a levantar essa hipótese. E, tem mais; Falta pouco para que seja provado que realmente foi armação. É esperar para ver ...

Governador dos EUA: Lula será um amigo de Obama

Fonte: http://Os Amigos do Presidente Lula
O governador democrata do Estado do Novo México, Bill Richardson, acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "uma importante figura internacional" e será "um grande amigo do senador (Barack) Obama em temas globais", caso o democrata chegue à Casa Branca.Richardson, o único hispânico a participar da disputa das primárias pelo Partido Democrata, conversou com a BBC Brasil na sexta-feira, pouco antes do primeiro debate entre os dois candidatos presidenciais, o democrata Barack Obama e o republicano John McCain.O governador nasceu na Califórnia e é filho de pais mexicanos. Ex-embaixador dos Estados Unidos na ONU, Richardson fez de sua experiência em política internacional um dos trunfos de sua campanha durante as primárias.O líder do Novo México passeava pelo campus da Universidade de Mississippi, juntamente com o assessor horas antes do debate."Brasil, Pelé!"Ao ser abordado, Richardson sorriu e disse: "Brasil, Pelé!", quando viu o microfone da BBC Brasil. De acordo com o governador, os democratas querem mudar a política dos Estados Unidos em relação à América Latina."Queremos dar mais atenção a Brasil, Argentina e Chile. Queremos ter uma boa relação de cooperação com o Brasil". "Precisamos mandar a mensagem de que a América Latina é importante. Mas o governo Bush não presta atenção à América Latina".Fim do embargoEntre as medidas que Richardson julga necessárias para não alienar os aliados latino-americanos dos Estados Unidos está promover uma reforma imigratória.Os Estados Unidos promoveram um longo debate sobre o tema, mas o projeto de reforma imigratória defendido, por sinal, pelo candidato John McCain e pelo senador democrata Edward Kennedy acabou não sendo aprovado.O governador chega até a dizer que os democratas estariam dispostos a pôr fim ao embargo contra Cuba, um tema-tabu na política americana. "Sim, mas em troca, Cuba teria que adotar algumas reformas democráticas".Mais na BBC Brasil

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A ABIN que o PIG/PIC não consegue - ou não quer - ver

O Oficial de Inteligência da ABIN, Fabio Rocha Lustosa, escreveu um artigo contra a forma ultrajante e deturpada que a Agência e seus servidores vem sendo tratados pela imprensa.

Foi publicado originalmente no blog do Nassif, mas vale a pena todos divulgarem para darmos voz à esses servidores que o PIG massacra. Segue a íntegra:


Gostaria de manifestar meu mais veemente repúdio à campanha de execração pública que vem sendo patrocinada sistematicamente por vários órgãos de imprensa nas últimas semanas contra a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) . Não sei se tais veículos de comunicação já ouviram falar em ética jornalística - ou mesmo ética, na acepção mais ampla do termo - mas os acontecimentos recentes me fazem crer que a única coisa que interessa a tais entes é, tão-somente, subjugar o órgão de Inteligência Federal brasileiro, por meio da humilhação e do escracho. Me pergunto, pois: Qual a razão de tão infame blitzkrieg? A quem interessa a desconstrução da Abin, e sua conseqüente desmoralização, enquanto órgão de Estado essencial à preservação da soberania de nosso País? À sociedade brasileira? Estou convicto que não.

É inaceitável que alguns jornais e revistas, de forma maliciosamente desconectada da realidade dos fatos, retratem a Abin e seus servidores como um bando de renegados, patifes e criminosos sem compromisso com o País, colocando em dúvida a idoneidade moral, ética e o profissionalismo de nossa instituição. Quem são eles para submeter-nos ao vexame e à chacota públicas, sob o conveniente argumento de "busca da verdade"? Quem são eles para mitigar a honradez de profissionais de Inteligência que buscam dar o melhor de si pelo País representando a Abin, no Brasil e no exterior, e são hoje alvo de comentários depreciativos, desconfiança e repulsa, até mesmo no seio de suas famílias? Quem são eles para nos atacar? Arautos da moral social a serviço do Brasil? Na minha opinião, definitivamente, não!

Nas últimas semanas, vem me causando particular preocupação o esforço quase messiânico de alguns que, do alto de sua soberba jornalística, buscam reduzir a Abin a uma espécie de cancro apodrecido, que merece ser extirpado sumariamente, pelo "bem do País". Profissionais (sic) que vangloriam-se de haver combatido no passado regimes ditatoriais, perseguições políticas e abusos de poder em nome da democracia, mas que agora tentam massacrar impiedosamente uma instituição criada no âmbito de um Estado Democrático de Direito, que existe e funciona em estrita observância à Lei, e contra a qual sequer há prova definitiva de erro de conduta por parte de seus servidores; apenas acusações, suposições e especulações, algumas comprovadamente levianas. Ignorando convenientemente tal fato, pessoas que se dizem a "serviço da verdade" ocupam-se em julgar, condenar, e submeter ao escárnio popular a Abin, e por extensão, todos os seus integrantes, em um atitude deplorável e irresponsável que macula a imagem do órgão perante a sociedade brasileira e a comunidade internacional.

Reputo especialmente perversa e insidiosa a associação subliminar entre a Abin e o Serviço Nacional de Informações (SNI), que muitos profissionais de imprensa tentam, sempre que possível, manter viva no seio da sociedade, como se estivéssemos todos fadados a carregar para sempre a pecha de "inimigos da pátria", na forma de um fantasma que há muito tempo não mais pertence à nossa realidade política e social. Sob idêntico diapasão, seria razoável nos referirmos ao atual serviço de Inteligência federal alemão como o "sucessor" da Gestapo, a polícia política de Adolf Hitler? Ou ao Papa Bento XVI, como o "sucedâneo" dos pontífices que patrocinaram assassínios em massa em nome da Inquisição e das Cruzadas?

Antes de tentar impor à Abin o papel de "Caixa de Pandora" dos males da Administração Pública e da sociedade, a imprensa que nos imputa tão descabido ônus deveria reconhecer publicamente que os servidores que lá estão não são criaturas das trevas desprovidas de moral e escrúpulos: São profissionais profundamente comprometidos com a missão de ajudar o Brasil a se tornar uma nação mais forte, justa e democrática. Fazemos isso assessorando o Governo Federal, analisando políticas públicas, prospectando oportunidades para o desenvolvimento do País, e detectando ameaças à segurança de nossa sociedade. Mas fazemos tudo isso cientes - e atentos - às nossas limitações de natureza legal.

É importante ressaltar aqui que quando a Abin detecta erros de conduta no seio da organização, estes são tratados com o rigor que a legislação disciplinar, administrativa e penal assim o exige. Aqui não se fala em impunidade, muito menos em acobertamento de ilícitos. Nós obedecemos a Lei, e nos orgulhamos disso. Contudo, e diferentemente de certas revistas e jornais que difamam, ultrajam e caluniam sob o argumento da "busca da verdade", procuramos observar sempre os princípios jurídicos que regem o direito à ampla defesa, ao contraditório, e à imagem dos acusados, sob os auspícios da chamada presunção de inocência. Isso não é privilégio, tampouco corporativismo. É conduta ética e observância de uma garantia prevista na nossa Constituição Federal. Garantia esta que, talvez por razões "jornalísticas" de natureza inconfessável, vem sendo sonegada à Abin.

A Abin tem um compromisso com a verdade, com a sociedade e com o Estado Brasileiro, e seus servidores são parte integrante e indissociável de tal compromisso. Juntos, trabalhamos para construir um País cada vez melhor. Mas decerto não tememos os abutres e hienas que rondam nosso caminho, pois eles se alimentam de matéria podre. E isso nós não temos a oferecer.

Fabio Rocha Lustosa é Mestre em Estudos de Segurança Estratégica pela National Defense University (NDU) - Washington
A Abin que o PIg/PIC não consegue - ou não quer - ver

O Oficial de Inteligência da ABIN, Fabio Rocha Lustosa, escreveu um artigo contra a forma ultrajante e deturpada que a Agência e seus servidores vem sendo tratados pela imprensa.Foi publicado originalmente no blog do Nassif, mas vale a pena todos divulgarem para darmos voz à esses servidores que o PIG massacra. Segue a íntegra:Gostaria de manifestar meu mais veemente repúdio à campanha de execração pública que vem sendo patrocinada sistematicamente por vários órgãos de imprensa nas últimas semanas contra a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) . Não sei se tais veículos de comunicação já ouviram falar em ética jornalística - ou mesmo ética, na acepção mais ampla do termo - mas os acontecimentos recentes me fazem crer que a única coisa que interessa a tais entes é, tão-somente, subjugar o órgão de Inteligência Federal brasileiro, por meio da humilhação e do escracho. Me pergunto, pois: Qual a razão de tão infame blitzkrieg? A quem interessa a desconstrução da Abin, e sua conseqüente desmoralização, enquanto órgão de Estado essencial à preservação da soberania de nosso País? À sociedade brasileira? Estou convicto que não.É inaceitável que alguns jornais e revistas, de forma maliciosamente desconectada da realidade dos fatos, retratem a Abin e seus servidores como um bando de renegados, patifes e criminosos sem compromisso com o País, colocando em dúvida a idoneidade moral, ética e o profissionalismo de nossa instituição. Quem são eles para submeter-nos ao vexame e à chacota públicas, sob o conveniente argumento de "busca da verdade"? Quem são eles para mitigar a honradez de profissionais de Inteligência que buscam dar o melhor de si pelo País representando a Abin, no Brasil e no exterior, e são hoje alvo de comentários depreciativos, desconfiança e repulsa, até mesmo no seio de suas famílias? Quem são eles para nos atacar? Arautos da moral social a serviço do Brasil? Na minha opinião, definitivamente, não!Nas últimas semanas, vem me causando particular preocupação o esforço quase messiânico de alguns que, do alto de sua soberba jornalística, buscam reduzir a Abin a uma espécie de cancro apodrecido, que merece ser extirpado sumariamente, pelo "bem do País". Profissionais (sic) que vangloriam-se de haver combatido no passado regimes ditatoriais, perseguições políticas e abusos de poder em nome da democracia, mas que agora tentam massacrar impiedosamente uma instituição criada no âmbito de um Estado Democrático de Direito, que existe e funciona em estrita observância à Lei, e contra a qual sequer há prova definitiva de erro de conduta por parte de seus servidores; apenas acusações, suposições e especulações, algumas comprovadamente levianas. Ignorando convenientemente tal fato, pessoas que se dizem a "serviço da verdade" ocupam-se em julgar, condenar, e submeter ao escárnio popular a Abin, e por extensão, todos os seus integrantes, em um atitude deplorável e irresponsável que macula a imagem do órgão perante a sociedade brasileira e a comunidade internacional.Reputo especialmente perversa e insidiosa a associação subliminar entre a Abin e o Serviço Nacional de Informações (SNI), que muitos profissionais de imprensa tentam, sempre que possível, manter viva no seio da sociedade, como se estivéssemos todos fadados a carregar para sempre a pecha de "inimigos da pátria", na forma de um fantasma que há muito tempo não mais pertence à nossa realidade política e social. Sob idêntico diapasão, seria razoável nos referirmos ao atual serviço de Inteligência federal alemão como o "sucessor" da Gestapo, a polícia política de Adolf Hitler? Ou ao Papa Bento XVI, como o "sucedâneo" dos pontífices que patrocinaram assassínios em massa em nome da Inquisição e das Cruzadas?Antes de tentar impor à Abin o papel de "Caixa de Pandora" dos males da Administração Pública e da sociedade, a imprensa que nos imputa tão descabido ônus deveria reconhecer publicamente que os servidores que lá estão não são criaturas das trevas desprovidas de moral e escrúpulos: São profissionais profundamente comprometidos com a missão de ajudar o Brasil a se tornar uma nação mais forte, justa e democrática. Fazemos isso assessorando o Governo Federal, analisando políticas públicas, prospectando oportunidades para o desenvolvimento do País, e detectando ameaças à segurança de nossa sociedade. Mas fazemos tudo isso cientes - e atentos - às nossas limitações de natureza legal.É importante ressaltar aqui que quando a Abin detecta erros de conduta no seio da organização, estes são tratados com o rigor que a legislação disciplinar, administrativa e penal assim o exige. Aqui não se fala em impunidade, muito menos em acobertamento de ilícitos. Nós obedecemos a Lei, e nos orgulhamos disso. Contudo, e diferentemente de certas revistas e jornais que difamam, ultrajam e caluniam sob o argumento da "busca da verdade", procuramos observar sempre os princípios jurídicos que regem o direito à ampla defesa, ao contraditório, e à imagem dos acusados, sob os auspícios da chamada presunção de inocência. Isso não é privilégio, tampouco corporativismo. É conduta ética e observância de uma garantia prevista na nossa Constituição Federal. Garantia esta que, talvez por razões "jornalísticas" de natureza inconfessável, vem sendo sonegada à Abin.A Abin tem um compromisso com a verdade, com a sociedade e com o Estado Brasileiro, e seus servidores são parte integrante e indissociável de tal compromisso. Juntos, trabalhamos para construir um País cada vez melhor. Mas decerto não tememos os abutres e hienas que rondam nosso caminho, pois eles se alimentam de matéria podre. E isso nós não temos a oferecer.Fabio Rocha Lustosa é Mestre em Estudos de Segurança Estratégica pela National Defense University (NDU) - Washington

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Reflexão

Fonte: Eu Quero Falar

"Já não se pode acreditar em nada do que dizem os jornais. Desconfio até da verdade, quando aparece neste veículo poluído. Para avaliar a verdadeira extensão da DES-informação favorecida pela imprensa, basta o cidadão estar em posição na qual ele possa comparar o que ele realmente sabe que é verdade, em qualquer campo do conhecimento humano, e as mentiras publicadas do dia." THOMAS JEFFERSON.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Chora PIG/PIC (globo, veja, época, isté, folha de são paulo, estadão, cbn, correio braziliense, diario de pernambuco, jornal do comércio, etc,etc, etc)
Chora gilmar dantas mendes, fhc, serra, alckmim, kassab, leitão, jabor, jô, catanhede e todas as outras aves de agouro: o Brasil está no rumo certo, APESAR DE VOCÊS.


A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu o patamar de 77,7%, o maior desde julho de 2003. As informações são da pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).A avaliação do presidente também foi refletida no desempenho do governo em geral, bem avaliado por 68,8% dos entrevistados. O índice é 11,3 pontos percentuais maior que o último levantamento, em abril de 2008 e representa recorde em toda a série histórica, incluindo o governo Fernando Henrique Cardoso.A avaliação negativa do governo, por sua vez, também registrou o menor índice de todos os levantamentos feitos pela CNT, com apenas 6,8%. Dos entrevistados, 23,2% avaliaram o governo Lula como "regular".No desempenho pessoal, o presidente Lula tem avaliação negativa de 16,6%, dez pontos percentuais a menos que o levantamento de abril deste ano e comparável apenas a agosto de 2003, quando, ainda no primeiro mandato, a desaprovação estava no patamar de 16,2%.Na avaliação do diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, os fortes índices de aprovação residem no fato de o governo ter conseguido bons resultados na economia, nos programas sociais e no aumento do poder de compra. "O desempenho do presidente Lula chega a um dos seus maiores índices, equivalente aos primeiros meses de 2003. Isso repousa na economia e nos programas sociais, na estabilidade econômica, no salário mínimo e no aumento do poder de compra", comenta Guedes.A pesquisa CNT/Sensus foi realizada nas cinco regiões entre os dias 15 e 19 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Lula, o Iluminado



Na revista IstoÉ (Da Globo) com foto da revista americana "Esquire" quando anunciou Lula na lista de 75 pessoas mais influentes do mundo, diz: Com popularidade recorde, o presidente brasileiro cutuca os protagonistas da crise econômica, conquista prestígio internacional e ofusca Hugo Chávez na América do SulO mundo discute o petróleo e os modelos energéticos alternativos. O Brasil tem as duas coisas: a perspectiva de se tornar um dos principais produtores de petróleo do mundo graças às reservas do pré-sal e o domínio da produção e a tecnologia para o uso do etanol como combustível. E tem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que compreendeu a importância estratégica desses dois fatores. E que também exerce o papel de mediador da América do Sul perante os países desenvolvidos, especialmente os Estados Unidos, ofuscando o radicalismo de um Hugo Chávez. Esses foram os argumentos que a revista americana Esquire usou para escolher Lula, na sua edição deste mês, como uma das 75 personalidades mais influentes do mundo neste início de século XXI. A revista diz que Lula é o “Bill Clinton da América do Sul”. Na definição da Esquire, o ex-presidente americano – que também integra a lista das 75 personalidades – é uma mistura de “agente da mudança” e “agitador.”Na mesma semana em que apareceu na relação elaborada pela revista Esquire, Lula também foi personagem de um artigo do principal jornal francês, o Le Monde. Na quinta-feira 18, o jornal chamou a atenção para o papel de Lula e do Brasil na solução da crise da Bolívia, durante reunião dos países da Unasul em Santiago do Chile. “Luiz Inácio Lula da Silva se comporta como líder regional. Ele tem as ferramentas para fechar um consenso e exercer uma influência mediadora aceitável dentro do subcontinente e no Exterior, principalmente nos Estados Unidos”, registra o Le Monde. A atuação de Lula como mediador, aliás, tinha sido ressaltada antes por diversos líderes que participaram da cúpula da Unasul no Chile.Lula de fato vive um momento iluminado. Pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no dia 12 de setembro, aponta que ele bateu seu próprio recorde de popularidade: nada menos que 64% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom. É, disparada, a melhor avaliação de um presidente desde a redemocratização do País, em 1985. E Lula surfa nessa popularidade. Nem seus adversários ousam criticá-lo. Em sabatina feita na quinta-feira 18 pelo jornal Folha de S. Paulo, o candidato do DEM à Prefeitura de São Paulo, Gilberto Kassab, classificou Lula, Fernando Henrique e o governador paulista José Serra como os três principais políticos brasileiros.“Nada disso está longe de ser gratuito”, observa o cientista político José Luciano Dias, da C.A.C. Consultoria, de Brasília. “Lula é um exemplo de como um líder de esquerda pode modernizar seu discurso e abrir-se para o mundo sem perder a relevância”, observa ele. Para Dias, a comparação que a revista Esquire faz entre ele e Clinton não é exagerada. “Clinton reciclou as idéias dos democratas para abarcar as teses liberais sem deixar de lado a necessidade de políticas sociais de inclusão. É o que faz Lula no Brasil: mantém um Banco Central independente, mas ao mesmo tempo acelera a inclusão social”, avalia.Para completar, do ponto de vista político, Lula agrega à sua base nada menos que 13 partidos, o que praticamente asfixia a oposição. “Não apenas por causa de Lula, mas também por conta de algumas cooptações feitas pelo PT, as oposições estão praticamente revogadas”, constata o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Gilmar Daniel Mendes Dantas


Gilmar Mendes disse ao jornal O Estado de São Paulo; É insuficiente o laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, que conclui que os equipamentos encomendados pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) para uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não fazem grampos. "Isso diz pouco. Simplesmente afirma que as maletas de que a Abin dispõe não teriam a possibilidade de fazer a interceptação. Também, ninguém afirmou que essa interceptação foi feita pela Abin, pela polícia, por pessoas contratadas".Gilmar Mendes mente quando diz: “ninguém afirmou que essa interceptação foi feita pela Abin”. A revista Veja, afirmou sim. Na edição da revista do dia 01/09/2008, a manchete era "A Abin gravou o ministro" Está aqui na revista. Isso não é uma afirmação?. De tudo que estamos vendo e lendo, fica uma verdade: Gilmar Mendes vem fazendo uma oposição raivosa. Lula tem no Supremo Tribunal Federal (STF) uma militância exagerada do seu presidente, Gilmar Mendes .Como sempre o ministro do Daniel Dantas e outros semelhantes nunca dá uma dentro, mentiu de novo e foi desmentido. As maletas da Abin não promovem escuta. E agora, qual a cara lavada ou perobada que Gilmar Mendes vai mostrar na mídia?. De tanto mentir ele já acredita no que está dizendo. Mas os outros ainda ouvem outras versões também. Bom pra nós.Essa não deu ministro Gilmar Dantas Mendes, amigo intimo de Daniel Mendes Dantas.Para finalizar, fecho com as palavras do moço da Imprensa Marrom;Ex-Advogado Geral da União e indicado ao STF por FHC, Gilmar Mendes é parte interessada em alguns dos processos nos quais Dantas está metido; independentemente disso, acatou mais um habeas corpus em favor do banqueiro.Dantas goza de foro privilegiado, pois... pois... Bom, não há uma explicação. Mas Gilmar está lá para soltá-lo. É um magistrado "corajoso"? Não, não é. É um protagonista de papelão.FHC tinha seu Engavetador Geral. Com a indicação de Mendes ao STF, o ex-Presidente da República pode hoje bater no peito e dizer, com orgulho de príncipe, que é também o pai dessa cria: o Soltador Geral da República.Um péssimo episódio para nosso já combalido Estado Democrático de Direito. Coragem? Pff... Vexame, isso sim. Gilmar Mendes é uma vergonha para o STF.O raciocínio é simples: os magistrados, vez por outra, declaram-se "impedidos" quando recebem algum processo acerca do qual podem ter algum tipo de relação. Um juiz ex-empregado de determinada empresa, por exemplo, declara-se impedido de julgar ações contra a tal firma. É assim.Como todos os Ministros do STF, Mendes foi indicado pelo Presidente da República - na época, FHC. Mas não se trata "apenas" de um bom jurista. Durante o Governo FHC o atual Presidente do STF era ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, ou seja, DEFENDIA OS INTERESSES DO GOVERNO.Pois bem: os tentáculos de Dantas passam não apenas pelo "Governo FHC", mas especialmente pela Privatização das Teles, procedimento DEFENDIDO por Gilmar Mendes enquanto era Advogado Geral da União.Não faz sentido, portanto, que o outrora advogado de uma das partes hoje seja o magistrado responsável pelo julgamento dos casos relacionados a Dantas.Gilmar Mendes, em nome da independência do STF (que ele tanto xingou antes de entrar), deveria passar o caso para outro. Por que ele não faz isso?Li num blog uma exaltação à coragem de Gilmar Mendes. Vamos ver se ele é MESMO corajoso e passa o caso para outro Ministro. Afinal, o STF e o Poder Judiciário devem sempre estar acima da vaidade pessoal de quem quer que seja.
Fonte: Os Amigos do Presidente Lula
Quase três milhões de pessoas deixaram a pobreza no ano passado graças ao recuo da desigualdade social e ao crescimento econômico. A distribuição da renda do trabalho foi a maior dos últimos 17 anos, conforme indicou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad 2007). A publicação mostra avanços expressivos no mercado de trabalho, com mais empregos, salários maiores, formalização das vagas; bem como estampa o maior acesso dos brasileiros a bens duráveis e saneamento básico. Mas os indicadores ainda não livram o Brasil das evidências do trabalho infantil nem do rótulo de desigual.Distribuição do boloPara a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o bolo está sendo distribuído. Na pesquisa "Miséria e a Nova Classe Média na Década da Igualdade", que será divulgada hoje, o chefe do Centro de Estudos Sociais da FGV, Marcelo Cortes Neri, mostra que a pobreza recuou 5,6% em 2007 - e foi mais influenciada pela distribuição de renda do que pelo crescimento da economia. Pelas contas do especialista, 18% da população pode ser considerada pobre, segundo a linha de miséria estabelecida pela FGV, de R$ 135. "A redução da miséria em 2007 está mais de duas vezes mais rápida que o requerido para atender as metas relacionadas à redução de pobreza estabelecidas nas Metas do Milênio da ONU (2,77% ao ano) e um pouco superior ao ritmo observado desde 1993 no Brasil", assinala o pesquisador.Bolsa-FamíliaEm 2006, a pobreza recuou 15%, mas a queda refletiu a expressiva expansão do programa Bolsa-Família, que passou a beneficiar mais de 11 milhões de famílias, além do aumento do salário-mínimo. Já em 2007, o programa social do governo não avançou tanto, tampouco o salário mínimo. "Está havendo equalização da renda em velocidade histórica; e isso não foi por causa de programa social nem salário mínimo, que não tiveram expansão significativa."Por trás da forte desconcetração da renda estão as melhores oportunidades do mercado de trabalho. A fotografia do IBGE da ocupação brasileira foi uma das melhores notícias da Pnad. O número de empregos cresceu 1,6% e mais da metade da população trabalhava em 2007, ou 90,8 milhões de pessoas. Também diminuiu o contingente de desempregados, de 8,2 milhões para 8,1 milhões de pessoas (-1,8%). A taxa de desemprego recuou de 8,4% para 8,2%. A desigualdade entre os sexos se revela na taxa: 6,1% para homens e 10,8% entre mulheres. No ano passado, 35,3% dos trabalhadores brasileiros tinham carteira de trabalho assinada, totalizando 32,0 milhões de pessoas. Em 2005, esse percentual era de 33,1%, tendo aumentado para 33,8% em 2006.PrevidênciaA formalização do mercado de trabalho respingou na Previdência. Ao longo dos últimos dez anos, aumentou a proporção de trabalhadores que contribuíam, de 42,6% em 1997 para 51,1% em 2007. Pela primeira vez, desde o início da década de 1990, esse percentual ultrapassa a metade dos trabalhadores. Mais de 46 milhões de trabalhadores contribuíam para a vidência no ano passado, um aumento de 5,7% em relação a 2006."Em todas as regiões foi registrado crescimento da proporção de contribuintes para a Previdência Social, sendo que o maior percentual deles entre os ocupados foi verificado no Sudeste (61,6%) e o mais baixo (32,1%), no Nordeste", cita a Pnad. Na avaliação do ministro da Previdência Social, José Pimentel, a Pnad 2007 apresentou dados positivos que permitem "caminhar para uma Previdência sustentável".Rendimento médio mensalAlém do aumento de postos de trabalho com carteira assinada, o rendimento médio real mensal cresceu pelo terceiro ano consecutivo e alcançou R$ 956,00. "O aumento real de 3,2% observado de 2006 para 2007, no entanto, foi inferior aos de 2005 para 2006 (7,2%) e de 2004 para 2005 (4,5%)", observou Cimar Azeredo, gerente da Pnad. A renda acumula aumento de 15,7% desde 2004.Todas as categorias de posição na ocupação obtiveram ganhos reais, pelo segundo ano consecutivo. As remunerações médias dos empregados com carteira cresceram 1,8%, as dos militares e estatutários cresceram 2,3% e as dos outros sem carteira, 5,2%. O rendimento médio real dos trabalhadores domésticos cresceu 4,8%, de 2006 para 2007. No caso dos trabalhadores por conta própria, esse crescimento foi de 17,0% e o dos empregadores situou-se em 0,4%.Apesar da queda no número de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada (-0,7%), este grupo ainda representa 22,7% do total de ocupados no País - 20,6 milhões de pessoas. Já o contingente de trabalhadores por conta própria (19,2 milhões) aumentou ligeiramente (1,5%) em relação a 2006, mas permaneceu estável em termos de participação no total de ocupados (21,2%). Gazeta Mercantil

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A armação Gilmar/Demóstenes/PIG está sendo Descoberta
Os Amigos do Presidente Lula
Integrantes da CPI das Escutas Telefônicas da Câmara já falam na recondução do diretor afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Paulo Lacerda ao comando da instituição depois que a Polícia Federal não encontrou indícios de que equipamentos da agência tenham capacidade de realizar escutas telefônicas. Os deputados avaliam que o laudo enfraquece o ministro Nelson Jobim (Defesa), que chegou a informar ao Presidente Lula sobre a capacidade das maletas de realizarem grampos.Decididamente o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), estão tentado desqualificar o excelente trabalho da polícia federal.Os dois, dizem que é cedo para afirmar que a Abin não realizou as escutas.PGR vai ao STF contra CNJ fiscalizar autorização a gramposO procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que criou um sistema de acompanhamento de autorizações judiciais para a realização de grampos e definiu regras mais claras para preservar a identidade das pessoas que podem ser alvo de interceptações telefônicas.No último dia 9, o CNJ decidiu, por 12 votos a um, aprovar a resolução, prevendo ainda rotinas de distribuição, registro e processamento de pedidos de grampos e determinando que todas as decisões judiciais que eventualmente autorizem a realização das escutas sejam escritas e fundamentadas pelo juiz responsável.De acordo com o procurador-geral, que propôs uma ação direta de Inconstitucionalidade (Adin) ao Supremo, o conselho de controle externo do Poder Judiciário extrapolou suas funções, que são meramente administrativas, e acabou "inovando em relação à lei"."O conselho agiu além de sua competência constitucional regulamentar, tanto com invasão da esfera jurisdicional pelo CNJ como pelo seu caráter inovador. Houve por bem regulamentar atividade-fim do Judiciário, traçando parâmetros e requisitos para a validade das decisões cautelares de interceptação telefônica, inovando em relação à lei", comenta Souza na ação."As resoluções não se confundem com leis em sentido formal, pois não podem modificar a ordem jurídica em vigor, mas devem apenas se restringir a interpretá-la com finalidade executório-administrativa. Nunca com força de intervir na atividade jurisdicional", completou o procurador-geral.Pela resolução do CNJ, está proibida ainda a especificação de qualquer dado que possa eventualmente identificar as pessoas alvo de escutas autorizadas pela Justiça. No caso de processos sigilosos, também não será permitido, de acordo com a resolução, que juízes ou servidores públicos forneçam quaisquer informações, direta ou indiretamente, a terceiros ou a órgãos de imprensa, sob pena de responsabilização legal.Independência dos juízesAo aprovar a resolução, o presidente do CNJ e do Supremo, ministro Gilmar Mendes, havia observado que "a decisão não afeta a independência dos juízes ou a autonomia de julgar ou de deferir os processos". "A idéia é trabalhar com as corregedorias dos tribunais e do CNJ de modo a fazer um acompanhamento e verificar eventuais desvios ou tendências", disse na ocasião.Para o procurador-geral, porém, "não pode o CNJ incluir formalidade que a lei não o fez, sob a frágil roupagem de regulamentação administrativa, tolhendo não só a liberdade do juiz, mas também a legítima expressão da vontade geral filtrada democraticamente pelo Legislativo".

Sua Excelência Luis Inácio Lula da Silva



Fonte: Os Amigos do Presidente Lula

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recuou ontem da acusação feita por ele há duas semanas de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) comprou equipamentos capazes de fazer grampos sem depender de operadoras telefônicas. Em depoimento à CPI dos Grampos, Jobim disse só ter recebido informações de que os aparelhos tinham essa capacidade, mas que não tem certeza disso.Em 1º de setembro, em reunião do conselho político do governo, Jobim afirmou na presença do Presidente Lula e de seis ministros que a Abin comprara equipamentos com poder de fazer escutas por meio de comissão do Exército em Washington (EUA). A acusação foi decisiva para o afastamento do diretor da Abin, Paulo Lacerda. Dois dias depois, após a agência ter contestado, Jobim confirmou a acusação em declaração pública: "Na relação dos aparelhos adquiridos pela Abin, há alguns que têm essa característica de interceptação telefônica", disse.Ontem, baixou o tom: "Eu não tenho certeza sobre isso, porque isso dependia de uma investigação (...) Recebi notícias de que esses instrumentos viabilizariam escuta, não fiz nenhuma afirmação".Jobim decepcionou a CPI ao entregar o documento que, segundo ele, foi apresentado a Lula, e que provaria a compra das chamadas maletas de grampo. São cinco folhas extraídas da internet com a descrição dos equipamentos no site do fabricante. Questionado se possui o registro oficial da compra, disse: "Não tenho. Posso providenciar, mas não tenho". Este era o documento aguardado pela comissão. As suspeitas do ministro e da comissão recaem sobre o Stealth LPX Global Intelligence Surveillance System. A descrição do equipamento no prospecto da internet apresentado à CPI revela a capacidade de grampo, mas Jobim reconheceu que não tem certeza se foi este o modelo adquirido pela Abin: "Se esse que está com eles --Abin-- pode ou não pode --grampear--, eu não sei".A Abin nega ter equipamento que faça grampo. Em conversas reservadas, autoridades da agência dizem ter adquirido um modelo simples do Stealth, que só faz varreduras. Em tese, ele pode ser adaptado para interceptação.Jobim afirmou que, na reunião de coordenação política, defendeu o afastamento do diretor da Abin
Na Mosca


Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.
Assim:
- Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei.
- Aos Ingleses, organizados e pontuais.
- Aos argentinos, chatos e arrogantes.
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.
- Aos Italianos, alegres e românticos.
- Aos Franceses, cultos e finos.
- Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e psdbistas.
O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:
- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos outros povos da terra?
- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.
- Isto é verdade?- Façamos então uma correção! De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os outros povos!
Assim, o que for psdbista e honesto, não pode ser inteligente.
O que for psdbista e inteligente, não pode ser honesto.
E o que for inteligente e honesto, não pode ser psdbista.
Palavras do Senhor...